quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O LABOR DE AMOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA (páginas 12, 13 e 14)* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA – PEDRO DONG* *Mensagem:* O LABOR DE AMOR (1) – 1 TS 4:9-12 *Ministrada por Pedro Dong* *Leitura bíblica:* Jo 3:6; At 16:11-15, 22-24; 1 Ts 1:3-4; 2:1-8 *Ler com oração:* Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes (1 Ts 2:10). ............................................. *O LABOR DE AMOR* A obra de fé é o primeiro passo de nossa caminhada cristã. Ao crer em Jesus, pela fé, passamos a fazer parte do Corpo de Cristo. Nesse sentido, a fé é como a raiz de uma planta ou a base de um edifício. É necessário haver esse fundamento para que uma planta cresça e um edifício seja construído. Foi exatamente o que aconteceu com os cristãos de Tessalônica e o que acontece conosco: pela fé, tanto eles como nós fomos conectados com Deus, e assim nos tornamos parte da igreja, o Corpo de Cristo aqui na terra. Tendo isso ocorrido, agora devemos buscar o segundo estágio de nossa experiência cristã: o labor de amor. Lemos: “Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 1:3). A palavra “abnegação”, do grego kopos, pode ser traduzida para “labor”, um “intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga”. Isso quer dizer que, depois da maravilhosa experiência que tivemos ao nos conectar com Deus por meio da fé, temos um longo caminho pela frente, que vai requerer de cada um de nós muito labor de amor. Isso acontece porque, apesar de nosso espírito ter sido regenerado (Jo 3:6), nossa alma ainda permanece sob a influência do velho homem e precisa ser transformada. Em nossos relacionamentos diários e também com os irmãos da igreja, será que ainda vemos em nós sinais de uma mente com pensamentos vãos e impuros? Ou vontades individualistas e emoções que nos impelem a amar mais a nós mesmos e nos importar menos com o próximo? Precisaremos de muito labor de amor para realizar o longo trabalho que temos pela frente. Um trabalho intenso que trará, em alguns momentos, aborrecimento e fadiga. Você está disposto a andar nesse caminho? Espero que a resposta seja afirmativa, pois teremos uma grande recompensa pela frente! Para que a igreja, que é o organismo vivo do Senhor na terra, seja edificada, é necessário que haja modelos, exemplos para os demais membros do Corpo. A experiência dos cristãos em Tessalônica foi forte e vitoriosa porque eles tiveram bons modelos que serviram de referência entre eles. Vejo exemplos assim também entre os líderes que servem a nosso lado na obra do Senhor. Sou testemunha de como o Ezra Ma se esmera em estudar e transmitir com muita clareza e didática os princípios de escatologia (estudos sobre o final dos tempos) que estão registrados nas Escrituras. Em alguns momentos, percebo que ele chega a ficar sem fôlego em suas mensagens diante de tanto esforço na transmissão do conteúdo. Olho para ele e me pergunto: “Quantas pessoas sabem do labor de amor desse irmão?”. Ele não recebe nenhum dinheiro pelas mensagens que são dadas em conferências. Os apóstolos que servem a meu lado fazem isso por amor ao Senhor e às igrejas. O mesmo princípio foi seguido por Paulo, Silas e Timóteo quando estiveram em Tessalônica: “Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera” (1 Ts 2:1). Quando os apóstolos entraram naquela cidade para pregar o evangelho, eles enfrentaram perseguição dos judeus e incredulidade dos gregos sem nada ganhar em troca por todo aquele labor. Foi verdadeiramente um labor de amor. Nós, igualmente, não estamos aqui por nenhum benefício, salário, honorários ou um rico cachê. Não! No passado conheci um grupo muito rico em Portugal. Quando perguntaram ao líder do grupo: “Por que você tem tantos jatinhos?”, ele respondeu: “Meu Pai é rico e eu tenho de usufruir o que ele tem”. Nós não somos assim. Preferimos trabalhar com fadigas e aborrecimentos para gerar o que realmente importa para Deus, que é a edificação da igreja, a ter um viver refém das riquezas da terra. Esse é o nosso encargo. Lemos: “Mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta” (1 Ts 2:2). Naquela cidade, os apóstolos foram maltratados e ultrajados enquanto pregavam o evangelho e levavam salvação para as pessoas (At 16:11-15). Eles também foram encarcerados, açoitados e tiveram os pés presos num tronco (vs. 22-24). Vejam que situação! E o que eles ganharam com isso? Ganharam milhões de dólares? Não! Fizeram tudo isso por amor ao evangelho e à obra do Senhor. Isso é o labor de amor! Mesmo diante de tudo isso em Filipos, não desistiram, mas foram adiante. Entraram em Tessalônica dispostos a enfrentar tudo de novo: “Como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta” (1 Ts 2:2b). Esse é o modelo que a igreja em Tessalônica teve e o modelo que esperamos encontrar em todas as igrejas. Essa é a disposição que cada pai e mãe deve ter em sua casa para que toda a família seja salva. Não esperemos reconhecimento ou algo em troca. Vamos doar-nos intensamente e nos afadigar para pregar o evangelho com labor de amor. Aleluia! *Pergunta:* Como você pode servir na igreja com labor de amor? *Meu ponto-chave:*