sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O DISPENSAR DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 5 / SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES / A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura Bíblica:Ef 1:1-14

Ler com oração: Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Ef 1:17).

O DISPENSAR DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO

A economia de Deus é apresentada de maneira muito clara no capítulo 1 do livro de Efésios. Paulo diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (v. 3). Hoje muitos cristãos, por meio do evangelho da prosperidade, buscam a Deus para obter bênçãos materiais. Mas, na economia de Deus, o enfoque são as bênçãos espirituais – essa é a incumbência que recebemos de Deus: levar a todas as pessoas as bênçãos espirituais, isto é, a obra que o Deus Triúno deseja fazer em nós. Esse é “o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (3:8).
Em Efésios 1, Paulo apresenta primeiro as bênçãos espirituais de Deus Pai: a escolha e predestinação para a filiação (vs. 4-5a – lit.). A expressão “adoção de filhos” encontrada em muitas versões é melhor traduzida por “filiação”. Não somos filhos adotivos de Deus, e sim legítimos, pois nascemos Dele ao crer (Jo 1:13), fomos regenerados e ganhamos a vida de Deus (1 Pe 1:3). Essa é a exigência para entrar no reino de Deus (Jo 3:3, 5).
Em Sua economia, o Deus Triúno quer Se dispensar ao homem tripartido. A porção do Pai nessa economia é a escolha em Cristo antes da fundação do mundo e a predestinação para a filiação, ou seja, para sermos filhos maduros, não infantis, aptos para reinar com Cristo no milênio. Para que esse crescimento ocorra, e nos tornemos filhos maduros, o Senhor nos coloca na vida da igreja. Como já falamos inúmeras vezes, o crescimento espiritual, na vida de Deus, ocorre quando negamos a vida da alma. Se não a negamos, somos como um vaso totalmente cheio, sem espaço para receber mais nada. Mas, se a negamos e nos esvaziamos, abrimos espaço para Deus nos dispensar mais da vida divina. Quando crescemos em Sua vida, temos o desejo de servir os outros, pregando o evangelho, cuidando de pessoas e abrindo nossas casas. Isso é o que se entende por filiação.
Após o dispensar do Pai, temos a obra do Filho: a redenção (vs. 6-7). Deus nos escolheu como Seus filhos e nos predestinou para reinar. Mas havia um problema: éramos pecadores. Por isso Deus teve de vir como Filho do Homem, tomar nosso lugar na cruz e resolver o problema dos pecados. E, como Filho de Deus, Ele nos dispensa Sua vida para que possamos crescer e um dia reinar juntamente com Ele. O versículo 10 diz que Deus quer “fazer convergir nele [em Cristo], na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra”. A expressão “da dispensação da plenitude dos tempos” refere-se à manifestação do reino na era vindoura. Nessa ocasião, Deus fará convergir em Cristo todas as coisas e fará de Cristo o Cabeça de tudo (v. 22). Esse é o encabeçamento do Senhor. Tudo isso faz parte da Fé, da economia de Deus, que devemos experimentar e dispensar às pessoas.
Por fim temos o dispensar do Espírito: o selar e o penhor (vs. 13-14). Quando alguém toma dinheiro emprestado numa loja de penhores, precisa dar algo de valor como garantia que irá devolver o dinheiro: isso é um penhor. Quando o dinheiro é devolvido à loja, pode-se resgatar o que se penhorou. Deus colocou Seu Espírito em nós como penhor, garantia de que vai nos resgatar. O selar do Espírito é a aprovação de nosso procedimento, nossos atos de justiça. Sempre que fazemos algo pela vida e natureza divina que condiz com a justiça de Deus, o Espírito nos sela, ou confirma. Quando o Senhor voltar, esperamos que nossa conduta esteja toda carimbada do Espírito.
Uma coisa é entender a economia de Deus na teoria, outra é praticá-la e permitir que ela mude nossa vida! Ao receber a Palavra, invocando o nome do Senhor, orando e exercitando o espírito, a Fé objetiva se torna subjetiva. O dispensar que obtemos, dispensamos aos demais.


Ponto-chave: Bênçãos espirituais que mudam nossa vida.

Pergunta: Que experiências você tem tido com o selar do Espírito em seus atos?