ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: Jo 21:18, 21-22; 2 Co 3:6; Ef 1:4; Hb 2:5-6; 2 Pe 1:10-11
Ler com oração: [Deus] nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:6).
O MINISTÉRIO DE JOÃO PERMANECERÁ ATÉ A VOLTA DO SENHOR
Vimos que o ministério de Paulo é baseado nas revelações que ele recebeu do Senhor, as quais foram registradas em papel. No entanto o próprio Paulo nos adverte: “[Deus] nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6). Se lermos as epístolas de Paulo, bem como outras partes das Escrituras Sagradas, apenas para aumentar nosso conhecimento, isso vai produzir morte e condenação nos outros e orgulho em nós (1 Co 8:1b); porém, se usarmos o nosso espírito para obter vida na leitura da Palavra, isso irá suprir as pessoas com vida e nos fará mais humildes.
Paulo também escreveu que Deus nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para sermos filhos maduros, aptos para reinar com Ele no mundo que há de vir (Ef 1:4; Hb 2:5-7). Portanto, ainda que não estejamos prontos para ser usados por Deus, Ele está disposto a nos preparar, tal como fez com Paulo e os doze apóstolos. Quando vemos que somos parte desse plano tão maravilhoso, só podemos exclamar como o salmista: “Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites?” (Sl 8:4). Precisamos permitir que o Senhor trabalhe em nós, hoje, a fim de termos nossa entrada no reino “amplamente suprida” (2 Pe 1:10-11).
A fim de crescermos em vida e nos prepararmos para Sua vinda, não podemos servir ao Senhor isoladamente, segundo nossas preferências, mas precisamos de outros irmãos cooperando conosco. Por essa razão, o Senhor Jesus disse a Pedro: “Em verdade, em verdade, te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (Jo 21:18). Em outras palavras, a vida de Deus em Pedro ainda era pouco desenvolvida; sua vida da alma ocupava muito espaço e, por isso, ele tinha dificuldades em se coordenar com outros.
Pedro, então, evidenciando sua falta de crescimento espiritual, questionou o Senhor a respeito de João, ao que Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22). Os discípulos não compreenderam o que aquilo significava e pensaram que João pudesse viver até a volta do Senhor. Isso ficou oculto por muito tempo, mas, graças a Deus, hoje temos clareza de que o Senhor se referia ao ministério do apóstolo João em sua maturidade, que deverá permanecer até a volta do Senhor.
Paulo e Pedro foram martirizados por volta do ano 68 d.C. João, contudo, pela soberania do Senhor, foi apenas preso e exilado na ilha de Patmos. Em 70 d.C., Deus permitiu que o general romano Tito destruísse Jerusalém por completo. Com isso, cremos que o Senhor estava procurando ter um novo começo na igreja. Então, vinte anos depois de seu aprisionamento, João saiu do exílio. Durante aquele período, ele aprendeu a viver no espírito e teve quatro grandes visões, que estão registradas no livro de Apocalipse (1:10; 4:2; 17:3; 21:10). Depois disso, segundo a história, sabemos que ele foi para Éfeso. Certamente João foi guiado pelo Espírito de Deus para aquela cidade a fim de ajudar os irmãos a praticar as verdades recebidas com espírito e vida, uma vez que “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6).
Ponto-chave: Não servir ao Senhor isoladamente.
Pergunta: Por que motivo Deus não permitiu que João fosse martirizado juntamente com Pedro?
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE PEDRO
LIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 2:42-47; 8:1; 9:15; 1 Co 1:2; 1 Pe 1:6-9; 4:11-13; 2 Pe 1:3-11
Ler com oração: Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7).
A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE PEDRO
Em Atos 2:42-47, podemos ver que o início da igreja em Jerusalém foi totalmente guiado pelo Espírito, sem qualquer sombra de religião ou tradição. Os versículos 46 e 47 nos relatam: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Segundo esses versículos, podemos inferir que, aos poucos, Jerusalém estava sendo tomada pelos que invocavam o nome do Senhor.
Por essa razão, os judaizantes ficaram insatisfeitos e iniciaram grande perseguição contra a igreja naquela cidade. A Bíblia registra que todos, exceto os apóstolos, saíram de Jerusalém (8:1), uma vez que não podiam invocar publicamente o nome do Senhor, pois seriam presos. Para mudar essa situação, o Senhor apareceu no caminho para Damasco ao maior perseguidor da igreja, Saulo, com o propósito de fazê-lo levar esse nome para os gentios (9:15; Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 2 Tm 2:2).
Depois das epístolas de Paulo, temos duas epístolas do apóstolo Pedro, que já não era o mesmo dos evangelhos, mas havia se tornado maduro na vida de Deus. Em sua primeira carta ele nos mostra que o segredo para negarmos a nossa vida da alma não está nos sofrimentos provenientes de situações exteriores, como acidentes, perda de emprego, ou erros involuntários que geram problemas, mas no fogo que vem do Espírito em nosso interior (1 Pe 1:6-7; 4:12; Mt 3:11). Aleluia! O próprio Pedro passou por muitas experiências com o fogo interior e, por isso, pôde nos transmitir essa importante lição.
Em sua segunda epístola, Pedro nos mostra que no Deus Triúno estão a vida e a piedade, que se referem ao Pai; a glória e a virtude, relacionadas ao Filho, e as preciosas e grandes promessas, que apontam para o Espírito prometido (cf. Gl 3:14). Vemos aqui que Deus se tornou homem para que o homem se tornasse semelhante a Deus, em vida e natureza (2 Pe 1:3-4). Quanto mais a vida divina cresce em nós, mais nos tornamos coparticipantes da Sua natureza. Com o ministério de Pedro, depois de transformado, Deus pôde novamente usar a experiência adquirida por um dos apóstolos que andara com Ele.
Ponto-chave: Coparticipantes da natureza divina.
Pergunta: De acordo com a experiência de Pedro, qual o segredo para negarmos a vida da alma?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 2:42-47; 8:1; 9:15; 1 Co 1:2; 1 Pe 1:6-9; 4:11-13; 2 Pe 1:3-11
Ler com oração: Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7).
A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE PEDRO
Em Atos 2:42-47, podemos ver que o início da igreja em Jerusalém foi totalmente guiado pelo Espírito, sem qualquer sombra de religião ou tradição. Os versículos 46 e 47 nos relatam: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Segundo esses versículos, podemos inferir que, aos poucos, Jerusalém estava sendo tomada pelos que invocavam o nome do Senhor.
Por essa razão, os judaizantes ficaram insatisfeitos e iniciaram grande perseguição contra a igreja naquela cidade. A Bíblia registra que todos, exceto os apóstolos, saíram de Jerusalém (8:1), uma vez que não podiam invocar publicamente o nome do Senhor, pois seriam presos. Para mudar essa situação, o Senhor apareceu no caminho para Damasco ao maior perseguidor da igreja, Saulo, com o propósito de fazê-lo levar esse nome para os gentios (9:15; Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 2 Tm 2:2).
Depois das epístolas de Paulo, temos duas epístolas do apóstolo Pedro, que já não era o mesmo dos evangelhos, mas havia se tornado maduro na vida de Deus. Em sua primeira carta ele nos mostra que o segredo para negarmos a nossa vida da alma não está nos sofrimentos provenientes de situações exteriores, como acidentes, perda de emprego, ou erros involuntários que geram problemas, mas no fogo que vem do Espírito em nosso interior (1 Pe 1:6-7; 4:12; Mt 3:11). Aleluia! O próprio Pedro passou por muitas experiências com o fogo interior e, por isso, pôde nos transmitir essa importante lição.
Em sua segunda epístola, Pedro nos mostra que no Deus Triúno estão a vida e a piedade, que se referem ao Pai; a glória e a virtude, relacionadas ao Filho, e as preciosas e grandes promessas, que apontam para o Espírito prometido (cf. Gl 3:14). Vemos aqui que Deus se tornou homem para que o homem se tornasse semelhante a Deus, em vida e natureza (2 Pe 1:3-4). Quanto mais a vida divina cresce em nós, mais nos tornamos coparticipantes da Sua natureza. Com o ministério de Pedro, depois de transformado, Deus pôde novamente usar a experiência adquirida por um dos apóstolos que andara com Ele.
Ponto-chave: Coparticipantes da natureza divina.
Pergunta: De acordo com a experiência de Pedro, qual o segredo para negarmos a vida da alma?
TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 1:3, 12-14; 2:1-4, 14-21, 38-41
Ler com oração: Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).
TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO
Paulo não teve oportunidade de conviver com o Senhor Jesus quando Ele esteve na terra, pois sequer O conheceu, mas foi fiel em registrar em suas epístolas as revelações que recebera a respeito da economia neotestamentária de Deus.
Os doze discípulos, por sua vez, andaram com o Senhor Jesus durante três anos e meio, durante os quais o Senhor pôde treiná-los pessoalmente, não apenas por meio de ensinamentos, mas usando situações, eventos e pessoas. Além disso, após Sua morte e ressurreição, o Senhor deu aos discípulos a comissão de pregar o evangelho (Mt 28:19; Mc 16:15). Antes de ascender aos céus, durante quarenta dias, o Senhor Jesus apareceu a eles e lhes falou das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3).
Com a ascensão do Senhor, os discípulos precisariam aprender a contatá-Lo por meio do Espírito, o que exigia um exercício constante. Então, em Atos 2, no dia de Pentecostes, cento e vinte irmãos estavam em oração quando o Espírito foi derramado, e todos eles passaram a falar em línguas aos judeus que haviam vindo a Jerusalém de diversas partes do mundo (vs. 1-4).
Uma vez que os judeus não podiam entender o que estava acontecendo, Pedro levantou-se e disse que aqueles homens não estavam embriagados, mas estava se cumprindo o que havia sido profetizado pelo profeta Joel (Jl 2:28-32). Apesar de todas aquelas manifestações exteriores do Espírito citadas na profecia, o mais importante é que todos ali fossem salvos por meio de invocar o nome do Senhor; por isso Pedro apresentou esta porção da Palavra que dizia: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21). Naquele dia quase três mil aceitaram a Palavra e foram batizados (v. 41), e rapidamente o número de homens crentes subiu a quase cinco mil (4:4). Dessa forma, os apóstolos levaram adiante a comissão de ajudar outros a invocar o nome do Senhor.
Ponto-chave: Levar outros a invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Qual é o ponto mais importante da profecia de Joel que Pedro recordou no dia de Pentecostes?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 1:3, 12-14; 2:1-4, 14-21, 38-41
Ler com oração: Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).
TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO
Paulo não teve oportunidade de conviver com o Senhor Jesus quando Ele esteve na terra, pois sequer O conheceu, mas foi fiel em registrar em suas epístolas as revelações que recebera a respeito da economia neotestamentária de Deus.
Os doze discípulos, por sua vez, andaram com o Senhor Jesus durante três anos e meio, durante os quais o Senhor pôde treiná-los pessoalmente, não apenas por meio de ensinamentos, mas usando situações, eventos e pessoas. Além disso, após Sua morte e ressurreição, o Senhor deu aos discípulos a comissão de pregar o evangelho (Mt 28:19; Mc 16:15). Antes de ascender aos céus, durante quarenta dias, o Senhor Jesus apareceu a eles e lhes falou das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3).
Com a ascensão do Senhor, os discípulos precisariam aprender a contatá-Lo por meio do Espírito, o que exigia um exercício constante. Então, em Atos 2, no dia de Pentecostes, cento e vinte irmãos estavam em oração quando o Espírito foi derramado, e todos eles passaram a falar em línguas aos judeus que haviam vindo a Jerusalém de diversas partes do mundo (vs. 1-4).
Uma vez que os judeus não podiam entender o que estava acontecendo, Pedro levantou-se e disse que aqueles homens não estavam embriagados, mas estava se cumprindo o que havia sido profetizado pelo profeta Joel (Jl 2:28-32). Apesar de todas aquelas manifestações exteriores do Espírito citadas na profecia, o mais importante é que todos ali fossem salvos por meio de invocar o nome do Senhor; por isso Pedro apresentou esta porção da Palavra que dizia: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21). Naquele dia quase três mil aceitaram a Palavra e foram batizados (v. 41), e rapidamente o número de homens crentes subiu a quase cinco mil (4:4). Dessa forma, os apóstolos levaram adiante a comissão de ajudar outros a invocar o nome do Senhor.
Ponto-chave: Levar outros a invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Qual é o ponto mais importante da profecia de Joel que Pedro recordou no dia de Pentecostes?
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
O CHAMAMENTO, AS VIAGENS MINISTERIAIS E AS EPÍSTOLAS DO APÓSTOLO PAULO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 9:1-19; 13:1-3; 21:7-36; 2 Co 12:1-4; Gl 1:13-17
Ler com oração: A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8).
O CHAMAMENTO, AS VIAGENS MINISTERIAIS E AS EPÍSTOLAS DO APÓSTOLO PAULO
No volume anterior da série, vimos que no Novo Testamento encontramos duas linhas ministeriais: a primeira, representada pelo apóstolo Paulo, e a segunda, pelos doze apóstolos que andaram com o Senhor Jesus.
Paulo era um perseguidor da igreja e prendia todos aqueles que invocavam o nome do Senhor. Contudo, quando estava no caminho para Damasco, o próprio Senhor lhe apareceu como numa grande luz e disse: “Saulo, Saulo por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Naquele momento, Paulo percebeu que Aquele que falava com ele era o Senhor, e ao perseguir os que invocavam o Seu nome, estava perseguindo o próprio Jesus. Isso é algo grandioso! Quando invocamos o nome do Senhor, nos tornamos um com Ele e nos identificamos com o próprio Jesus.
Depois desse episódio, Paulo ficou cego por três dias, até que Ananias, um irmão de Damasco, foi até ele e lhe transmitiu o chamamento do Senhor, dizendo que ele seria um instrumento para levar esse nome aos gentios e reis (v. 15). Até aquele momento, entretanto, Paulo conhecia apenas o Antigo Testamento, pois havia crescido aos pés de Gamaliel, um mestre da lei, mas jamais havia estado com o Senhor Jesus pessoalmente e, portanto, precisava ser preparado por Deus para exercer o seu ministério.
Na Segunda Epístola aos Coríntios 12:2-4, Paulo narra sua experiência de ser arrebatado ao terceiro céu, onde ouviu palavras inefáveis. Isso deve ter acontecido provavelmente enquanto esteve nas regiões da Arábia (Gl 1:17). Cremos que, por meio dessa experiência, Deus mostrou a Paulo todo o conteúdo de Sua economia neotestamentária, para que ele pudesse, posteriormente, registrar por escrito tais palavras em suas catorze epístolas.
A Bíblia registra que, pouco depois de sua conversão, por duas vezes tentaram tirar a vida de Paulo. A primeira foi em Damasco, quando pregava ousadamente em nome de Jesus, demonstrando que Ele é o Cristo. A segunda foi em Jerusalém, pelo fato de ele falar e discutir com os helenistas judeus acerca de Jesus (At 9:20-30). Por fim, os irmãos o enviaram para Tarso, onde ficou por um tempo até ser levado por Barnabé para servir na igreja em Antioquia (11:25-26). Ali, enquanto orava com os demais irmãos, o Espírito Santo separou tanto Barnabé quanto Paulo para a primeira viagem (13:1-3). A partir de então, o apostolado de Paulo foi sendo confirmado.
Podemos dizer que sua segunda viagem foi a mais frutífera, uma vez que ele estava acompanhado por Silas, que era um homem muito espiritual e deve ter sustentado Paulo em todas as dificuldades pelas quais passaram. Em tudo eles foram guiados pelo Espírito, e o resultado foi maravilho! Aqui vemos quão importante é termos companheiros espirituais que cooperem conosco, principalmente nas situações difíceis.
Na sua terceira viagem, Paulo decidiu, por conta própria e contra o falar dos irmãos e do profeta Ágabo, ir a Jerusalém para levar pessoalmente as ofertas aos santos (21:10-13). Uma vez em Jerusalém, Paulo encontrou milhares de judeus que haviam crido, vivendo ainda sob os preceitos da religião judaica. Tiago, que era o líder ali, propôs a Paulo que, a fim de ser aceito pelos judeus, cumprisse um voto juntamente com mais quatro pessoas, e ele aceitou, contradizendo tudo o que havia ensinado até então (Gl 2:16-21; 3:1-3). Que isso nos sirva de lição e possamos permanecer fiéis ao chamamento do Senhor, levar o Seu nome a todas as pessoas, ser guiados pelo Espírito e não nos deixar levar pelos impulsos de nosso zelo natural!
Quando estavam por findar os sete dias para o cumprimento do voto, Paulo foi descoberto pelos judeus que haviam vindo de outros lugares à Jerusalém, os quais pretendiam matá-lo (At 21:27-31). O Senhor, sabendo que o ministério de Paulo não estava concluído, preservou sua vida, enviando um comandante romano que mandou prendê-lo (v. 33).
Antes de ser preso, Paulo havia escrito seis epístolas: uma aos Gálatas, outra aos Romanos, duas aos Coríntios e duas aos Tessalonicenses. Depois de apelar para César, em Roma, onde ficou em prisão domiciliar, Paulo alugou uma casa e ali escreveu mais quatro cartas, que consideramos ser as principais epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom. Por fim, enquanto aguardava seu julgamento, foi-lhe permitido sair de Roma e visitar algumas igrejas. Durante esse período Paulo escreveu ainda mais quatro epístolas (duas para Timóteo, uma para Tito e outra aos Hebreus), totalizando catorze epístolas. Assim, ao finalizar a Segunda Epístola a Timóteo, sua última carta, ele disse ao seu cooperador: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (4:7).
Ponto-chave: Ter companheiros espirituais.
Pergunta: Que lições podemos extrair das três viagens ministeriais de Paulo?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)
Leitura bíblica: At 9:1-19; 13:1-3; 21:7-36; 2 Co 12:1-4; Gl 1:13-17
Ler com oração: A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8).
O CHAMAMENTO, AS VIAGENS MINISTERIAIS E AS EPÍSTOLAS DO APÓSTOLO PAULO
No volume anterior da série, vimos que no Novo Testamento encontramos duas linhas ministeriais: a primeira, representada pelo apóstolo Paulo, e a segunda, pelos doze apóstolos que andaram com o Senhor Jesus.
Paulo era um perseguidor da igreja e prendia todos aqueles que invocavam o nome do Senhor. Contudo, quando estava no caminho para Damasco, o próprio Senhor lhe apareceu como numa grande luz e disse: “Saulo, Saulo por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Naquele momento, Paulo percebeu que Aquele que falava com ele era o Senhor, e ao perseguir os que invocavam o Seu nome, estava perseguindo o próprio Jesus. Isso é algo grandioso! Quando invocamos o nome do Senhor, nos tornamos um com Ele e nos identificamos com o próprio Jesus.
Depois desse episódio, Paulo ficou cego por três dias, até que Ananias, um irmão de Damasco, foi até ele e lhe transmitiu o chamamento do Senhor, dizendo que ele seria um instrumento para levar esse nome aos gentios e reis (v. 15). Até aquele momento, entretanto, Paulo conhecia apenas o Antigo Testamento, pois havia crescido aos pés de Gamaliel, um mestre da lei, mas jamais havia estado com o Senhor Jesus pessoalmente e, portanto, precisava ser preparado por Deus para exercer o seu ministério.
Na Segunda Epístola aos Coríntios 12:2-4, Paulo narra sua experiência de ser arrebatado ao terceiro céu, onde ouviu palavras inefáveis. Isso deve ter acontecido provavelmente enquanto esteve nas regiões da Arábia (Gl 1:17). Cremos que, por meio dessa experiência, Deus mostrou a Paulo todo o conteúdo de Sua economia neotestamentária, para que ele pudesse, posteriormente, registrar por escrito tais palavras em suas catorze epístolas.
A Bíblia registra que, pouco depois de sua conversão, por duas vezes tentaram tirar a vida de Paulo. A primeira foi em Damasco, quando pregava ousadamente em nome de Jesus, demonstrando que Ele é o Cristo. A segunda foi em Jerusalém, pelo fato de ele falar e discutir com os helenistas judeus acerca de Jesus (At 9:20-30). Por fim, os irmãos o enviaram para Tarso, onde ficou por um tempo até ser levado por Barnabé para servir na igreja em Antioquia (11:25-26). Ali, enquanto orava com os demais irmãos, o Espírito Santo separou tanto Barnabé quanto Paulo para a primeira viagem (13:1-3). A partir de então, o apostolado de Paulo foi sendo confirmado.
Podemos dizer que sua segunda viagem foi a mais frutífera, uma vez que ele estava acompanhado por Silas, que era um homem muito espiritual e deve ter sustentado Paulo em todas as dificuldades pelas quais passaram. Em tudo eles foram guiados pelo Espírito, e o resultado foi maravilho! Aqui vemos quão importante é termos companheiros espirituais que cooperem conosco, principalmente nas situações difíceis.
Na sua terceira viagem, Paulo decidiu, por conta própria e contra o falar dos irmãos e do profeta Ágabo, ir a Jerusalém para levar pessoalmente as ofertas aos santos (21:10-13). Uma vez em Jerusalém, Paulo encontrou milhares de judeus que haviam crido, vivendo ainda sob os preceitos da religião judaica. Tiago, que era o líder ali, propôs a Paulo que, a fim de ser aceito pelos judeus, cumprisse um voto juntamente com mais quatro pessoas, e ele aceitou, contradizendo tudo o que havia ensinado até então (Gl 2:16-21; 3:1-3). Que isso nos sirva de lição e possamos permanecer fiéis ao chamamento do Senhor, levar o Seu nome a todas as pessoas, ser guiados pelo Espírito e não nos deixar levar pelos impulsos de nosso zelo natural!
Quando estavam por findar os sete dias para o cumprimento do voto, Paulo foi descoberto pelos judeus que haviam vindo de outros lugares à Jerusalém, os quais pretendiam matá-lo (At 21:27-31). O Senhor, sabendo que o ministério de Paulo não estava concluído, preservou sua vida, enviando um comandante romano que mandou prendê-lo (v. 33).
Antes de ser preso, Paulo havia escrito seis epístolas: uma aos Gálatas, outra aos Romanos, duas aos Coríntios e duas aos Tessalonicenses. Depois de apelar para César, em Roma, onde ficou em prisão domiciliar, Paulo alugou uma casa e ali escreveu mais quatro cartas, que consideramos ser as principais epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom. Por fim, enquanto aguardava seu julgamento, foi-lhe permitido sair de Roma e visitar algumas igrejas. Durante esse período Paulo escreveu ainda mais quatro epístolas (duas para Timóteo, uma para Tito e outra aos Hebreus), totalizando catorze epístolas. Assim, ao finalizar a Segunda Epístola a Timóteo, sua última carta, ele disse ao seu cooperador: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (4:7).
Ponto-chave: Ter companheiros espirituais.
Pergunta: Que lições podemos extrair das três viagens ministeriais de Paulo?
domingo, 8 de dezembro de 2013
ANDAR NA LUZ E PRATICAR A PALAVRA
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Is 58:4-12; Mt 7:24-27; Lc 6:46; Jo 11:9-10; 1 Jo 1:7
Ler com oração: O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam (Is 58:11).
ANDAR NA LUZ E PRATICAR A PALAVRA
Outro aspecto de nossa experiência com o Senhor é que Deus é luz e, se andamos na luz, temos comunhão uns com os outros (1 Jo 1:7).
Em João 11:9-10 o Senhor afirma: “Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz”. Assim como precisamos da luz para fazer nossas atividades diárias, também precisamos ser iluminados para fazer a vontade de Deus. Ele é luz, e a luz sempre traz ação, conforme 1 Tessalonicenses 5:4-8: se somos do dia, não dormimos; pelo contrário precisamos vigiar e ser sóbrios, pois se dormimos, é sinal que ainda estamos na noite.
Não basta chamar Cristo de Senhor; temos de fazer o que Ele nos manda (Lc 6:46). Quem ouve e não pratica, edifica a casa sobre a areia; quem ouve e pratica, edifica a casa sobre a rocha (Mt 7:24-27). Quem só ouve também edifica, mas sobre a areia; essa é uma sensação falsa de segurança. Na primeira tempestade, no primeiro vento, tudo cai.
Em Isaías 58:4-7 o Senhor fala do verdadeiro jejum: soltar as amarras da impiedade, desfazer as ataduras da servidão, deixar livres os oprimidos, despedaçar todo jugo, repartir o pão com o faminto, recolher em casa os desabrigados, cobrir o nu e não se esconder dos seus semelhantes. Hoje vemos tanta gente presa e oprimida ao nosso lado, e ainda dizemos: “Coitado de mim, coitado de mim; estou jejuando”. Deus não quer uma vida de aparência. No passado vivíamos escondidos dos que estavam “nus”, isto é, dos que não estavam “vestidos” com a justiça divina. Hoje o Senhor nos deu ferramentas para fazermos tudo o que Ele almeja que façamos.
Nos versículos 8-10 lemos: “Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda; então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”. Almejamos que essas palavras sejam nosso testemunho: que não apenas as falemos, mas que elas sejam práticas em nosso viver. Que esse trecho da Palavra seja a descrição de nossa vida, dos momentos mais felizes de nossa vida cristã, sendo um com o Senhor em realidade.
Por fim os versículos 11-12 afirmam: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável”. Chegou a hora de praticar essas verdades, para que esse trecho da Palavra se torne realidade para cada um de nós!
Vivemos os tempos finais, em que o Corpo será edificado, a Noiva preparada, e os reinos desse mundo se tornarão de nosso Senhor e do seu Cristo. Haverá um grupo que terá a atitude correta, adequada, para com as verdades, e, então, com essas pessoas Deus trará o fim. Queremos estar incluídos nesse grupo ou não?
Ponto-chave: Nossa luz romperá como a alva.
Pergunta: Que relação há entre andar na luz de 1 João 1:5-7 e Isaías 58:4-12?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Is 58:4-12; Mt 7:24-27; Lc 6:46; Jo 11:9-10; 1 Jo 1:7
Ler com oração: O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam (Is 58:11).
ANDAR NA LUZ E PRATICAR A PALAVRA
Outro aspecto de nossa experiência com o Senhor é que Deus é luz e, se andamos na luz, temos comunhão uns com os outros (1 Jo 1:7).
Em João 11:9-10 o Senhor afirma: “Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz”. Assim como precisamos da luz para fazer nossas atividades diárias, também precisamos ser iluminados para fazer a vontade de Deus. Ele é luz, e a luz sempre traz ação, conforme 1 Tessalonicenses 5:4-8: se somos do dia, não dormimos; pelo contrário precisamos vigiar e ser sóbrios, pois se dormimos, é sinal que ainda estamos na noite.
Não basta chamar Cristo de Senhor; temos de fazer o que Ele nos manda (Lc 6:46). Quem ouve e não pratica, edifica a casa sobre a areia; quem ouve e pratica, edifica a casa sobre a rocha (Mt 7:24-27). Quem só ouve também edifica, mas sobre a areia; essa é uma sensação falsa de segurança. Na primeira tempestade, no primeiro vento, tudo cai.
Em Isaías 58:4-7 o Senhor fala do verdadeiro jejum: soltar as amarras da impiedade, desfazer as ataduras da servidão, deixar livres os oprimidos, despedaçar todo jugo, repartir o pão com o faminto, recolher em casa os desabrigados, cobrir o nu e não se esconder dos seus semelhantes. Hoje vemos tanta gente presa e oprimida ao nosso lado, e ainda dizemos: “Coitado de mim, coitado de mim; estou jejuando”. Deus não quer uma vida de aparência. No passado vivíamos escondidos dos que estavam “nus”, isto é, dos que não estavam “vestidos” com a justiça divina. Hoje o Senhor nos deu ferramentas para fazermos tudo o que Ele almeja que façamos.
Nos versículos 8-10 lemos: “Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda; então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”. Almejamos que essas palavras sejam nosso testemunho: que não apenas as falemos, mas que elas sejam práticas em nosso viver. Que esse trecho da Palavra seja a descrição de nossa vida, dos momentos mais felizes de nossa vida cristã, sendo um com o Senhor em realidade.
Por fim os versículos 11-12 afirmam: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável”. Chegou a hora de praticar essas verdades, para que esse trecho da Palavra se torne realidade para cada um de nós!
Vivemos os tempos finais, em que o Corpo será edificado, a Noiva preparada, e os reinos desse mundo se tornarão de nosso Senhor e do seu Cristo. Haverá um grupo que terá a atitude correta, adequada, para com as verdades, e, então, com essas pessoas Deus trará o fim. Queremos estar incluídos nesse grupo ou não?
Ponto-chave: Nossa luz romperá como a alva.
Pergunta: Que relação há entre andar na luz de 1 João 1:5-7 e Isaías 58:4-12?
sábado, 7 de dezembro de 2013
AMAR É A PROVA DA REGENERAÇÃO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SÁBADO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 3:16; 1 Jo 3:15-18; 4:7-8; Ap 22:7
Ler com oração: Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos (1 Jo 3:14a).
AMAR É A PROVA DA REGENERAÇÃO
Em sua maturidade, o apóstolo João nos aconselha: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8). Amar uns aos outros não é uma doutrina, visto que só conhece a Deus aquele que ama. Além disso, amar é prova de nossa regeneração: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama, permanece na morte” (3:14).
João é muito prático ao falar sobre o amor: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (v. 16). O sinal de que conhecemos o amor é nossa disposição em dar a vida em favor de outros, porque essa foi a manifestação do amor de Deus por nós. O amor de Deus gerou uma ação: Ele “deu o seu Filho unigênito” por nós (Jo 3:16). Nosso amor por Deus também deve gerar algo: dar nossa vida pelos irmãos, pelas pessoas.
Se somos indiferentes para com as pessoas, não conhecemos a Deus, porque Deus é amor. O sinal de que alguém conhece a Deus é que ele ama as pessoas e está disposto a dar a vida por elas. Isso quer dizer que ele não se acomoda com o fato de amar a Deus e ser amado por Ele, mas participa da pregação do evangelho, vai para as ruas, ao encontro das pessoas, para anunciar-lhes que Deus também as ama.
Certa igreja planejou sair para bater às portas e pregar o evangelho, mas um irmão não queria sair, pois não sentia amor. Então, na noite anterior da pregação do evangelho, ele orou: “Senhor, não adianta eu sair e não sentir o Teu amor. Tu és o amor; muda-me, Senhor, não posso ficar assim”. Naquela noite o Senhor o inundou com amor divino. No dia seguinte ele estava “doido” para sair, porque via que cada pessoa precisava do Senhor.
Em 1 João 3:17-18 lemos: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. Muitas vezes pensamos que João se refere apenas ao alimento físico, mas se aplica também ao alimento espiritual. Muitos filhos de Deus estão famintos da Palavra de Deus. Se vemos um irmão padecendo necessidade e fechamos nosso coração, como o amor de Deus pode permanecer em nós?
Todos temos recursos nas mãos, mas quem os leva aos outros? Devemos mudar de atitude. Quando somos um com o Senhor, Seu amor queima em nós e flui de nós porque nos importamos com cada pessoa. Se Deus se importa, nós nos importamos também.
Ponto-chave: Amar de fato e de verdade.
Pergunta: Qual é o sinal de que alguém conhece a Deus?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 3:16; 1 Jo 3:15-18; 4:7-8; Ap 22:7
Ler com oração: Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos (1 Jo 3:14a).
AMAR É A PROVA DA REGENERAÇÃO
Em sua maturidade, o apóstolo João nos aconselha: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8). Amar uns aos outros não é uma doutrina, visto que só conhece a Deus aquele que ama. Além disso, amar é prova de nossa regeneração: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama, permanece na morte” (3:14).
João é muito prático ao falar sobre o amor: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (v. 16). O sinal de que conhecemos o amor é nossa disposição em dar a vida em favor de outros, porque essa foi a manifestação do amor de Deus por nós. O amor de Deus gerou uma ação: Ele “deu o seu Filho unigênito” por nós (Jo 3:16). Nosso amor por Deus também deve gerar algo: dar nossa vida pelos irmãos, pelas pessoas.
Se somos indiferentes para com as pessoas, não conhecemos a Deus, porque Deus é amor. O sinal de que alguém conhece a Deus é que ele ama as pessoas e está disposto a dar a vida por elas. Isso quer dizer que ele não se acomoda com o fato de amar a Deus e ser amado por Ele, mas participa da pregação do evangelho, vai para as ruas, ao encontro das pessoas, para anunciar-lhes que Deus também as ama.
Certa igreja planejou sair para bater às portas e pregar o evangelho, mas um irmão não queria sair, pois não sentia amor. Então, na noite anterior da pregação do evangelho, ele orou: “Senhor, não adianta eu sair e não sentir o Teu amor. Tu és o amor; muda-me, Senhor, não posso ficar assim”. Naquela noite o Senhor o inundou com amor divino. No dia seguinte ele estava “doido” para sair, porque via que cada pessoa precisava do Senhor.
Em 1 João 3:17-18 lemos: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. Muitas vezes pensamos que João se refere apenas ao alimento físico, mas se aplica também ao alimento espiritual. Muitos filhos de Deus estão famintos da Palavra de Deus. Se vemos um irmão padecendo necessidade e fechamos nosso coração, como o amor de Deus pode permanecer em nós?
Todos temos recursos nas mãos, mas quem os leva aos outros? Devemos mudar de atitude. Quando somos um com o Senhor, Seu amor queima em nós e flui de nós porque nos importamos com cada pessoa. Se Deus se importa, nós nos importamos também.
Ponto-chave: Amar de fato e de verdade.
Pergunta: Qual é o sinal de que alguém conhece a Deus?
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
A URGÊNCIA DO SENHOR PARA ALCANÇAR AS PESSOAS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Mt 24:14; Rm 13:11-12; 1 Co 6:17; Ap 1:3
Ler com oração: Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa (Jo 4:35).
A URGÊNCIA DO SENHOR PARA ALCANÇAR AS PESSOAS
Temos ouvido muitíssimos testemunhos de pessoas que, pelo fato de serem contatadas pelos irmãos, seja em casa, seja no BooKafé, tornaram-se felizes e abençoadas. Quantas pessoas já nos falaram: “Eu agradeço a Deus por sua vida, porque, por meio de sua ajuda, minha vida mudou”? Ou: “Eu agradeço a Deus por enviar pessoas como você para orar por mim e me ajudar a entender qual é a vontade do Senhor”?
Todavia precisamos nos perguntar: “Quantas pessoas tenho ajudado a ser bem-aventuradas?”. Se não há ninguém, é porque minha atitude está errada, ainda estou na antiga aliança, que apenas condena os outros, sendo incapaz de abençoar. Nesse caso, chegou a hora de mudar minha atitude.
Apocalipse 22:7 diz: “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”. Guardar implica que as pessoas já leram e ouviram. Guardar significa viver, experimentar, praticar. Não é guardar na mente, nas estantes de livros ou em gavetas; mas experimentar, viver e praticar o que ouvimos.
Quando o Senhor nos diz: “Venho sem demora”, Ele dá a entender que Sua vinda é urgente Ao ouvir essas palavras, deveríamos ter um sentimento de urgência. Deixe-me exemplificar. Se estamos com um amigo e, de repente, ele começa a ter um infarto, certamente pedimos socorro. Suponhamos que, ao chegarem os socorristas, outro ofereça um carro de boi para levar nosso amigo ao hospital. Entre um carro de boi e uma ambulância, qual escolheríamos? Certamente escolheríamos a ambulância, pois é emergência; não pode haver demora. Suponhamos ainda que nossa casa esteja em chamas e tenhamos duas opções: baldes de água e um carro de bombeiros; qual deles escolheríamos? É possível apagar um incêndio com baldes de água, mas quanto tempo vai levar? Para apagar um fogo pequeno, podemos usar baldes de água, mas, se nossa casa está pegando fogo, é claro que não usaremos um balde, e sim vamos chamar um carro de bombeiros.
Se queremos que o Senhor venha logo e ponha um fim a esta era de trevas, não podemos usar um “carro de boi” ou “um balde de água” para propagar o evangelho; não temos tempo para isso. Se sentirmos a urgência da volta do Senhor, usaremos as melhores ferramentas, as mais eficientes, para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 4:35; Rm 13:11-12).
Infelizmente, porém, somos muito lentos. Certa vez, na África do Sul, um irmão experiente na obra do Senhor perguntou para dois de seus cooperadores: “Quando vocês vão começar o aperfeiçoamento para os líderes?”. Eles responderam: “Daqui a três meses”. Depois de mais de uma hora, ele perguntou: “Quando vocês vão começar mesmo?”. “Em três meses”, foi novamente a resposta. Depois ele perguntou de novo, e a resposta foi a mesma. Então ele lhes disse: “Vocês conseguem esperar três meses; mas será que o Senhor consegue?”. Então aqueles cooperadores perceberam que não tinham sentimento de urgência; antes, pensavam que não haveria problema se demorassem.
Sentir a urgência da volta do Senhor é sentir o que Ele sente. Se perguntarmos a Ele se Seu sentimento é de urgência, quando Ele responder que sim, que Ele quer voltar logo, qual será nossa atitude para com essa verdade? O Senhor disse: “Venho sem demora”. O que estamos esperando?
Se permitirmos que o Senhor realize essa mudança do antigo para o novo, perceberemos a preciosidade de ter os instrumentos que Deus nos deu hoje, como o BooKafé, o BooKafé caseiro, a tenda e o lugar de oração, a colportagem, pois são instrumentos rápidos e eficientes. Que o Senhor nos impressione com Seu sentimento de urgência!
Ponto-chave: Erguer os olhos e ver “os campos, pois já branquejam para a ceifa”.
Pergunta: Que ferramentas nos foram dadas para atendermos à urgente necessidade do Senhor?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Mt 24:14; Rm 13:11-12; 1 Co 6:17; Ap 1:3
Ler com oração: Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa (Jo 4:35).
A URGÊNCIA DO SENHOR PARA ALCANÇAR AS PESSOAS
Temos ouvido muitíssimos testemunhos de pessoas que, pelo fato de serem contatadas pelos irmãos, seja em casa, seja no BooKafé, tornaram-se felizes e abençoadas. Quantas pessoas já nos falaram: “Eu agradeço a Deus por sua vida, porque, por meio de sua ajuda, minha vida mudou”? Ou: “Eu agradeço a Deus por enviar pessoas como você para orar por mim e me ajudar a entender qual é a vontade do Senhor”?
Todavia precisamos nos perguntar: “Quantas pessoas tenho ajudado a ser bem-aventuradas?”. Se não há ninguém, é porque minha atitude está errada, ainda estou na antiga aliança, que apenas condena os outros, sendo incapaz de abençoar. Nesse caso, chegou a hora de mudar minha atitude.
Apocalipse 22:7 diz: “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”. Guardar implica que as pessoas já leram e ouviram. Guardar significa viver, experimentar, praticar. Não é guardar na mente, nas estantes de livros ou em gavetas; mas experimentar, viver e praticar o que ouvimos.
Quando o Senhor nos diz: “Venho sem demora”, Ele dá a entender que Sua vinda é urgente Ao ouvir essas palavras, deveríamos ter um sentimento de urgência. Deixe-me exemplificar. Se estamos com um amigo e, de repente, ele começa a ter um infarto, certamente pedimos socorro. Suponhamos que, ao chegarem os socorristas, outro ofereça um carro de boi para levar nosso amigo ao hospital. Entre um carro de boi e uma ambulância, qual escolheríamos? Certamente escolheríamos a ambulância, pois é emergência; não pode haver demora. Suponhamos ainda que nossa casa esteja em chamas e tenhamos duas opções: baldes de água e um carro de bombeiros; qual deles escolheríamos? É possível apagar um incêndio com baldes de água, mas quanto tempo vai levar? Para apagar um fogo pequeno, podemos usar baldes de água, mas, se nossa casa está pegando fogo, é claro que não usaremos um balde, e sim vamos chamar um carro de bombeiros.
Se queremos que o Senhor venha logo e ponha um fim a esta era de trevas, não podemos usar um “carro de boi” ou “um balde de água” para propagar o evangelho; não temos tempo para isso. Se sentirmos a urgência da volta do Senhor, usaremos as melhores ferramentas, as mais eficientes, para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 4:35; Rm 13:11-12).
Infelizmente, porém, somos muito lentos. Certa vez, na África do Sul, um irmão experiente na obra do Senhor perguntou para dois de seus cooperadores: “Quando vocês vão começar o aperfeiçoamento para os líderes?”. Eles responderam: “Daqui a três meses”. Depois de mais de uma hora, ele perguntou: “Quando vocês vão começar mesmo?”. “Em três meses”, foi novamente a resposta. Depois ele perguntou de novo, e a resposta foi a mesma. Então ele lhes disse: “Vocês conseguem esperar três meses; mas será que o Senhor consegue?”. Então aqueles cooperadores perceberam que não tinham sentimento de urgência; antes, pensavam que não haveria problema se demorassem.
Sentir a urgência da volta do Senhor é sentir o que Ele sente. Se perguntarmos a Ele se Seu sentimento é de urgência, quando Ele responder que sim, que Ele quer voltar logo, qual será nossa atitude para com essa verdade? O Senhor disse: “Venho sem demora”. O que estamos esperando?
Se permitirmos que o Senhor realize essa mudança do antigo para o novo, perceberemos a preciosidade de ter os instrumentos que Deus nos deu hoje, como o BooKafé, o BooKafé caseiro, a tenda e o lugar de oração, a colportagem, pois são instrumentos rápidos e eficientes. Que o Senhor nos impressione com Seu sentimento de urgência!
Ponto-chave: Erguer os olhos e ver “os campos, pois já branquejam para a ceifa”.
Pergunta: Que ferramentas nos foram dadas para atendermos à urgente necessidade do Senhor?
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
A MANEIRA PRÁTICA DE LEVAR AS PESSOAS A SEREM FELIZES E ABENÇOADAS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 1:1, 11-14; Rm 10:6-15
Ler com oração: Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade (1 Jo 3:18).
A MANEIRA PRÁTICA DE LEVAR AS PESSOAS A SEREM FELIZES E ABENÇOADAS
O apóstolo João detectou que nosso amor pode ser somente de palavras e de língua, mas não de fato e de verdade (1 Jo 3:18). Esse é o grande problema que há em nós; mas chegou a hora de mudar. O Espírito tem enfatizado esses pontos porque sabe que essa é nossa carência, nosso problema.
Deus se move, age, por meio do Seu falar. Todavia qual é nossa atitude para com a Palavra de Deus? Apenas estudá-la ou aplicá-la em nosso dia a dia a fim de viver Cristo e trazer Seu reino? Deus está nos preparando para governar o mundo que há de vir e, por causa disso, temos de encarar Sua obra em nós de maneira séria.
João 1:1, 14 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. O termo “Verbo” nesses versículos é o mesmo que “Palavra”. Isso quer dizer que a Palavra veio até nós. Essa Palavra não fica parada, mas se move, pois tem um desejo intenso, que é alcançar cada homem. Esse é um princípio estabelecido no Evangelho de João.
A Palavra de Deus não mudou e ainda hoje quer alcançar todos os homens. Naquele tempo a Palavra veio pessoalmente, na pessoa de Jesus; hoje ela os alcança por meio de nós, os membros de Seu Corpo.
Como a Cabeça do Corpo, Cristo deseja usar cada membro para alcançar os homens com Sua palavra. Por isso temos falado repetidas vezes que precisamos sair e contatar pessoas, pois fazê-lo, é cumprir o desejo que está no coração de Deus. Devemos sempre perguntar-Lhe: “Senhor, quem Tu queres que eu alcance?”. Esperamos ouvir do Senhor quando O encontrarmos: “Eu quis alcançar aquela pessoa e consegui, porque você se dispôs”.
Em Apocalipse 1:3 lemos: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”. Bem-aventurado quer dizer feliz e abençoado. Para que sejam felizes e abençoadas, as pessoas precisam ouvir e ler. Mas como ouvirão e lerão se não há quem fale e lhes leve o livro? Para ouvir, há a necessidade de que alguém lhes fale. Para ler, é necessário que o livro lhes chegue às mãos.
Esse versículo que lemos acima indica que podemos tornar alguém feliz e abençoado. Em vez de ficar sentado em casa, condenando as pessoas, dizendo: “Esse mundo não é fácil! Os homens não conhecem a verdade! Qual será o destino desse mundo?”, precisamos ouvir a voz do Senhor, dizendo: “Que você está fazendo aí sentado? Você está vendo aquela pessoa chorando? Você pode torná-la feliz; fale com ela, leve um livro para ela”. Assim, não somente você será uma pessoa feliz e abençoada, por praticar a Palavra, como tornará outras pessoas bem-aventuradas.
Ponto-chave: Felizes e abençoados.
Pergunta: Como as pessoas podem se tornar bem-aventuradas?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 1:1, 11-14; Rm 10:6-15
Ler com oração: Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade (1 Jo 3:18).
A MANEIRA PRÁTICA DE LEVAR AS PESSOAS A SEREM FELIZES E ABENÇOADAS
O apóstolo João detectou que nosso amor pode ser somente de palavras e de língua, mas não de fato e de verdade (1 Jo 3:18). Esse é o grande problema que há em nós; mas chegou a hora de mudar. O Espírito tem enfatizado esses pontos porque sabe que essa é nossa carência, nosso problema.
Deus se move, age, por meio do Seu falar. Todavia qual é nossa atitude para com a Palavra de Deus? Apenas estudá-la ou aplicá-la em nosso dia a dia a fim de viver Cristo e trazer Seu reino? Deus está nos preparando para governar o mundo que há de vir e, por causa disso, temos de encarar Sua obra em nós de maneira séria.
João 1:1, 14 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. O termo “Verbo” nesses versículos é o mesmo que “Palavra”. Isso quer dizer que a Palavra veio até nós. Essa Palavra não fica parada, mas se move, pois tem um desejo intenso, que é alcançar cada homem. Esse é um princípio estabelecido no Evangelho de João.
A Palavra de Deus não mudou e ainda hoje quer alcançar todos os homens. Naquele tempo a Palavra veio pessoalmente, na pessoa de Jesus; hoje ela os alcança por meio de nós, os membros de Seu Corpo.
Como a Cabeça do Corpo, Cristo deseja usar cada membro para alcançar os homens com Sua palavra. Por isso temos falado repetidas vezes que precisamos sair e contatar pessoas, pois fazê-lo, é cumprir o desejo que está no coração de Deus. Devemos sempre perguntar-Lhe: “Senhor, quem Tu queres que eu alcance?”. Esperamos ouvir do Senhor quando O encontrarmos: “Eu quis alcançar aquela pessoa e consegui, porque você se dispôs”.
Em Apocalipse 1:3 lemos: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”. Bem-aventurado quer dizer feliz e abençoado. Para que sejam felizes e abençoadas, as pessoas precisam ouvir e ler. Mas como ouvirão e lerão se não há quem fale e lhes leve o livro? Para ouvir, há a necessidade de que alguém lhes fale. Para ler, é necessário que o livro lhes chegue às mãos.
Esse versículo que lemos acima indica que podemos tornar alguém feliz e abençoado. Em vez de ficar sentado em casa, condenando as pessoas, dizendo: “Esse mundo não é fácil! Os homens não conhecem a verdade! Qual será o destino desse mundo?”, precisamos ouvir a voz do Senhor, dizendo: “Que você está fazendo aí sentado? Você está vendo aquela pessoa chorando? Você pode torná-la feliz; fale com ela, leve um livro para ela”. Assim, não somente você será uma pessoa feliz e abençoada, por praticar a Palavra, como tornará outras pessoas bem-aventuradas.
Ponto-chave: Felizes e abençoados.
Pergunta: Como as pessoas podem se tornar bem-aventuradas?
NOSSA SAÚDE ESPIRITUAL VEM PELA PRÁTICA DA PALAVRA
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: 2 Co 3:9; 1 Pe 1:22
Ler com oração: Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente (1 Pe 1:22).
NOSSA SAÚDE ESPIRITUAL VEM PELA PRÁTICA DA PALAVRA
Nesta série do Alimento Diário estamos vendo sobre nossa atitude para com as verdades, pois nossa preocupação é com a saúde espiritual dos filhos de Deus. Para ter a atitude adequada para com as verdades e tomá-las pelo Espírito, é de vital importância que usemos o nosso espírito, visto que não devemos absorver as verdades espirituais apenas com a mente. Quando ouvimos a Palavra, temos duas “bocas” abertas: uma é da mente, a outra é do espírito. Se a “boca” da mente for maior, tudo o que ouvimos vai para a mente, mas, se a maior for do espírito, tudo irá para o espírito e, como resultado, desejaremos experimentar, viver e praticar o que ouvimos.
Toda vez que Deus fala, Ele quer algo: transformar-nos. Em 1 Pedro 1:22 lemos: “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”. Pedro fala de purificar a alma pela obediência à verdade, portanto, quando recebemos a Palavra por meio do Espírito, ela penetra em nós, e, como consequência, somos mudados interiormente. É por isso que Pedro diz: “Tendo purificado a vossa alma pela obediência a verdade”. Praticar a verdade purifica a alma. Quando a Palavra de Deus entra em nós, é porque a recebemos no espírito; então Deus nos habilita a praticá-la.
Todavia sabemos que isso não é tão fácil. Ao querer praticar a Palavra, encontramos um grave problema, um grande empecilho: a vida da alma. Quando percebemos que ela está ativa, devemos negá-la, isto é, rejeitá-la, não satisfazer seus desejos.
Como saber se estamos saudáveis espiritualmente? Quando nos propomos a praticar o que o Senhor nos fala. A prática expõe nossa carência. Por exemplo, quando alguém nos pergunta como está nossa condição física, se dizemos que está ótima, ele poderá pedir-nos para correr três quilômetros. Se, ao correr, formos vencidos pelo cansaço, veremos que nossa condição física está ruim.
Talvez, por falta de nos dispor para praticar a Palavra e servir ao Senhor com os irmãos, não saibamos qual é nossa verdadeira condição espiritual e, com isso, enganamos a nós mesmos. Mas, se começarmos a servir e exercer nossa função, iremos descobrir todos os problemas que temos com relação à nossa alma caída. Uma vez exposta nossa verdadeira condição, podemos voltar-nos ao Senhor, negar a nós mesmos e tomar a cruz. Desse modo, um pouco mais de nossa vida da alma é eliminada.
Quando obedecemos e praticamos as verdades, nossa alma é purificada, e surge em nós um amor fraternal não fingido (1 Pe 1:22). Ao falar sobre isso, Pedro mostra que nosso amor pode ser fingido. Normalmente, quando não conhecemos muito bem certo irmão e apenas o vemos nas reuniões, ele parece ser maravilhoso, e nós o amamos. Mas esse amor dura até que tenhamos de fazer algo juntos. No momento em que começamos a servir juntos, percebemos que ele tem uma opinião diferente e acabamos tendo desavenças. Antes de servir juntos, dizíamos a esse irmão: “Irmão, eu te amo”. Porém, depois de três minutos servindo juntos, não o amamos mais. Isso prova que nosso amor é fingido. Por isso Pedro conclui o versículo 22 falando: “Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”.
Ponto-chave: A prática da Palavra expõe nossa verdadeira condição espiritual.
Pergunta: Como saber se estamos saudáveis espiritualmente? Exemplifique com suas próprias experiências.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: 2 Co 3:9; 1 Pe 1:22
Ler com oração: Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente (1 Pe 1:22).
NOSSA SAÚDE ESPIRITUAL VEM PELA PRÁTICA DA PALAVRA
Nesta série do Alimento Diário estamos vendo sobre nossa atitude para com as verdades, pois nossa preocupação é com a saúde espiritual dos filhos de Deus. Para ter a atitude adequada para com as verdades e tomá-las pelo Espírito, é de vital importância que usemos o nosso espírito, visto que não devemos absorver as verdades espirituais apenas com a mente. Quando ouvimos a Palavra, temos duas “bocas” abertas: uma é da mente, a outra é do espírito. Se a “boca” da mente for maior, tudo o que ouvimos vai para a mente, mas, se a maior for do espírito, tudo irá para o espírito e, como resultado, desejaremos experimentar, viver e praticar o que ouvimos.
Toda vez que Deus fala, Ele quer algo: transformar-nos. Em 1 Pedro 1:22 lemos: “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”. Pedro fala de purificar a alma pela obediência à verdade, portanto, quando recebemos a Palavra por meio do Espírito, ela penetra em nós, e, como consequência, somos mudados interiormente. É por isso que Pedro diz: “Tendo purificado a vossa alma pela obediência a verdade”. Praticar a verdade purifica a alma. Quando a Palavra de Deus entra em nós, é porque a recebemos no espírito; então Deus nos habilita a praticá-la.
Todavia sabemos que isso não é tão fácil. Ao querer praticar a Palavra, encontramos um grave problema, um grande empecilho: a vida da alma. Quando percebemos que ela está ativa, devemos negá-la, isto é, rejeitá-la, não satisfazer seus desejos.
Como saber se estamos saudáveis espiritualmente? Quando nos propomos a praticar o que o Senhor nos fala. A prática expõe nossa carência. Por exemplo, quando alguém nos pergunta como está nossa condição física, se dizemos que está ótima, ele poderá pedir-nos para correr três quilômetros. Se, ao correr, formos vencidos pelo cansaço, veremos que nossa condição física está ruim.
Talvez, por falta de nos dispor para praticar a Palavra e servir ao Senhor com os irmãos, não saibamos qual é nossa verdadeira condição espiritual e, com isso, enganamos a nós mesmos. Mas, se começarmos a servir e exercer nossa função, iremos descobrir todos os problemas que temos com relação à nossa alma caída. Uma vez exposta nossa verdadeira condição, podemos voltar-nos ao Senhor, negar a nós mesmos e tomar a cruz. Desse modo, um pouco mais de nossa vida da alma é eliminada.
Quando obedecemos e praticamos as verdades, nossa alma é purificada, e surge em nós um amor fraternal não fingido (1 Pe 1:22). Ao falar sobre isso, Pedro mostra que nosso amor pode ser fingido. Normalmente, quando não conhecemos muito bem certo irmão e apenas o vemos nas reuniões, ele parece ser maravilhoso, e nós o amamos. Mas esse amor dura até que tenhamos de fazer algo juntos. No momento em que começamos a servir juntos, percebemos que ele tem uma opinião diferente e acabamos tendo desavenças. Antes de servir juntos, dizíamos a esse irmão: “Irmão, eu te amo”. Porém, depois de três minutos servindo juntos, não o amamos mais. Isso prova que nosso amor é fingido. Por isso Pedro conclui o versículo 22 falando: “Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”.
Ponto-chave: A prática da Palavra expõe nossa verdadeira condição espiritual.
Pergunta: Como saber se estamos saudáveis espiritualmente? Exemplifique com suas próprias experiências.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: 1 Co 8:1-3; 2 Co 3:3-9
Ler com oração: Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus (2 Co 3:5).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Senhor encarregara Paulo de escrever as epístolas para, por meio delas, nos revelar a economia divina. Além disso, Paulo também sabia que se lêssemos as Escrituras, incluindo suas epístolas, segundo a maneira da antiga aliança, não produziria nada em nós.
Em 2 Coríntios 3:5 ele diz: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus”. Se nossa atitude não é adequada, se queremos simplesmente adquirir conhecimento, a suficiência não vem de Deus, mas de nós. Isto é, podemos estudar e aprender algo da Bíblia com nossa própria capacidade, sem precisar ir a Deus.
Por exemplo, é possível entregar livros espirituais para uma pessoa muito inteligente e pedir que ela estude. Se fizermos uma prova, ela vai tirar dez, contudo isso não quer dizer que ela já vive tudo o que aprendeu. Ela precisa do Espírito para praticar o que leu e tornar o conteúdo daquele livro o seu viver.
Em 1 Coríntios 8:1b Paulo afirma que “o saber ensoberbece, mas o amor edifica”. Se nos apegarmos à letra, seremos pessoas soberbas. A seguir, no versículo 2, Paulo continua: “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber”. Isso quer dizer que, se nos apegamos à letra, temos o sentimento de que sabemos algo e os outros não. Por isso Paulo nos diz que ainda não aprendeu como convém saber. O versículo 3 prossegue, dizendo: “Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele”. Se tomarmos a Palavra no espírito, o resultado será amar a Deus.
Voltando para 2 Coríntios 3:6-9, vemos que a letra mata, pois o ministério da letra é o ministério da morte e da condenação. Se adquirirmos conhecimento e nos julgarmos sábios, começaremos a medir os outros e a julgá-los. Dessa forma só condenamos e trazemos morte.
Tomar a Palavra segundo a letra significa tomá-la na lei. A letra exige, mas não nos capacita a praticar a vontade de Deus. Como resultado, sentimo-nos condenados. Era como se Paulo testemunhasse: “Eu experimentei o que é esse ministério da morte, esse ministério da condenação, mas há uma boa notícia: agora há uma nova aliança, uma nova maneira, não mais da letra, mas do Espírito, e o Espírito dá vida”.
Nessa nova aliança quem habilita é Deus; não é o homem. O Espírito nos habilita e o resultado é o ministério da justiça (2 Co 3:9). Justiça é fazer o que Deus ordenou. Em outras palavras, quando andamos pelo caminho do Espírito, tudo muda: já não somos pessoas que condenam, mas que dão vida, que levam outros a praticar a Palavra e fazer a vontade de Deus.
Portanto duas opções estão colocadas diante de nós: letra ou Espírito, morte ou vida, condenação ou justiça. Que caminho vamos tomar? A hora chegou para mudarmos nossa atitude!
Ponto-chave: A letra exige, condena e mata; o Espírito supre, justifica e dá vida.
Pergunta: Qual é a diferença entre ser capaz e ter a suficiência vinda de Deus?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: 1 Co 8:1-3; 2 Co 3:3-9
Ler com oração: Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus (2 Co 3:5).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O Senhor encarregara Paulo de escrever as epístolas para, por meio delas, nos revelar a economia divina. Além disso, Paulo também sabia que se lêssemos as Escrituras, incluindo suas epístolas, segundo a maneira da antiga aliança, não produziria nada em nós.
Em 2 Coríntios 3:5 ele diz: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus”. Se nossa atitude não é adequada, se queremos simplesmente adquirir conhecimento, a suficiência não vem de Deus, mas de nós. Isto é, podemos estudar e aprender algo da Bíblia com nossa própria capacidade, sem precisar ir a Deus.
Por exemplo, é possível entregar livros espirituais para uma pessoa muito inteligente e pedir que ela estude. Se fizermos uma prova, ela vai tirar dez, contudo isso não quer dizer que ela já vive tudo o que aprendeu. Ela precisa do Espírito para praticar o que leu e tornar o conteúdo daquele livro o seu viver.
Em 1 Coríntios 8:1b Paulo afirma que “o saber ensoberbece, mas o amor edifica”. Se nos apegarmos à letra, seremos pessoas soberbas. A seguir, no versículo 2, Paulo continua: “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber”. Isso quer dizer que, se nos apegamos à letra, temos o sentimento de que sabemos algo e os outros não. Por isso Paulo nos diz que ainda não aprendeu como convém saber. O versículo 3 prossegue, dizendo: “Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele”. Se tomarmos a Palavra no espírito, o resultado será amar a Deus.
Voltando para 2 Coríntios 3:6-9, vemos que a letra mata, pois o ministério da letra é o ministério da morte e da condenação. Se adquirirmos conhecimento e nos julgarmos sábios, começaremos a medir os outros e a julgá-los. Dessa forma só condenamos e trazemos morte.
Tomar a Palavra segundo a letra significa tomá-la na lei. A letra exige, mas não nos capacita a praticar a vontade de Deus. Como resultado, sentimo-nos condenados. Era como se Paulo testemunhasse: “Eu experimentei o que é esse ministério da morte, esse ministério da condenação, mas há uma boa notícia: agora há uma nova aliança, uma nova maneira, não mais da letra, mas do Espírito, e o Espírito dá vida”.
Nessa nova aliança quem habilita é Deus; não é o homem. O Espírito nos habilita e o resultado é o ministério da justiça (2 Co 3:9). Justiça é fazer o que Deus ordenou. Em outras palavras, quando andamos pelo caminho do Espírito, tudo muda: já não somos pessoas que condenam, mas que dão vida, que levam outros a praticar a Palavra e fazer a vontade de Deus.
Portanto duas opções estão colocadas diante de nós: letra ou Espírito, morte ou vida, condenação ou justiça. Que caminho vamos tomar? A hora chegou para mudarmos nossa atitude!
Ponto-chave: A letra exige, condena e mata; o Espírito supre, justifica e dá vida.
Pergunta: Qual é a diferença entre ser capaz e ter a suficiência vinda de Deus?
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
AQUELES QUE DEUS PROCURA PARA SEUS ADORADORES
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 4:5-26
Ler com oração: Vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores (Jo 4:23).
AQUELES QUE DEUS PROCURA PARA SEUS ADORADORES
O tema desta semana é “Em espírito e em verdade”. Se verificarmos a condição do povo de Deus, poderemos constatar duas situações: a carência da verdade para alguns e, para outros que possuem muito conhecimento das verdades, a falta de uma atitude correta para com elas. Nossa atitude para com as verdades é importante, pois determina se elas serão realidade em nossa vida, se vão produzir algo positivo em nós, se serão manifestadas por meio de nós a fim de se tornarem bênção para os demais.
João 4:23-24 mostra que o Senhor Jesus dá valor à atitude. A mulher samaritana queria discutir com o Senhor onde seria o lugar de adoração, se no monte onde estavam ou em Jerusalém, mas Ele lhe respondeu: “Vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
O conceito da mulher samaritana era de um “lugar” de adoração, como o monte ou Jerusalém (v. 20), mas o Senhor lhe disse que chegara a hora de mudar; Ele estava introduzindo algo novo, uma mudança radical, a qual não era questão de lugar físico, mas de espírito e verdade, ou seja, realidade. Deus é Espírito e Seus adoradores devem adorá-Lo em espírito e em verdade.
A atitude que o Senhor deseja que tenhamos para com as verdades é que elas se tornem nossa realidade, nossa experiência, nosso viver. Sem a atitude adequada, não importa quanto conhecimento tenhamos delas, tudo será inútil para o propósito de Deus. Assim como o Pai procura os que O adorem em espírito e em verdade, nós também devemos ser esses tais. Que ao olhar para nós, o Pai diga: “Encontrei alguém que tem uma atitude correta, que não olha as coisas de maneira física, mas Me toca em espírito e em verdade, em espírito e em realidade”. Que o Senhor diga isso de cada um de nós!
Ponto-chave: Agora é a hora.
Pergunta: Qual era a “hora” a que o Senhor se referia na conversa com a mulher samaritana?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Em espírito e em verdade (Jo 4:23-24; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Jo 4:5-26
Ler com oração: Vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores (Jo 4:23).
AQUELES QUE DEUS PROCURA PARA SEUS ADORADORES
O tema desta semana é “Em espírito e em verdade”. Se verificarmos a condição do povo de Deus, poderemos constatar duas situações: a carência da verdade para alguns e, para outros que possuem muito conhecimento das verdades, a falta de uma atitude correta para com elas. Nossa atitude para com as verdades é importante, pois determina se elas serão realidade em nossa vida, se vão produzir algo positivo em nós, se serão manifestadas por meio de nós a fim de se tornarem bênção para os demais.
João 4:23-24 mostra que o Senhor Jesus dá valor à atitude. A mulher samaritana queria discutir com o Senhor onde seria o lugar de adoração, se no monte onde estavam ou em Jerusalém, mas Ele lhe respondeu: “Vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
O conceito da mulher samaritana era de um “lugar” de adoração, como o monte ou Jerusalém (v. 20), mas o Senhor lhe disse que chegara a hora de mudar; Ele estava introduzindo algo novo, uma mudança radical, a qual não era questão de lugar físico, mas de espírito e verdade, ou seja, realidade. Deus é Espírito e Seus adoradores devem adorá-Lo em espírito e em verdade.
A atitude que o Senhor deseja que tenhamos para com as verdades é que elas se tornem nossa realidade, nossa experiência, nosso viver. Sem a atitude adequada, não importa quanto conhecimento tenhamos delas, tudo será inútil para o propósito de Deus. Assim como o Pai procura os que O adorem em espírito e em verdade, nós também devemos ser esses tais. Que ao olhar para nós, o Pai diga: “Encontrei alguém que tem uma atitude correta, que não olha as coisas de maneira física, mas Me toca em espírito e em verdade, em espírito e em realidade”. Que o Senhor diga isso de cada um de nós!
Ponto-chave: Agora é a hora.
Pergunta: Qual era a “hora” a que o Senhor se referia na conversa com a mulher samaritana?
sábado, 30 de novembro de 2013
ANDAR EM COORDENAÇÃO E SER ATIVO E FRUTÍFERO NA OBRA DO SENHOR
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - DOMINGO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jo 21:15-23; 2 Pe 1:8
Ler com oração: Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18).
ANDAR EM COORDENAÇÃO E SER ATIVO E FRUTÍFERO NA OBRA DO SENHOR
Graças ao Senhor pelo ministério de João em sua maturidade. Esse ministério é Espírito e vida! Diferentemente dos demais servos de Deus, o ministério confiado a João é um ministério que permanecerá até a volta do Senhor (Jo 21:23).
Quando Pedro estava no mar de Tiberíades, pescando com mais seis discípulos, o Senhor lhe apareceu (vs. 1-2). Após comerem, o Senhor perguntou três vezes a Pedro se ele O amava (vs. 15-17). Em seguida, o Senhor acrescentou: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias” (v. 18a). A palavra moço, nesse versículo, significa infantil ou de pouca idade espiritual. Pedro ainda era imaturo, por isso cingia a si mesmo, era “dono de seu próprio nariz”, isto é, sua vida da alma ditava as regras.
O Senhor prosseguiu: “Quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18b). A palavra velho tem um sentido figurado e significa maduro ou crescido em vida. Nessa condição, Pedro passaria a ser cingido e não mais cingiria a si mesmo. Ele seria conduzido por outros. Essa é uma boa lição para nós que servimos na obra do Senhor, isto é, temos de aprender a não servir sozinhos. Os que servem sozinhos não querem dar satisfação a ninguém.
O melhor é servirmos em coordenação com outros. Na obra do Senhor, precisamos de companheiros espirituais. Esse companheiro nos leva para onde não queremos ir, de modo que passamos a ser comandados por outros, que nos levam, espiritualmente, para onde não queremos ir.
Como a vida da alma de Pedro, nessa altura, ainda não estava totalmente eliminada, vendo a João que os acompanhava, Pedro disse ao Senhor: “E quanto a este?” (Jo 21:21). O Senhor, porém, lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22). Os demais discípulos, por causa disso, passaram a dizer que João não morreria. O próprio João explicou: “Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (v. 23). João lhes explicou que não se tratava da pessoa dele que não morreria, mas o seu ministério permaneceria até a volta do Senhor.
O ministério de João é o único que, mesmo depois de sua morte, não acabou, ainda estamos nele. Esse ministério nos leva para o espírito e para a vida. Esse ministério nos ajuda a crescer na vida e natureza de Deus e produz em nós o amor ágape.
Quando praticamos o ministério de João em sua maturidade, nos tornamos ativos e frutíferos (2 Pe 1:8). O BooKafé, o BooKafé nas garagens das casas, também conhecido como BooKafé caseiro, os lugares de oração, a colportagem e o CEAPE são boníssimas ferramentas que o Senhor, hoje, disponibilizou para Seus filhos serem ativos e frutuosos.
Se assim praticarmos, temos uma promessa maravilhosa: “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (v. 11). Diante disso, vale a pena negar nossa vida da alma e viver a vida da igreja queimando em nosso espírito e praticando as ferramentas disponíveis, pois o Senhor nos promete ter uma entrada ampla em Seu reino. Aleluia!
Ponto-chave: Aprender a não servir sozinho.
Pergunta: Qual é a maneira de obtermos amplo acesso ao reino?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jo 21:15-23; 2 Pe 1:8
Ler com oração: Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18).
ANDAR EM COORDENAÇÃO E SER ATIVO E FRUTÍFERO NA OBRA DO SENHOR
Graças ao Senhor pelo ministério de João em sua maturidade. Esse ministério é Espírito e vida! Diferentemente dos demais servos de Deus, o ministério confiado a João é um ministério que permanecerá até a volta do Senhor (Jo 21:23).
Quando Pedro estava no mar de Tiberíades, pescando com mais seis discípulos, o Senhor lhe apareceu (vs. 1-2). Após comerem, o Senhor perguntou três vezes a Pedro se ele O amava (vs. 15-17). Em seguida, o Senhor acrescentou: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias” (v. 18a). A palavra moço, nesse versículo, significa infantil ou de pouca idade espiritual. Pedro ainda era imaturo, por isso cingia a si mesmo, era “dono de seu próprio nariz”, isto é, sua vida da alma ditava as regras.
O Senhor prosseguiu: “Quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18b). A palavra velho tem um sentido figurado e significa maduro ou crescido em vida. Nessa condição, Pedro passaria a ser cingido e não mais cingiria a si mesmo. Ele seria conduzido por outros. Essa é uma boa lição para nós que servimos na obra do Senhor, isto é, temos de aprender a não servir sozinhos. Os que servem sozinhos não querem dar satisfação a ninguém.
O melhor é servirmos em coordenação com outros. Na obra do Senhor, precisamos de companheiros espirituais. Esse companheiro nos leva para onde não queremos ir, de modo que passamos a ser comandados por outros, que nos levam, espiritualmente, para onde não queremos ir.
Como a vida da alma de Pedro, nessa altura, ainda não estava totalmente eliminada, vendo a João que os acompanhava, Pedro disse ao Senhor: “E quanto a este?” (Jo 21:21). O Senhor, porém, lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22). Os demais discípulos, por causa disso, passaram a dizer que João não morreria. O próprio João explicou: “Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (v. 23). João lhes explicou que não se tratava da pessoa dele que não morreria, mas o seu ministério permaneceria até a volta do Senhor.
O ministério de João é o único que, mesmo depois de sua morte, não acabou, ainda estamos nele. Esse ministério nos leva para o espírito e para a vida. Esse ministério nos ajuda a crescer na vida e natureza de Deus e produz em nós o amor ágape.
Quando praticamos o ministério de João em sua maturidade, nos tornamos ativos e frutíferos (2 Pe 1:8). O BooKafé, o BooKafé nas garagens das casas, também conhecido como BooKafé caseiro, os lugares de oração, a colportagem e o CEAPE são boníssimas ferramentas que o Senhor, hoje, disponibilizou para Seus filhos serem ativos e frutuosos.
Se assim praticarmos, temos uma promessa maravilhosa: “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (v. 11). Diante disso, vale a pena negar nossa vida da alma e viver a vida da igreja queimando em nosso espírito e praticando as ferramentas disponíveis, pois o Senhor nos promete ter uma entrada ampla em Seu reino. Aleluia!
Ponto-chave: Aprender a não servir sozinho.
Pergunta: Qual é a maneira de obtermos amplo acesso ao reino?
O AMOR ÁGAPE
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SÁBADO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 5:43-44; 1 Co 8:1b; 1 Jo 4:8, 16
Ler com oração: Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor (2 Pe 1:5-7). Deus é amor (1 Jo 4:8). Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mt 5:44).
O AMOR ÁGAPE
Ontem vimos sobre a grande verdade contida na Segunda Epístola de Pedro: Deus se fez homem para o homem ser como Deus em vida e natureza, sem a Deidade. Mas qual é a natureza de Deus? Deus é amor (1 Jo 4:8, 16), portanto a natureza de Deus é amor.
O apóstolo Pedro nos ajuda a compreender como Deus deseja trabalhar Sua natureza para dentro de nós: “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade” (2 Pe 1:5-6). Nosso ponto de partida é a fé. Associando a ela as demais virtudes, temos a piedade. Isso indica que Deus já começa a tomar forma em nós, pois passamos a nos parecer com Ele.
O trabalhar de Deus em nós ainda prossegue: “Com a piedade, a fraternidade” (v. 7a). “Fraternidade” em grego é filadélfia, que significa amor entre irmãos. Essa é a característica da igreja em Filadélfia (Ap 3:7-8): os irmãos se amam porque estão cheios da vida de Deus.
Para sermos como Deus em vida e natureza, entretanto, precisamos avançar um pouco mais. Por isso Pedro acrescenta: “Com a fraternidade, o amor” (v. 7b). Esse amor é o amor ágape, o amor de Deus. Esse é o nível mais alto de nosso crescimento de vida. Esse amor é impossível de se imitar.
O amor ágape é capaz de nos fazer amar nossos inimigos e orar por eles. Em Mateus 5:43 lemos: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. Até aqui não há muita dificuldade em praticar. Contudo o versículo 44 continua: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Neste ponto, o amor fraternal não é suficiente, pois seria o mesmo que amar quem é amável. Contudo, amar nossos inimigos e orar por eles, somente o amor ágape é capaz de fazer.
Para praticarmos o amor ágape, amando e orando por nossos inimigos, precisamos do caminho do Espírito e vida, do ministério do apóstolo João. Nesse ministério, o foco não é nos enchermos de conhecimento, pois ele nos ensoberbece (1 Co 8:1b). Antes, necessitamos da vida, pois ela faz com que nos tornemos filhos do Pai celeste (Mt 5:45a). Ou seja, somente os que têm a vida do Pai celeste conseguem praticar esse nível de amor.
O amor ágape excede todo entendimento. Somente o amor divino excede o “amar os que nos amam” e “saudardes somente os nossos irmãos”. Esse amor faz “chover sobre justos e injustos” (vs. 45b-47). O máximo que o lado bom de nossa alma pode tentar imitar é o amor fraternal. O amor ágape, porém, requer a vida e a natureza de Deus.
A parábola do joio e do trigo é uma boa ilustração acerca de como devemos lidar com os que nos perseguem (13:24-30). O Senhor nos recomenda não “arrancar” o joio semeado junto com o trigo. Pelo contrário, diz para “deixar crescer até a colheita”. O que determina que “joio” não é “trigo” é o crescimento de vida. O trigo, quando maduro, por causa de seus frutos, pende, encurva-se, indicando que, quanto mais crescemos em vida, mais humildes nos tornamos. O joio, entretanto, não é assim. Seu caule continua ereto, como se estivesse orgulhoso. Como trigo que cresce e frutifica, nossa comissão, hoje, é alimentar nossos conservos, os inúmeros filhos de Deus que estão em diversas congregações. Nosso coração precisa ser grande como o de Deus. Este é suficiente para acolher todos os Seus filhos, inclusive aqueles que nos perseguem.
Por fim, Pedro conclui, dizendo: “Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Pe 1:8). Ser ativo e frutífero é o resultado de alguém que está na busca pelo crescimento de vida e da natureza de Deus.
Ponto-chave: Amar nossos inimigos, orar pelos que nos perseguem e alimentar os nossos conservos.
Pergunta: Que diferença há entre o amor fraternal e o amor ágape?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 5:43-44; 1 Co 8:1b; 1 Jo 4:8, 16
Ler com oração: Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor (2 Pe 1:5-7). Deus é amor (1 Jo 4:8). Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mt 5:44).
O AMOR ÁGAPE
Ontem vimos sobre a grande verdade contida na Segunda Epístola de Pedro: Deus se fez homem para o homem ser como Deus em vida e natureza, sem a Deidade. Mas qual é a natureza de Deus? Deus é amor (1 Jo 4:8, 16), portanto a natureza de Deus é amor.
O apóstolo Pedro nos ajuda a compreender como Deus deseja trabalhar Sua natureza para dentro de nós: “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade” (2 Pe 1:5-6). Nosso ponto de partida é a fé. Associando a ela as demais virtudes, temos a piedade. Isso indica que Deus já começa a tomar forma em nós, pois passamos a nos parecer com Ele.
O trabalhar de Deus em nós ainda prossegue: “Com a piedade, a fraternidade” (v. 7a). “Fraternidade” em grego é filadélfia, que significa amor entre irmãos. Essa é a característica da igreja em Filadélfia (Ap 3:7-8): os irmãos se amam porque estão cheios da vida de Deus.
Para sermos como Deus em vida e natureza, entretanto, precisamos avançar um pouco mais. Por isso Pedro acrescenta: “Com a fraternidade, o amor” (v. 7b). Esse amor é o amor ágape, o amor de Deus. Esse é o nível mais alto de nosso crescimento de vida. Esse amor é impossível de se imitar.
O amor ágape é capaz de nos fazer amar nossos inimigos e orar por eles. Em Mateus 5:43 lemos: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. Até aqui não há muita dificuldade em praticar. Contudo o versículo 44 continua: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Neste ponto, o amor fraternal não é suficiente, pois seria o mesmo que amar quem é amável. Contudo, amar nossos inimigos e orar por eles, somente o amor ágape é capaz de fazer.
Para praticarmos o amor ágape, amando e orando por nossos inimigos, precisamos do caminho do Espírito e vida, do ministério do apóstolo João. Nesse ministério, o foco não é nos enchermos de conhecimento, pois ele nos ensoberbece (1 Co 8:1b). Antes, necessitamos da vida, pois ela faz com que nos tornemos filhos do Pai celeste (Mt 5:45a). Ou seja, somente os que têm a vida do Pai celeste conseguem praticar esse nível de amor.
O amor ágape excede todo entendimento. Somente o amor divino excede o “amar os que nos amam” e “saudardes somente os nossos irmãos”. Esse amor faz “chover sobre justos e injustos” (vs. 45b-47). O máximo que o lado bom de nossa alma pode tentar imitar é o amor fraternal. O amor ágape, porém, requer a vida e a natureza de Deus.
A parábola do joio e do trigo é uma boa ilustração acerca de como devemos lidar com os que nos perseguem (13:24-30). O Senhor nos recomenda não “arrancar” o joio semeado junto com o trigo. Pelo contrário, diz para “deixar crescer até a colheita”. O que determina que “joio” não é “trigo” é o crescimento de vida. O trigo, quando maduro, por causa de seus frutos, pende, encurva-se, indicando que, quanto mais crescemos em vida, mais humildes nos tornamos. O joio, entretanto, não é assim. Seu caule continua ereto, como se estivesse orgulhoso. Como trigo que cresce e frutifica, nossa comissão, hoje, é alimentar nossos conservos, os inúmeros filhos de Deus que estão em diversas congregações. Nosso coração precisa ser grande como o de Deus. Este é suficiente para acolher todos os Seus filhos, inclusive aqueles que nos perseguem.
Por fim, Pedro conclui, dizendo: “Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Pe 1:8). Ser ativo e frutífero é o resultado de alguém que está na busca pelo crescimento de vida e da natureza de Deus.
Ponto-chave: Amar nossos inimigos, orar pelos que nos perseguem e alimentar os nossos conservos.
Pergunta: Que diferença há entre o amor fraternal e o amor ágape?
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
VIVER PELA VIDA E NATUREZA DE DEUS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Sl 82:6; Jo 10:34; Gl 3:14; 2 Co 3:6; Hb 2:5
Ler com oração: Pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando- vos da corrupção das paixões que há no mundo (2 Pe 1:3-4).
VIVER PELA VIDA E NATUREZA DE DEUS
O Senhor Jesus é o grande modelo de alguém que só se apoiava no Pai. Em Mateus 8:18-20 lemos: “Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem. Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Enquanto viveu na terra, o Senhor Jesus não se apegou nem a travesseiro, nem a uma cama para fazer parte do Seu ninho. Ele nunca buscou nada para se acomodar. Pelo contrário, o Senhor dependia constantemente do Pai, porque Ele não organizou nenhuma estrutura para se acomodar.
Nossa vida deve ser assim: “Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa” (1 Co 7:29-31). Ainda que tenhamos tudo, até mesmo um bom local para as reuniões da igreja, onde tudo funciona muito bem, precisamos exercitar nosso espírito desesperadamente, para não nos acomodarmos, mas manter o fogo do espírito aceso.
Os ministros da nova aliança, não da letra, mas do Espírito (1 Co 3:6), devem ser os que negam a si mesmos, não dependem de nenhuma estrutura, de nenhum ninho, mas dão liberdade ao espírito. Ao perceber as coisas da vida da alma, queimam-nas com o fogo que está no espírito e crescem em vida. Dessa maneira, são preparados para reinar.
Esse caminho do Espírito e fogo nos foi revelado pelo apóstolo Pedro. Ele o experimentou, foi transformado e aprendeu a lidar com seu ego. Já amadurecido, ele pôde escrever sua segunda epístola. Nela, vemos uma grande verdade: Deus se fez homem para o homem ser como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, isto é, não para ser adorado. Embora essa verdade possa nos chocar, é um fato que está na Bíblia (Sl 82:6; Jo 10:34; 1 Jo 3:2).
Deus enviou Seu Filho em forma de um homem, o qual viveu aqui na terra uma vida perfeita (Jo 1:1, 14). Na ressurreição, esse Homem, Jesus, foi designado Filho de Deus (At 13:33; Rm 1:4; Hb 1:5; 5:5). Aquele que antes era apenas o Filho unigênito de Deus (Jo 1:14; 3:16), tornou-se o primogênito de Deus (Rm 8:29; Cl 1:15).
Jesus, em Sua ressurreição, foi o primeiro homem a se tornar um Filho de Deus. Por isso podemos dizer que hoje há um Homem na glória (Mc 16:19; At 2:33). Como o primogênito de Deus, o Senhor Jesus abriu a porta para levar Seus muitos filhos à glória (2 Co 3:18; Hb 2:10). E esse processo acontece por meio das coisas que conduzem à vida e à piedade, as quais nos foram doadas (2 Pe 1:3a). Deus Pai é a fonte da vida, pois é quem dá vida (At 17:24-25). Piedade quer dizer parecer-se com Deus. Ele nos deu tudo para que cresçamos em Sua vida e piedade. Vivendo Sua vida expressamos Sua natureza.
Prosseguindo na segunda parte do versículo 3 de 2 Pedro, lemos: “Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Sem dúvida, o Senhor Jesus é aquele que nos chama para Sua própria glória e virtude! Ele veio a ser Homem e alcançou glória. Em Seu conhecimento completo, Ele viveu uma vida humana sem defeitos, fazendo a vontade de Deus com Suas virtudes.
No versículo 4 continua: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. As preciosas e mui grandes promessas estão relacionadas ao Espírito prometido (Gl 3:14). Por meio Dele, Deus nos dá toda a Sua natureza. Deus nos deu tudo. Essa é a maneira de nos livrarmos das paixões e das corrupções que há no mundo. À medida que recebemos Sua natureza, essas coisas perdem seu lugar em nós.
A finalidade de sermos como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, é ser reis com Cristo no mundo que há de vir (Hb 2:5-8). O salmista disse: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sl 8:4-5). A terra, comparada ao universo, é um cisco. Logo, o homem, comparado ao universo, é menos que nada. Mas Deus a esse homem quer doar todas as coisas que conduzem à vida e a piedade, para fazer dele rei e com Ele reinar sobre a terra. Isso é muito grandioso!
Ponto-chave: Viver pela vida e natureza de Deus.
Pergunta: Qual é o propósito de recebermos a natureza divina em nosso interior?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Sl 82:6; Jo 10:34; Gl 3:14; 2 Co 3:6; Hb 2:5
Ler com oração: Pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando- vos da corrupção das paixões que há no mundo (2 Pe 1:3-4).
VIVER PELA VIDA E NATUREZA DE DEUS
O Senhor Jesus é o grande modelo de alguém que só se apoiava no Pai. Em Mateus 8:18-20 lemos: “Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem. Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Enquanto viveu na terra, o Senhor Jesus não se apegou nem a travesseiro, nem a uma cama para fazer parte do Seu ninho. Ele nunca buscou nada para se acomodar. Pelo contrário, o Senhor dependia constantemente do Pai, porque Ele não organizou nenhuma estrutura para se acomodar.
Nossa vida deve ser assim: “Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa” (1 Co 7:29-31). Ainda que tenhamos tudo, até mesmo um bom local para as reuniões da igreja, onde tudo funciona muito bem, precisamos exercitar nosso espírito desesperadamente, para não nos acomodarmos, mas manter o fogo do espírito aceso.
Os ministros da nova aliança, não da letra, mas do Espírito (1 Co 3:6), devem ser os que negam a si mesmos, não dependem de nenhuma estrutura, de nenhum ninho, mas dão liberdade ao espírito. Ao perceber as coisas da vida da alma, queimam-nas com o fogo que está no espírito e crescem em vida. Dessa maneira, são preparados para reinar.
Esse caminho do Espírito e fogo nos foi revelado pelo apóstolo Pedro. Ele o experimentou, foi transformado e aprendeu a lidar com seu ego. Já amadurecido, ele pôde escrever sua segunda epístola. Nela, vemos uma grande verdade: Deus se fez homem para o homem ser como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, isto é, não para ser adorado. Embora essa verdade possa nos chocar, é um fato que está na Bíblia (Sl 82:6; Jo 10:34; 1 Jo 3:2).
Deus enviou Seu Filho em forma de um homem, o qual viveu aqui na terra uma vida perfeita (Jo 1:1, 14). Na ressurreição, esse Homem, Jesus, foi designado Filho de Deus (At 13:33; Rm 1:4; Hb 1:5; 5:5). Aquele que antes era apenas o Filho unigênito de Deus (Jo 1:14; 3:16), tornou-se o primogênito de Deus (Rm 8:29; Cl 1:15).
Jesus, em Sua ressurreição, foi o primeiro homem a se tornar um Filho de Deus. Por isso podemos dizer que hoje há um Homem na glória (Mc 16:19; At 2:33). Como o primogênito de Deus, o Senhor Jesus abriu a porta para levar Seus muitos filhos à glória (2 Co 3:18; Hb 2:10). E esse processo acontece por meio das coisas que conduzem à vida e à piedade, as quais nos foram doadas (2 Pe 1:3a). Deus Pai é a fonte da vida, pois é quem dá vida (At 17:24-25). Piedade quer dizer parecer-se com Deus. Ele nos deu tudo para que cresçamos em Sua vida e piedade. Vivendo Sua vida expressamos Sua natureza.
Prosseguindo na segunda parte do versículo 3 de 2 Pedro, lemos: “Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Sem dúvida, o Senhor Jesus é aquele que nos chama para Sua própria glória e virtude! Ele veio a ser Homem e alcançou glória. Em Seu conhecimento completo, Ele viveu uma vida humana sem defeitos, fazendo a vontade de Deus com Suas virtudes.
No versículo 4 continua: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. As preciosas e mui grandes promessas estão relacionadas ao Espírito prometido (Gl 3:14). Por meio Dele, Deus nos dá toda a Sua natureza. Deus nos deu tudo. Essa é a maneira de nos livrarmos das paixões e das corrupções que há no mundo. À medida que recebemos Sua natureza, essas coisas perdem seu lugar em nós.
A finalidade de sermos como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, é ser reis com Cristo no mundo que há de vir (Hb 2:5-8). O salmista disse: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sl 8:4-5). A terra, comparada ao universo, é um cisco. Logo, o homem, comparado ao universo, é menos que nada. Mas Deus a esse homem quer doar todas as coisas que conduzem à vida e a piedade, para fazer dele rei e com Ele reinar sobre a terra. Isso é muito grandioso!
Ponto-chave: Viver pela vida e natureza de Deus.
Pergunta: Qual é o propósito de recebermos a natureza divina em nosso interior?
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 29:1-18; 40:15; 41:1; 42:1-6
Ler com oração: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
Ontem vimos que a parte exterior do “ninho” de Jó fora tocada. Hoje, porém, veremos a parte interior dele. Essa parte diz respeito à sua vida da alma.
Os três amigos de Jó por sete dias nada falaram, pois era possível perceber quão grande era seu sofrimento (Jó 2:13). Nos primeiros dias o olhar deles era de condolência e misericórdia. Conforme os dias iam passando, porém, o olhar se tornou de juízo, de reprovação. Então passaram a falar e a discutir. Entre os capítulos 4 e 31 temos o registro dessa troca de palavras, sendo que, de um lado, os amigos de Jó o acusavam e, de outro lado, ele se defendia, justificando-se.
No capítulo 29, porém, há importantes porções que merecem nossa atenção. Leiamos o versículo 18: “Eu dizia: no meu ninho expirarei, multiplicarei os meus dias como a areia”. Jó havia preparado um ninho confortável para si mesmo, para seu ego. Quando, porém, isso foi tocado, principalmente no que se refere à sua integridade, Jó ficou extremamente aborrecido com Deus. Para justificar a si mesmo, chegou a insinuar que Deus fora injusto com ele.
Entre os versículos 1 e 18, Jó descreve como era o seu ninho. Ele dizia que, quando contava com a bênção de Deus, tudo lhe ia bem, a ponto de lavar os pés no leite e da rocha lhe correrem ribeiros de azeite (vs. 1-6). Jó também contava com o respeito dos mais novos e dos mais velhos (vs. 7-10) e tinha uma boa reputação em meio a sociedade. Esse ninho, contudo, só lhe regalou a alma. Trouxe-lhe altivez e orgulho.
Jó se considerava tão justo, que se achava capaz de julgar com equidade a causa dos outros (vs. 11-17). Os pobres, órfãos, viúvas e necessitados, além de serem assistidos por ele, também o louvavam e o engrandeciam pela ajuda que dele recebiam. Tudo isso se tornou a estrutura montada por ele, e esse ninho servia somente para o crescimento de sua vida da alma, de seu ego.
No fim, Deus apareceu para Jó e lhe disse: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (38:2). Em outras palavras, era como se Deus dissesse: “Quem é esse que sem entendimento Me condena para se justificar?”.
Passando Deus a falar, expôs o orgulho de Jó ao compará-lo a dois grandes animais – o “beemote” e o “leviatã” (40:15–41). A Tradução Revista e Atualizada traz os nomes “hipopótamo” e “crocodilo” para “beemote” e “leviatã”, respectivamente. O primeiro, o hipopótamo, dentro da água, parece ser um animal dócil e de fácil contato. Na África, contudo, é o animal que mais mata, e também há inúmeros casos de derrubada de embarcações. Esses animais são assim: quando quietos, parecem dóceis, mas, quando provocados, ninguém os pode segurar! Assim é nossa vida da alma. O lado bom dela parece ser apreciável, muito parecido com as coisas de Deus; porém, quando exposta, é, na verdade, um verdadeiro monstro!
Quando Jó enxergou sua condição a partir das palavras de Deus, ele percebeu que o que mais apreciava era um grande adversário para Deus. Dessa maneira, Jó se abominou e se arrependeu profundamente (42:5-6).
Por isso é tão importante permitir que o Senhor mexa em nosso ninho. Quando isso ocorre, temos a chance de exercitar nosso espírito, para que o fogo que está nele subjugue não só o lado mau, como o lado bom de nossa vida da alma. Essa palavra é para nós hoje. Não nos apeguemos à nossa estrutura. Não tenhamos um viver leviano nas áreas de nossa vida. Hoje é o tempo de exercitarmos nosso espírito desesperadamente, a todo tempo. Pois os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que são guiados pelo Espírito (Rm 8:14).
Ponto-chave: Ver Deus e se arrepender.
Pergunta: Qual tem sido sua reação quando seu “ninho” é mexido? Você culpa outros para se justificar?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 29:1-18; 40:15; 41:1; 42:1-6
Ler com oração: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
Ontem vimos que a parte exterior do “ninho” de Jó fora tocada. Hoje, porém, veremos a parte interior dele. Essa parte diz respeito à sua vida da alma.
Os três amigos de Jó por sete dias nada falaram, pois era possível perceber quão grande era seu sofrimento (Jó 2:13). Nos primeiros dias o olhar deles era de condolência e misericórdia. Conforme os dias iam passando, porém, o olhar se tornou de juízo, de reprovação. Então passaram a falar e a discutir. Entre os capítulos 4 e 31 temos o registro dessa troca de palavras, sendo que, de um lado, os amigos de Jó o acusavam e, de outro lado, ele se defendia, justificando-se.
No capítulo 29, porém, há importantes porções que merecem nossa atenção. Leiamos o versículo 18: “Eu dizia: no meu ninho expirarei, multiplicarei os meus dias como a areia”. Jó havia preparado um ninho confortável para si mesmo, para seu ego. Quando, porém, isso foi tocado, principalmente no que se refere à sua integridade, Jó ficou extremamente aborrecido com Deus. Para justificar a si mesmo, chegou a insinuar que Deus fora injusto com ele.
Entre os versículos 1 e 18, Jó descreve como era o seu ninho. Ele dizia que, quando contava com a bênção de Deus, tudo lhe ia bem, a ponto de lavar os pés no leite e da rocha lhe correrem ribeiros de azeite (vs. 1-6). Jó também contava com o respeito dos mais novos e dos mais velhos (vs. 7-10) e tinha uma boa reputação em meio a sociedade. Esse ninho, contudo, só lhe regalou a alma. Trouxe-lhe altivez e orgulho.
Jó se considerava tão justo, que se achava capaz de julgar com equidade a causa dos outros (vs. 11-17). Os pobres, órfãos, viúvas e necessitados, além de serem assistidos por ele, também o louvavam e o engrandeciam pela ajuda que dele recebiam. Tudo isso se tornou a estrutura montada por ele, e esse ninho servia somente para o crescimento de sua vida da alma, de seu ego.
No fim, Deus apareceu para Jó e lhe disse: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (38:2). Em outras palavras, era como se Deus dissesse: “Quem é esse que sem entendimento Me condena para se justificar?”.
Passando Deus a falar, expôs o orgulho de Jó ao compará-lo a dois grandes animais – o “beemote” e o “leviatã” (40:15–41). A Tradução Revista e Atualizada traz os nomes “hipopótamo” e “crocodilo” para “beemote” e “leviatã”, respectivamente. O primeiro, o hipopótamo, dentro da água, parece ser um animal dócil e de fácil contato. Na África, contudo, é o animal que mais mata, e também há inúmeros casos de derrubada de embarcações. Esses animais são assim: quando quietos, parecem dóceis, mas, quando provocados, ninguém os pode segurar! Assim é nossa vida da alma. O lado bom dela parece ser apreciável, muito parecido com as coisas de Deus; porém, quando exposta, é, na verdade, um verdadeiro monstro!
Quando Jó enxergou sua condição a partir das palavras de Deus, ele percebeu que o que mais apreciava era um grande adversário para Deus. Dessa maneira, Jó se abominou e se arrependeu profundamente (42:5-6).
Por isso é tão importante permitir que o Senhor mexa em nosso ninho. Quando isso ocorre, temos a chance de exercitar nosso espírito, para que o fogo que está nele subjugue não só o lado mau, como o lado bom de nossa vida da alma. Essa palavra é para nós hoje. Não nos apeguemos à nossa estrutura. Não tenhamos um viver leviano nas áreas de nossa vida. Hoje é o tempo de exercitarmos nosso espírito desesperadamente, a todo tempo. Pois os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que são guiados pelo Espírito (Rm 8:14).
Ponto-chave: Ver Deus e se arrepender.
Pergunta: Qual tem sido sua reação quando seu “ninho” é mexido? Você culpa outros para se justificar?
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
NÃO SE APOIAR EM NADA QUE NÃO SEJA DEUS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 1:1-5, 13-22; 2:3-10; Jo 3:8
Ler com oração: Não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos (2 Co 1:8-9).
NÃO SE APOIAR EM NADA QUE NÃO SEJA DEUS
O aperfeiçoamento que o Senhor proporciona a Seus filhos consiste em levá-los a depender do Espírito (Jo 3:8). Mas muitos de nós, infelizmente, ao longo da vida, dependemos das estruturas que criamos para as várias áreas da vida, como a financeira, a profissional, a humana e, inclusive, a espiritual. Qualquer estrutura pode nos levar ao comodismo, pois, em tudo que já sabemos exatamente como e o que fazer, não precisamos depender do Espírito.
Essas estruturas são como um ninho no qual ficamos acomodados. Uma vez montado esse “ninho”, não há desespero em nós. Por isso o aperfeiçoamento da maneira como foi descrito ontem produz um desconforto em nós, pois saímos da nossa zona de conforto e, por não saber o que vai acontecer nem o que fazer diante de tantas situações novas, passamos a depender unicamente do Senhor. Para que o coração das pessoas amoleça enquanto pregamos a Palavra, precisamos de muita oração ao Senhor e sensibilidade. Nesse sentido, é tão essencial exercitar nosso espírito para saber o que o Espírito deseja fazer.
Um exemplo de alguém que teve o “ninho” mexido foi Jó. Vejamos a estrutura que Jó possuía: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal [...]. Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1:1, 5). A primeira parte da estrutura do “ninho” de Jó era estar de bem com Deus. A vida da alma tem como base de sua estrutura o estar de bem com Deus para que tudo vá bem. Esse é o fundamento do “ninho”.
Prosseguindo nos versículos 2 e 4 lemos: “Nasceram-lhe sete filhos e três filhas [...]. Seus filhos iam às casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles”. A segunda parte da estrutura de Jó eram os filhos, a família. Entre eles havia muita harmonia e, para que Deus não ficasse zangado com seus filhos, Jó os santificava e sacrificava por eles.
Porém, para manter sua família, Jó necessitava de bens e dinheiro. Essa era a terceira parte da estrutura do “ninho” de Jó, conforme lemos: “Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente” (v. 3). O homem se desespera pela busca ao dinheiro para trazer tranquilidade para sua alma. Nos dias de hoje, essa tranquilidade se estende não somente aos filhos, como aos netos e, até mesmo, aos bisnetos. Esse “ninho” tem de fornecer segurança financeira, alcançando, por fim, a aposentadoria garantida.
Dessa forma, estar de bem com Deus, ter uma harmônica família e possuir bens eram os componentes da estrutura do “ninho” de Jó. Deus, entretanto, permitiu que seu “ninho” fosse mexido. Em um só dia, Jó perdeu tudo o que possuía (vs. 13-22). Só não perdeu sua integridade para com Deus (2:3). Depois de ter seu “ninho” mexido, o Senhor permitiu que Satanás tocasse no corpo de Jó, poupando-lhe, entretanto, a vida (vs. 4-8). Jó se coçava da cabeça aos pés e, ainda assim, não perdeu sua integridade. Sua mulher, porém, ao vê-lo naquela condição disse-lhe: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (v. 9). Isso, contudo, não perturbou Jó, que se manteve firme (v. 10).
O alvo do aperfeiçoamento de Deus não é o sofrimento. O que Ele quer nos mostrar com o exemplo de Jó é que não podemos nos apoiar no nosso “ninho” que criamos para servi-Lo. Ter seu “ninho” desestruturado foi a maneira que Deus usou para levá-lo a conhecer de fato ao Senhor e a si mesmo.
Ponto-chave: Não confiar em nada além do Senhor a fim de avançarmos em nossa experiência espiritual.
Pergunta: Em quais estruturas humanas o homem costuma se apoiar a ponto de não mais confiar em Deus?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 1:1-5, 13-22; 2:3-10; Jo 3:8
Ler com oração: Não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos (2 Co 1:8-9).
NÃO SE APOIAR EM NADA QUE NÃO SEJA DEUS
O aperfeiçoamento que o Senhor proporciona a Seus filhos consiste em levá-los a depender do Espírito (Jo 3:8). Mas muitos de nós, infelizmente, ao longo da vida, dependemos das estruturas que criamos para as várias áreas da vida, como a financeira, a profissional, a humana e, inclusive, a espiritual. Qualquer estrutura pode nos levar ao comodismo, pois, em tudo que já sabemos exatamente como e o que fazer, não precisamos depender do Espírito.
Essas estruturas são como um ninho no qual ficamos acomodados. Uma vez montado esse “ninho”, não há desespero em nós. Por isso o aperfeiçoamento da maneira como foi descrito ontem produz um desconforto em nós, pois saímos da nossa zona de conforto e, por não saber o que vai acontecer nem o que fazer diante de tantas situações novas, passamos a depender unicamente do Senhor. Para que o coração das pessoas amoleça enquanto pregamos a Palavra, precisamos de muita oração ao Senhor e sensibilidade. Nesse sentido, é tão essencial exercitar nosso espírito para saber o que o Espírito deseja fazer.
Um exemplo de alguém que teve o “ninho” mexido foi Jó. Vejamos a estrutura que Jó possuía: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal [...]. Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1:1, 5). A primeira parte da estrutura do “ninho” de Jó era estar de bem com Deus. A vida da alma tem como base de sua estrutura o estar de bem com Deus para que tudo vá bem. Esse é o fundamento do “ninho”.
Prosseguindo nos versículos 2 e 4 lemos: “Nasceram-lhe sete filhos e três filhas [...]. Seus filhos iam às casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles”. A segunda parte da estrutura de Jó eram os filhos, a família. Entre eles havia muita harmonia e, para que Deus não ficasse zangado com seus filhos, Jó os santificava e sacrificava por eles.
Porém, para manter sua família, Jó necessitava de bens e dinheiro. Essa era a terceira parte da estrutura do “ninho” de Jó, conforme lemos: “Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente” (v. 3). O homem se desespera pela busca ao dinheiro para trazer tranquilidade para sua alma. Nos dias de hoje, essa tranquilidade se estende não somente aos filhos, como aos netos e, até mesmo, aos bisnetos. Esse “ninho” tem de fornecer segurança financeira, alcançando, por fim, a aposentadoria garantida.
Dessa forma, estar de bem com Deus, ter uma harmônica família e possuir bens eram os componentes da estrutura do “ninho” de Jó. Deus, entretanto, permitiu que seu “ninho” fosse mexido. Em um só dia, Jó perdeu tudo o que possuía (vs. 13-22). Só não perdeu sua integridade para com Deus (2:3). Depois de ter seu “ninho” mexido, o Senhor permitiu que Satanás tocasse no corpo de Jó, poupando-lhe, entretanto, a vida (vs. 4-8). Jó se coçava da cabeça aos pés e, ainda assim, não perdeu sua integridade. Sua mulher, porém, ao vê-lo naquela condição disse-lhe: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (v. 9). Isso, contudo, não perturbou Jó, que se manteve firme (v. 10).
O alvo do aperfeiçoamento de Deus não é o sofrimento. O que Ele quer nos mostrar com o exemplo de Jó é que não podemos nos apoiar no nosso “ninho” que criamos para servi-Lo. Ter seu “ninho” desestruturado foi a maneira que Deus usou para levá-lo a conhecer de fato ao Senhor e a si mesmo.
Ponto-chave: Não confiar em nada além do Senhor a fim de avançarmos em nossa experiência espiritual.
Pergunta: Em quais estruturas humanas o homem costuma se apoiar a ponto de não mais confiar em Deus?
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
MANTER ACESO O FOGO DO ESPÍRITO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 16:24-25; Lc 12:49
Ler com oração: Não apagueis o Espírito (1 Ts 5:19). Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos (2 Tm 1:6).
MANTER ACESO O FOGO DO ESPÍRITO
Conforme vimos ontem, há fogo no espírito e ele é responsável por purificar-nos das impurezas de nossa alma. Essa “queima”, contudo, só acontece quando somos iluminados pelo Senhor, nos arrependemos e nos voltamos a Ele confessando nossas limitações e pecados.
Graças ao Senhor que em nosso dia a dia, nas situações corriqueiras, temos a oportunidade de ser iluminados pelo Senhor. No trato de uns para com outros, como na lida conjugal, relacionamento entre irmãos, ou mesmo no contato com conhecidos e desconhecidos, o Espírito traz-nos luz. Não precisamos esperar uma reunião da igreja para que isso ocorra, a qualquer hora e em qualquer lugar podemos experimentar esse queimar interior do espírito. Mesmo os que ministram a Palavra de Deus devem também vigiar para não serem surpreendidos usando o lado bom da vida da alma para falar aos irmãos. Se queremos seguir o Senhor, precisamos nos negar, e, se isso ocorrer voluntariamente, haverá maior eficácia do que fazê-lo forçado por circunstâncias (Mt 16:24).
Uma das maneiras de mantermos o fogo do espírito sempre acesso é ser aperfeiçoado no CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho). Os irmãos mais velhos, como os cooperadores na obra, foram encorajados a passar um tempo no CEAPE para serem aperfeiçoados, a fim de ter a mente renovada em vários aspectos, pois a velhice espiritual traz consigo muitos conceitos que nos fazem resistir à novidade de vida que o Senhor nos tem apresentado. Nosso muito falar precisa dar lugar à prática da Palavra, e, para isso, nada melhor do que sairmos de nosso habitat natural.
Alguns cooperadores da obra se submeteram à rotina do CEAPE, que preza pela comunhão matinal com o Senhor, incluindo oração individual ao despertar, leitura da Bíblia e do Alimento Diário. Eles também seguiram com afinco os horários e cumpriram as tarefas diárias de cultivo da horta; cuidado e limpeza do banheiro, do galinheiro, do chiqueiro e canil; além da colportagem. Eles também tiveram de depender muito do Espírito nos momentos de abordar pessoas nos semáforos da cidade e ir de porta em porta. Não foram poucas as equipes que, por falta de sucesso, ajoelharam-se nas calçadas para orar com desespero ao Senhor. Essa prática, entretanto, os ajudou a desfrutar da comunhão com o Senhor, receber Seu rico suprimento e depois orar com as pessoas levando-as a crer no Senhor, invocar o Seu nome, além de semear o evangelho do reino com os livros espirituais. Desde o despertar até o dormir, não se tinha outra opção, senão depender do Senhor. E, por causa disso, não havia murmuração, mas louvor e gratidão!
Ponto-chave: Ser aperfeiçoado no CEAPE para manter sempre aceso o fogo purificador do Espírito Santo.
Pergunta: Como as coisas práticas podem nos ajudar a depender do Senhor?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 16:24-25; Lc 12:49
Ler com oração: Não apagueis o Espírito (1 Ts 5:19). Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos (2 Tm 1:6).
MANTER ACESO O FOGO DO ESPÍRITO
Conforme vimos ontem, há fogo no espírito e ele é responsável por purificar-nos das impurezas de nossa alma. Essa “queima”, contudo, só acontece quando somos iluminados pelo Senhor, nos arrependemos e nos voltamos a Ele confessando nossas limitações e pecados.
Graças ao Senhor que em nosso dia a dia, nas situações corriqueiras, temos a oportunidade de ser iluminados pelo Senhor. No trato de uns para com outros, como na lida conjugal, relacionamento entre irmãos, ou mesmo no contato com conhecidos e desconhecidos, o Espírito traz-nos luz. Não precisamos esperar uma reunião da igreja para que isso ocorra, a qualquer hora e em qualquer lugar podemos experimentar esse queimar interior do espírito. Mesmo os que ministram a Palavra de Deus devem também vigiar para não serem surpreendidos usando o lado bom da vida da alma para falar aos irmãos. Se queremos seguir o Senhor, precisamos nos negar, e, se isso ocorrer voluntariamente, haverá maior eficácia do que fazê-lo forçado por circunstâncias (Mt 16:24).
Uma das maneiras de mantermos o fogo do espírito sempre acesso é ser aperfeiçoado no CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho). Os irmãos mais velhos, como os cooperadores na obra, foram encorajados a passar um tempo no CEAPE para serem aperfeiçoados, a fim de ter a mente renovada em vários aspectos, pois a velhice espiritual traz consigo muitos conceitos que nos fazem resistir à novidade de vida que o Senhor nos tem apresentado. Nosso muito falar precisa dar lugar à prática da Palavra, e, para isso, nada melhor do que sairmos de nosso habitat natural.
Alguns cooperadores da obra se submeteram à rotina do CEAPE, que preza pela comunhão matinal com o Senhor, incluindo oração individual ao despertar, leitura da Bíblia e do Alimento Diário. Eles também seguiram com afinco os horários e cumpriram as tarefas diárias de cultivo da horta; cuidado e limpeza do banheiro, do galinheiro, do chiqueiro e canil; além da colportagem. Eles também tiveram de depender muito do Espírito nos momentos de abordar pessoas nos semáforos da cidade e ir de porta em porta. Não foram poucas as equipes que, por falta de sucesso, ajoelharam-se nas calçadas para orar com desespero ao Senhor. Essa prática, entretanto, os ajudou a desfrutar da comunhão com o Senhor, receber Seu rico suprimento e depois orar com as pessoas levando-as a crer no Senhor, invocar o Seu nome, além de semear o evangelho do reino com os livros espirituais. Desde o despertar até o dormir, não se tinha outra opção, senão depender do Senhor. E, por causa disso, não havia murmuração, mas louvor e gratidão!
Ponto-chave: Ser aperfeiçoado no CEAPE para manter sempre aceso o fogo purificador do Espírito Santo.
Pergunta: Como as coisas práticas podem nos ajudar a depender do Senhor?
domingo, 24 de novembro de 2013
O FOGO DO ESPÍRITO SANTO ELIMINA AS IMPUREZAS DA ALMA
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Gn 2:17; Mt 16:21-23; 1 Co 1:10-11, 13-14; 1 Pe 1:5-7; 4:12
Ler com oração: Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11).
O FOGO DO ESPÍRITO SANTO ELIMINA AS IMPUREZAS DA ALMA
Na semana anterior, vimos que o batismo com Espírito Santo e fogo é a “chave” para negarmos a nós mesmos, experiência fundamental na vida dos ministros da nova aliança, ministros do espírito (Mt 3:11). Tomando como exemplo a vida do apóstolo Pedro, podemos perceber que a vida da alma não é eliminada somente por meio de enfermidades e vários sofrimentos. É comum nos apegarmos mais ao Senhor durante as tribulações, no entanto, muitas vezes, quando elas cessam, notamos que o ego ainda está presente e forte. Em outras palavras, à medida que a pressão diminui, a vida da alma volta a manifestar-se.
A vida da alma, que tem sua origem na árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17), tem dois lados: o lado mau e o lado bom. O primeiro é facilmente detectável quando se manifesta. O lado bom, entretanto, confundimos com as coisas espirituais. As experiências de Pedro nos mostraram o quanto esse lado bom não ajuda a Deus no cumprimento de Seu propósito. Em Mateus 16:22 lemos: “E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá”. Ele expressou seu amor e sua bondade pelo Senhor. O Senhor Jesus, no entanto, respondeu-lhe: “Arreda, Satanás!” (v. 23a). Essa resposta, por mais dura que pareça, expõe verdadeiramente que a fonte de onde saíram as palavras de Pedro não era Deus.
O Senhor acrescentou: “Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23b). Nossos pensamentos, mesmo os melhores, podem estar apenas naquilo que é humano. Deus precisa de alguém que cogite sobre Suas coisas, e somente o homem que vive no espírito é capaz disso (1 Co 1:10-11, 13-14).
Por falta de discernimento e pelo fato de confundirmos as coisas espirituais com as coisas boas da alma, valorizamos e apreciamos nossas opiniões e pontos de vista, porém desconsideramos seu perigo. A habilidade natural de fazer a obra de Deus, a eloquência para pregar o evangelho, nossa habilidade de ajudar os necessitados são bons exemplos do que o lado bom de nossa vida da alma é capaz de fazer sem depender de Deus.
Durante o período em que o Senhor esteve com os discípulos, Pedro foi o mais exposto dentre eles em seu modo de ser: impulsivo, precipitado, violento e às vezes covarde. Mas em todas as ocasiões o Senhor lhe ensinou algo (Mt 17:4, 24-27; Jo 18:10, 27). Certamente, ele aprendeu muitas lições e, por vezes, sentiu-se envergonhado quando isso acontecia (Mc 14:72). Pedro deve ter usado esse aprendizado para ajudar Silas (Silvano) e Marcos, que serviam com ele na Babilônia (1 Pe 4:1-2; 5:12-13).
O apóstolo Pedro também falou sobre a importância das provações para eliminar as impurezas de nossa alma quando escreveu: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1:6-7). A nossa fé é muito mais preciosa do que o ouro perecível e o seu valor será confirmado na vinda do Senhor com louvor, glória e honra. Por isso a nossa fé hoje está sendo provada como o ouro é provado pelo fogo. Sob alta temperatura o ouro é posto no cadinho e se liquidifica. Por ser pesado, o ouro decanta e desce, enquanto as impurezas, que são mais leves, sobem. Dessa forma, o ourives remove essas impurezas, deixando o ouro mais puro.
As provações que enfrentamos no dia a dia, muitas delas expondo nosso temperamento, egoísmo e outras manifestações de nosso ser natural, nos ajudam a reconhecer o quanto precisamos nos arrepender e negar a nós mesmos. Quando praticamos isso, o fogo que há no Espírito queima as impurezas em nós, que não agradam a Deus.
Por isso temos de exercitar nosso espírito, para mantê-lo sempre em alta temperatura, isto é, mantê-lo como uma “fornalha” sempre pronta. Dessa maneira o fogo do Espírito separará o que é de Deus e o que não é.
Ponto-chave: Viver no espírito para cogitar das coisas de Deus.
Pergunta: Como manter o espírito humano em estado de “fornalha ardente” para eliminar as impurezas da vida da alma?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Gn 2:17; Mt 16:21-23; 1 Co 1:10-11, 13-14; 1 Pe 1:5-7; 4:12
Ler com oração: Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11).
O FOGO DO ESPÍRITO SANTO ELIMINA AS IMPUREZAS DA ALMA
Na semana anterior, vimos que o batismo com Espírito Santo e fogo é a “chave” para negarmos a nós mesmos, experiência fundamental na vida dos ministros da nova aliança, ministros do espírito (Mt 3:11). Tomando como exemplo a vida do apóstolo Pedro, podemos perceber que a vida da alma não é eliminada somente por meio de enfermidades e vários sofrimentos. É comum nos apegarmos mais ao Senhor durante as tribulações, no entanto, muitas vezes, quando elas cessam, notamos que o ego ainda está presente e forte. Em outras palavras, à medida que a pressão diminui, a vida da alma volta a manifestar-se.
A vida da alma, que tem sua origem na árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17), tem dois lados: o lado mau e o lado bom. O primeiro é facilmente detectável quando se manifesta. O lado bom, entretanto, confundimos com as coisas espirituais. As experiências de Pedro nos mostraram o quanto esse lado bom não ajuda a Deus no cumprimento de Seu propósito. Em Mateus 16:22 lemos: “E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá”. Ele expressou seu amor e sua bondade pelo Senhor. O Senhor Jesus, no entanto, respondeu-lhe: “Arreda, Satanás!” (v. 23a). Essa resposta, por mais dura que pareça, expõe verdadeiramente que a fonte de onde saíram as palavras de Pedro não era Deus.
O Senhor acrescentou: “Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23b). Nossos pensamentos, mesmo os melhores, podem estar apenas naquilo que é humano. Deus precisa de alguém que cogite sobre Suas coisas, e somente o homem que vive no espírito é capaz disso (1 Co 1:10-11, 13-14).
Por falta de discernimento e pelo fato de confundirmos as coisas espirituais com as coisas boas da alma, valorizamos e apreciamos nossas opiniões e pontos de vista, porém desconsideramos seu perigo. A habilidade natural de fazer a obra de Deus, a eloquência para pregar o evangelho, nossa habilidade de ajudar os necessitados são bons exemplos do que o lado bom de nossa vida da alma é capaz de fazer sem depender de Deus.
Durante o período em que o Senhor esteve com os discípulos, Pedro foi o mais exposto dentre eles em seu modo de ser: impulsivo, precipitado, violento e às vezes covarde. Mas em todas as ocasiões o Senhor lhe ensinou algo (Mt 17:4, 24-27; Jo 18:10, 27). Certamente, ele aprendeu muitas lições e, por vezes, sentiu-se envergonhado quando isso acontecia (Mc 14:72). Pedro deve ter usado esse aprendizado para ajudar Silas (Silvano) e Marcos, que serviam com ele na Babilônia (1 Pe 4:1-2; 5:12-13).
O apóstolo Pedro também falou sobre a importância das provações para eliminar as impurezas de nossa alma quando escreveu: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1:6-7). A nossa fé é muito mais preciosa do que o ouro perecível e o seu valor será confirmado na vinda do Senhor com louvor, glória e honra. Por isso a nossa fé hoje está sendo provada como o ouro é provado pelo fogo. Sob alta temperatura o ouro é posto no cadinho e se liquidifica. Por ser pesado, o ouro decanta e desce, enquanto as impurezas, que são mais leves, sobem. Dessa forma, o ourives remove essas impurezas, deixando o ouro mais puro.
As provações que enfrentamos no dia a dia, muitas delas expondo nosso temperamento, egoísmo e outras manifestações de nosso ser natural, nos ajudam a reconhecer o quanto precisamos nos arrepender e negar a nós mesmos. Quando praticamos isso, o fogo que há no Espírito queima as impurezas em nós, que não agradam a Deus.
Por isso temos de exercitar nosso espírito, para mantê-lo sempre em alta temperatura, isto é, mantê-lo como uma “fornalha” sempre pronta. Dessa maneira o fogo do Espírito separará o que é de Deus e o que não é.
Ponto-chave: Viver no espírito para cogitar das coisas de Deus.
Pergunta: Como manter o espírito humano em estado de “fornalha ardente” para eliminar as impurezas da vida da alma?
PURIFICADOS PELO FOGO DO ESPÍRITO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - DOMINGO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Espírito e fogo (1 Pe 1:3-7; 4:12-13; Mt 3:11)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 17:24-27; 24:14; 28:19-20; 1 Pe 4:12-13; Ef 5:17-18
Ler com oração: Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo (1 Pe 4:12).
PURIFICADOS PELO FOGO DO ESPÍRITO
Mesmo após ter tido a revelação de que deveria ouvir somente ao Senhor Jesus, Pedro ainda cedia à influência de sua vida da alma (Mt 16:5c; 17:24-27). Pedro aprendeu que a vida da alma não pode ser eliminada pelos sofrimentos exteriores, pois essas circunstâncias nos levam a buscar a Deus apenas temporariamente. Uma vez cessada a dificuldade, temos uma forte tendência de voltar a estar sob o ego e suas inclinações. Para negarmos a vida da alma efetivamente, precisamos de algo muito mais poderoso do que o sofrimento; necessitamos nos arrepender cabalmente todas as vezes que o fogo do Espírito nos queimar interiormente a fim de eliminar nossas impurezas (Mt 3:11; 1 Pe 4:12-13). Como Pedro experimentou o queimar do fogo do Espírito, ele pôde atestar que o batismo com Espírito Santo e com fogo é eficaz para nos libertar da influência da vida da alma.
Conforme a parábola do semeador em Mateus 13, o coração do homem muitas vezes se assemelha a um terreno cheio de espinhos (v. 7). É muito difícil exterminá-los, pois, ainda que sejam arrancados, se os deixarmos ali, voltam a crescer. Assim é a nossa vida da alma. Quando somos contristados pelo sofrimento, podemos lidar com ela temporariamente, tornando-nos humildes e mansos, mas logo depois ela volta a se manifestar. Para eliminar gradativamente a vida da alma, precisamos do Espírito Santo, pois com Ele há fogo. Quando invocamos o Senhor e somos fervorosos de espírito, o fogo que está no Espírito queima nossas impurezas. Não somente isso, mas o fogo do Espírito também extingue todas as coisas negativas, como os pecados, a carne e o mundo. Quando permitimos que o fogo do Espírito queime essas coisas, podemos desfrutar da harmonia em nosso lar, em nosso viver da igreja, em nossa vida social e profissional.
Também precisamos ser fervorosos de espírito quando nos dedicamos a propagar o evangelho do reino (Mt 24:14; 28:19-20; Ef 5:17-18). Essa é a comissão que o Senhor nos confiou, essa é a nossa causa, por isso devemos lhe dar especial importância. Quando deixamos de pregar o evangelho do reino, passamos a dar espaço à vida da alma, discutindo questões que não têm importância. Quando, porém, o evangelho do reino é nossa meta, não nos preocupamos com outra coisa, senão fazer a vontade do Senhor para trazer o Seu reino. Aleluia!
Ponto-chave: Queima Senhor, minhas impurezas!
Pergunta: Como a vida da alma de Pedro foi sendo eliminada gradualmente?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Espírito e fogo (1 Pe 1:3-7; 4:12-13; Mt 3:11)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 17:24-27; 24:14; 28:19-20; 1 Pe 4:12-13; Ef 5:17-18
Ler com oração: Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo (1 Pe 4:12).
PURIFICADOS PELO FOGO DO ESPÍRITO
Mesmo após ter tido a revelação de que deveria ouvir somente ao Senhor Jesus, Pedro ainda cedia à influência de sua vida da alma (Mt 16:5c; 17:24-27). Pedro aprendeu que a vida da alma não pode ser eliminada pelos sofrimentos exteriores, pois essas circunstâncias nos levam a buscar a Deus apenas temporariamente. Uma vez cessada a dificuldade, temos uma forte tendência de voltar a estar sob o ego e suas inclinações. Para negarmos a vida da alma efetivamente, precisamos de algo muito mais poderoso do que o sofrimento; necessitamos nos arrepender cabalmente todas as vezes que o fogo do Espírito nos queimar interiormente a fim de eliminar nossas impurezas (Mt 3:11; 1 Pe 4:12-13). Como Pedro experimentou o queimar do fogo do Espírito, ele pôde atestar que o batismo com Espírito Santo e com fogo é eficaz para nos libertar da influência da vida da alma.
Conforme a parábola do semeador em Mateus 13, o coração do homem muitas vezes se assemelha a um terreno cheio de espinhos (v. 7). É muito difícil exterminá-los, pois, ainda que sejam arrancados, se os deixarmos ali, voltam a crescer. Assim é a nossa vida da alma. Quando somos contristados pelo sofrimento, podemos lidar com ela temporariamente, tornando-nos humildes e mansos, mas logo depois ela volta a se manifestar. Para eliminar gradativamente a vida da alma, precisamos do Espírito Santo, pois com Ele há fogo. Quando invocamos o Senhor e somos fervorosos de espírito, o fogo que está no Espírito queima nossas impurezas. Não somente isso, mas o fogo do Espírito também extingue todas as coisas negativas, como os pecados, a carne e o mundo. Quando permitimos que o fogo do Espírito queime essas coisas, podemos desfrutar da harmonia em nosso lar, em nosso viver da igreja, em nossa vida social e profissional.
Também precisamos ser fervorosos de espírito quando nos dedicamos a propagar o evangelho do reino (Mt 24:14; 28:19-20; Ef 5:17-18). Essa é a comissão que o Senhor nos confiou, essa é a nossa causa, por isso devemos lhe dar especial importância. Quando deixamos de pregar o evangelho do reino, passamos a dar espaço à vida da alma, discutindo questões que não têm importância. Quando, porém, o evangelho do reino é nossa meta, não nos preocupamos com outra coisa, senão fazer a vontade do Senhor para trazer o Seu reino. Aleluia!
Ponto-chave: Queima Senhor, minhas impurezas!
Pergunta: Como a vida da alma de Pedro foi sendo eliminada gradualmente?
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
CHAMADOS PARA FORA DO MUNDO PARA SEGUIR O SENHOR
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SÁBADO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Espírito e fogo (1 Pe 1:3-7; 4:12-13; Mt 3:11)
Leitura bíblica: Mt 16:18-19, 24-25; Gl 5:16; Ef 5:14-15; Cl 3:5a
Ler com oração: Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23). Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará (Jo 12:26).
CHAMADOS PARA FORA DO MUNDO PARA SEGUIR O SENHOR
O Evangelho de Mateus registra a igreja sendo revelada pelo Senhor Jesus (16:18-19). Porém talvez muitos ainda não tenham compreendido o sentido completo dessa revelação. A igreja revelada nesse capítulo não é um local de reuniões, um templo ou um local fixo. Em verdade, o que o Senhor revela é a vida da igreja. A palavra usada por Mateus para “igreja”, no original grego, é ekklesía. Essa palavra não possui um sentido estático, de algo parado. Sua definição está associada com algo em movimento e dinâmico. Ekklesía é formada por dois radicais: ek, que quer dizer para fora, e klesía, do verbo kaleo, que significa chamar.
A sociedade grega constantemente entrava em conflito com outros povos. Quando alguma cidade grega estava sob ameaça estrangeira, os gregos costumavam emitir um alerta para convocar todos os moradores para o centro da cidade a fim de receberem orientações. Assim, todos eram chamados para fora de suas casas, e formava-se a ekklesía. Portanto o sentido dessa palavra é o ajuntamento daqueles que foram chamados para fora.
Semelhantemente, a igreja é composta por aqueles que foram chamados para fora da tradição, da velha vida e do mundo. A igreja é o viver dessas pessoas que rejeitam o mundo e suas paixões por amor ao Senhor. Por essa razão, depois de revelar a igreja, o Senhor prosseguiu ensinando o modo de praticarmos essa palavra, de vivermos a realidade da igreja, que é seguir o Senhor. Para isso, necessitamos negar a nós mesmos e tomar a cruz (Mt 16:24-25).
Sempre que nosso ego se manifestar, precisamos nos voltar ao espírito. Assim podemos lançar as impurezas de nossa alma no Seu fogo santificador, ou seja, tomamos a cruz a fim de eliminar o ego. O viver da igreja é a esfera onde fazemos morrer a vida da alma, para que a vida de Deus cresça em nós (Cl 3:5a). Mas isso não é tão simples na experiência!
Seis dias depois que Pedro recebeu uma exortação acerca da necessidade de negar a si mesmo, Jesus subiu a um alto monte e foi transfigurado diante dele, de Tiago e João. Nesse momento lhes apareceram Moisés e Elias, falando com o Senhor. “Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (Mt 17:4-5). Aqui vemos mais uma vez a opinião de Pedro e como ele era precipitado. Embora Moisés e Elias fossem muito valorizados pela cultura judaica, Pedro não devia ter colocado Jesus na mesma posição deles. Além disso, ainda que sua intenção fosse boa, ele foi interrompido pelo Pai que disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5b).
Ponto-chave: A igreja é a esfera onde fazemos morrer a vida da alma.
Pergunta: Qual é o sentido prático da igreja revelado em Mateus 16?
Assinar:
Postagens (Atom)