terça-feira, 2 de setembro de 2014

MINISTROS E DIÁCONOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  At 6:1-10; 7:55-60; 8:26-35, 40; Rm 12:6; Ef 4:7, 11-12


Ler com oração: Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações (Rm 1:9-10a). No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor (12:11).

MINISTROS E DIÁCONOS

Ontem vimos a importância dos escritos de Paulo no contexto do Novo Testamento. Em 2 Coríntios 3:6, ele nos mostra que fomos habilitados por Deus para ser ministros de uma nova aliança, que não é da letra, mas do Espírito.
Em grego, a palavra que designa a função dos ministros é diaconía, que se refere ao serviço dos diáconos na igreja. Quando Paulo nos diz que somos ministros da nova aliança, isso não é algo reservado para alguns apenas, mas significa que todos podemos exercer o diaconato, isto é, todos podemos servir, mas isso deve ser feito no espírito (Rm 1:9; 12:11).
Historicamente, os primeiros diáconos foram escolhidos em Jerusalém para auxiliar na execução dos serviços práticos, para que os apóstolos pudessem se dedicar exclusivamente à oração e ao ministério da Palavra (At 6:1-4). Os relatos do livro de Atos nos mostram que os diáconos eram pessoas cheias do Espírito e de sabedoria. Isso nos leva a crer que tinham os três principais aspectos do ministério. Além de cuidarem dos aspectos práticos, como servir às mesas, eles tinham também o ministério da Palavra e das ofertas de riquezas materiais, ou seja, todos tinham um viver normal da igreja. Bons exemplos disso podem ser vistos em Estêvão e Filipe, diáconos cheios do Espírito e de sabedoria, que também tinham o dom de ensinar e acabaram desempenhando importante função na pregação do evangelho (6:9-10; 7:55-60; 8:26-40).
Todos os ministros da nova aliança têm dons que lhes foram dados por Deus (Rm 12:6). O uso contínuo dos dons aumenta o suprimento da graça, e, assim, os dons se tornam ministérios (Ef 4:7). Esses ministérios são úteis nas operações de Deus (1 Co 12:4-6). Com o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seus ministérios, o Corpo de Cristo é edificado (Ef 4:11-12).
Quando falamos da edificação do Corpo de Cristo, a ênfase não está na posição que um irmão ocupa na igreja, se presbítero ou diácono, mas se seu serviço é feito no espírito e se ele desempenha bem sua função.


Ponto-chave:  Servir a Deus no espírito para ser ministro da nova aliança.