terça-feira, 9 de setembro de 2014

CHEIOS DO ESPÍRITO, CONSTITUÍDOS DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  At 8:3-4; 7:55-56; 21:8-9; 1 Co 12:1, 3

Ler com oração:  Irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço (At 6:3).

CHEIOS DO ESPÍRITO, CONSTITUÍDOS DA PALAVRA

Dentre os ministros da nova aliança estão os presbíteros e diáconos. Os presbíteros cuidam da administração da igreja e do ministério da Palavra; os diáconos se envolvem em servir os santos em questões práticas.
No início da igreja em Jerusalém havia muitos irmãos e muitas necessidades de serviço. Os doze apóstolos também eram os presbíteros da igreja e ainda cuidavam do serviço de alimentar as famílias necessitadas. Visto que eram muitos os salvos e havia muito trabalho, os presbíteros decidiram escolher sete pessoas que passariam a servir os santos, enquanto eles se dedicariam à oração e à palavra (At 6:3-4). Esses que foram escolhidos passaram a ser diáconos.
Embora os presbíteros se dediquem a ministrar a Palavra, vemos pelos exemplos de Estêvão e Filipe, dois dos sete diáconos escolhidos para servir os santos, que os diáconos, além de ser cheios do Espírito e de sabedoria, também eram cheios da Palavra. Igualmente hoje os que servem nas igrejas também devem ser cheios do Espírito, de sabedoria e da Palavra a fim de não apenas servir em itens práticos, mas também ministrar a Palavra quando necessário.
Estêvão foi um dos sete diáconos escolhidos na igreja em Jerusalém. No capítulo 7 de Atos vemos que ele tinha plena clareza da economia de Deus. Ao falar no Sinédrio diante de autoridades e religiosos da época, despertou inveja e ciúmes, e decidiram matá-lo. Enquanto estava sendo apedrejado até a morte, Estêvão olhou para os céus “e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus” (vs. 55-56). Estêvão viu o Senhor de pé. Isso evidencia que a oração de Estêvão despertou o coração do Senhor. Nesse contexto também vimos que havia um jovem de nome Saulo, que consentia naquele apedrejamento.
Os ministros da nova aliança, ao usarem seus dons, recebem graça. Invocar o nome do Senhor é um dos dons que nos traz a graça de Deus (1 Co 12:1, 3). Desse modo, seus dons se transformam em ministérios que são aplicados na igreja. Por um lado, os dons são concedidos na medida da graça que nos foi dada (Rm 12:6); por outro, a graça vem na proporção do dom (Ef 4:7). Podemos aumentar a quantidade de graça que recebemos utilizando os dons.
Outro diácono era Filipe, que também tinha o ministério de evangelista (At 21:8). Ele seguia a direção do Espírito e foi o primeiro a pregar o evangelho em Samaria (At 8:3), bem como ao eunuco da Etiópia que tinha ido adorar em Jerusalém (vs. 26-40). Não apenas ele servia ao Senhor, mas também sua família estava envolvida na vida prática da igreja (21:9).
Com os exemplos de Estêvão e Filipe vemos a importância de todos, até mesmo os que se envolvem nos serviços práticos da igreja, se constituírem da Palavra e serem cheios do Espírito a fim de servir como ministros da nova aliança.


Ponto-chave:  Encher-se do Espírito e da Palavra.