quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

EXERCITAR O ESPÍRITO PARA GANHAR VIDA NA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-4; 5:23; 2 Tm 2:22

Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7). Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (vs. 13-14).


EXERCITAR O ESPÍRITO PARA GANHAR VIDA NA PALAVRA

Depois de escrever Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom em seu aprisionamento domiciliar em Roma e enquanto aguardava seu julgamento, Paulo teve o desejo de ver os resultados obtidos com o envio de suas cartas às igrejas. Ao chegar a Éfeso, ele ficou muito preocupado ao observar que os irmãos ali se preocupavam com fábulas e genealogias sem fim, que não promoviam o dispensar de Deus na fé, e sim discussões e contendas. Para ajudar a igreja a se voltar para a linha central da economia de Deus, ele decidiu deixar ali Timóteo, seu jovem cooperador (1 Tm 1:3-4). Timóteo deveria ajudar aqueles irmãos a exercitar o espírito para receber a Palavra como Espírito e vida. Porém, por causa da muita pressão que sofreu naquela cidade, ele teve problemas de estômago, e Paulo o aconselhou a tomar um pouco de vinho (5:23). Pelo que vemos na Segunda Carta de Paulo a Timóteo, sua ajuda não obteve êxito. Por isso Paulo o encorajou a reavivar o dom que havia recebido, a manter o padrão das sãs palavras que dele havia ouvido, a guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habitava nele, e a seguir com os que de coração puro invocam o nome do Senhor (2 Tm 1:6-7, 13-14; 2:22).
Quando usamos nosso espírito regenerado e habitado pelo Espírito de Deus, ganhamos vida na Palavra. Como ministros da nova aliança, exercitamos nosso espírito para contatar o que foi escrito, para que a letra se torne Espírito. Dessa forma receberemos muita ajuda de toda a Bíblia, especialmente dos livros de Paulo. Suas catorze epístolas nos foram escritas para que, usando nosso espírito, recebamos vida e consigamos praticá-las.
Precisamos recordar e lembrar uns aos outros que não estamos aqui apenas para ler ou ouvir boas mensagens. A questão é nossa atitude com relação às verdades. Devemos invocar o nome do Senhor, orar e exercitar o espírito para que essas palavras se tornem nossa vida e nossa prática.

CONDUZIR MUITOS FILHOS À MATURIDADE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:28-29). O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho (Ap 21:7).


CONDUZIR MUITOS FILHOS À MATURIDADE

A obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de “toda a sorte de bênção espiritual”. Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b;
Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele – Sua obra-prima – criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs. 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O SEGREDO PARA ALCANÇAR O ALVO E OBTER O PRÊMIO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Fp 3:12-14; Fm 3-19

Ler com oração: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus (Fp 3:12).


O SEGREDO PARA ALCANÇAR O ALVO E OBTER O PRÊMIO

Os livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há “grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”. A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.

A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO, DESDE OS SÉCULOS, OCULTO EM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Ef 2:1-7; Cl 1:24-29; 2:2

Ler com oração: Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25).


A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO, DESDE OS SÉCULOS, OCULTO EM DEUS


Dentre os vinte e sete livros do Novo Testamento, catorze foram escritos por Paulo, os quais podem ser divididos em três períodos. Antes de ir a Roma, ele escreveu Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Tessalonicenses e Primeira e Segunda Coríntios. Esses seis primeiros livros são muito importantes no que diz respeito à economia de Deus, especialmente o livro de Gálatas. Depois do apelo que fez em face do seu julgamento, Paulo foi aprisionado em Roma onde escreveu mais quatro epístolas que são consideradas o coração do Novo Testamento: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; por fim, pouco antes de seu martírio, ele escreveu as outras quatro: Primeira e Segunda Timóteo, Tito e Hebreus.
Paulo tinha o encargo pela pregação do evangelho, por isso, em Roma, muitos ouviram o evangelho e se converteram, inclusive os soldados romanos (Fp 4:22). Além desses, outras pessoas foram salvas durante esse período, sendo que uma delas foi Onésimo (Fm 10). Da casa em que morava, Paulo o ajudou a conhecer o Senhor. Esse escravo, que antes era inútil, por meio do amor de Deus tornou-se um irmão querido e útil.
Durante esse período, enquanto aguardava o julgamento, Paulo ainda teve encargo de escrever mais epístolas para complementar o que já havia falado sobre a economia de Deus na Epístola aos Gálatas. Portanto os livros escritos por ele em Roma completam a revelação que ele recebeu no que diz respeito à economia neotestamentária de Deus.
Na Epístola aos Colossenses é revelado que o mistério de Deus é Cristo: “Para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo” (2:2). Na Epístola aos Efésios, Paulo revelou que o mistério de Cristo é a igreja: “Pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, [...] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho [...]; e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (3:4, 6, 9-10).
Esses dois livros, Colossenses e Efésios, devem ser sempre colocados juntos. Por meio deles temos uma visão clara do dispensar do Pai, do dispensar do Filho e do dispensar do Espírito a fim de fazer de nós, que estávamos mortos em delitos e pecados, a igreja, o Seu Corpo, ou seja, a obra-prima de Deus, por meio da qual Deus expressará Sua sabedoria a todo o universo. Que bênção que isso já não é um mistério para nós!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A ECONOMIA DE DEUS NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEGUNDA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Gn 6:18; 9:11-13; 15:18; Êx 2:24; 19:5; Mt 26:28; Hb 8:8; 12:24
Ler com oração: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo 17:17).


A ECONOMIA DE DEUS NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO

Esta série do Alimento Diário tem como tema “A nossa atitude para com as verdades”. As verdades vêm da Palavra do Senhor, e a Palavra é a própria verdade (Jo 17:17). As verdades registradas em cada um dos sessenta e seis livros da Bíblia são para nosso desfrute, experiência e prática. Essas verdades são a nutrição da nossa vida cristã e o alimento espiritual para nos fortalecer no dia a dia.
Nas semanas anteriores vimos sobre o ministério da nova aliança, que é o ministério do Espírito e vida. Também vimos que precisamos andar na verdade, isto é, praticar a Palavra.
Uma aliança é um pacto, um acordo feito entre duas ou mais partes. Em toda a Bíblia vemos que Deus fez várias alianças com os homens, desde Noé (Gn 6:18; 9:11-13), depois com Abraão, Isaque e Jacó (15:18; Êx 2:24), e com o povo de Israel (19:5; Hb 8:8). Uma parte importante dentre os trinta e nove livros do Antigo Testamento foi escrita por Moisés – o Pentateuco (Lc 24:27, 44). Sabemos que ele ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai a fim de receber a lei que o povo deveria guardar e os detalhes do tabernáculo que deveria ser edificado. Seus escritos se constituíram a base da antiga aliança
Todavia, quando o Senhor Jesus veio, Ele estabeleceu conosco uma nova aliança (Mt 26:28; Hb 12:24). Os vinte e sete livros do Novo Testamento podem ser agrupados em duas seções: as catorze epístolas de Paulo, e os livros dos demais autores, como Mateus, Marcos, Lucas, João etc. As epístolas escritas por Paulo discorrem a respeito da economia neotestamentária de Deus, que lhe foi revelada nas regiões da Arábia. Por meio da revelação que ele obteve, podemos compreender melhor qual o conteúdo da nova aliança.
Paulo foi o apóstolo enviado aos gentios. Quando o Senhor o escolheu e o chamou, Paulo nada sabia do Novo Testamento. Ele se dizia fariseu dos fariseus, havia aprendido aos pés de Gamaliel, um grande mestre; no que diz respeito à lei, era irrepreensível (At 22:3; Fp 3:5-6). De acordo com o Antigo Testamento, ele era uma pessoa muito útil. Deus, porém, o transferiu da antiga para a nova aliança, e o transformou em um vaso útil para sua economia neotestamentária e o incumbiu de escrever mais da metade dos livros que compõem o Novo Testamento.
Dentre as catorze epístolas de Paulo, seis foram escritas antes de seu primeiro aprisionamento em Roma: Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Coríntios e Primeira e Segunda Tessalonicenses. Em Roma foram escritos quatro livros importantíssimos que, juntamente com Gálatas, falam da economia de Deus e a complementam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Deus queria usar a Paulo e por isso o equipou, para que ele escrevesse tudo o que recebera em suas visões e revelações; e nós recebêssemos muita ajuda de seus escritos.
Por meio de pessoas como Paulo, Deus pôde deixar por escrito Suas riquezas, verdades e revelações. Suas palavras foram registradas não apenas para serem conhecidas e estudadas por nós, mas principalmente para que as pratiquemos, e assim possamos crescer na vida de Deus. Graças ao Senhor por vivermos nesta era e termos a revelação da economia neotestamentária de Deus!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A MAIOR ALEGRIA DO APÓSTOLO JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - DOMINGO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: 1 Co 12:3-6; 3 Jo 1-4

Ler com oração:  Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 3-4).

A MAIOR ALEGRIA DO APÓSTOLO JOÃO

Vimos ontem que o dom inicial para desenvolvermos os demais é invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3). Paulo então prossegue dizendo: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (vs. 4-6). Esses versículos nos mostram os dons, os ministérios e as operações. Os dons estão relacionados ao Espírito; os ministérios ao Senhor; e, as operações a Deus Pai.
Nossa atitude para com essas verdades é que precisamos exercitar nossos dons até que se tornem ministérios. Por exemplo, se regularmente damos o dízimo, quando surge uma necessidades adicional para África ou Europa também participamos, exercitamos nosso dom, e esse tipo de oferta se torna nosso ministério. O ministério, desse modo, vem do único Senhor. Uma vez que temos um ministério, Deus pode realizar Suas operações.
Leiamos o versículo 12: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo”. A partir desse versículo, Paulo passa a detalhar o que são os ministérios usando a figura do corpo humano. Ministério está relacionado à manifestação da vida de Deus em cada um de nós. Por meio desse corpo, repleto de ministérios, Deus pode fazer Suas operações. Por exemplo, se Deus tem uma necessidade em um determinado lugar, Ele vai enviar o membro que tem o ministério específico para suprir aquela carência.
Nossa atitude para com as verdades está pautada no ministério de João. Quando vemos as epístolas de Paulo sob o ângulo do ministério de João, suas palavras tornam-se mais práticas.
Em especial, nas duas últimas epístolas de João vemos o quanto ele se importava com a prática das verdades: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai” (2 Jo 4). A fonte da alegria do apóstolo João era os irmãos estarem andando na verdade, isto é, praticando a verdade.
Na Terceira Epístola de João, ele prossegue nesse mesmo encargo: “O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade” (v. 1). O destinatário dessa carta era Gaio, da igreja em Corinto, que havia sido batizado por Paulo (1 Co 1:14); sendo que sua principal comissão, proveniente da parte de Deus, era a hospedagem (Rm 16:23). Quando João soube que a igreja em Corinto estava praticando a verdade, fez questão de escrever-lhe e demonstrar sua alegria!
No versículo 2 prossegue: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”. Como Gaio já estava com a idade bastante avançada, João demonstrou seu cuidado para com o corpo e a alma dele. Gaio andava na verdade; ele já possuía um espírito forte que o levava a andar na verdade. Então, no versículo 4, João apresenta seu sentimento mais profundo: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.
As verdades nas Escrituras nos estão disponíveis para, com espírito exercitado, lê-las e praticá-las. Diante disso, não temos outro caminho senão seguir o ministério de João. Seu encargo e ministério é fazer-nos andar na verdade, praticando-a até a volta do Senhor. Que a graça do Senhor nos supra para que tenhamos essa disposição. Amém!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O FLUIR DA ÁGUA PARA NOSSA REGENERAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SÁBADO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica:  Jo 19:34; Rm 1:4; 1 Jo 5:11-12

Ler com oração:  E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida (1 Jo 5:11-12).

O FLUIR DA ÁGUA PARA NOSSA REGENERAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Ontem vimos a primeira parte do evangelho de Deus, apresentado por Paulo, em sua Epístola aos Romanos (1:1-3). Hoje, veremos acerca da segunda parte, que diz respeito a Jesus como o Filho de Deus.
Mediante a morte de Cristo na cruz, como o Descendente de Davi, obtivemos a solução dos problemas com o pecado. Sua morte redentora nos qualificou a receber Sua vida. Paulo então prossegue, dizendo: “Foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (v. 4). Como Filho de Deus, Nele temos a vida de Deus (1 Jo 5:11-12). Essa vida é para nossa regeneração e crescimento espiritual.
Sob a ótica do ministério de João, essa segunda parte do evangelho de Deus corresponde ao fluir da água do lado do Senhor, que representa a vida de Deus (Jo 19:34). Por estar muito próximo à cruz, João teve uma visão privilegiada desse fato. De longe é provável que se enxergue o sangue, mas a água, por ser transparente, somente quem estivesse perto, como João estava, poderia ver. Esse fato não foi registrado em nenhum dos três evangelhos.
Além da Epístola de Paulo aos Romanos, também nos é possível usar a ótica do ministério de João para termos uma atitude correta para com as verdades descritas na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios onde fala de todo nosso processo espiritual com o fim de edificarmos o Corpo de Cristo: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados. Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (12:1-3). Antes de crermos no Senhor Jesus, éramos idólatras e, como tais, éramos mudos. Hoje, entretanto, seguimos um Deus que fala! Esse Deus que fala, no princípio, era a Palavra. Por isso, hoje, podemos também falar. Nós podemos dizer: “Jesus é o Senhor!”. Se, contudo, não estivermos no espírito, dificilmente conseguiremos declarar isso. Assim, o primeiro pré-requisito para entender o versículo que lemos é estar no espírito. Para isso, precisamos invocar o nome do Senhor: “Ó Senhor Jesus!”.
Graças ao Senhor! Com a atitude correta para com as verdades, podemos receber vida de ambas as linhas: a dos apóstolos – proveniente das experiências de vida e da convivência com o Senhor –; e a de Paulo – que compreende seu ministério epistolar recebido por revelação. Como ministros da nova aliança, somos encorajados a usar nosso espírito para ler toda a Bíblia.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O FLUIR DO SANGUE PARA NOSSA REDENÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Jo 1:19; 19:34; Rm 1:3; 8:3; Hb 9:22

Ler com oração:  Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé (Rm 3:24-25a).

O FLUIR DO SANGUE PARA NOSSA REDENÇÃO


 Todos os escritos do Antigo e do Novo Testamento foram inspirados pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21). Isso, portanto, incluem os escritos do apóstolo Paulo e dos apóstolos que conviveram com o Senhor.
A questão crucial que se repete ao logo desta série é: Qual deve ser nossa atitude para com as verdades? Deve ser de tomá-las no espírito com intuito de praticá-las (Jo 13:17). Somos ministros da nova aliança, não buscamos o mero conhecimento da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito dá vida (2 Co 3:6). Em outras palavras, receberemos mais luz, vida e ajuda se lermos as Escrituras com nosso espírito. As palavras do Senhor são Espírito e são vida (Jo 6:63).
Vejamos, por exemplo, a Epístola de Paulo aos Romanos: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho” (Rm 1:1-3a). Nesses versículos, o apóstolo Paulo esclarece que o evangelho de Deus diz respeito ao Filho. Portanto ele tratará acerca do evangelho de Deus, que nos salva em duas etapas.
A primeira diz respeito ao Filho vindo em carne, como o Filho do Homem, da descendência de Davi; e, a segunda etapa, diz respeito ao Filho, designado Filho de Deus segundo o espírito de santidade e pela ressurreição dos mortos (vs. 3b-4).
O Senhor Jesus era descendente de Davi. Embora o Senhor tivesse sido concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18, 20), Seu corpo foi recebido de Maria. Ela era descendente de Davi, e este era representante típico de um pecador. Portanto Seu corpo era semelhante à carne pecaminosa, mas sem pecado (Rm 8:3). Dessa forma, o Senhor Jesus como descendente de Davi, participou de carne e sangue para nos salvar (Hb 2:14-15).
De acordo com a lei, só poderia haver remissão de pecados, mediante derramamento de sangue (Hb 9:22). Portanto, como Homem perfeito, e sem pecado, o Senhor estava qualificado a derramar Seu sangue a fim de recebermos a remissão dos nossos pecados. Ele foi à cruz e morreu como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
A Bíblia mostra que o Senhor ficou na cruz durante seis horas. Quando Jesus viu que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: “Tenho sede!” (19:28). Depois de darem a Ele vinagre numa esponja fixada em um caniço de hissopo e ter tomado o vinagre, Jesus disse: “Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v. 29).
O dia seguinte à crucificação do Senhor seria sábado. Nesse dia, pela lei judaica, nada se podia fazer, pois era o repouso sabático. Com isso, para evitar que os crucificados escapassem, era comum os soldados quebrarem-lhes as pernas, o que fizeram a ambos que estavam ao lado do Senhor (v. 32). Quando, porém, viram que Jesus já havia morrido, um dos soldados, Lhe abriu um dos lados com uma lança, de onde fluíram sangue e água (vs. 33-34).
Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, conforme João registrou: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (v. 36; cf. Sl 34:20). Enquanto a maioria dos discípulos estava distante, João estava muito próximo à cruz e viu com detalhes esse momento. Além dele, estavam próximas a cruz algumas irmãs: Maria, mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena (Jo 19:25).
O fato de ter fluído sangue e água do lado do Senhor tem um significado importante na tipologia. Quando Deus fez cair pesado sono sobre Adão, do seu lado lhe retirou uma costela, da qual edificou-lhe Eva, sua auxiliadora idônea (Gn 2:21-22). Da mesma forma, o Senhor dormiu na cruz e de Seu lado saíram sangue e água, a redenção e a vida, os elementos suficientes para gerar e edificar a igreja, a noiva de Cristo.
Esse, portanto, corresponde à primeira parte do evangelho de Deus. O Senhor Jesus, como o Descendente de Davi, proporcionou-nos nossa redenção, pavimentando o caminho para recebermos Sua vida. Amém!
 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

NÃO CONSTITUIR DISCÍPULOS PARA NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Mc 2:18; At 9:19-30

Ler com oração:  Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento (1 Co 3:5-7).
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Mc 2:18; At 9:19-30

Ler com oração:  Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento (1 Co 3:5-7).

NÃO CONSTITUIR DISCÍPULOS PARA NÓS MESMOS

Depois de batizado, Paulo permaneceu em Damasco e, em seguida, foi à Arábia (Gl 1:15-17). Ali o apóstolo Paulo fora arrebatado ao terceiro céu e recebeu o conteúdo da economia neotestamentária (2 Co 12:1-4).
Como o apóstolo Paulo conhecia apenas a economia veterotestamentária, Deus precisava constituí-lo e equipá-lo com a economia de Deus do Novo Testamento. A revelação dessa economia, porém, não o tornara uma pessoa madura. Por isso, quando regressou a Damasco, Paulo precisou aprender algumas lições. Com todo conhecimento que tinha, tanto do Antigo como agora, do Novo Testamento, mas por ser ainda imaturo, ele passou a discutir com os judeus religiosos e constituir discipulado próprio (At 9:19-30).
Quanto ao discipulado, o Novo Testamento mostra uma séria advertência quanto a ter discípulos, isto é, seguidores de pessoas. Vejamos a experiência de João Batista. Sua comissão consistia em preceder o Senhor, preparando-Lhe caminho para que as pessoas se convertessem a Ele (Mt 3:3, 11). Após o batismo do Senhor Jesus, João Batista deveria sair de cena e seguir o Senhor. A questão é que ele não tomou esse caminho e ainda manteve seu grupo de discípulos, que, mais tarde, concorria com os discípulos do Senhor (Mc 2:18).
Além disso, após ser encarcerado, João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor Jesus se Ele de fato era o Cristo: “Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo mandou seus discípulos perguntarem-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:1-2). A resposta do Senhor a ele, além de esclarecedora, teve, também, uma séria advertência: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).
Paulo, porém, diferentemente de João Batista, aprendeu a lição. Depois de sair de Damasco, não o vemos mais agindo assim. Em nossos dias, precisamos tomar essas palavras como um alerta. O Senhor não se agrada de que façamos discípulos para nós mesmos. As pessoas que, amorosamente, levamos ao Senhor e lhes ajudamos a crescer em vida, são discípulos do Senhor (28:18). Por isso, precisamos ter discernimento quanto à maneira como as conduzimos. Lembremos sempre disso: nossa porção é ajudar as pessoas a seguir o Senhor! Amém!


Depois de batizado, Paulo permaneceu em Damasco e, em seguida, foi à Arábia (Gl 1:15-17). Ali o apóstolo Paulo fora arrebatado ao terceiro céu e recebeu o conteúdo da economia neotestamentária (2 Co 12:1-4).
Como o apóstolo Paulo conhecia apenas a economia veterotestamentária, Deus precisava constituí-lo e equipá-lo com a economia de Deus do Novo Testamento. A revelação dessa economia, porém, não o tornara uma pessoa madura. Por isso, quando regressou a Damasco, Paulo precisou aprender algumas lições. Com todo conhecimento que tinha, tanto do Antigo como agora, do Novo Testamento, mas por ser ainda imaturo, ele passou a discutir com os judeus religiosos e constituir discipulado próprio (At 9:19-30).
Quanto ao discipulado, o Novo Testamento mostra uma séria advertência quanto a ter discípulos, isto é, seguidores de pessoas. Vejamos a experiência de João Batista. Sua comissão consistia em preceder o Senhor, preparando-Lhe caminho para que as pessoas se convertessem a Ele (Mt 3:3, 11). Após o batismo do Senhor Jesus, João Batista deveria sair de cena e seguir o Senhor. A questão é que ele não tomou esse caminho e ainda manteve seu grupo de discípulos, que, mais tarde, concorria com os discípulos do Senhor (Mc 2:18).
Além disso, após ser encarcerado, João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor Jesus se Ele de fato era o Cristo: “Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo mandou seus discípulos perguntarem-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:1-2). A resposta do Senhor a ele, além de esclarecedora, teve, também, uma séria advertência: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).
Paulo, porém, diferentemente de João Batista, aprendeu a lição. Depois de sair de Damasco, não o vemos mais agindo assim. Em nossos dias, precisamos tomar essas palavras como um alerta. O Senhor não se agrada de que façamos discípulos para nós mesmos. As pessoas que, amorosamente, levamos ao Senhor e lhes ajudamos a crescer em vida, são discípulos do Senhor (28:18). Por isso, precisamos ter discernimento quanto à maneira como as conduzimos. Lembremos sempre disso: nossa porção é ajudar as pessoas a seguir o Senhor! Amém!


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

AS DUAS LINHAS DAS VERDADES EM TODA A BÍBLIA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22

Ler com oração: E agora, por que te demoras? Levanta- te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 22:16).

AS DUAS LINHAS DAS VERDADES EM TODA A BÍBLIA

As verdades contidas na Bíblia têm duas grandes linhas. Uma corresponde ao Antigo Testamento e a outra ao Novo Testamento. A primeira pode ser comparada a um quadro, uma figura. Seu principal ministro foi Moisés, o qual recebeu diretamente de Deus a economia veterotestamentária, no monte Sinai, durante quarenta dias e quarenta noites (Êx 24:18; 34:28).
Sob a condução de Moisés, o povo de Israel foi tirado do Egito e levado ao deserto. Durante quarenta anos, eles vaguearam no deserto, a fim de que as coisas velhas ficassem lá sepultadas. A nova geração, entretanto, nasceu, constituiu um exército que entrou na terra de Canaã. Essa é uma figura do reino vindouro, o qual é precedido de nossas experiências de negar-nos a nós mesmos no “deserto”, na era da igreja. À medida que tomamos essa atitude, nossa entrada na “Canaã” vindoura, o reino, será garantida.
A segunda grande linha da Bíblia é a que está no Novo Testamento. Nela, a verdade tem duas fontes principais, a dos doze apóstolos (representados principalmente por Pedro e João) e a do apóstolo Paulo. A primeira foi resultado do convívio dos apóstolos com o Senhor Jesus. Em sua idade avançada, eles chegaram à maturidade espiritual. A segunda, a de Paulo, diferentemente dos apóstolos, foi resultado das visões e revelações que teve quando esteve nas regiões da Arábia.
O apóstolo Paulo fora levantado porque os doze apóstolos permaneceram em Jerusalém e não cumpriram a comissão dada pelo Senhor de pregar o evangelho também aos gentios, iniciando em Jerusalém e alcançando os confins da terra (At 1:8). Diante da perseguição e aprisionamento aos que invocavam o nome do Senhor, os apóstolos, provavelmente, cessaram de invocá-lo publicamente, para não serem presos. Porém não saíram de Jerusalém a fim de cuidar dos que permaneceram ali.
Paulo, que até então era conhecido como Saulo, um terrível perseguidor da igreja, pediu cartas para prender os que invocavam o nome do Senhor em Damasco (At 8:1-3; cf. 9:1-2, 14). A caminho desta cidade, porém, Paulo se converteu ao Senhor (vs. 17-18). Ele foi batizado, invocando o Seu nome (22:16), graças à ajuda de Ananias. Paulo recebeu a comissão do Senhor de levar Seu nome aos gentios e reis (v. 15). A partir de então, ele passou a pregar o evangelho, levando as pessoas a invocar o nome do Senhor. Dessa forma, o ministério de invocar o nome do Senhor foi restaurado e isso se tornou parte das verdades apresentadas por ele em suas epístolas (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22).







terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O MINISTÉRIO DE JOÃO PERMANECERÁ ATÉ QUE O SENHOR VENHA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Jo 21:23; Tg 1:22

Ler com oração:  Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me (Jo 21:22). Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João (Ap 1:1).

O MINISTÉRIO DE JOÃO PERMANECERÁ ATÉ QUE O SENHOR VENHA

A vida da alma de Pedro era muito forte e com frequência dava ao Senhor a oportunidade de corrigi-lo. Quando o Senhor lhe falou que ele ainda era “moço”, indicando que Pedro era imaturo, ele demonstrou uma pequena insatisfação (v. 18). Percebemos isso por sua reação ao perguntar ao Senhor quanto ao destino de João: “E quanto a este?” (v. 21). Era como se quisesse dizer: “Por que o Senhor só fala de mim!? E quanto a João, não vai dizer nada!?”.
A resposta do Senhor, porém, a Pedro foi: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22). Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. João, todavia, explicou: “Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (v. 23). Em outras palavras, o que João queria dizer é que seria impossível permanecer vivo até a volta do Senhor por causa da limitação da vida humana, que está sujeita às enfermidades. O que, na verdade, permaneceria até a volta do Senhor seria o seu ministério e não seu corpo físico. A vida física de João passou, mas suas palavras não.
Alguns preciosos servos de Deus, afirmaram que, quando um ministro do Senhor dorme, seu ministério termina. Esse princípio se aplica aos apóstolos do Senhor. O ministério deles passou quando eles morreram. O de João, no entanto, permanecerá até a volta do Senhor!
Em Apocalipse 1:1 diz: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João”. O versículo acima nos mostra que a revelação de Jesus Cristo fora dada primeiramente a João e este deveria mostrar aos demais servos. Hoje somos os muitos servos no ministério de João.
O ministério de João se dedica à prática das verdades, sendo essa também a nossa ênfase. Embora muitos se dediquem a estudar o ministério de Paulo, dando ênfase ao conhecimento e transmissão das verdades (1 Tm 2:4; 2 Tm 2:2), devemos dar atenção à prática delas, pois toda a Palavra de Deus deve ser praticada. Baseados nisso é que o tema desta série do Alimento Diário é “Nossa atitude para com as verdades”. Precisamos conferir com nosso viver, qual tem sido nossa atitude para com as verdades. Somos meros ouvintes ou praticantes? (Tg 1:22).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O RESULTADO DO AMADURECIMENTO ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Rm 12:3-5; 1 Co 12:21-23

Ler com oração: Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18).

O RESULTADO DO AMADURECIMENTO ESPIRITUAL

Após a morte e ressurreição do Senhor, Ele apareceu aos Seus discípulos. Dentre Suas manifestações, a terceira delas foi no mar de Tiberíades (Jo 21:1). Pedro e mais seis discípulos, talvez por se sentirem perdidos com a ausência física do Senhor, resolveram voltar a pescar (vs. 2-3a). Embora fossem pescadores profissionais, durante toda a noite nada apanharam (v. 3b).
Ao clarear da madrugada, o Senhor lhes apareceu e perguntou-lhes: “Filhos, tendes aí alguma coisa de comer?” (v. 5). A resposta, porém, foi: “Não”. O Senhor, entretanto, persistiu: “Lançai a rede à direita do barco e achareis” (v. 6). Eles devem ter se perguntado como aquilo era possível, uma vez que, pela experiência deles, apenas pelo movimento das águas era-lhes possível perceber onde havia peixes! Contudo eles obedeceram à Palavra do Senhor e o resultado foi que eles pescaram cento e cinquenta e três grandes peixes (v. 11)! João, então, se deu conta de que era o Senhor e contou a Pedro (v. 7).
Ao chegarem à praia, viram que o Senhor já havia lhes preparado peixe e pão (v. 9). Isso era uma demonstração de que o Senhor estava ali, suprindo-os. Depois de terem comido, o Senhor dirigiu a palavra a Pedro, perguntando-lhe: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” (v. 15a). A expressão amas-me mais do que estes outros? também pode ser traduzida para amas-me mais do que estas coisas?. Era como se o Senhor lhe perguntasse: Você ama a mim mais do que seu barco e demais ferramentas de seu sustento? Para nós, hoje, porém, o Senhor pergunta: “Amas-me mais do que seu computador, tablet e smartphone?”. O Senhor registrou essa situação para falar conosco, em nossos dias. A quem amamos mais? Nossos meios de sustento, ou ao Senhor?
Em seguida, Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo” (v. 15b). O Senhor, então, acrescentou: “Apascenta os meus cordeiros” (v. 15c). O Senhor repetiu essa pergunta uma segunda vez (v. 16), mas, na terceira, a resposta de Pedro tinha um tom diferente: “Pedro entristeceu-se por Ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (v. 17). Era como se Pedro concluísse que o Senhor já não confiava nele.
Nesse momento, o Senhor trouxe uma palavra crucial a Pedro e também a nós: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Ser “mais moço”, nesse versículo, diz respeito à idade espiritual de Pedro, isto é, sua imaturidade espiritual. E por isso ele tinha muita liberdade de ir para onde queria ou de fazer o que queria, independente dos outros. No entanto, quando ele amadurecesse, já não seria assim. Sua liberdade seria tolhida e teria de se coordenar com outros.
Ao contrário do que pensamos, o crescimento de vida nos faz servir com outros irmãos em coordenação. Nesse sentido, é sempre bom termos um companheiro espiritual que possa coordenar-se conosco. Não é recomendado servirmos sozinhos ou individualmente. Todavia não pense que por causa disso, você tem de puxar outros pela cintura e fazer-se cabeça sobre aquele. Devemos nos submeter e nos coordenar com os demais irmãos.
Pedro não gostou de ser repreendido pelo Senhor e “voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava. [...] Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este?” (vs. 20-21). Ainda que não gostemos, o Senhor quer nos mostrar que, hoje, precisamos contar com a ajuda dos demais irmãos (Rm 12:3-5). Servir isoladamente é um forte sinal de imaturidade. Assim como Pedro, nós também precisamos aprender essa lição para sermos cada vez mais úteis ao Senhor e à Sua obra.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

NÃO APENAS CONHECER AS VERDADES, MAS PRATICÁ-LAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica:  Tg 1:23; 3 Jo 3-4

Ler com oração:  O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:6).

NÃO APENAS CONHECER AS VERDADES, MAS PRATICÁ-LAS

Vimos nesta semana que, com a perseguição dos judeus contra a igreja em Jerusalém, os apóstolos deixaram que o ministério de invocar o nome do Senhor se perdesse. Assim, foi necessário que Deus levantasse outra pessoa para levar adiante esse ministério. Para isso ele chamou Saulo, aparecendo-lhe no caminho para Damasco. Saulo viu uma grande luz e permaneceu em Damasco durante três dias, após os quais foi instruído por Ananias sobre o comissionamento que Deus lhe daria. Paulo, então, foi batizado invocando o nome do Senhor.
Mas isso apenas não bastava para que Deus o preparasse para ser apóstolo para os gentios. O relato que Paulo faz em 2 Coríntios 12 mostra que o próprio Espírito lhe transmitiu palavras inefáveis da parte de Deus, vindas diretamente do terceiro céu. Isso mostra que Deus equipou Paulo de maneira especial.
O principal aspecto do ministério de Paulo diz respeito às epístolas que ele escreveu. Seu encargo era registrar e transmitir a revelação das verdades a pessoas idôneas, para que estas transmitissem a outros. Assim como toda a Bíblia, os escritos de Paulo estão cheios de verdades que foram reveladas pelo Espírito, por isso, quando lemos essas palavras, também devemos estar no espírito. A letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:6b). Como ministros da nova aliança, devemos levar a Palavra viva de Deus às pessoas, não a letra morta. Por isso nossa atitude em relação às epístolas de Paulo não deve ser a de analisar ou estudar apenas, mas principalmente colocar em prática (Tg 1:23).
Devemos ser pessoas idôneas e fiéis, ou seja, que leem as palavras que Paulo escreveu, mas no espírito, para ganharmos vida e revelação. Em relação às verdades, João diz que devemos andar na verdade, isto é, praticá-la (3 Jo 3-4). Por isso vamos procurar praticar as palavras que Paulo nos transmitiu, pois elas provêm do Espírito.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR NO BRASIL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Jo 6:63; 1 Co 12:1-3; Ef 1:3-14; 1 Jo 5:12

Ler com oração:  Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31).

A PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR NO BRASIL

Na década de 1970, essa prática foi trazida para o Brasil. No início, não foi fácil, pois não tínhamos o hábito de invocar o nome do Senhor. O servo de Deus veio nos visitar uma vez e, percebendo nossa dificuldade em invocar o nome do Senhor, chamou os jovens e os ajudou nessa prática. Os jovens aprenderam e continuaram invocando o Senhor constantemente. Depois disso, nós também passamos a invocar e até hoje praticamos o que ele nos ensinou. Aprendemos que, quando invocamos o nome do Senhor, estamos no espírito (1 Co 12:3). Não somente o Espírito Santo está em nós, mas o Espírito da realidade, o próprio Deus Triúno habita em nós. Assim, experimentamos Deus Pai, o Filho e o Espírito Santo. Aleluia!
Embora em outros lugares a prática de invocar o nome do Senhor tenha passado, no Brasil e na América do Sul nós permanecemos invocando o nome do Senhor desde meados de 1970 até hoje. Ao invocarmos o nome do Senhor, estamos no espírito e, assim, ganhamos mais da vida de Deus. Quando temos o Filho, temos a vida de Deus (1 Jo 5:12). No espírito, desfrutamos do amor do Pai, da obra do Filho e do selar do Espírito Santo (Ef 1:3-14).
Em 1 Coríntios 12:1-3, vemos que ninguém pode dizer “Senhor Jesus” senão pelo Espírito Santo. O Espírito é que dá vida (Jo 6:63). Além disso, temos vida em Seu nome (20:31). Logo, por meio da prática de invocar o nome do Senhor, ganhamos mais da vida divina. Invocar o nome do Senhor é uma evidência de que a vida de Deus foi concedida a nós. Quanto mais invocamos, mais da vida de Deus temos em nós; por fim a manifestação dessa vida é o amor. Por causa desse amor acolhemos as pessoas e lhes anunciamos o evangelho.
Quando comecei a servir na obra aqui no Brasil, havia outros cooperadores além de mim. Na verdade, eu os acompanhava por onde iam, mas não tomava a frente, pois eu não sabia falar. Uma vez, a igreja em Belo Horizonte me convidou para ministrar uma conferência. Eu disse a eles que não seria possível, pois os irmãos cooperadores haviam viajado. Mas eles insistiram em que eu mesmo ministrasse a conferência. Como eu não sabia o que fazer, telefonei para o irmão Samuel Ma. Ele me encorajou a ir, e oramos por três dias. Assim, fui a Belo Horizonte acompanhado de um grupo de jovens de Ribeirão Preto. A partir de então, esses jovens passaram a me acompanhar nas conferências regionais. Depois, eles entraram nas universidades, e em todo lugar pregaram o evangelho. Dessa maneira o Senhor acrescentou muitas pessoas.
Invocar o nome do Senhor é um ministério que o Senhor nos confiou no Brasil. Por isso, onde quer que vamos, procuramos ajudar os irmãos a invocar o nome do Senhor. Mesmo que em outros lugares as pessoas tenham parado de praticar isso, nós permaneceremos praticando esse ministério até a vinda do Senhor. Todavia não devemos nos orgulhar, mas permanecer humildes, fiéis ao que o Senhor nos confiou. Ó Senhor Jesus!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A RESTAURAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Rm 6:4; Rm 7:6

Ler com oração: Darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR e o sirvam de comum acordo (Sf 3:9).

A RESTAURAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

A prática de invocar o nome do Senhor foi restaurada, na história recente da igreja, em meados da década de 60, nos Estados Unidos. Naquela época, um servo de Deus teve um anelo: que todos os que buscavam o Senhor se congregassem em um só lugar, não importando sua origem doutrinária, se fundamentalista ou pentecostal. Ele esperava que todos pudessem se reunir no mesmo lugar, praticando a unidade da igreja. Por isso alugou um grande salão de reuniões na cidade de Los Angeles.
Era muito difícil naquela época que irmãos de grupos diferentes se reunissem e permanecessem juntos. Cada um tinha suas próprias práticas e não tolerava uma conduta diferente. Dessa maneira, havia muitos conflitos e muitos se retiravam dessas reuniões.
As reuniões conduzidas pelo servo do Senhor em Los Angeles eram feitas em frente ao batistério. Após ministrar a Palavra, havia orações e, se alguém desejasse ser batizado, o batistério era descoberto e utilizado na mesma oportunidade. Por causa do impacto da palavra ministrada naqueles dias, muitos irmãos que haviam sido batizados anteriormente por aspersão sentiram a necessidade de se batizar por imersão, para que experimentassem o sepultamento do velho homem.
Certo dia, porém, durante o ministério da Palavra, um irmão simplesmente entrou no batistério, sentindo-se desesperado por sua condição espiritual. Ele já havia sido batizado antes, mas se sentia velho espiritualmente.
Sabemos que o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho, pois por meio dele morremos para o mundo, de uma vez por todas, e nascemos para Deus. Porém, mesmo após ter a vida consagrada ao Senhor, podemos envelhecer. Então o Senhor revelou que, depois de cruzarmos o Mar Vermelho, ainda temos de cruzar o rio Jordão. Nem todos que saíram do Egito entraram em Canaã. Muitos dos filhos de Israel caíram no deserto por causa de sua incredulidade. Somente a nova geração, salvo Josué e Calebe, pôde atravessar o rio Jordão, para desfrutar da novidade em Canaã. Isso significa que cruzar o rio Jordão representa enterrar a velharia, negar a vida da alma e deixar as coisas antigas para trás, a fim de desfrutar da novidade de vida e servir a Deus em novidade de espírito (Rm 6:4; 7:6).
Naquela ocasião, ao ver o irmão dentro do batistério dizendo que se sentia velho espiritualmente, o servo de Deus ficou preocupado, pois sabia que não poderia batizá-lo novamente. Então perguntou: “Ó Senhor, o que devo fazer?” E repetiu várias vezes: “Ó Senhor! Ó Senhor!” Ele estava invocando o nome do Senhor, sem perceber, por conta da situação de desespero em que se encontrava aquele irmão. Então todos ali foram tomados do mesmo sentimento e começaram a invocar: “Ó Senhor! Ó Senhor Jesus!”.
Foi assim que passaram a invocar o nome do Senhor. No início, a prática ainda soava um pouco mecânica, com os irmãos marchando e falando: “Ó Senhor! Amém! Aleluia!”, mas pouco a pouco o Espírito conduziu a igreja a invocar o nome do Senhor de maneira mais espontânea.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PERSEGUIDOS POR INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica: Jo 17:21; 20:30-31; At 7:58-59; 1 Co 6:11

Ler com oração: À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2).

PERSEGUIDOS POR INVOCAR O NOME DO SENHOR

Por conta da perseguição promovida pelos judeus, muitos cristãos temiam invocar o nome do Senhor na igreja em Jerusalém. Os que invocavam publicamente eram perseguidos e presos. Por esse motivo, aqueles que estavam cheios do Espírito deixaram a cidade, indo a outros lugares, como a região da Judeia e Samaria, a fim de anunciar a Palavra de Deus. A Bíblia registra que, por ocasião da perseguição, os cristãos foram dispersos para outras regiões, exceto os apóstolos. Estes, por permanecerem em Jerusalém, já não invocavam o nome do Senhor publicamente com a intrepidez que tinham no início.
Imaginamos que os apóstolos permaneceram em Jerusalém para apascentar os recém-convertidos, mas o fato é que, como deixaram de invocar o nome do Senhor com ousadia, pouco a pouco o ministério de invocar o nome do Senhor foi deixado de lado por eles.
Em razão disso, o Senhor precisou levantar outra pessoa para continuar esse ministério. Sabemos que, nessa época, Saulo era um jovem fariseu zeloso da lei e das tradições judaicas. Quando Estevão foi apedrejado, ele estava lá e presenciou que Estevão invocava o nome do Senhor durante seu martírio (At 7:58-59).
Saulo ainda não entendia quem era o Senhor. Respirando ameaças contra os discípulos do Senhor, ele pediu autorização dos principais sacerdotes para ir a Damasco a fim de lançar na prisão aqueles que invocavam o nome do Senhor. Foi no caminho de Damasco que uma grande luz brilhou ao seu redor. Era o Senhor Se revelando a Saulo e lhe mostrando que, ao perseguir os que invocavam o nome do Senhor, ele estava perseguindo o próprio Senhor Jesus.
Diante dessa palavra, entendemos que, ao invocarmos o nome do Senhor, não apenas somos salvos, como também nos identificamos com o Senhor e Ele se identifica conosco de tal maneira que somos um com Ele, e Ele conosco (Jo 17:21). Além disso, ficamos cheios do Espírito, temos vida e somos libertos das coisas que nos prendiam no passado! (20:30-31; 1 Co 6:11). Por isso devemos perseverar invocando o nome do Senhor até que Ele venha!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica:  At 1:8; 2:1, 14-21; 4:4

Ler com oração:  Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:10-12).

TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO

Antes que Paulo fosse designado apóstolo para os gentios, os discípulos do Senhor haviam sido comissionados pelo Espírito para pregar o evangelho até os confins da terra (At 1:8). Então, no dia de Pentecostes, eles foram batizados com Espírito Santo, sendo revestidos de poder. Os cento e vinte discípulos galileus receberam o dom do Espírito Santo após orarem por dez dias (v. 14; 2:1). Naquela ocasião, mesmo sendo incultos, foram revestidos da autoridade do Espírito para pregar, com ousadia, o evangelho de Deus. Além disso, de modo extraordinário, línguas como que de fogo desceram sobre eles e passaram a anunciar as maravilhas de Deus em outros idiomas. Isso ocorreu para que a multidão de judeus, vinda de várias partes do mundo para a Festa dos Tabernáculos, ouvisse as boas-novas do evangelho em sua própria língua materna. Esses mesmos judeus, cinquenta dias antes, tinham clamado a Pilatos pela crucificação do Senhor. Alguns dentre eles, quando ouviram as maravilhas de Deus em sua língua natal, ficaram deslumbrados, mas outros, com o coração endurecido, zombavam dos discípulos galileus, dizendo que estavam embriagados.
Nessa oportunidade, Pedro levantou-se e passou a falar usando a autoridade do Espírito: “Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:14-21).
A revelação transmitida por Pedro foi esta: que todo aquele que invocasse o nome do Senhor seria salvo. Pedro prosseguiu, expondo as Escrituras com respeito à ressurreição do Senhor e Sua obra redentora. Antes, conforme a palavra revelada a Moisés, Deus exigia do homem o cumprimento das ordenanças da lei, mas agora, mediante a obra de Cristo, o homem pode ser salvo mediante a graça de Deus simplesmente invocando o Seu nome. Diante disso, o coração de muitos foi compungido e, naquele dia, cerca de três mil pessoas creram e foram batizadas no nome do Senhor Jesus. Em uma ocasião posterior, o número dos homens que creram subiu a quase cinco mil (4:4). Graças a Deus por tão grandiosa revelação! Essa foi a obra do Espírito Santo, que acrescentou muitos à igreja, os quais passaram a ter um viver comum, perseverando em comunhão e oração, partindo o pão e se reunindo de casa em casa. Eles guardavam a Palavra e o nome do Senhor.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PREPARADO COM A REVELAÇÃO DA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica: 1 Tm 2:4; 2 Tm 2:2

Ler com oração: Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco (Gl 1:15-17).

PREPARADO COM A REVELAÇÃO DA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS

Foi necessário que Paulo fosse arrebatado ao terceiro céu para ouvir a revelação do Espírito, porque o Senhor queria designá-lo apóstolo para os gentios. Por isso Deus o conduziu às regiões da Arábia, onde provavelmente foi arrebatado ao terceiro céu. Essa experiência foi de tal modo extraordinária, que ele não soube dizer se ela ocorreu no corpo ou fora do corpo. O fato é que o Senhor queria prepará-lo, concedendo-lhe uma nova revelação e libertando-o daquilo que tinha aprendido sobre as tradições do Antigo Testamento. Ele foi preparado ouvindo palavras inefáveis, vindas diretamente do Espírito.
Não sabemos por quanto tempo Paulo permaneceu no deserto da Arábia, recebendo revelações, mas, diante de experiências de arrebatamento semelhantes, podemos inferir que não foram poucos dias. A Bíblia registra que outro servo de Deus passou por algo parecido: Moisés, que permaneceu quarenta dias no monte Sinai, recebendo de Deus as tábuas da lei. Ali, Deus firmou a antiga aliança com o Seu povo, falando face a face com ele.
No Novo Testamento, Deus falou com Paulo, revelando-lhe Sua economia neotestamentária. Esse processo de preparação era importante para que Paulo fosse designado apóstolo dos gentios, sem a influência de seu passado como judeu e fariseu. Essas revelações vieram a ser o conteúdo de suas epístolas.
Paulo não apenas recebeu verdades, mas as transmitiu. Segundo a revelação que obteve, suas epístolas compõem mais da metade do Novo Testamento. Segundo ele, o desejo de Deus é que todos homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Tm 2:4). Além de conhecer as verdades, Paulo disse ao seu jovem cooperador, Timóteo, que essas verdades deveriam ser transmitidas a homens fiéis e idôneos para instruir a outros (2 Tm 2:2). Logo, a ênfase de Paulo era que todos os salvos deveriam conhecer as verdades reveladas pelo Espírito e transmiti-las a pessoas fiéis, capazes de retransmitir essa revelação a outros.

ILUMINADO POR DEUS E EQUIPADO COM AS VERDADES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 21: Andar na verdade [1] – (2 Jo 1-4)
Leitura bíblica: 2 Co 12:1-4; Ef 3:1-5; Cl 1:25

Ler com oração: Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo (Gl 1:11-12).

ILUMINADO POR DEUS E EQUIPADO COM AS VERDADES

As verdades bíblicas no Novo Testamento seguem duas linhas principais: uma é a dos doze apóstolos, representada principalmente por Pedro e João em sua maturidade; e outra é a de Paulo que, dentre os vinte e sete livros que compõem o Novo Testamento, escreveu catorze epístolas. Paulo foi equipado pelo Senhor Jesus para ser um apóstolo enviado aos gentios. Embora ele próprio não tivesse sido um dos doze discípulos do Senhor, obteve revelações diretamente do Espírito e foi utilizado por Deus para registrá-las em suas epístolas (Ef 3:1-5; Cl 1:25).
Em 2 Coríntios 12, Paulo registra a ocasião em que recebeu a revelação diretamente do Espírito: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis ao qual não é lícito ao homem referir. De tal coisa me gloriarei: não, porém de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas” (vs. 1-4). Esse episódio possivelmente ocorreu no início de seu ministério, após o tempo em que ele permaneceu em Damasco.
Sabemos que a conversão de Paulo se deu no caminho de Damasco, quando uma luz do céu brilhou ao seu redor e ele ouviu a voz do Senhor. Pouco tempo depois, um discípulo de Damasco, chamado Ananias, o visitou e lhe disse: “O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca, porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido. E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (At 22:14-16). Paulo havia sido separado para o evangelho de Deus, porém ainda precisava ser equipado com as revelações para ser útil ao Senhor segundo Sua economia neotestamentária.
Graças a Deus pela luz que recebemos ao nos convertermos ao Senhor Jesus. Contudo, assim como Paulo, ainda precisamos ser equipados com as verdades do Novo Testamento e praticá-las para que possamos ser vasos úteis nas mãos do Senhor.

O ESPÍRITO NOS FARÁ LEMBRAR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica: Jo 14:12, 16-17, 26; 16:13-14

Ler com oração: Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (Jo 14:26).

O ESPÍRITO NOS FARÁ LEMBRAR

Hoje o Senhor tem muitas coisas a fazer na terra, mas muitas vezes não pode contar conosco, pois não dedicamos tempo suficiente para estar em Sua presença. Por isso Ele permite situações em nossa vida para nos voltarmos à Sua presença, onde podemos receber o encargo diretamente Dele. Hebreus 6:19 nos diz que devemos lançar a âncora da nossa alma para além do véu, no Santo dos Santos, que é o nosso espírito. Além disso, precisamos de um bom depósito da Palavra, que obtemos pela leitura da Bíblia complementada pelos livros espirituais que nos trazem a presente verdade.
João 16:13 diz: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir”. Aqui vemos que o Espírito da realidade nos guiará a toda realidade e não falará nada por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido. O que o Espírito recebeu veio do Senhor que, por sua vez, recebeu do Pai. Da mesma forma, o que falamos hoje, nós recebemos de outros irmãos que estiveram à nossa frente, e hoje temos a função não apenas de transmitir o que ouvimos, mas, principalmente, de levar outros a praticar essas palavras.
No livro de Apocalipse, o apóstolo João retrata quatro grandes visões (capítulos 1, 4, 17 e 21), que recebeu quando estava no espírito. Isso mostra que, se estamos no espírito, o Senhor fala conosco e nos mostra Sua vontade. Quando João esteve em Éfeso, não inventou um novo ministério para si, mas utilizou os escritos de Paulo e ajudou os irmãos ali a também exercitarem o espírito.
Quando o Senhor fala conosco pelo Espírito, Ele o faz baseado em Sua Palavra. Se dedicarmos um tempo diário ao contato com a Bíblia e os livros espirituais, podemos até nos esquecer do que lemos depois de um tempo, mas aquilo ficará depositado em nós, e o Espírito nos fará lembrar oportunamente, conforme haja necessidade (Jo 14:26). Ao ler a Palavra de Deus, devemos transformar os versículos em nossa oração, de forma que essa prática se torne um hábito saudável em nossa vida cristã. O mais importante não é memorizar as palavras, mas, sim, ouvir o Senhor falando conosco. Se um dia Ele precisar, nos fará lembrar de tudo o que lemos e ouvimos, pois estará armazenado em nosso espírito.
Todos nós podemos ser ministros da nova aliança. Da mesma forma que os jovens se preparam para assumirem cargos importantes quando deixarem a faculdade, hoje estamos sendo aperfeiçoados visando o reino. O desejo de Deus é nos preparar para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Temos cantado um hino que diz que “o Senhor insiste em me fazer reinar”. Aleluia! Esse é o amor de Deus que nos quer aperfeiçoar.
Em João 14:12, o Senhor disse que faríamos obras ainda maiores das que Ele fez. Depois de morrer, ressuscitar e ascender aos céus, Ele se tornou o Espírito que dá vida e que está dentro de nós (vs. 18-20). O próprio Deus, que é a Palavra viva, está em nosso espírito! Isso nos capacita a ser Seus ministros e cumprir adequadamente a comissão de Deus para nós.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

VOLTAR AO ESPÍRITO, SER ILUMINADO PELA PALAVRA E CUMPRIR NOSSA COMISSÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Jo 14:26; Rm 10:12-15; 2 Tm 4:1-2

Ler com oração:  Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4:2)

VOLTAR AO ESPÍRITO, SER ILUMINADO PELA PALAVRA E CUMPRIR NOSSA COMISSÃO

Estar com os irmãos nas reuniões da igreja e participar nas saídas para pregação do evangelho é muito positivo, mas muitas vezes falta algo em nossa experiência particular com o Senhor. Precisamos mudar nossa atitude. A leitura da Palavra, por exemplo, deve ser acompanhada de uma busca ao Senhor para que haja uma mudança em nosso viver.
Vimos nos volumes anteriores do Alimento Diário que, enquanto esteve aprisionado na ilha de Patmos, o apóstolo João aprendeu a viver e andar no espírito. Nesse período ele recebeu a Palavra de Deus e isso certamente foi luz para ele. Meditando nas palavras do Senhor Jesus, que o Espírito da realidade o fez lembrar, ele obteve luz e pôde se arrepender, permitindo que o fogo do Espírito eliminasse muitas impurezas (Jo 14:26). Dessa forma, ele foi preparado para ajudar os santos que estavam em Éfeso e conduzi-los a uma situação espiritual normal.
Semelhantemente, precisamos valorizar a Palavra, pois ela não é apenas para nos servir de alimento, mas também nos iluminar e mostrar as coisas que impedem o crescimento da vida de Deus em nós. Quando praticamos a comunhão pessoal com o Senhor e a leitura da Palavra no espírito, não temos o sofrimento exterior, mas é o fogo do Espírito que nos limpa e nos torna adequados para o ministério de que fomos incumbidos. A consequência disso é que nosso serviço e nossa pregação do evangelho serão cheios do Espírito!
Se não nos voltamos ao espírito, nosso serviço na igreja funciona apenas como um trabalho voluntário. Não há encargo e facilmente nos esquecemos de nossa comissão. Mas, quando usamos nosso espírito para manter comunhão com o Senhor, a Palavra escrita nos faz lembrar diariamente das pessoas que precisam ouvir o evangelho.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A COMUNHÃO COM DEUS E O ENCARGO PELO EVANGELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA
]

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Cl 3:16; 1 Jo 2:3-6; 3:24

Ler com oração:  Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (2 Tm 1:13-14).

A COMUNHÃO COM DEUS E O ENCARGO PELO EVANGELHO

Hoje o Senhor está nos chamando e tem para nós uma comissão. No entanto como podemos ouvi-Lo se nosso tempo diante Dele não é suficiente? Por isso enfatizamos a importância de dedicarmos diariamente um tempo para a comunhão com o Senhor e a leitura da Palavra.
Quando João escreveu seu evangelho, tudo o que foi escrito não foi inventado por ele, mas foram palavras ditas pelo Senhor Jesus e que ficaram depositadas nele. Podemos dizer que ele guardou o bom depósito (2 Tm 1:13-14) e, por isso, quando o Espírito precisou lembrá-lo, aquelas palavras já estavam no seu interior. Da mesma forma, precisamos hoje formar esse bom depósito em nós por meio da leitura adequada da Palavra de Deus, o que nos fará bons ministros para cuidarmos das pessoas. Essa é a obra que está no coração de Deus: dispensar vida àqueles que estão ao nosso redor por meio da aplicação e prática da Palavra. Isso exige de nós um compromisso de separarmos um tempo de nosso dia para a leitura da Bíblia, invocar o nome do Senhor e também ler-orar os versículos.
Uma figura que ilustra nossa comunhão com o Senhor é a daquele ministro que, diariamente, despacha com o presidente da república para saber as próximas ações a serem tomadas em seu governo. Quando oramos ao Senhor e lemos Sua Palavra com oração, permitimos a Ele falar conosco sobre a Sua vontade para nós. Mas não podemos parar no conhecimento: essa palavra logos, que é apenas a letra, precisa ser guardada (1 Jo 2:3-6; 3:24), isto é, praticada, para que se torne rhema, a palavra que muda a nossa condição e infunde o encargo de Deus em nós.
Precisamos todos considerar qual tem sido nossa grande preocupação nos dias atuais. Há um ano estávamos na Colômbia para uma conferência, quando um irmão, que estava servindo no Equador, entrou em contato conosco e manifestou seu desejo de retornar à Colômbia, onde havia nascido, pois o evangelho avançava lentamente. Seu coração queimava e ele se sentia desesperado pela condição daquela região. Então ele retirou do bolso um mapa com a localização das igrejas em cada cidade e o número de irmãos que serviam ali. Aquele era o seu encargo! Isso nos impressionou, pois esse irmão se preocupava com aquelas cidades o tempo todo.
Se cultivarmos o hábito saudável de nos encontrarmos com o Senhor diariamente, pela Palavra e comunhão pessoal com Ele, certamente sentimento semelhante será produzido em nosso interior.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

VALORIZAR A PRESENTE VERDADE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Sl 119:9-11, 104-105; Hb 4:12; Ap 1:3

Ler com oração:  Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados (2 Pe 1:12).

VALORIZAR A PRESENTE VERDADE

A leitura diária da Bíblia, acompanhada pelo Alimento Diário, nos dá uma direção para cada dia de nosso viver com o Senhor. Todavia mais importante que tomarmos conhecimento do falar atual do Senhor, por meio do Alimento Diário, é saber de onde foram retiradas essas palavras, por isso precisamos sempre ler e orar os versículos propostos para cada dia. Dessa forma o Senhor sempre vai falar conosco.
Louvado seja o Senhor, além da própria Bíblia nós temos hoje a palavra presente, que são os livros espirituais que nos trazem a palavra adequada para a necessidade de cada momento que estamos vivendo (2 Pe 1:12). Quando João voltou para Éfeso, ele tomou as palavras escritas por Paulo e ajudou os irmãos ali a praticá-las. A palavra de Deus é viva e eficaz (Hb 4:12), mas para que ela opere em nós precisamos tomá-la no espírito, por meio de invocar o nome do Senhor e pela oração.
Salmos 119:11 diz: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti”. Esse versículo nos mostra que muitas vezes ainda fazemos coisas que ofendem o Senhor porque nos falta guardar a Sua palavra. Apocalipse 1:3 nos fala que bem-aventurados são os que leem, ouvem e guardam a Palavra. O primeiro passo é ouvir e ler no espírito, permitindo que o Senhor fale conosco por meio de Sua Palavra. Em seguida, precisamos guardá-la, não apenas memorizando-a, mas praticando aquilo que lemos e ouvimos.
Alguns dentre nós praticam coisas que não condizem com a vida de um filho de Deus por ignorância. Isso ocorre porque lhes falta a Palavra como um bom depósito. A leitura da Palavra nos traz luz e também gera em nós um sentimento de temor e tremor que nos guarda de muitas coisas que nos afastam do Senhor (Sl 119:104-105).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A ORAÇÃO E A PALAVRA COMO FUNDAMENTOS DO NOSSO VIVER CRISTÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Sl 5:3; Is 50:4-5; Jo 5:39-40; 6:63; Rm 8:26-27; Ef 6:17-18

Ler com oração:  O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos (Is 50:4).

A ORAÇÃO E A PALAVRA COMO FUNDAMENTOS DO NOSSO VIVER CRISTÃO

Nós, que somos os ministros da nova aliança, precisamos ser pessoas que têm comunhão com o Senhor em oração. O que é oração? Não se trata apenas de pedir coisas ao Senhor, de ir até Ele com uma lista de pedidos, mas de ter comunhão com Ele, de nos aquietarmos em Sua presença para que Ele coloque em nosso coração as questões sobre as quais devemos orar. Podemos até listar os pedidos, mas desde que eles venham do Senhor.
No capítulo 8 da Epístola aos Romanos lemos: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (v. 26). Essa é a condição adequada de um ministro do Senhor: ele não sabe orar como convém porque, na verdade, quem inicia a oração é o próprio Espírito.
Quanto tempo separamos diariamente para orar? Temos orado antes de trabalhar e estudar ou fazer outras atividades, ainda pela manhã quando lemos o Alimento Diário? Quanto tempo gastamos invocando o nome do Senhor? Todas essas perguntas servem para considerarmos diante do Senhor como está nossa base espiritual em nosso viver individual. Talvez tenhamos tido essa experiência no início de nossa vida cristã, mas, conforme o tempo passa, abandonamos esse importante fundamento, e isso afeta diretamente a nossa obra, pois compromete a origem de tudo o que fazemos, vindo a ser algo independente do Senhor.
Quando vamos orar ao Senhor para ter comunhão com Ele, não podemos ter pressa para pedir muitas coisas, mas exercitar a paciência e continuar invocando o Seu nome (Sl 5:3). Depois, podemos ir à Palavra e o Senhor falará conosco, não apenas pela leitura dos versículos, mas quando tomamos aquelas palavras como nossa oração (Ef 6:17-18). Esse é o verdadeiro ler e orar!
Estamos falando aqui de coisas básicas em nosso viver cristão. Em João 5:39-40, quando se referia aos fariseus, Jesus disse: “Examinais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”. Examinar as Escrituras é algo bom, mas, se não formos até o Senhor, não produzirá nada. No entanto, quando nos voltamos ao espírito em nossa leitura da Palavra, ela se torna vida para nós, pois ouvimos a voz do Senhor (6:63).
O resultado de cultivarmos essa intimidade com o Senhor, que é o fundamento de nosso viver, está em Isaías 50:4: “O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos”. Primeiro somos despertados para ouvir o Senhor como um erudito; depois, quando abrimos a boca, suprimos a vida de Deus às pessoas, isto é, uma palavra de consolo, de encorajamento aos cansados.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PERMANECER NA PRESENÇA DO SENHOR PARA TRANSMITIR VIDA ÀS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 20: O ministério de Espírito e vida [2] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Mc 16:15; Jo 21:15-17

Ler com oração:  Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença (Sl 27:8).

PERMANECER NA PRESENÇA DO SENHOR PARA TRANSMITIR VIDA ÀS PESSOAS

Vimos ontem que o Senhor está nos preparando hoje para reinarmos com Ele no mundo vindouro. Na Alemanha, grandes empresas do setor tecnológico acompanham promissores estudantes de engenharia desde o seu ingresso na universidade. De acordo com suas notas nas avaliações, esses alunos poderão ocupar cargos de relevância nessas instituições. Por isso é comum que os alunos se empenhem por obter boas notas, pois o seu desempenho será determinante para o futuro profissional. Da mesma maneira conosco, embora não sejamos capazes de fazer qualquer coisa por nós mesmos e tenhamos sido resgatados e salvos por Deus do “lixão” do pecado (Ef 2:1-4), se o Senhor nos escolheu, é porque enxerga em nós fortes candidatos para reinar com Ele.
Quando olhamos para nossa condição, podemos nos perguntar: “Quem sou eu para que o Senhor se lembre de mim e me visite?” (cf. Hb 2:6). É certo que, se andarmos no caminho da letra e do conhecimento, nunca seremos habilitados para cooperar com Ele. Todavia pelo ministério do Espírito, que é o ministério da nova aliança, vemos que é o próprio Deus quem nos habilita. Aleluia! Fomos escolhidos para esse ministério, que é o de levar a vida de Deus às pessoas!
Sempre que abrimos nossa boca, precisamos ter o desejo de transmitir Espírito e vida. Para isso é que o Senhor nos habilitou, e é também por essa razão que o Espírito queima todas as coisas que O impedem de cumprir Sua vontade em nós. Quando nos voltamos ao espírito, precisamos perceber que, além de suprimento de vida, ali temos também o fogo para queimar nossa vida da alma e todas as coisas do homem natural. Deus precisa de nós; Ele nos salvou e colocou na vida da igreja com um propósito: sermos aperfeiçoados e aprendermos a andar no espírito a fim de cooperar com Ele em Sua obra.
Após ressuscitar, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15). Em João 21, Ele diz a Pedro sobre apascentar os cordeiros e pastorear as ovelhas (vs. 15-17). Contudo, antes de sairmos para levar vida a outros, precisamos ser os primeiros a estar na presença de Deus. Somente no espírito é que ganhamos vida, pois nele habita O Espírito. Para nos voltarmos ao nosso espírito, o caminho mais prático é invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3).
Na mensagem desta semana, nossa intenção é considerar como está nossa comunhão íntima com o Senhor. Isso porque, coletivamente, não temos grandes dificuldades para invocar ou ler e orar a Palavra. Nossa dificuldade está em transformar a Palavra de Deus  em nossa oração e permanecer em comunhão com o Senhor.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

PREPARADOS PARA SER ENVIADOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 19: O ministério de Espírito e vida [1] – (Jo 14:16, 21, 23-24, 26; Ap 1:1-3)
Leitura bíblica:  Êx 4:1-7; At 7:22-35; 2 Co 3:5

Ler com oração:  Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito (Êx 3:9-10).

PREPARADOS PARA SER ENVIADOS

A bênção de Deus para o homem em Gênesis 1:28 cumpriu-se parcialmente em Êxodo 1:7. Os israelitas foram fecundos, aumentaram muito, multiplicaram grandemente, se fortaleceram, e a terra se encheu deles. Porém faltou um item: “sujeitar”. Isso mostra a situação do povo de Deus hoje. O número dos filhos de Deus aumentou em toda a terra, mas a pergunta é: “Os filhos de Deus dominam ou são dominados?”. O evangelho do reino é para que os filhos de Deus não somente se multipliquem, mas dominem. Vemos hoje os filhos de Deus crescer em número, mas grande parte está sendo dominada. Apesar de serem filhos de Deus e terem a vida divina, estão dominados pela carne, pelo mundo e pelo ego.
Deus conhece a situação do Seu povo. Quando os israelitas clamaram no cativeiro do Egito, Ele ouviu e preparou Moisés. Nos dias de hoje o clamor do povo alcançou a Deus, e Ele ouviu e preparou você. Você acredita nisso? O Senhor quer enviar você. Foi por isso que você nasceu e é por isso que está aqui. Para isso você precisa ser preparado.
Moisés foi preparado pelo Senhor. Em Atos 7:22 lemos que Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras. Quando completou quarenta anos ele pensava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele. Eles, porém, não compreenderam (vs. 25-28). Por fim, Moisés precisou fugir para o deserto. Ele estava totalmente equipado com o ministério da letra; tinha conhecimento de tudo, mas a primeira coisa que fez foi matar: “A letra mata!”.
Assim como ocorreu com Moisés ao completar quarenta anos, um dia tivemos um desejo forte no coração de servir o Senhor. Quando começamos a servir, algum irmão talvez nos tenha dito: “Quem você é? Não se enxerga?”. Então decidimos: “Não faço mais nada na vida da igreja. Vou ficar no meu cantinho, não quero saber de mais nada”. Mas, assim como Moisés, precisamos perceber que somos uma resposta de Deus ao clamor das pessoas. Ele nos quer enviar para libertá-las. Todavia Deus não precisa da nossa força natural para fazê-lo.
Moisés foi para o deserto, onde passou a cuidar de ovelhas por outros quarenta anos. Um dia ele viu uma sarça ardendo em fogo sem ser consumida. Não era como fogo em palha seca no chão que queima por algum tempo e apaga quando a palha se consome. Ele se aproximou, e Deus estava lá e o chamou (vs. 29-34). Agora ele já não se considerava coisa nenhuma, sentia-se inútil e incapaz. Exatamente como Paulo disse em 2 Coríntios 3:5: incapaz até de pensar alguma coisa.
Ao chamá-lo, o Senhor lhe mostrou onde estava o problema dele por meio de três sinais. Primeiro ele pôs a mão no peito e, quando a retirou, ela estava leprosa. Assim o Senhor lhe mostrou o que ele era: lepra, isto é, rebelião. O Senhor lhe disse que a pusesse no peito novamente; ele o fez, e ela ficou curada. O segundo sinal foi quando atirou no chão o bordão no qual se apoiava e ele virou uma serpente. O Senhor lhe disse que o pegasse de novo, ele o fez e a serpente voltou a ser um bordão. Isso mostra que não podemos nos apoiar no que somos. Além disso, em que está nossa confiança: na ferramenta que o Senhor nos dá ou em Deus? O terceiro sinal ocorreu quando a água se tornou em sangue. A água do Nilo, que deveria ser para vida e subsistência, foi transformada em morte. Isso significa que as coisas que o mundo nos dá são morte. Depois que o Senhor lhe mostrou isso, ele atendeu o chamamento, pois Deus o havia preparado para libertar o povo.
Não estamos aqui por acaso; estamos recebendo o evangelho do reino, recebendo palavras da vida, porque Deus quer nos tornar ministros da nova aliança, ministros de Espírito e vida! O que temos de fazer é mudar de atitude. Talvez estejamos exatamente nesse deserto, mas o Senhor nos diz: “Você não é Meu combustível. Eu sou Deus e o que Eu faço é eterno. Vou colocar em seu interior um fogo, um amor, que jamais apagará! Você quer isso?”. Deus deseja usar você para libertar muitos para que O sirvam e reinem com Ele.
Assim como Moisés, muitos querem servir a Deus, mas falham. Moisés, porém, aprendeu a lição: quando Deus veio chamá-lo novamente, ele não mais confiava em si mesmo, mas dependia totalmente do Deus que lhe apareceu. Hoje no ministério do Espírito e vida ocorre o mesmo: é o Senhor quem vai fazer tudo, mas, mesmo assim, Ele precisa de você!