quarta-feira, 5 de junho de 2013

PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica: 2 Pe 2:15; Jd 11; Ap 2:12-13, 16-17
Ler com oração: A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4:12-13).

PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS

Nos dois primeiros séculos da história da igreja, os cristãos permaneceram no espírito, invocando o nome do Senhor. Os fiéis remanescentes da igreja em Esmirna conservavam o nome do Senhor e não negavam a fé (Ap 2:13b). Entre eles, estava Antipas, a quem o Senhor chama de “minha testemunha, meu fiel” (v. 13c). Não somente Antipas invocava o nome do Senhor, mas todos os irmãos que viveram naqueles dias perseveravam invocando o nome do Senhor para resistir às provas e serem fiéis, mesmo em face da morte. Isso lhes dava poder, pois assim viviam e andavam no espírito.
Porém, no terceiro século, a perseguição contra a igreja se intensificou. Por invocar o nome do Senhor e conservar a fé em face às perseguições, Antipas foi morto. Isso caracterizou uma mudança na história da igreja, por volta do ano 313 d.C., que deu fim ao período da igreja em Esmirna e o início da igreja em Pérgamo.
A igreja em Pérgamo corresponde à era em que os principais líderes cristãos foram martirizados e o império romano adotou a estratégia de incorporar a igreja ao poder político. Isso tem relação com o nome Pérgamo, que significa casamento. Na verdade, essa foi uma artimanha de Satanás para adentrar a igreja e colocar ali o seu trono (v. 13a).
A fim de usar a igreja para angariar poder político e apoio popular, o imperador Constantino cessou a perseguição e ainda concedia benefícios aos que se declaravam cristãos, como roupas, alimentos gratuitos e isenção de taxas e serviço militar. Além disso, as autoridades que “se convertiam”, recebiam cargos no governo de Constantino. Com isso, as multidões passaram a se declarar cristãs, mesmo sem fé genuína, e a igreja sofreu uma mistura, recebendo a influência da doutrina de Balaão e dos nicolaítas (vs. 14-15).
Balaão foi um profeta contratado para amaldiçoar o povo de Israel em troca de honra e benefícios (2 Pe 2:15; Jd 11). Isso mostra que, na igreja em Pérgamo, profetas pagãos passaram a exercer a liderança e o sacerdócio, movidos pela ambição, pois ocupavam uma posição de autoridade e destaque na igreja, que agora estava unida ao mundo político. Nesse ambiente maligno, a doutrina dos nicolaítas se estabeleceu, ou seja, uma classe especial de líderes surgiu para intermediar a relação entre Deus e as pessoas. Essa classe especial também ministrava ensinamentos heréticos e não permitia o acesso à pura palavra de Deus. Tais pessoas exaltavam o próprio ego e seus próprios interesses, deixando a igreja em uma situação de trevas.


Ponto-chave: Invocar, de coração puro, o nome do Senhor.

Pergunta: Por que o Senhor se apresenta para a igreja em Pérgamo como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes?