quarta-feira, 18 de novembro de 2020

O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA (páginas 12, 13 e 14)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Mt 23:17, 19; Ef 5:26
Ler com oração:
Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa (Êx 3:4-5).


O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO
Como vimos na mensagem de ontem, Deus é santo, único, distinto. Na verdade, santidade é a própria natureza de Deus. No princípio, pelo fato de o homem ter desobedecido a Deus e comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, contrariando uma ordem expressa de Deus, o pecado entrou no homem. Por essa razão, o Senhor expulsou Adão e Eva do jardim do Éden: “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn 3:24). Na versão atualizada da Bíblia King James, lemos: “Deus baniu Adão e Eva e no lado leste do jardim do Éden estabeleceu seus querubins e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, evitando assim que alguém tivesse acesso à arvore da vida”. A palavra “flamejante” pertence à mesma família de palavras de “chama”, “fogo”, e a santidade de Deus é representada pelo fogo.
Por causa do pecado, o homem foi destituído da glória de Deus, representada pelos querubins, e também foi reprovado com respeito à justiça de Deus e com respeito à santidade de Deus. O homem foi expulso do jardim do Éden para que não tivesse acesso à árvore da vida, pois, em decorrência do pecado, ele não podia cumprir os requisitos da glória, da justiça e da santidade de Deus. No livro de Êxodo, lemos que Deus apareceu a Moisés: “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êx 3:2-5). Deus lhe apareceu no meio do fogo. O fogo representa a santidade de Deus, portanto aquele era um lugar santo, e Moisés não poderia aproximar-se de qualquer jeito. Em Hebreus está escrito: “Porque o nosso Deus é fogo consumidor” (12:29). Muitas pessoas veem Deus apenas como misericordioso e tolerante, e não O levam a sério. Mas o Senhor é muito sério e não pode deixar de lado Seu padrão divino de glória, justiça e santidade. Sendo nosso Deus fogo consumidor, ai daquele que cair em Suas mãos!
Por ser Ele santo, temos necessidade de buscar o Senhor para obter santidade. O processo de santificação tem dois aspectos: a santificação posicional e a santificação disposicional. Para esclarecermos a diferença entre esses dois aspectos, leiamos alguns versículos: “Cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?” (Mt 23:19), e também: “Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?” (v. 17). Esses versículos tratam da santificação posicional. O ouro estava no mundo e era comum; contudo, ao ser usado no santuário para revestir os utensílios feitos de madeira de acácia, esse ouro era santificado. O ouro mudou de posição, deixando de ser comum, e foi santificado por estar num lugar santo. Quanto aos animais que eram ofertas de sacrifício, ocorria a mesma coisa. Quando pastava no campo, o animal era comum, entretanto, ao ser trazido como oferta sobre o altar do santuário, tornava-se santo. O que santificava era o lugar santo; isso é a santificação posicional.
Nós estávamos no mundo, longe de Deus e não sabíamos quem era Deus. Mas um dia o evangelho chegou até nós, e, pela fé, cremos no Senhor Jesus, invocamos Seu nome e fomos salvos. Como está escrito: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Nós fomos transferidos posicionalmente do lugar comum em que estávamos (o mundo) para um lugar santo; fomos santificados posicionalmente. Essa transferência ocorreu porque Cristo realizou a redenção eterna por todos nós. Em Sua redenção fomos santificados posicionalmente e, após nossa conversão, fomos trazidos para um lugar santo, para um viver no Corpo de Cristo.
Agora, em nosso viver cristão, à medida que desfrutamos da Palavra, somos santificados disposicionalmente. Ao entrar em nós, o falar de Deus se torna nossa fé subjetiva e, ao mesmo tempo, nos torna mais e mais santos. Fomos tirados de um lugar comum e colocados em um lugar especial, santificado, no viver da igreja, em que nossas impurezas são removidas por meio do jato de água da palavra (Ef 5:26). Diariamente somos lavados e precisamos apenas permanecer debaixo do jorrar da palavra para ser santificados disposicionalmente.
Pergunta: Qual é a diferença entre santificação posicional e disposicional?
Meu ponto-chave