sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CONFESSAR OS PECADOS

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
... Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado

(Salmos 32:3, 5)

CONFESSAR OS PECADOS

O norte-americano suspeito do assassinato de 16 pessoas se manteve em um silêncio sepulcral. Ele foi acusado de atirar em crianças, mulheres e homens, essencialmente membros de sua própria família. Diante do juiz ele afirmou que sabia do seu direito de não ter que prestar depoimento. A polícia informou que ele ficava a maior parte do tempo deitado em sua cama na sua cela, com o rosto para a parede, sem dizer nada. O que se passava dentro dele ninguém sabia.
Até mesmo Davi, o rei de Israel, teve experiências com pecados graves, os quais ele preferia não revelar. As conseqüências foram catastróficas. Quanto mais ele se recusava a endireitar as coisas, mais sua alma sofria de desequilíbrio emocional. Finalmente o corpo dele também foi afetado, até que ele acabou confessando seus pecados diante de Deus. E Deus perdoou-lhe a sua culpa.
Seja qual for a sua nacionalidade, se cidadão comum ou rei, o princípio é válido para todos, de que nós temos que confessar os nossos fracassos com franqueza diante de Deus e de outras pessoas, se também estiverem envolvidas.
Ninguém é inocente diante de Deus, já que Seus padrões são naturalmente muito mais rigorosos do que idéias humanas sobre a moral ou a lei penal. Apenas lembre-se de todos os pecados cometidos por pensamentos, palavras ou por omissão durante a vida. É muito importante confessar seus pecados para buscar e obter o perdão de Deus.

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS


SEMANA 1 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 28:19; At 13:1-3; Gl 3:27; 1 Tm 5:22

Ler com oração:
Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito (1 Co 12:13).

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS

Após ressuscitar e antes de ascender ao céu, o Senhor ordenou aos discípulos que pregassem o evangelho e batizassem as pessoas para que fossem salvas. Em Mateus 28:19, lemos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, e em Marcos 16:15-16: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Ao pregar o evangelho, devemos conduzir os recém-salvos a ser batizados, pois o batismo é um testemunho exterior da realidade espiritual interior. Uma vez que cremos no coração e confessamos com a boca, damos um testemunho de que deixamos o mundo e agora pertencemos ao Senhor.
Pelo batismo somos unidos com Cristo na semelhança de Sua morte, como também na semelhança da Sua ressurreição a fim de andarmos em novidade de vida (Rm 6:4-5). Pelo batismo somos transferidos de Adão para Cristo e nos revestimos de Cristo (Gl 3:27).
Embora esse item seja muitíssimo importante, por vezes torna-se objeto de debate entre certos grupos cristãos: alguns consideram que apenas o batismo feito por eles é genuíno; outros usam essa prática para que alguém se torne membro de seu grupo. Porém, pelo batismo, somos introduzidos no Corpo orgânico de Cristo. Por isso, em 1 Coríntios 12:13, Paulo afirma que “em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”. Não podemos fazer desse item um motivo de contenda e divisão entre nós.
Quanto à prática da imposição de mãos devemos saber que simboliza identificação. No Antigo Testamento, quando um israelita fazia uma oferta ao Senhor, devia tomar um animal sem defeito, levá-lo à porta da tenda da congregação e impor-lhe a mão sobre a cabeça, para que o sacrifício fosse aceito a favor dele, para sua expiação (Lv 1:3-4). Em Atos 13:2-3, depois que o Espírito Santo disse aos líderes de Antioquia que separassem Barnabé e Paulo para a obra, eles impuseram as mãos sobre os dois, indicando que eram um com eles nessa tarefa. Porém Paulo adverte seu jovem cooperador, Timóteo, que a ninguém impusesse precipitadamente as mãos para não se tornar cúmplice de pecados de outros (1 Tm 5:22).
 Embora sejam práticas bíblicas, não devemos fazer delas uma tradição em nosso meio nem impor essas práticas como algo essencial para nos relacionar com outros cristãos.
Queremos, sim, encorajar todos a ter um viver da igreja cheio de realidade e vida, a fim de cumprir o plano de Deus de ter um Corpo edificado que O expresse e represente na terra hoje.