sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Podemos nos aproximar de Deus sem medo


Podemos nos aproximar de Deus sem medo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-16)

Nm 20:11-12; Ne 9:17; 1 Co 10:4; Hb 2:17-18

O Senhor Jesus se compadece de nossas fraquezas. Como Filho do Homem, Ele mesmo sabe o que é padecer e não tem necessidade de que Lhe expliquem acerca da natureza humana. No Antigo Testamento, a misericórdia de Deus ainda não havia sido plenamente dispensada à humanidade, estando vigente a era da lei. A lei foi dada por intermédio de Moisés, que fora escolhido por Deus para conduzir o povo de Israel pelo deserto até a boa terra da Canaã.

A entrada na boa terra representa o ingresso no reino. Os israelitas deixaram o Egito atravessando o Mar Vermelho, que hoje representa o batismo que nos liberta da escravidão do mundo. Contudo, mesmo libertos do Egito, os israelitas ainda não estavam livres da influência da vida da alma, a qual lhes causou muitos problemas durante o trajeto pelo deserto, até chegar à travessia do rio Jordão. Um desses problemas foi a murmuração do povo pela falta de água em Meribá. Por causa da dureza do coração do povo de Israel, Moisés, indignado, em vez de apenas falar à rocha, feriu-a pela segunda vez, desobedecendo à ordem de Deus. Nessa situação, Moisés deu vazão à vida da alma e foi desqualificado para entrar na boa terra (Nm 20:11-12).

A rocha da qual jorrou água representa Cristo, ferido uma única vez na cruz para perdoar nossos pecados (1 Co 10:4). Em razão da desobediência, Moisés não pôde entrar na boa terra, mesmo tendo rogado a Deus por perdão. Isso mostra que o velho homem, que está sob a influência da vida da alma, não pode entrar no reino dos céus, mas deve ser eliminado durante nossa trajetória cristã. Portanto, se preservamos nossa vida da alma, seremos impedidos de reinar com o Senhor.

Em Deuteronômio 3, lemos que embora Moisés tenha rogado a Deus que o deixasse entrar na boa terra, o Senhor não o permitiu e até pediu-lhe que não Lhe rogasse mais. Deus é misericordioso, mas naquela ocasião não seria possível conceder o que Moisés pedia. Isso mostra que, no Antigo Testamento, mesmo quando alguém se arrependia, isso não garantia o perdão de Deus.

No Novo Testamento, todavia, como Filho do Homem, o Senhor Jesus tornou a graça e a misericórdia de Deus ilimitadas e acessíveis a todo o que Nele crê e Dele se aproxima. Ele foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso se compadece de nossas fraquezas e nos socorre (Hb 2:17-18; 4:15-16). Quando erramos, podemos nos arrepender e clamar pelo perdão de Deus; quando confessamos nossos pecados, por causa do sangue de Jesus, o Filho de Deus, somos perdoados e purificados de toda injustiça (1 Jo 1:7, 9). Ao orar e invocar o Seu nome, o Senhor inclina Seus ouvidos para nos ouvir e salvar. Por causa de Jesus, podemos nos aproximar do Pai com intrepidez, sem medo; por causa de Jesus, Deus pode nos alcançar e perdoar sempre.

O perdão proveniente da vida de Deus


O perdão proveniente da vida de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia (Mq 7:18)

Mt 18:1, 21-22; Jo 21:3-17

Em Mateus 18 os discípulos perguntaram ao Senhor quem era o maior no reino dos céus. Ele lhes mostrou a necessidade de se humilharem e também de perdoarem as ofensas uns dos outros. Nesse instante, Pedro perguntou se seria suficiente perdoar a um irmão por sete vezes. Mesmo que consideremos aceitável o parâmetro apresentado por Pedro, o Senhor o considerou limitado. Talvez sete vezes seja o máximo que alguém consiga perdoar, pela vida herdada de seus pais segundo a carne, mas isso é insuficiente para preencher os requisitos exigidos no reino dos céus.

O Senhor lhe disse que não se deveria perdoar somente sete vezes, mas setenta vezes sete, indicando o padrão elevado do amor proveniente da vida de Deus (vs. 21-22). Quando abrimos mão de nosso parecer para exercitar o amor de Deus, Ele nos capacita a perdoar quem nos ofendeu de maneira ilimitada.

Assim como ocorreu com Pedro, nossa vida da alma se manifesta repetidas vezes, porque ainda nos sentimos livres para fazer o que bem entendemos. Por essa razão, existe a necessidade de que ouçamos novamente a palavra do Senhor sobre negar a nós mesmos. Apesar de às vezes pensarmos que já aprendemos a lição, na verdade ainda precisamos nos exercitar diariamente para praticar essa palavra.

João 21 registra que após a morte do Senhor, Pedro decidiu ir pescar e levou outros discípulos consigo. Embora fossem todos exímios pescadores, durante toda aquela noite nada pescaram. Ao clarear do dia, o Senhor apareceu-lhes na praia e ordenou que lançassem a rede à direita do barco. Foi quando apanharam uma grande quantidade de peixes, de modo que quase não conseguiam puxar a rede. Então reconheceram que era o Senhor que lhes falava. Isso mostra a importância de atendermos às palavras do Senhor em vez de tentarmos resolver os problemas por nós mesmos. Quando chegaram à praia, o Senhor já lhes havia preparado pão assado e peixe (vs. 3-13).

Após se alimentarem, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Pedro respondeu que sim e, por mais duas vezes, a pergunta se repetiu. Na terceira vez, Pedro se entristeceu, talvez por ter a impressão de que o Senhor não acreditasse nele. Provavelmente, nessa ocasião, Pedro se arrependeu, percebendo que, embora sentisse que amava o Senhor, nada sabia, e que o Senhor sabe todas as coisas.

Se realmente amamos o Senhor, devemos apascentar Seus cordeiros e ovelhas (vs. 15-17). Embora muitas vezes falhemos, o Senhor é cheio de amor e se compadece de nós quando nos arrependemos (Mq 7:18-19).

A grande necessidade de negar o ego


A grande necessidade de negar o ego

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas(Fp 3:1)

Mt 17:1-5, 24-27; 2 Pe 1:12

Quando recebemos essa palavra sobre negar a vida da alma pela primeira vez, não sabíamos como praticá-la. Com o passar do tempo, de tanto ouvi-la, pensamos que já negamos a nós mesmos o suficiente e não percebemos quão terrível é o nosso ego. Não podemos encarar essa palavra como se fosse apenas mais uma doutrina, mas devemos reconhecer a grande necessidade que temos de negar a vida da alma; do contrário, não estaremos aptos a governar com Cristo em Seu reino.

Embora alguns possam achar desnecessária a repetição desse assunto, Deus ainda hoje vem nos falar da urgência que temos em praticar essa palavra (Fp 3:1; 2 Pe 1:12). Na realidade, quando negamos a nós mesmos, estamos praticando o principal item da vida da igreja: esvaziar-nos do ego para a vida divina nos preencher. Essa revelação não provém de elucidação humana, pois é o Espírito que nos tem indicado insistentemente o caminho de tomar a cruz. Se ultimamente o Senhor tem nos falado diversas vezes sobre isso, é porque precisamos ouvir e praticar, pois nossa vida da alma ainda se manifesta repetidamente.

Em Mateus 17 vemos que isso ocorreu com Pedro, quando estava com o Senhor Jesus no monte da transfiguração. Naquela ocasião, Elias e Moisés conversavam com Jesus, quando Pedro teve a ideia de armar três tendas: uma para cada um deles. Imediatamente, ouviu-se uma voz nos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado. A Ele ouvi” (v. 5). O episódio ocorrido com Pedro mostra o quanto a vida da alma, que se manifesta por meio de opiniões e atitudes precipitadas, nos impede de ouvir somente o Senhor Jesus.

Ainda em Mateus 17 consta que a vida da alma de Pedro voltou a se manifestar. Quando os cobradores de impostos lhe perguntaram se o Senhor pagava o tributo do templo, Pedro falhou ao responder rapidamente à pergunta, dizendo que Ele pagava. Assim que entrou na casa, Jesus lhe perguntou se os impostos são cobrados dos filhos ou dos estranhos, levando-o a perceber que, como Filho de Deus, estava isento do imposto do templo. Como, porém, a vida da alma de Pedro já havia se manifestado, ignorando a revelação recebida anteriormente, e respondido precipitadamente aos cobradores de imposto uma afirmação contrária ao que já lhe fora revelado, Jesus lhe ordenou que fosse pescar com anzol um peixe, em cuja boca encontraria um estáter para pagar o tributo pelo Senhor e por ele próprio (vs. 24-27). Cremos que, nessa situação, enquanto aguardava o peixe, Pedro se arrependeu de ter agido por seu impulso natural.

Aprendamos a abrir mão do que provém de nosso ser natural caído; se assim procedermos, a vida de Deus encontrará espaço para crescer em nós. Caso contrário, a vida do Senhor será para nós apenas teoria, e não prática.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Governados pela vida de Deus


Governados pela vida de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe [...]. Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade (Hb 12:5-6, 10b)

Mt 16:21-25; 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28

Em Cesareia de Filipe, o Senhor antecipou para os discípulos as coisas que ocorreriam quando Ele fosse entregue nas mãos dos principais sacerdotes e escribas. Jesus prenunciou que padeceria muitos sofrimentos, incluindo ser crucificado. Isso contrariou Pedro, que O amava, por isso passou a reprová-Lo, pois não desejava que o Senhor fosse morto (Mt 16:21-22). Se o Senhor não morresse na cruz, não ressuscitaria nem providenciaria a salvação para todo aquele que Nele crê. Desse modo, a vida de Deus não estaria disponível e a igreja não seria gerada, tampouco teríamos o sangue redentor derramado em nosso favor.

Satanás tentou barrar o propósito de Deus utilizando a opinião de Pedro, proveniente de sua vida da alma. O Senhor Jesus, porém, repeliu Satanás e, na mesma ocasião, mostrou que o caminho para O seguirmos é negarmos a nós mesmos (vs. 23-24). Em outras palavras, Ele revelou que para vivermos a vida da igreja, devemos segui-Lo, renunciando a vida da alma e tudo o que dela provém. Quanto mais negamos a nós mesmos, mais ganhamos da vida de Deus e assim, salvamos nossa alma (v. 25).

O Senhor nos tem conduzido a praticar essa palavra, porque negar a vida da alma é o primeiro requisito para governarmos o mundo que há de vir. O mundo vindouro será entregue a pessoas cheias da vida de Deus e por Ele governadas. Como a vida divina não pode governar pessoas que se apegam ao próprio ponto de vista e opinião, devemos negar o ego todas as vezes que percebemos sua manifestação. Isso é tomar a cruz, com a qual mortificamos os feitos do velho homem.

Negar a si mesmo é uma prática de grande importância para todo filho de Deus, isto é, para todo aquele que já foi regenerado. Deus deseja que todos os Seus filhos amadureçam e reinem com Cristo no reino milenar. Se, porém, não negarmos a nós mesmos, estaremos despreparados para o reino e seremos lançados para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28). O milênio será a época destinada à disciplina e ao amadurecimento dos filhos de Deus que não aproveitaram a presente era para crescer na vida divina. Portanto o Senhor ainda usará de misericórdia com aqueles que não houverem amadurecido até a manifestação do reino, pois Ele é um Deus cheio de amor. Embora essa disciplina e amadurecimento visem à preparação para a nova Jerusalém, o desejo de Deus é que nos tornemos filhos maduros hoje, na igreja, permitindo que Sua vida nos governe.

Ouvir o Senhor de maneira nova


Ouvir o Senhor de maneira nova

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples (Sl 119:130)

Mt 16:12, 17-18; 1 Co 3:10-11

No capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus levou Seus discípulos para as bandas de Cesareia de Filipe a fim de lhes dar revelação. Antes disso Ele os alertou para que se acautelassem acerca do ensinamento dos fariseus e saduceus (v. 12). Isso é muito significativo. Cesareia de Filipe era o ambiente adequado para que os discípulos recebessem a pura Palavra de Deus, pois ali, estavam longe de qualquer interferência religiosa ou doutrinária. Hoje ocorre o mesmo conosco: para ouvirmos a Palavra de Deus com exatidão, sem mistura, precisamos nos esvaziar dos antigos conceitos e tradições. Precisamos ouvi-Lo de maneira nova. Por outro lado, quando transmitimos a Palavra a outros, não devemos inserir nosso ensinamento particular. Isso também caracteriza o “fermento” que faz o alimento espiritual “levedar”, prejudicando a revelação que Deus deseja nos conceder.

Nessa ocasião, em Cesaréia de Filipe, Deus Pai revelou a Pedro a pessoa do Senhor Jesus (como Filho do Deus vivo) e Sua obra (como o Cristo). Jesus veio ao mundo para, como o Cristo, fazer a obra de Deus. Essa maravilhosa revelação não veio da mente de Pedro, mas sim do próprio Pai que está nos céus. Graças a Deus por conceder aos homens tão grandiosa revelação!

Ao ouvir as palavras faladas por Pedro, o Senhor ficou satisfeito e prosseguiu, dizendo: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Embora Pedro houvesse recebido uma revelação proveniente diretamente do Pai, o Senhor lhe disse que a igreja não seria edificada sobre um ensinamento obtido por Pedro, mas sim sobre Ele próprio, a Rocha (1 Co 3:10-11).

Cristo é a única base e fundamento da igreja. Infelizmente, assim como Jesus foi confundido com alguns profetas do Antigo Testamento e com João Batista, o termo “igreja” tem sido utilizado erroneamente para designar um prédio físico ou uma determinada organização humana baseada em ensinamentos particulares.

A igreja é muito importante aos olhos do Senhor. Ela foi gerada a partir de Sua morte na cruz. Para que ela surgisse, foi necessário primeiramente que o Senhor, como o Cordeiro Pascal, se dirigisse a Jerusalém, onde foi examinado pelos principais escribas e fariseus durante quatro dias. Nele não se encontrou qualquer delito ou pecado. Assim, como Cordeiro de Deus, sem defeito, o Senhor Jesus foi crucificado e morto. Ele entregou a Si mesmo para gerar a igreja.

Além disso, foi dada à igreja a autoridade do Senhor, representada pelas chaves do reino dos céus. Quando edificamos sobre Cristo como a Rocha e crescemos na vida de Deus, possuímos autoridade para que as portas do Hades não prevaleçam contra a igreja. Com Sua autoridade podemos ligar na terra o que tem sido ligado nos céus. Mas, se edificamos sobre um ensinamento, sobre outra pessoa ou sobre nós mesmos, não somos investidos de qualquer autoridade. Apenas Cristo é o fundamento da igreja, pois somente Ele concede a autoridade que nos qualifica para o reino dos céus.

A vida da igreja é para o reino


A vida da igreja é para o reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12)

Mt 24:14; Fp 3:13-14; 2 Pe 1:8

A igreja não é uma organização ou um templo, mas é um viver que o Senhor nos preparou para desfrutarmos da Palavra e crescermos em vida, para sermos aperfeiçoados e purificados a fim de sermos úteis a Ele. Esse viver é o caminho que nos conduz ao reino.

Hoje a nossa meta tem de ser o reino; por isso não paremos nossa corrida espiritual. Tampouco nos prendamos aos conceitos e tradições (Fp 3:13-14). Precisamos avançar! Hoje é tempo de praticarmos a revelação da Palavra para que a vontade de Deus seja feita e Seu reino seja estabelecido na terra.

As revelações das verdades que ouvimos não devem servir para nos manter estáticos, mas ativos, apressando a vinda do Senhor (2 Pe 1:8). Uma vez que o reino dos céus está tão próximo, precisamos dar atenção ao que o Senhor está nos falando hoje e viver o que é mais importante: negar o ego e crescer na vida divina, praticar a Palavra e ser aperfeiçoado em nossos ministérios, abrir nossos corações para acolher nossos irmãos em Cristo e pregar o evangelho do reino por toda a terra (Mt 24:14).

No passado estávamos focados em nós mesmos. Nossa atitude nos isolou da comunhão com muitos irmãos em Cristo. Hoje temos sido encorajados a ter muitos bookafés em cada cidade, para que possamos suprir a vida de Deus a todos e encorajar Seus filhos a crescer em vida para reinar com Cristo na era vindoura (1 Ts 2:11-12). Que todos nós ganhemos esse encargo e tenhamos parte nesse comissionamento. Jesus é o Senhor!

A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja


A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem [...]. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha (Ap 1:12-15)

Jo 6:63; 2 Co 3:6-9; 1 Pe 4:12-13

Não importando qual era nossa condição no passado, após nascermos de novo, Deus nos colocou na vida da igreja a fim de crescermos em Sua vida e sermos aperfeiçoados para desempenhar nossos serviços, cooperando com a obra do ministério, que é edificar o Corpo de Cristo. Essa edificação é uma questão de vida, isto é, da vida divina ser acrescentada a nós. Não é um prédio nem uma organização para impormos nossa autoridade; tampouco é uma questão de meras doutrinas ou conhecimento bíblico.

Para que essa edificação ocorra, precisamos do ministério que nos supre Espírito e vida (2 Co 3:6-9; Jo 6:63). Por meio do Espírito, ganhamos vida e aprendemos a viver pela vida de Deus. Além disso, por estarmos no espírito, enquanto servimos ao Senhor, aproveitamos as oportunidades para negar a vida da alma. Também precisamos ser aperfeiçoados em nossos ministérios a fim de, quando Jesus voltar, entrarmos no reino para servir e reinar com Ele.

A genuína vida da igreja é um viver de seguir o Senhor. Ao segui-Lo, deparamo-nos com o maior obstáculo: nosso ego, nossa vida da alma. Por isso é importante queimar o ego e suas opiniões no fogo do Espírito. Talvez a sua opinião seja boa, mas ela precisa passar pelo fogo purificador do Espírito, para que sua alma seja purificada e aprenda a depender somente do Senhor, a seguir apenas o Senhor. Esse é o caminho que nos conduz ao reino.

Depois que Pedro percebeu que havia o fogo do Espírito em seu interior, ele constantemente se voltava ao espírito e se arrependia, permitindo que esse fogo santo queimasse suas impurezas, sua vida da alma. Ao atingir a maturidade Ele disse: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4:12-13).

Os cuidados do mundo, a fascinação das riquezas, os deleites e prazeres da vida, bem como nossas opiniões, são como os espinhos da parábola do semeador que nos impedem de crescer em vida. Não adianta tentar cortá-los, pois eles sempre crescem, aparecendo no nosso dia a dia e nos distraindo da vontade de Deus.

Precisamos aprender com Pedro, nas inúmeras situações que surgem em nossa vida e serviço ao Senhor, a nos voltar ao nosso espírito, onde há o fogo do Espírito, para queimar esses “espinhos”, negando a nós mesmos. Dessa maneira, poderemos seguir o Senhor e fazer Sua vontade.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A importância da vida da igreja


A importância da vida da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá (Jo 6:57).Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (20:21)

Mt 24:14; Lc 19:17; Jo 5:39-40; Ef 4:13; Hb 3:11-12; Ap 20:6

Para vermos o reino de Deus e entrarmos nele, precisamos da vida divina (Jo 3:3-5). Por isso o homem precisa ser regenerado, nascer da vida de Deus. Quando cremos no Senhor Jesus, Sua vida entrou em nós como uma semente semeada em nosso interior (1 Pe 1:23). Agora essa semente tem de germinar e crescer até atingir a estatura de varão perfeito e ser conformada com Cristo (Ef 4:13). Tendo isso em vista, o Senhor nos introduziu na vida da igreja, que é o caminho a se tomar para que haja esse crescimento e possamos reinar com Cristo os mil anos (Ap 20:6; Hb 3:11-12).

Para que esse processo seja bem-sucedido, isto é, para crescer na vida de Deus, você precisa ser apascentado, cuidado e nutrido no viver da igreja. Os principais elementos dessa nutrição são a Palavra e a vida de Deus (Jo 5:39-40; 6:57). Com uma alimentação espiritual saudável e contínua, a vida da alma vai perdendo espaço para a vida divina. Por meio do Espírito, a vida divina vai sendo acrescentada e cresce a tal ponto que sua entrada no reino estará garantida.

Além disso, na vida da igreja somos encorajados a sair às ruas juntos com os irmãos para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 20:21). Dessa maneira, praticamos o negar a vida da alma. Precisamos ter nossa própria experiência de pregação a fim de estarmos aptos para ajudar a outros. Louvamos ao Senhor, pois junto com a igreja, podemos cumprir a comissão dada por Ele a nós e ainda apascentar as pessoas com Suas palavras, que são Espírito e vida (Jo 6:63). Quanto mais tivermos a vida divina crescida em nós e formos fiéis à comissão que o Senhor nos deu, maior autoridade teremos em Seu governo no mundo que há de vir (Lc 19:17).

Na vida da igreja estamos aprendendo a seguir o Senhor, negando o ego e suas muitas opiniões. Também estamos aprendendo a cooperar com Ele na pregação do evangelho do reino. Que possamos aproveitar todas as oportunidades e permitir que a vida divina cresça em nós até a manifestação do reino. Aleluia!

O problema da vida da alma


O problema da vida da alma

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora (Jo 12:27).Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl 3:1-3)

Mt 16:21-24; Jo 11:51-52; 12:24-25; Rm 6:6; 8:5; Hb 9:22

A revelação em Mateus 16 é progressiva. Inicialmente, Pedro recebeu a revelação do Pai de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 17). Depois, Jesus revelou-lhe a igreja (v. 18). A seguir, a fim de revelar o que seria necessário para produzir o viver da igreja, Jesus disse aos discípulos que era necessário Ele ir para Jerusalém, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. Nesse momento, Pedro tentou dissuadi-Lo, dizendo que, de modo algum, isso deveria acontecer (vs. 21-22). O inimigo de Deus usou a parte boa da alma de Pedro, o qual amava muito o Senhor, para tentar convencer Jesus de não ir a Jerusalém para sofrer. O Senhor, entretanto, voltando-se a Pedro, disse: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23).

Logo a seguir, o Senhor aproveitou a oportunidade para revelar como podemos viver a vida da igreja, como podemos segui-Lo: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Negar a si mesmo implica negar não só a parte má da vida da alma que está em nós, mas também a parte boa. A parte má  é facilmente identificada, mas a parte boa não. Vemos isso na experiência de Pedro, pois foi a parte boa de sua vida da alma que acabou sendo usada por Satanás para tentar impedir que Jesus fosse para a cruz. O problema da vida da alma é que ela impede a vontade de Deus de ser feita.

Que aconteceria se Jesus tivesse dado ouvidos para a “boa” sugestão de Pedro? Todavia o Senhor tinha clareza de que, indo para cruz, cumpriria a determinação de Deus, crucificando o velho homem (Rm 6:6). Ele também sabia que derramaria Seu sangue para resolver o problema do pecado (Jo 11:51-52; Hb 9:22) e liberaria a vida divina (Jo 12:24-25). Graças a Deus, Ele decidiu fazer a vontade de Deus, e não a dos homens.

Nós temos dificuldades de rejeitar a parte boa da vida da alma, pois, aos nossos olhos, não a vemos como uma coisa pecaminosa. Pelo contrário, até mesmo a apreciamos e deixamos que ela se manifeste através de nossas opiniões e atitudes. O ego é nossa vida da alma; ele é cheio de opiniões, por isso cogitamos das coisas dos homens, e não das de Deus (Rm 8:5).

Assim como Pedro, nós muitas vezes temos a vida da alma exposta em situações cotidianas. Contudo ele não se justificava; ao contrário, arrependia-se, o que deu oportunidade de O Espírito trabalhar em seu interior e remover as impurezas de sua alma. Que todos nós também trilhemos esse caminho.

A importância do crescimento de vida


A importância do crescimento de vida

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Ele [Jesus] as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mt 7:29).Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16)

Mt 7:24-25; 1 Co 3:11; 10:4; 2 Co 13:10; 1 Pe 2:6-7

Louvamos ao Senhor pela revelação da igreja. Jesus advertiu Seus discípulos a que se acautelassem do fermento dos fariseus e dos saduceus e os levou para Cesareia, um lugar com atmosfera pura, para revelar-lhes a igreja. Ali, o Senhor lhes falou que edificaria a Sua igreja e lhe daria as chaves do reino dos céus a fim de que ela tivesse Sua autoridade na terra (Mt 16:19).

A autoridade da igreja provém da vida divina. Se você vive a vida da igreja em sua vida natural, e não deixa a vida divina crescer em você, não terá poder para usar as chaves do reino dos céus. Mas, se permitir que a vida de Deus cresça em você, mais autoridade terá para essa edificação (2 Co 13:10).

Para prosseguir crescendo em vida, é necessário negar a vida da alma (Mt 16:24). Há vários anos temos ouvido sobre essa necessidade, mas talvez a tenhamos praticado de maneira superficial, não a aplicando constantemente em nosso viver diário. Devemos sempre nos lembrar de que o mais importante no viver da igreja é negar a vida da alma para crescer na vida de Deus.

O crescimento de vida em cada um de nós é necessário para que a igreja seja edificada. Efésios 4:12 nos diz: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Nessa passagem vemos que, para haver edificação, precisamos aperfeiçoar os santos, a fim de que cada um desempenhe o seu serviço. Quando cada um cresce na vida de Deus e coopera com sua parte, o Corpo é edificado (v. 16).

Para receber essa revelação, é necessário abrir mão da tradição e conceitos do passado. A igreja não é uma organização ou templo que edificamos com tijolos ou concreto, mas um viver onde somos edificados sobre a Rocha, que é Cristo, o Filho de Deus (1 Co 10:4; 1 Pe 2:6-7). Cristo é o único fundamento sobre o qual devemos edificar (1Co 3:11). Não edifique sobre a areia, sobre conceitos e tradições dos homens, pois, quando o vento e as chuvas vierem, sua edificação ruirá (Mt 7:24-25). Vamos edificar sobre a Rocha, Cristo; vamos crescer Nele. É nessa edificação com a vida divina que o Senhor nos entrega as chaves do reino para termos autoridade sobre as portas do Hades hoje, e, no mundo que há de vir, sobre as nações.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Fogo purificador




Fogo purificador
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Ondas de incêndios atingiram florestas, cidades, tudo que estava em seu caminho. Os diversos focos de incêndio consumiram mais de 100 mil hectares de florestas e áreas residenciais da Califórnia, destruíram cerca de 800 casas e provocaram a retirada de pelo menos 280 mil pessoas de suas residências. Após a passagem do fogo, restaram apenas cinzas. O fogo tem esse poder devastador, porém, quando controlado e bem usado, tem, entre suas funções, a de purificar. É o que ocorre com o ouro. No processo de purificação do ouro bruto, o fogo em altas temperaturas é usado para derreter o ouro e retirar as impurezas que ficam na superfície. Na vida cristã, também estamos num processo de purificação. Podemos considerar esse fogo como situações que nos sobrevêm. Como temos encarado tais fatos?



Os nossos atos podem ser classificados em dois tipos: ouro, prata e pedras preciosas, o primeiro tipo; madeira, feno e palha, o segundo (cf. 1 Coríntios 3:12). Assim, ao passar pelo teste de fogo, apenas os materiais do primeiro tipo permanecerão: “Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Coríntios 3:13-15). À luz das Escrituras, percebemos que os materiais que subsistem ao fogo representam a Pessoa do Deus Triúno – o ouro representa a natureza de Deus; a prata, a obra redentora do Senhor Jesus; e as pedras preciosas, o resultado transformador do Espírito Santo.


Os materiais do segundo tipo podem ser considerados como uma vida de aparência, porém sem o selar de Deus. Tem a aparência mas não a essência. É o que vemos na parábola do joio (cf. Mateus 13:24-30). Ao fim da colheita, haverá a revelação de quem é o trigo e quem é o joio: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (13:30).

Hoje, o Senhor permite que incêndios passem por nossas vidas. Isso é o amor de Deus em fazer com que sejamos provados e aprovados na era da graça, pois temos o Espírito como consolador. “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando” (1 Pedro 4:12-13). Que possamos aceitar as provas do Senhor para ser  purificados. “Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e aprovarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei, direi: É meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus” (Zacarias 13:9).

Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, Número 180, publicado pela Editora Árvore da Vida.

A revelação da igreja e de sua autoridade


A revelação da igreja e de sua autoridade

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus (Mt 16:19)

Mt 16:13-19

Ontem vimos dois requisitos para os discípulos receberem a revelação da igreja: uma atmosfera límpida e um coração livre do fermento das tradições e dos ensinamentos da velha religião. O Senhor os levou para as bandas de Cesareia de Filipe e lhes perguntou: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mt 16:13b-14). Essa era a maneira como o povo, sob a influência da tradição e da religião, via o Senhor Jesus. Ele, porém, não se deu por satisfeito com essa resposta e tornou a inquirir Seus discípulos, aqueles andavam com Ele: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (vs. 15-16).

O Senhor Jesus não é João Batista, não é Jeremias ou algum dos profetas. Ele é Cristo, o Filho do Deus vivo, cheio da vida de Deus (Cl 2:9). “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:17-19).

Essa palavra nos revela que a edificação da igreja tem uma relação direta com a autoridade que vem da vida de Deus. Muitos almejam liderança na igreja e constituem grupos para estabelecer sua própria autoridade. Todavia a igreja não é uma organização, muito menos um templo de pedras e tijolos para os homens exercerem sua própria autoridade. A igreja é um viver no qual somos edificados sobre a Rocha que é Cristo, o Filho de Deus, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.

Após revelar a igreja, o Senhor falou que, para viver a vida da igreja, é necessário negar a si mesmo para segui-Lo (v. 24). Em nossa experiência sabemos que, quanto mais negamos a nós mesmos, mais a vida divina cresce em nós. Quanto mais vida, mais autoridade temos para usar as chaves do reino dadas à igreja.

Louvado seja o Senhor! Quando verdadeiramente somos iluminados, vemos o quanto precisamos do crescimento de vida para entrar no reino.

Os requisitos para se obter a revelação da igreja


Os requisitos para se obter a revelação da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra(Rm 7:6)

Mt 16:5-13; 2 Pe 3:12; Ap 20:6

Nesta semana veremos a revelação da vida da igreja. A igreja foi revelada aos discípulos pelo próprio Senhor Jesus. Ele os levou para Cesareia de Filipe onde havia uma atmosfera límpida, livre da poluição religiosa presente em Jerusalém (Mt 16:13). No passado, pensávamos que a atmosfera de Cesareia era suficiente para os discípulos receberem a revelação da igreja. Porém, ao lermos os versículos que antecedem essa passagem, vemos que é preciso algo mais.

Jesus disse aos Seus discípulos: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (vs. 6-12). Por causa da tradição religiosa arraigada neles, quando os discípulos ouviram a palavra “fermento”, logo pensaram em pão para alimento. Eles não conseguiram perceber que o Senhor os advertia sobre algo que poderia impedi-los de receber Suas palavras: a doutrina dos fariseus e dos saduceus.

Do mesmo modo, para recebermos a revelação da igreja, não basta estarmos em “Cesareia”, um lugar especial, aos pés do monte Hermon; precisamos estar abertos ao falar do Senhor com um coração simples e não nos apegar às tradições do passado contaminado com o fermento. Precisamos perceber que o Senhor quer nos revelar mais de Sua Palavra a fim de fazermos Sua vontade e apressarmos Sua vinda (2 Pe 3:12; Ap 20:6).

Precisamos tomar a Palavra todos os dias em oração, deixando o Espírito falar-nos o que Ele deseja que pratiquemos hoje. Para receber a Palavra em novidade de vida, precisamos nos despojar do fermento dos fariseus e dos saduceus. Assim, com um coração puro, receberemos mais revelações do Senhor.

A parábola da rede e a igreja em Laodiceia


A parábola da rede e a igreja em Laodiceia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3:18-19)

Mt 13:47-50; Ap 3:14-22

Infelizmente, depois de Filadélfia, ainda há a igreja em Laodiceia, cuja condição revela os que se consideram ricos e abastados, porém não percebem que são miseráveis, pobres, cegos e nus (Ap 3:17). Esses são os que, por terem muito conhecimento da Palavra de Deus, julgam ter tudo e não precisam de mais nada; esse conhecimento faz deles pessoas orgulhosas e mornas no espírito (vs. 15-16).

A sétima parábola, relacionada a essa igreja, é a da rede em Mateus 13:47-50: “O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”. A rede que foi lançada ao mar se enche e é trazida até a praia. Aparentemente há muito conteúdo nela, mas depois se descobre que nem tudo ali é peixe. Uma vez na praia, é preciso fazer a triagem. Os peixes vão para o cesto; os demais itens são deitados fora. Assim é todo aquele que é orgulhoso por seu conhecimento. Engana-se por pensar que tem muito, mas é pobre da presença do Senhor, cego em relação à vontade de Deus e nu em seu viver. Em uma igreja com tanta pompa, como Laodiceia, o Senhor só pode estar do lado de fora. Mesmo assim, o Senhor a chama ao arrependimento (Ap 3:19).

Espiritualmente, as condições das sete igrejas expõem a situação do povo de Deus em diferentes épocas e lugares. Historicamente, o período representado pelas três primeiras igrejas já passou. As quatro últimas igrejas permanecerão até a volta do Senhor: Tiatira prefigura os que introduziram a idolatria e ensinamentos pagãos; Sardes simboliza vários grupos que após a reforma só mantiveram a aparência e não completaram a obra de restauração; Filadélfia tipifica a restauração do viver adequado da igreja, um viver de amor fraternal; e Laodiceia representa os que se consideram ricos, por isso se tornaram orgulhosos e fechados.

Por misericórdia, o Senhor chama vencedores de todas as sete igrejas (2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21). Porém, se formos sábios, estaremos atentos a ouvir o que o Espírito diz às igrejas e buscaremos ter a realidade da igreja em Filadélfia – a única louvada por Deus –, sendo aqueles que invocam o nome do Senhor e desfrutam de Sua palavra (3:8). Se andarmos por esse caminho, não somente seremos poupados da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, como também conservaremos a coroa, isto é, estaremos prontos para reinar com Cristo por mil anos no reino milenar (3:10-11; 20:6). Aleluia!

A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia


A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:10-11)

Mt 13:44-46; Ap 3:1-13

Veremos hoje sobre a quinta igreja, a igreja em Sardes (Ap 3:1-6), cujo nome significa restauração. Ela prefigura o período da igreja a partir da reforma iniciada por Martinho Lutero, por volta do ano 1500. Com a reforma, a Bíblia, que antes era proibida às pessoas comuns e somente podia ser lida pelo clero em latim, foi traduzida para várias línguas e tornou-se acessível para todos. A invenção da imprensa contribuiu muito para a divulgação da Palavra de Deus.

Esse movimento abriu portas para diferentes interpretações da Bíblia e o surgimento de grupos cristãos baseados nessas interpretações. Assim o Corpo de Cristo se fragmentou em inúmeras “igrejas”. Por isso, para a igreja em Sardes, o Senhor diz: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te” (vs. 1b-3a). “Ter nome de que vive, mas estar morto” indica que não tomaram a Palavra de Deus como vida, mas apenas como doutrina.

A quinta parábola, que é a do tesouro escondido no campo, pode ser associada à igreja em Sardes (Mt 13:44). Embora o homem tenha encontrado o tesouro e pago todo o preço para comprar o campo, o tesouro continuou escondido. Em outras palavras, embora a Bíblia tenha sido aberta e muitas verdades restauradas, deixaram escondido o mais importante e usaram as diferentes interpretações da Palavra para causar divisão no Corpo de Cristo. Que o Senhor nos guarde de apenas estudar e analisar a Bíblia e assim causar divisões; antes, tomemos a Palavra no espírito, com oração, a fim de praticá-la, para que se torne realidade em nosso viver.

A sexta igreja descrita em Apocalipse é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal (Ap 3:7-13). Ela simboliza aqueles que nos dias atuais, embora tenham pouca força, guardam a palavra do Senhor e não negam Seu nome, isto é, O invocam e não tomam nenhum outro nome além do nome do Senhor. Como resultado desse viver, estão mais no espírito, e ganham mais da vida de Deus.

Quanto mais a vida de Deus cresce em nós, mais manifestamos a característica principal dessa vida: o amor. O resultado de guardar a Palavra e da prática de invocar o nome do Senhor é o amor fraternal, daí o nome Filadélfia. Essa é a verdadeira restauração!

A parábola em Mateus 13 que se relaciona à igreja em Filadélfia é a da pérola: “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (vs. 45-46). O que negocia é um especialista e sabe o valor da pérola que comprou. Aqui não diz que ele a escondeu, mas comprou-a para exibi-la. Hoje, quando saímos para pregar o evangelho em todos os lugares, utilizando os instrumentos que o Senhor nos deu, como os livros que revelam o evangelho do reino, estamos apresentando essa pérola de grande valor a todas as pessoas! Aleluia!

A parábola do fermento e a igreja em Tiatira


A parábola do fermento e a igreja em Tiatira

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8).Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes (1 Tm 4:16)

Mt 4:4; 13:33; Ap 2:18-29

A quarta igreja de Apocalipse 2-3, a igreja em Tiatira (vs. 18-29), corresponde à parábola da mulher que colocou fermento nas três medidas de farinha: “Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Mt 13:33). A função do fermento é fazer a massa crescer e deixar o pão macio para ser ingerido. Um pão sem fermento, isto é, asmo, é mais difícil de ingerir.

As três medidas de farinha se referem ao Deus Triúno como suprimento de vida, segundo a pura palavra de Deus (cf. Gn 18:6; Lv 5:11). O fermento está relacionado aos ensinamentos e doutrinas errôneos (Mt 16:12; Gl 5:9) ou a pecados (1 Co 5:8). A mulher aqui se refere a Jezabel, e o fermento que levedou toda a massa são seus ensinamentos que induziram os servos de Deus a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos (Ap 2:20; 1 Rs 16:31; 18:4; 21:25; 2 Rs 9:22).

Quando o fermento entrou, isto é, quando muitas doutrinas pagãs e até demoníacas foram introduzidas na igreja, especialmente na idade média, trouxe anormalidade. Esses ensinamentos fizeram com que a igreja crescesse e se expandisse rapidamente, pois as várias doutrinas e práticas pagãs tornaram a Palavra mais agradável aos povos, que assim não precisavam deixar suas práticas pagãs ao se converterem ao cristianismo. Além disso, foi introduzido o ensinamento sobre adorar Maria, e sutilmente o nome do Senhor Jesus foi deixado de lado, parou de ser invocado.

O pão que nós comemos tem de ser asmo, sem fermento, isto é, a palavra que falamos deve ser pura, sem mistura. Não devemos inserir filosofias, conceitos ou tradições de homens para deixar a Palavra mais agradável aos ouvidos das pessoas. Embora muitas vezes a palavra pura do Senhor seja de difícil assimilação, ainda assim devemos tomá-la no espírito, com oração, pois ela é alimento para nós e por ela devemos viver (cf. Mt 4:4).

A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo


A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus(Mt 4:4)

Gn 1:11-12; Mt 13:31-32

A terceira parábola é a do grão de mostarda que, embora sendo uma hortaliça, cresceu a ponto de se tornar uma árvore em que até as aves se aninham (Mt 13:31-32). A mostarda é uma hortaliça que serve de alimento às pessoas e deve permanecer como tal. Esse crescimento é contrário ao princípio divino estabelecido em Gênesis 1 de que cada planta daria fruto segundo sua espécie (vs. 11-12). Portanto uma hortaliça crescer a ponto de se tornar árvore é um crescimento anormal.

Alguns interpretam erroneamente esse crescimento anormal e pensam que descreve o aumento de uma igreja em número, como se fosse algo positivo. Porém temos de nos lembrar de que “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos” (Mt 13:32). Segundo a própria interpretação do Senhor na parábola do semeador, as aves representam o maligno (vs. 4, 19). Portanto essa figura se refere ao crescimento anormal em número, ocorrido quando o cristianismo tornou-se a religião oficial adotada pelo império romano.

Essa parábola se relaciona à terceira igreja: Pérgamo. A palavra Pérgamo tem dois significados: um é torre alta, lugar elevado, outro é casamento. Isso estava relacionado ao fato de que naquele momento os cristãos obteriam na sociedade uma posição mais elevada e forte com o casamento entre a igreja e a política. Nos dias prefigurados pela igreja em Pérgamo, o inimigo de Deus deixou de usar o império romano para perseguir a igreja, pois a perseguição só ajudara a produzir um aumento no número de cristãos. Satanás mudou sua tática: a igreja que antes era perseguida, passou a ser exaltada.

Na época em que o imperador Constantino supostamente se converteu ao cristianismo, os cidadãos eram incentivados a se converter também, recebendo por isso benefícios materiais e isenção de impostos. Assim, por conveniência, muitos se tornaram cristãos, não por invocar o nome do Senhor, mas para obter benefícios. Isso levou a igreja a uma condição anormal. Com o passar do tempo, o número de cristãos nominais aumentou, e a autoridade eclesiástica passou a ser mais forte que a do império romano. Que o Senhor nos livre desse tipo de engano e nos mantenha sempre no caminho da vida!

domingo, 16 de dezembro de 2012

A parábola do joio e a igreja em Esmirna




A parábola do joio e a igreja em Esmirna

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não temas as coisas que tens de sofrer. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8:18)

Mt 13:24-30, 36-43

A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso indica que a igreja iria passar por sofrimento.

De acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim, os irmãos permaneciam firmes. Durante o período prefigurado pela igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).

Essa carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento para o trigo. O joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25).Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30).

Quando o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque está cheia de vida. Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam. Contudo os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.

Segundo a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniquidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha acesa.

Embora o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma, são usados pelo maligno como obstáculos para o crescimento espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.

Todos nós necessitamos de crescimento, amadurecimento. Por isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros. Por fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (13:43).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tempestade no Mar


Tempestade no Mar
Dwight L Moody

A única razão por que não fomos completamente destruídos é a misericórdia do Senhor. A fidelidade de Deus é grande. Lamentações 3:22, 23 (A Bíblia Viva)

Era sábado de manhã no navio Spree. O evangelista Dwight L. Moody e seu filho repousavam na cabine, como a maioria dos outros passageiros. De repente, ouviram o estrondo de algo que se espatifava. O filho saltou da cama e correu para o convés. Dentro de minutos retornou.

– Papai, a situação é séria – disse ele. – O eixo da hélice do navio quebrou e a embarcação está afundando. É melhor o senhor vestir-se e vir para o convés.

Dwight permaneceu em silêncio, junto com os outros 700 passageiros, sentindo-se impotente enquanto a água continuava a inundar o navio. Por volta do meio-dia, os marinheiros tinham conseguido impedir que a água continuasse entrando, mas a proa já estava alta no ar, enquanto a popa afundava dentro da água. O Oceano Atlântico estava agitado, jogando o navio de um lado para outro.

Ainda flutuavam quando o sol se pôs. Dwight observou enquanto eram lançados foguetes sinalizadores dentro da noite escura. Nenhum navio lhes respondeu às mensagens de socorro. Durante a noite toda o navio ficou à deriva. Nenhuma ajuda chegou no domingo.Naquela noite, Dwight convidou os passageiros para uma reunião de oração. Leu o Salmo 91 e orou, reivindicando a promessa do verso 11: “Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.” Leu também o Salmo 107:20-23, que diz: “Enviou-lhes a Sua palavra […] e os livrou do que lhes era mortal […] os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade das águas.”

– Isso está mesmo na Bíblia? – perguntou um passageiro alemão. – Parece que foi escrito para a experiência que estamos vivendo.

– E foi mesmo. Venha ver com seus olhos – disse Dwight.Depois da reunião de oração, Dwight foi para a cama e dormiu em paz, com a certeza de que Deus cumpriria Suas promessas e os livraria.

Por volta das três horas da madrugada de segunda-feira, seu filho o despertou.– Venha para o convés, papai! Um navio nos localizou e está a caminho para nos resgatar.
O vapor Lake Huron prendeu cabos ao navio que afundava e o rebocou até Queenstown. Todos a bordo se salvaram.

Sendo Amigos

Os amigos podem falhar e nos decepcionar. 
Jesus é um amigo digno de confiança para sempre, um amigo que cumpre Suas promessas. (Inspiração Juvenil)

Reclamando as Promessas de Deus


Reclamando as Promessas de Deus

Quem fez a promessa é fiel. Hebreus 10:23

– A despensa está quase vazia – informou a governanta. – E preciso lembrar-lhe que já venceu o prazo para o pagamento do aluguel?

– O Senhor proverá – disse George Müller animadamente. – Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades. Não vai falhar agora.

Naquele momento, ele tinha apenas 27 centavos para alimentar várias centenas de crianças do orfanato.

Então chegou uma carta. George a abriu e leu o seguinte: “Porventura estariam vocês com alguma necessidade urgente de dinheiro? Sei que decidiram pedir somente ao Senhor que lhes suprisse as necessidades. Mas haveria algum problema em dar resposta a uma pergunta? De quanto dinheiro estão precisando?”

George Müller balançou a cabeça. Tomou a caneta e escreveu o seguinte bilhete: “Não falarei sobre o estado de nossos recursos. O principal objetivo de meu trabalho é mostrar que Deus é real e que cumprirá Suas promessas. Até o momento não contamos a ninguém sobre nossas necessidades. E não começaremos agora.”

Tendo despachado a carta, George Müller se ajoelhou em seu escritório. “Senhor, estamos em situação desesperadora. Temos apenas 27 centavos. Por favor, fala Tu com esse homem e dize-lhe que nos envie dinheiro.”

Quando o homem recebeu a carta de George Müller, sentiu-se impressionado a enviar cem libras de uma só vez. Quando o dinheiro chegou, não havia um único centavo na instituição de Müller para comprar alimento para a refeição seguinte.

Certa vez, um amigo perguntou a George:

– Que faria você, caso Deus não enviasse ajuda no momento certo?

– Nem me passa pela cabeça que isso possa acontecer – respondeu George. – Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades. Deus não mente. É confiável.

George Müller cuidou de mais de dez mil órfãos durante os 63 anos em que decidiu confiar apenas em Deus para o atendimento das necessidades. Nem uma única vez deixou Deus de cumprir Sua promessa.


Sendo Amigos

Deus é um Amigo em quem podemos confiar. Nunca falhará. Ele nos apresenta mais de 3.000 promessas na Bíblia. Podemos acreditar no cumprimento de Sua palavra. (Inspiração Juvenil)

Deus ainda ouve as minhas orações?


Deus ainda ouve as minhas orações?


Ninguém jamais está desqualificado para orar, portanto, não se desanime quando ouvir vozes negativas dizendo: “Você não é bom o suficiente para ir ao trono de Deus”, “Você fracassou de novo, então não venha querer se quebrantar de novo diante de Deus”. Mentiras, mentiras e mais mentiras! Não dê ouvidos a nenhuma delas. Visualize um Pai que nunca trabalha até tarde, nunca a ignora ou rejeita, jamais está ocupado demais e está sempre esperando você vir e falar com Ele. E, apesar de você ter muitos irmãos e irmãs, não precisa competir com eles, porque Ele não tem filho predileto.

Não permita que o desânimo decorrente de alguma oração não respondida faça com que você duvide que Deus o ouviu. Se você recebeu a Jesus e está orando em Seu nome, então Deus a ouve e as coisas acontecem, não importa se elas se manifestarão em sua vida hoje ou não. Inclusive, cada vez que você ora está levando os propósitos de Deus adiante. Sem oração, o pleno propósito que Deus tem para você não acontece.

Outra dica importante: não se sinta inibido por achar que não sabe orar. Se você saber conversar, então você sabe orar. E não se sinta obrigado a orar em “igrejanês” ou “cristianês”. A única qualificação que a Bíblia exige ao orarmos é: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Precisamos simplesmente crer que Ele é um Deus bom.

Quanto mais você orar, mais terá coisas pelas quais orar, e mais e sentirá chamado a orar por outras pessoas: membros da família, amigos, inimigos e todos aqueles que têm autoridade sobre sua vida. Você orará por essas pessoas não só porque isso influenciará sua saúde emocional e terá influência direta na paz que você vai sentir, mas porque Jesus pede que você o faça. Envolva-se e sinta a diferença em sua vida de oração.

Há poder quando duas ou mais pessoas oram juntas, pois o Senhor ali se faz presente (Mateus 18:20 diz que “onde estiverem dois ou três reunidos em nome dEle, ali ele estará, no meio deles”). Você verá que é mais fácil orar pelos outros do que por você mesmo! Experimente!

- Baseado num texto de Stormie Omartian sobre a oração eficaz)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A parábola do semeador e a igreja em Éfeso


A parábola do semeador e a igreja em Éfeso

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7)

At 20:18-31; Ef 3:1-12; 1 Tm 1:1-5

A parábola do semeador se relaciona com a primeira das igrejas de Apocalipse, a igreja em Éfeso, que simboliza a igreja na época dos apóstolos. A igreja em Éfeso recebeu bastante cuidado do apóstolo Paulo (At 19:8-10; 20:18-31). Ela deveria estar numa condição desejável, como o próprio nome significa. Mas, na época de Paulo, não estava numa condição tão boa.

Quando foi aprisionado pelos judeus e enviado a Roma, Paulo escreveu quatro epístolas: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Embora, pessoalmente, não pudesse estar lá para ajudar na edificação da igreja, esperava que os efésios tomassem suas palavras e assim edificassem a igreja em Éfeso. O objetivo da epístola era que a igreja pudesse lê-la e praticá-la. A carta aos efésios continha as revelações elevadas sobre a economia neotestamentária de Deus, isto é, sobre a Fé objetiva ser trabalhada em nossa fé subjetiva (cf. Ef 3:2-4, 8-9)¹.

Após ser solto de seu primeiro aprisionamento, Paulo visitou novamente as igrejas da Ásia e passou por Éfeso, porém não pôde permanecer no meio deles por tanto tempo como anteriormente. Assim quando partiu deixou ali seu jovem cooperador Timóteo, a quem mais tarde enviou uma epístola na qual pediu a ele para que admoestasse certos irmãos que não ensinassem coisas diferentes da economia de Deus (1 Tm 1:3-4)². Porém, a situação em Éfeso era tão negativa e subjugadora que até mesmo Timóteo ficou desencorajado. Paulo, então, lhe escreveu uma segunda carta para animá-lo.

A igreja em Éfeso naquela condição não era desejável. Nisso vemos a relação entre a primeira parábola e a igreja em Éfeso. O coração dos santos ali talvez estivesse como os três primeiros tipos de solo na parábola do semeador, de modo que a Palavra não pôde frutificar. Timóteo, mesmo exortando-os a não ensinar diferentemente, não conseguiu fazê-los permanecer firmes na economia divina. Podemos dizer que os irmãos de Éfeso usaram a mente para estudar e analisar os ensinamentos de Paulo, porém não o espírito para absorvê-los. Por fim, apenas os consideravam como doutrina. Essa nunca foi a intenção do apóstolo Paulo.

Hoje há muitos cristãos que também tomam a Palavra de Deus como doutrina e até mesmo se orgulham em ter maior conhecimento bíblico que os demais. Esse tipo de atitude não produz crescimento espiritual, e sim o fortalecimento da soberba, da vida da alma.

A situação negativa da igreja em Éfeso e o desencorajamento de Timóteo diante dessa situação motivaram o apóstolo Paulo a lhe escrever uma segunda epístola, exortando-o a reavivar, ou reacender, o dom que havia nele (2 Tm 1:6). Igualmente, nós devemos exercitar nosso espírito ao ler a Palavra e aplicá-la à nossa experiência, a fim de que se torne nossa realidade. Desse modo, assim como a semente que caiu em boa terra, a palavra do reino poderá germinar, crescer e dar fruto a cem, a sessenta e a trinta por um.



¹A palavra “dispensação” no v. 2, na língua original grega, é “economia”.

²A palavra “serviço” no v. 4, na língua original grega, também é “economia”.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz às igrejas


Ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz às igrejas

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mt 13:9).Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 3:6)

Ap 1:4, 11, 20; 2:7a, 11a, 17a, 29; 3:13, 22

Nesta semana veremos a relação das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3 com as sete parábolas de Mateus 13. As sete igrejas citadas em Apocalipse estavam situadas em sete cidades na Ásia Menor, área onde Paulo realizou sua obra (Ap 1:4, 11). Não havia apenas sete igrejas naquela região; havia outras igrejas ali, como a igreja em Colossos (Cl 4:15-16), mas essas sete foram usadas para prefigurar profeticamente a história da igreja bem como a sua condição espiritual.

Há um significado profético no nome das cidades da Ásia onde estavam as sete igrejas. A primeira é a igreja em Éfeso. O nome Éfeso significa desejável. A segunda é a igreja em Esmirna, cujo nome significa mirra, uma planta de gosto amargo, portanto relacionado a sofrimento. A terceira é a igreja em Pérgamo, cujo nome significa torre alta e também casamento; isso indicava seu casamento com o mundo e sua condição anormal de crescimento. Depois temos a quarta igreja em Tiatira, que significa sacrifício incessante e que se refere à mistura introduzida na igreja de ensinamentos pagãos a partir do quarto século. A quinta é a igreja em Sardes, cujo nome significa restauração, prefigurando uma nova condição da igreja no período pós-reforma; embora tivesse o nome de restauração, ela não fez a obra completa que lhe fora confiada. A sexta é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal. E a sétima é a igreja em Laodiceia, cujo nome quer dizer julgamento ou direito do povo.

Nas cartas a essas sete igrejas, vemos o amor e o cuidado do Senhor por meio do que Ele tinha a dizer a cada uma delas naquela época, bem como o aspecto profético, que mostra toda a história da igreja. Veremos a relação dessas igrejas com as parábolas de Mateus 13 a partir da leitura de amanhã. Por isso “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2:7a, 11a, 17a, 29; 3:6, 13, 22).

domingo, 9 de dezembro de 2012

Evento: Oramos todos os sábados por todos os pedidos reunidos!!!


Diene S. Aguiar e Lazara maistro Pereira
Oramos todos os sábados por todos os pedidos reunidos!!Clamando ao Deus Pai, Deus Filho(Cristo Jesus) e Deus Espírito Santo...é a subsistência de Deus em três pessoas divinas e co-eternas, que são uma em natureza, caráter e propósito.Oração horário:06:30,08:00,15:00,17:00 - mas se não conseguir,o Horário você quem faz....o importante é orar com fervor!!

Todos os Pedidos de Oração estão nos links abaixo:
Grupo de Oração
https://www.facebook.com/groups/474499952578833/doc/530124103683084/
https://www.facebook.com/events/349900481774836/

G.P.O.U.(Grupo Pedido de Oração Urgente)
https://www.facebook.com/groups/478758305476404/doc/496087650410136/
https://www.facebook.com/events/490121941033216/
gpourgente@groups.facebook.com

ORAÇÕES
https://www.facebook.com/groups/teamosenhor/doc/383216828428029/
https://www.facebook.com/events/299572926827071/
teamosenhor@groups.facebook.com

Publicado por Lazara Maistro:
ORAÇÃO: Ó Senhor Jesus nos
auxília e direciona as nossas vidas no meio de tantos problemas.
Vem e mostra-nos como servir e como ficar ao lado das pessoas que precisam de Ti.
Ó Senhor Jesus Cristo, e Salvador, para viver não mais por nós mesmos,mas por Ti, quer na intimidade de nossos lares,
ilumina nossas mentes e estimula nossos corações
com o desejo de viver por Ti.
Dá-nos vontade de amar-Te e servir-Te,amando e servindo aos outros.
Livra-nos da insistência de viver à nossa própria maneira,
mas, sim, que Tu nos mostres os Teus propósitos.
Capacita-nos a crescer no conhecimento de Tua Verdade.
Torna-nos portadores da esperança, instrumentos da paz.
Que possamos ser testemunhas daquela unidade que liga o Pai,
o Filho e o Espírito Santo num Deus que perdoa e que redime.
Ó Senhor Jesus! Amém...

O processo de purificação do coração e da alma


O processo de purificação do coração e da alma

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor (Rm 12:11) Porque o nosso Deus é fogo consumidor (Hb12:29)

1 Pe 1:6-7

Quando permitimos que o Espírito queime com Seu fogo nosso ser natural, com seus desejos e ambições, todas as coisas que impedem o crescimento da palavra do reino em nós são aos poucos removidas. Assim nosso coração se torna como o quarto tipo de solo em Mateus 13:8: uma terra boa, na qual a semente frutifica a cem, a sessenta e a trinta por um.

De fato, a melhor maneira para que nosso coração se torne uma boa terra é permitir que ele seja provado pelo fogo, assim como o ouro é lançado no cadinho, onde é purificado. Em 1 Pedro 1:6-7 lemos: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.

Quando o ouro é garimpado, o minerador não remove todas as impurezas apenas com água. O minério precisa ser colocado no cadinho, e este, no fogo. O minério de ouro é um dos metais mais pesados da natureza. Quando é colocado no cadinho superaquecido e chega a uma temperatura alta, os metais e elementos mais leves a ele misturados vêm à tona e, desse modo, podem ser retirados. Todavia, para conseguir que o ouro fique quase puro, não é suficiente passar por uma purificação apenas. A fim de remover mais impurezas, a temperatura tem de ser aumentada. Só assim, outras impurezas poderão vir à superfície para serem removidas. Todavia o ouro físico, mesmo refinado pelo fogo, ainda é perecível.

Ao registrar isso, Pedro não se refere ao ouro físico tampouco ao fogo terreno; antes, ele está falando da preciosidade da nossa fé e do fogo do Espírito Santo. Isso nos encoraja a voltar ao nosso espírito mesclado com o Espírito de Deus e mantê-lo fervoroso (Rm 12:11). Quando estamos no espírito, é fácil confessarmos os pecados e nos arrependermos de nosso ser natural. Além disso, no Espírito que está em nós, há o fogo que queima as impurezas de nosso coração e de nossa alma. Aleluia!

Desse modo, nos tornamos uma boa terra capaz de produzir a cem, a sessenta e a trinta por um. Louvado seja o Senhor!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Um tempo sozinha com Ele


Um tempo sozinha com Ele

É impossível nos chegarmos a Deus e conhecê-lo bem ou desenvol­ver o tipo de relacionamento que desejamos, se não passarmos um tempo sozinhas com ele. É nesses momentos particulares que somos renovadas, fortalecidas e revigoradas. E nesses momentos que conse­guimos ver nossa vida da perspectiva de Deus e descobrir o que é verdadeiramente importante. É nessas ocasiões que compreendemos a quem pertencemos e em quem cremos.
Deus tem muita coisa para falar a nosso coração. Contudo, se você não se distanciar da agitação de seu dia e passar um tempo sozi­nha com ele em quietude e solitude, você não vai ouvi-lo. O próprio Jesus passou um bom tempo sozinho com Deus. Se havia alguém que podia dar um jeito de não fazê-lo, certamente era ele. Quanto esse tempo deve ser ainda mais importante para nós?
Sei que reservar um tempo para orar a sós pode ser difícil. Espe­cialmente quando o inimigo de nossa alma não deseja que você consiga. Mas, se você fizer disso uma prioridade, reservando um horário específico para orar diariamente, talvez anotá-lo em sua agenda como faz com qualquer outro compromisso importante, e tiver a determinação de cumprir esse compromisso com Deus, você verá suas orações ser respondidas como nunca.
Lembre-se de que, se você não tem orado muito, não pode espe­rar que as coisas mudem de uma hora para a outra. Leva algum tem­po para conseguir que o enorme transatlântico que é sua vida faça a volta e tome outro rumo. Ele não muda imediatamente de posição no momento em que você começa a virar o leme de direção. Na verdade, é possível que a princípio você não veja praticamente ne­nhuma mudança. O mesmo acontece com a oração. A oração pode fazer sua vida mudar totalmente de rumo, mas isso não acontece sempre no momento em que você diz suas primeiras palavras. Pode levar algum tempo de oração contínua até que, de fato, você comece a observar uma mudança de cenário. Isso é normal, portanto não desista. Logo você estará a pleno vapor numa nova direção. Muitas vezes as pessoas desistem pouco antes de conseguirem ver o novo horizonte de orações respondidas. Lembre-se de que esta viagem não é apenas uma voltinha ao redor da baía, é um cruzeiro para toda a vida rumo a seu destino. Desistir não é uma opção.

Purificados com fogo


Purificados com fogo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

O crisol prova a prata, e o forno, o ouro; mas aos corações prova o Senhor (Pv 17:3)

Mt 3:11; 1 Pe 1:7

Em Mateus 3:11 lemos: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Essas palavras foram ditas por João Batista referindo-se ao Senhor Jesus. Era como se ele dissesse: “Eu batizo vocês com água porque sou o precursor do Senhor e estou preparando-Lhe o caminho. Eu batizo com água para ajudar as pessoas a se arrependerem, isto é, a negarem a vida da alma. Dessa forma, vocês podem receber a vida de Deus”.

Embora o fogo mencionado no versículo 11, com que o Senhor batizava, possa ser vinculado ao fogo do versículo 12, o fogo inextinguível, segundo a nossa experiência e a revelação de 1 Pedro 1:7, podemos aplicar esse fogo ao queimar interior do Espírito, pelo qual Ele nos purifica assim como o fogo deixa o ouro livre de impurezas.

Pedro escreveu sua primeira epístola quando já estava bem maduro. Porém, no relato dos evangelhos, vemos Pedro manifestando uma vida da alma fortíssima. Quando ele seguia o Senhor, muitas vezes o Senhor desmascarava sua vida da alma.

Nossa natureza caída herdada de Adão, isto é, nossa vida da alma, é igualmente muito forte, pois é resultado de nosso nascimento natural. Quando cremos no Senhor, Ele inicia uma obra transformadora e purificadora em nós,  para eliminar aos poucos nossa vida da alma. Segundo nossa experiência no passado, quando passávamos por sofrimentos, situações graves, como acidentes de carro, enfermidades ou mesmo situações financeiras adversas, pensávamos que essa era a maneira de o Senhor nos levar a negar nossa vida da alma. Porém temos visto que, uma vez que a situação adversa termina, nossa vida natural ainda está lá e pronta para se manifestar novamente. Isso nos leva a concluir que o simples fato de passarmos por sofrimentos não basta para lidar com nossa vida da alma; precisamos do queimar do Espírito Santo em nosso interior.

Vejamos, por exemplo, a experiência de um irmão que estava doente. Com essa situação ele foi diante do Senhor e confessou seus pecados. Após essa confissão, ele sarou. Passado, porém, um tempo, a doença voltou. Ele pensou: “Será que há alguma coisa que ainda não confessei?”. Assim, ele foi novamente diante do Senhor, procurando saber o que estava acontecendo, e o Senhor lhe mostrou mais coisas. Ele, então, orou: “Ó Senhor, eu tirei aquela pedra, mas agora encontrei outra mais profunda que não vi na primeira vez. Quero negar minha vida da alma. Retira essa pedra”. O Senhor ouviu sua oração, e ele sarou de novo. Contudo a doença veio pela terceira vez, e a situação se tornou muito grave: ele estava entre a vida e a morte. Ele, mais uma vez, orou: “Senhor, eu já Te confessei uma vez, duas vezes... será que ainda há mais coisas que confessar?”. O Senhor lhe mostrou mais coisas, ele as confessou, e o Senhor o curou. Mas ainda havia manifestações de sua vida da alma. Quando a igreja queria avançar no mover do Senhor, ele não seguia junto com a igreja; antes, queria servir de maneira própria. A despeito de todo sofrimento pelo qual já havia passado, seu ser natural ainda persistia. Levou tempo, mas, por fim, ele percebeu que não era questão de confessar pecados apenas, mas de abrir mão de si mesmo, de seu ego, de suas opiniões, e se submeter ao Senhor.

Essa situação é comum a todos nós; temos uma vida da alma muito forte. Apenas o sofrimento pelas circunstâncias exteriores não consegue eliminá-la. Precisamos voltar-nos ao Senhor e permitir que o fogo do Espírito Santo nos queime e purifique, assim como o fogo purifica o ouro.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esforçar-se para tomar posse do reino

Esforçar-se para tomar posse do reino


Esforçar-se para tomar posse do reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele (Mt 11:12)

Mt 3:2; 4:17; 10:7

Precisamos ter sede da Palavra de Deus, porque estamos nos preparando para governar no mundo que há de vir. Infelizmente, porém, há um grande número de pessoas que só busca ter conhecimento. Eles não têm a visão de que tudo o que temos hoje visa ao reino, ao mundo que há de vir. Até mesmo na obra de vários grupos cristãos, muitos não têm essa visão. Não viram que foram chamados para também reinar. Entretanto, àqueles que veem o Senhor diz: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13:16). Devemos estar atentos à revelação que o Senhor tem para nós.

Deus faz um trabalho de preparação em nós, para que cresçamos em Sua vida, negando a nós mesmos, tomando a cruz e perdendo a vida da alma. Por outro lado, Ele nos fala muitas palavras relacionadas à obra do ministério. Desse modo, além de crescer em vida, somos aperfeiçoados na obra. Se hoje praticamos a Palavra servindo na obra do Senhor, um dia seremos úteis na obra do ministério.

Em Mateus vemos que, ao sair para pregar, João Batista disse: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (3:2). Depois que o Senhor Jesus foi batizado, quando saiu para levar a cabo Seu ministério terreno, Ele também pregou isso (4:17). Mais tarde, Ele escolheu doze apóstolos entre os que O seguiam para ajudá-Lo a divulgar mais rapidamente o evangelho do reino (10:7). Aqueles a quem encarregou o evangelho do reino, Deus quer aperfeiçoar e preparar para que, um dia, possam reinar juntamente com Ele. O Senhor deu essa visão àqueles que já sabiam o que é o reino dos céus. Todavia não basta apenas saber isso; o reino dos céus se obtém por esforço, por violência (12:11). Se queremos nos preparar da melhor maneira possível, devemos, por um lado, crescer em vida e, por outro, ser diligentes, aproveitando as oportunidades para sermos aperfeiçoados na obra do ministério.

Por exemplo, quando estamos à mesa na hora do almoço, qual deve ser o assunto da conversa? Numa condição normal, deve ser sobre o que temos desfrutado do Senhor e as experiências que temos tido no viver da igreja. Muitos, porém, desperdiçam essa oportunidade falando de coisas seculares, como carros, casa, emprego etc. Tudo isso são os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas, que impedem nosso crescimento em vida. Essas coisas impedem que nos aproximemos mais do Senhor. Essa é a situação real de muitos, por isso não crescem espiritualmente. Devemos ser diligentes, remir o tempo e tomar o reino dos céus por esforço (ou violência, segundo o original). Isso não quer dizer usar nossa força natural; pelo contrário, quer dizer que abrimos mão das coisas naturais e até mesmo somos “violentos” contra elas, a fim de desfrutar as coisas do reino dos céus.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vencer os cuidados do mundo e a fascinação pelas riquezas

         Louvado seja o Senhor!


Vencer os cuidados do mundo e a fascinação pelas riquezas

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas (Sl 119:14).Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem (Pv 11:28)

Mt 13:5-7, 20-22; 16:24-25; 1 Tm 6:10

Para uma planta crescer, florescer e frutificar, ela também precisa receber luz solar suficiente. Igualmente nós, que cremos no Senhor, para que Sua palavra em nós plantada cresça e produza frutos, precisamos de uma luz muito especial, a luz do Sol nascente das alturas, que é o Senhor Jesus (Lc 1:78). Se nos falta a luz do Senhor, não conseguimos amadurecer. Quando, porém, a luz divina incide sobre nós, podemos frutificar. Graças ao Senhor, por meio dessa parábola somos bastante iluminados quanto a todos os impedimentos para a palavra do reino crescer em nós.

Nosso primeiro problema, o da dureza de coração, pode ser resolvido invocando o nome do Senhor. Assim, a “terra” de nosso coração é afofada. Quanto ao segundo problema: a vida da alma, representada pelas pedras ocultas na terra, vimos que essas devem ser tiradas uma a uma, rejeitando as opiniões, sofismas e arrazoamentos que procedem de nós mesmos (Mt 16:24-25). Em nosso viver na vida da igreja, estamos removendo as “pedras”, negando a vida da alma. Desse modo, podemos crescer para obter “a luz do sol”. Porém o inimigo, não satisfeito com isso, ainda tenta impedir o crescimento da Palavra em nós por meio dos “espinhos”.

O espinheiro é um mato e, como tal, cresce rápido e sem cuidado nenhum. Quando a semente germina e cresce em meio aos espinhos, no meio do mato, tem dificuldade de obter a luz do sol, pois o mato a bloqueia. Além disso, o espinho a sufoca, e a planta não consegue crescer e amadurecer corretamente para dar fruto.

Pela palavra do Senhor, os espinhos são “os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas” que “sufocam a Palavra, e fica infrutífera” (v. 22). As ansiedades ou os cuidados do mundo, que são as preocupações do dia a dia, e a fascinação das riquezas fazem com que muitos não consigam servir a Deus. Essas coisas os atam, amarram, ou seja, eles têm coisas demais para fazer no mundo, principalmente para o sustento do dia a dia. Quantas pessoas não conseguem vencer isso!

O que as pessoas mais buscam no mundo é o dinheiro. Essa é sua atividade principal. Quando nós, os filhos de Deus, nos preocupamos demasiadamente com os afazeres do mundo, passamos a nos envolver muito pouco com as coisas de Deus. Há algumas provações do mundo que conseguimos vencer, mas, com relação às riquezas materiais, muitos ainda são escravos. Estes sempre pensam: “Quero ter uma vida mais confortável”, porém, quando já conseguiram esse alvo, querem que ela seja mais confortável ainda. Quando ela já está muito confortável, ainda querem mais alguma coisa. Essa é a situação real de muitos cristãos.

Quando um jovem compra o primeiro carro, não tem muito dinheiro, por isso muitas vezes compra um carro usado. Isso resolve seu problema de locomoção, mas requer muita manutenção. Depois disso, ele percebe que precisa de um carro melhor que lhe dê menos despesas. Então dobra suas horas de trabalho para ganhar mais dinheiro, visando comprar um carro melhor e mais confortável. Isso é apenas um exemplo de como muitos ficam “sufocados” pelos cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas. Todo cristão já passou por esse ciclo de provações.

Para solucionar esse problema, muitos apenas “cortam os espinhos”, mas esses cuidados são inúteis, pois o “mato”, volta a crescer sufocando-os. As coisas do mundo, as preocupações do dia a dia, crescem muito mais rápido que a vida de Deus em nós. O que devemos fazer não é apenas diminuir as despesas com coisas supérfluas, mas orar ao Senhor para que venha queimar as preocupações e o desejo por aquilo que não necessitamos. Desse modo, seremos libertos dos espinhos. Louvado seja o Senhor!