sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O PADRÃO DE DEUS

E ainda dizes: Eu estou inocente; certamente, a sua ira se desviou de mim. Eis que entrarei em juízo contigo, porquanto dizes: Não pequei
(Jeremias 2:35).

O PADRÃO DE DEUS

A suposição de que se viver uma vida justa vai obter o favor de Deus, de forma que Ele não vai condenar uma pessoa, é ainda uma crença comum hoje em dia, 2.500 anos depois do profeta Jeremias registrar o versículo acima. É na verdade uma falácia fatal. Isso não tinha nenhuma influência nos dias de Jeremias. Deus se opunha a isso ao declarar a razão do por que Ele iria julgar quem quer que alegue ser inocente. Desde que o veredicto de Deus sobre a humanidade é “todos pecaram” (Romanos 3:23), quem pode ousar afirmar que é uma exceção?

Não subestime o padrão de justiça de Deus. Nada menos do que a perfeição vai satisfazê-Lo. Ele não fechará os olhos para as nossas falhas. Nem abaixará Seu padrão para um nível que nos satisfaça. Nosso Deus onisciente tem um conhecimento profundo de toda a nossa vida com todas as nossas falhas. Quem assume que Deus não pode imputar pecado contra ele está se dirigindo para o julgamento. A prova do erro de cada pecador então lhe será óbvia; ele vai receber uma justa sentença: a condenação eterna no inferno.

O nosso Deus é, no entanto, gracioso. Ele quer que todos sejam salvos. É por isso que Ele enviou Seu Filho para ser o Salvador do mundo (1 Timóteo 2:4; 1 João 4:14). Jesus Cristo levou o justo juízo de Deus sobre o pecado, morrendo por pecadores perdidos na cruz. Mas todos devem reconhecer a sua culpa diante de Deus e confiar na obra de Cristo, pessoalmente, para a salvação. Isto é exatamente o que Paulo pregou: “A conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21).

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)

Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-11

Ler com oração:
Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2).

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM

A Bíblia registra que os profetas e mestres de Antioquia permaneciam servindo ao Senhor, orando e jejuando (At 13:1-2). Como resultado desse espírito de oração, o Senhor separou Barnabé e Paulo para a obra para a qual eles estavam sendo chamados.
A região que eles visitariam era montanhosa, por isso eles seguiram pelo mar Mediterrâneo, onde havia muitas tempestades. Nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé foram conduzidos pelo Espírito, e diversas igrejas foram levantadas, entre elas algumas igrejas na região da Galácia.
Sabemos que, posteriormente, os irmãos de Jerusalém tentaram introduzir a circuncisão entre os gálatas, que era uma prática do Antigo Testamento. Essas igrejas eram novas e ficaram confusas com aquela palavra. Como não sabiam o que fazer, eles consultaram Paulo, e foi por isso que ele escreveu a Epístola aos Gálatas.
Por causa dessa intervenção dos irmãos de Jerusalém, Paulo e Barnabé sentiram que precisavam ir a Jerusalém para tratar diretamente com os irmãos (At 15:1-2), pois havia liberdade para que os irmãos manifestassem as suas opiniões (vs. 6-7). Na vida da igreja não há lugar para ditadura ou democracia; o que deve prevalecer é a direção do Espírito. Essa foi a direção seguida por Paulo e Barnabé em sua primeira viagem, e por Paulo e Silas na segunda.