sexta-feira, 19 de julho de 2013

O DESENVOLVIMENTO DA REVELAÇÃO DIVINA NO NOVO TESTAMENTO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 18: Ágape (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 1 Pe 1:3-7; 4:12; 1 Jo 1:5, 9; Ap 21:18, 21


Ler com oração: Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus (Ap 4:5). Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (3:18-19).

O DESENVOLVIMENTO DA REVELAÇÃO DIVINA NO NOVO TESTAMENTO

Mediante o ministério de Paulo, recebemos uma herança de revelações e verdades espirituais, que são essenciais para compreendermos a vontade e o plano de Deus. Além disso, por meio do ministério de Pedro, aprendemos que, para seguirmos o Senhor em nosso viver diário, é necessário que neguemos nossa vida da alma e tomemos a cruz. Em outras palavras, precisamos ser batizados com o fogo do Espírito (Mt 3:11; 1 Pe 4:12). Desse modo, somos purificados e nos tornamos úteis ao Senhor.

Em 1 Pedro 1:3 lemos: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante e ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. Ao discorrer sobre nossa salvação, Pedro fala de nossa regeneração, da nova vida que recebemos, a qual nos capacita a negar a vida da alma; ele também menciona a viva esperança que temos mediante a ressurreição de Cristo dentre os mortos.

Essa viva esperança está relacionada com uma herança incorruptível, sem mácula e imarcescível que o Senhor tem preparado para nós (v. 4). Por essa razão, podemos exultar, mesmo que no presente momento sejamos contristados por várias provações (v. 6), para que seja confirmado o valor da nossa fé, o qual é muito mais precioso do que o ouro depurado pelo fogo (v. 7). Isso ocorrerá se permitirmos que o fogo do Espírito elimine as impurezas de nossa alma. Uma vez purificados pelo fogo, receberemos louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo em Sua vinda.

O apóstolo João também fala desse ouro puro. Em Apocalipse 21 vemos que a nova Jerusalém, a habitação eterna de Deus com os homens, será edificada com ouro puro, semelhante a vidro límpido (vs. 18, 21). Isso diz respeito ao resultado final do trabalhar do Espírito naqueles que farão parte da cidade santa: seremos como ouro transparente, totalmente puro, refletindo a glória de Deus. Sem essa obra purificadora do fogo do Espírito não teríamos como ser usados como material na edificação da nova Jerusalém.

Isso nos mostra que João aprendeu muitas coisas com Pedro. Mesmo ao escrever sua primeira epístola, já maduro, João também apresenta a necessidade de sermos purificados. Ele disse que a mensagem que ouvimos desde o princípio é que Deus é luz (1 Jo 1:5). Sim, onde há o Espírito, há fogo; onde há fogo, há luz; e onde há luz não tem como haver trevas. Pelo contrário, onde há luz, nossas impurezas são expostas e só podemos confessá-las. Quando confessamos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (v. 9), isto é, nos purificar de tudo o que fizemos contrário a Sua vontade. Esse é o modo como João descreve o trabalhar do fogo do Espírito em nosso interior.


Ponto-chave: O trabalhar do Espírito é para nos tornar como ouro transparente.

Pergunta: Que aprendemos por meio dos ministérios de Paulo, Pedro e João?