quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SERVIR AO SENHOR NÃO SEGUNDO NOSSOS CONCEITOS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 16:23-24; 21:13; 24:1-2; Jo 2:13-22; 1 Co 3:1-2

Ler com oração: Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém (1 Co 2:14-15).

SERVIR AO SENHOR NÃO SEGUNDO NOSSOS CONCEITOS

Ao ser salvos, é comum que nossa vida da alma se manifeste na forma de opiniões provenientes de nosso homem natural (Mt 16:24; cf. 1 Co 2:13-14; 3:1-2). Embora não percebamos, essas opiniões são um impedimento para o mover de Deus (Mt 16:23). Precisamos deixar que a vida de Deus nos governe em tudo; caso contrário, criaremos nossa maneira de servir a Deus com conceitos, tradições e religiosidade, próprios do nosso ser caído.
Em João 2:13-17, vemos que os judeus desenvolveram uma maneira peculiar de servir a Deus. Alguns deles, observando que o transporte de animais para o sacrifício era incômodo e dispendioso para o povo, resolveram vendê-los ali mesmo no templo. Nesse cenário, fez-se necessária a presença dos cambistas, visto que muitos eram de outras regiões e traziam moedas diferentes. Com isso, o templo que deveria ser uma casa de oração, foi tomado completamente pelo comércio, transformando-se em covil de salteadores. Por isso o Senhor expulsou dali os que vendiam e compravam, derrubando ainda as mesas dos cambistas (Mt 21:13).
Depois disso, perguntaram-Lhe os judeus: “Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?” (Jo 2:18). Jesus lhes respondeu: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (v. 19). Como eles ainda viviam segundo seus conceitos naturais, não conseguiram compreender, naquele momento, que o Senhor se referia à morte de Seu corpo físico (o verdadeiro santuário de Deus) e à Sua ressurreição ao terceiro dia.
Em outra ocasião, os discípulos aproximaram-se do Senhor para mostrar-Lhe as construções do templo, admirando sua bela arquitetura (Mt 24:1; Mc 13:1; Lc 21:5). O Senhor, porém, lhes disse: “Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24:2). Nessa ocasião Ele se referia à destruição do templo físico em Jerusalém pelo general romano Tito. Ao ser ainda interrogado pelos discípulos sobre os sinais de Sua vinda e da consumação do século, o Senhor passou a falar-lhes sobre a ocorrência de guerras, fomes, terremotos, falsos profetas, ou seja, o princípio das dores que viria sobre a terra, provocando um grande caos; entretanto Ele mesmo disse: “Vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (v. 6). Todas as essas calamidades e conflitos atuais que estão ocorrendo entre as nações são causados por Satanás, o príncipe que governa o mundo (Jo 12:31; 14:30).
Para que venha o fim, isto é, para que o Senhor retorne, é necessário pregarmos o evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações (Mt 24:14). Então o Senhor voltará e trará o Seu reino. Essa é nossa grande esperança, que nos dá força para invocar o Seu nome, negar a vida da alma e nos tornarmos vencedores. Por um lado, estamos esperando o Senhor, mas, se atentarmos para os detalhes dessa profecia, constataremos que Ele está nos esperando. Diante disso, precisamos praticar a comissão que Deus nos deu, pregando não apenas o evangelho da graça para os pecadores, mas também o evangelho do reino para os filhos de Deus que ainda não estão esclarecidos sobre a necessidade de crescer na vida divina para reinar com Cristo no mundo que há de vir.


Ponto-chave: Cumprir nossa comissão para que o Senhor venha!
Pergunta: Qual é a nossa grande esperança? Que é necessário para que ela se cumpra?