domingo, 7 de fevereiro de 2016

O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO


E, despindo-o, o cobriram com uma capa escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça
(Mateus 27:28-29).

O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO

O Senhor Jesus passou uma noite atribulada. Um de Seus discípulos O traiu, outro O negou. Mais de uma vez os sacerdotes O interrogaram perante o Sinédrio (conselho dos judeus) e, finalmente pronunciaram Sua sentença de morte. Em seguida, veio o amanhecer.

No propósito de cumprir o plano de matar Jesus Cristo, os líderes judeus O levaram a Pilatos, pois a sentença não poderia ser executada sem o consentimento do governador romano. Ele teria de passar por um julgamento. Embora convencido da inocência do acusado, Pilatos cedeu à exigência dos judeus e decidiu que Jesus Cristo deveria ser crucificado.

Assim, a rejeição do verdadeiro Rei de Israel foi selada. Que trágico! Ele era o Enviado de Deus, o Messias, que havia confirmado Sua origem divina diante dos homens com muitos sinais e milagres. Mas ao invés de insígnias reais, Ele recebeu uma coroa de espinhos, que os soldados romanos pressionaram sobre Sua cabeça. Tudo isso aconteceu em meio a maus-tratos e abusos extremamente brutais.

Já depois da queda através do pecado, Deus amaldiçoou a terra com as palavras: "Espinhos e cardos também te produzirá” (Gênesis 3:18). A coroa de espinhos foi, portanto, um sinal da maldição com que Aquele que era santo e puro foi desonrado. Como ficamos comovidos pelo lamento do Senhor: "Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários" (Salmo 69:19).

O fato de que Jesus Cristo suportou a maldição na cruz em nosso lugar para libertar aqueles que desejam se livrar da maldição do pecado aconteceu conforme o conselho de Deus. Vamos adorá-Lo por tal humilhação!

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - DOMINGO

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 5:44; 1 Jo 4:7-20

Ler com oração:
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. [...] Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão (1 Jo 4:12, 21).

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

Graças ao Senhor, temos ressaltado entre nós a necessidade de invocar Seu nome a fim de entrar e permanecer na esfera do Espírito. Em 1 Coríntios 12:3 é-nos dito “que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”. Se não estivermos no espírito, não conseguimos dizer: “Ó Senhor Jesus!”. Invocar o nome do Senhor é uma evidência de que estamos no Espírito. O Espírito é o que gera a vida.
Quando estamos no Espírito, Ele nos dá vida e nós crescemos em vida. Não é da vida humana que estamos falando, mas da vida divina, eterna, incriada, vencedora, indestrutível e de ressurreição. Então, quando invocamos o nome do Senhor, ganhamos mais dessa vida maravilhosa e nela somos fortalecidos.
A vida divina se expressa por meio do amor, que é um atributo divino. Deus é vida e Deus é amor. Quando Deus Se expressou por meio de Seu Filho, Ele manifestou Seu amor e nos deu vida.
Na vida da igreja, o que praticamos hoje é o amor. Segundo nosso ser natural, apenas amamos os que são amáveis, os que cooperam conosco e têm afinidades conosco, mas, se há um irmão diferente de nós, que consideramos estranho, temos ressalvas. Esse é o amor natural, e não o amor que resulta da vida divina. Por isso o apóstolo João afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8), e ainda: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (vs. 20-21).
Devemos amar mesmo os que se opõem a nós, os que tentam nos causar dano. Nós amamos os amáveis e amamos os que não são tão amáveis. Mesmo os que são nossos inimigos e nos perseguem, devemos amar (Mt 5:44). Isso é o resultado daquele que verdadeiramente invoca o nome do Senhor: vive mais no Espírito, ganha mais da vida de Deus e por fim tem a manifestação dessa vida em forma de amor. Esse deve ser o viver normal da igreja.
Que o Senhor nos preserve nesse caminho!