ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Sl 82:6; Jo 10:34; Gl 3:14; 2 Co 3:6; Hb 2:5
Ler com oração: Pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando- vos da corrupção das paixões que há no mundo (2 Pe 1:3-4).
VIVER PELA VIDA E NATUREZA DE DEUS
O Senhor Jesus é o grande modelo de alguém que só se apoiava no Pai. Em Mateus 8:18-20 lemos: “Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem. Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Enquanto viveu na terra, o Senhor Jesus não se apegou nem a travesseiro, nem a uma cama para fazer parte do Seu ninho. Ele nunca buscou nada para se acomodar. Pelo contrário, o Senhor dependia constantemente do Pai, porque Ele não organizou nenhuma estrutura para se acomodar.
Nossa vida deve ser assim: “Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa” (1 Co 7:29-31). Ainda que tenhamos tudo, até mesmo um bom local para as reuniões da igreja, onde tudo funciona muito bem, precisamos exercitar nosso espírito desesperadamente, para não nos acomodarmos, mas manter o fogo do espírito aceso.
Os ministros da nova aliança, não da letra, mas do Espírito (1 Co 3:6), devem ser os que negam a si mesmos, não dependem de nenhuma estrutura, de nenhum ninho, mas dão liberdade ao espírito. Ao perceber as coisas da vida da alma, queimam-nas com o fogo que está no espírito e crescem em vida. Dessa maneira, são preparados para reinar.
Esse caminho do Espírito e fogo nos foi revelado pelo apóstolo Pedro. Ele o experimentou, foi transformado e aprendeu a lidar com seu ego. Já amadurecido, ele pôde escrever sua segunda epístola. Nela, vemos uma grande verdade: Deus se fez homem para o homem ser como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, isto é, não para ser adorado. Embora essa verdade possa nos chocar, é um fato que está na Bíblia (Sl 82:6; Jo 10:34; 1 Jo 3:2).
Deus enviou Seu Filho em forma de um homem, o qual viveu aqui na terra uma vida perfeita (Jo 1:1, 14). Na ressurreição, esse Homem, Jesus, foi designado Filho de Deus (At 13:33; Rm 1:4; Hb 1:5; 5:5). Aquele que antes era apenas o Filho unigênito de Deus (Jo 1:14; 3:16), tornou-se o primogênito de Deus (Rm 8:29; Cl 1:15).
Jesus, em Sua ressurreição, foi o primeiro homem a se tornar um Filho de Deus. Por isso podemos dizer que hoje há um Homem na glória (Mc 16:19; At 2:33). Como o primogênito de Deus, o Senhor Jesus abriu a porta para levar Seus muitos filhos à glória (2 Co 3:18; Hb 2:10). E esse processo acontece por meio das coisas que conduzem à vida e à piedade, as quais nos foram doadas (2 Pe 1:3a). Deus Pai é a fonte da vida, pois é quem dá vida (At 17:24-25). Piedade quer dizer parecer-se com Deus. Ele nos deu tudo para que cresçamos em Sua vida e piedade. Vivendo Sua vida expressamos Sua natureza.
Prosseguindo na segunda parte do versículo 3 de 2 Pedro, lemos: “Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Sem dúvida, o Senhor Jesus é aquele que nos chama para Sua própria glória e virtude! Ele veio a ser Homem e alcançou glória. Em Seu conhecimento completo, Ele viveu uma vida humana sem defeitos, fazendo a vontade de Deus com Suas virtudes.
No versículo 4 continua: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. As preciosas e mui grandes promessas estão relacionadas ao Espírito prometido (Gl 3:14). Por meio Dele, Deus nos dá toda a Sua natureza. Deus nos deu tudo. Essa é a maneira de nos livrarmos das paixões e das corrupções que há no mundo. À medida que recebemos Sua natureza, essas coisas perdem seu lugar em nós.
A finalidade de sermos como Deus em vida e natureza, mas sem a Deidade, é ser reis com Cristo no mundo que há de vir (Hb 2:5-8). O salmista disse: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sl 8:4-5). A terra, comparada ao universo, é um cisco. Logo, o homem, comparado ao universo, é menos que nada. Mas Deus a esse homem quer doar todas as coisas que conduzem à vida e a piedade, para fazer dele rei e com Ele reinar sobre a terra. Isso é muito grandioso!
Ponto-chave: Viver pela vida e natureza de Deus.
Pergunta: Qual é o propósito de recebermos a natureza divina em nosso interior?
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 29:1-18; 40:15; 41:1; 42:1-6
Ler com oração: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
Ontem vimos que a parte exterior do “ninho” de Jó fora tocada. Hoje, porém, veremos a parte interior dele. Essa parte diz respeito à sua vida da alma.
Os três amigos de Jó por sete dias nada falaram, pois era possível perceber quão grande era seu sofrimento (Jó 2:13). Nos primeiros dias o olhar deles era de condolência e misericórdia. Conforme os dias iam passando, porém, o olhar se tornou de juízo, de reprovação. Então passaram a falar e a discutir. Entre os capítulos 4 e 31 temos o registro dessa troca de palavras, sendo que, de um lado, os amigos de Jó o acusavam e, de outro lado, ele se defendia, justificando-se.
No capítulo 29, porém, há importantes porções que merecem nossa atenção. Leiamos o versículo 18: “Eu dizia: no meu ninho expirarei, multiplicarei os meus dias como a areia”. Jó havia preparado um ninho confortável para si mesmo, para seu ego. Quando, porém, isso foi tocado, principalmente no que se refere à sua integridade, Jó ficou extremamente aborrecido com Deus. Para justificar a si mesmo, chegou a insinuar que Deus fora injusto com ele.
Entre os versículos 1 e 18, Jó descreve como era o seu ninho. Ele dizia que, quando contava com a bênção de Deus, tudo lhe ia bem, a ponto de lavar os pés no leite e da rocha lhe correrem ribeiros de azeite (vs. 1-6). Jó também contava com o respeito dos mais novos e dos mais velhos (vs. 7-10) e tinha uma boa reputação em meio a sociedade. Esse ninho, contudo, só lhe regalou a alma. Trouxe-lhe altivez e orgulho.
Jó se considerava tão justo, que se achava capaz de julgar com equidade a causa dos outros (vs. 11-17). Os pobres, órfãos, viúvas e necessitados, além de serem assistidos por ele, também o louvavam e o engrandeciam pela ajuda que dele recebiam. Tudo isso se tornou a estrutura montada por ele, e esse ninho servia somente para o crescimento de sua vida da alma, de seu ego.
No fim, Deus apareceu para Jó e lhe disse: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (38:2). Em outras palavras, era como se Deus dissesse: “Quem é esse que sem entendimento Me condena para se justificar?”.
Passando Deus a falar, expôs o orgulho de Jó ao compará-lo a dois grandes animais – o “beemote” e o “leviatã” (40:15–41). A Tradução Revista e Atualizada traz os nomes “hipopótamo” e “crocodilo” para “beemote” e “leviatã”, respectivamente. O primeiro, o hipopótamo, dentro da água, parece ser um animal dócil e de fácil contato. Na África, contudo, é o animal que mais mata, e também há inúmeros casos de derrubada de embarcações. Esses animais são assim: quando quietos, parecem dóceis, mas, quando provocados, ninguém os pode segurar! Assim é nossa vida da alma. O lado bom dela parece ser apreciável, muito parecido com as coisas de Deus; porém, quando exposta, é, na verdade, um verdadeiro monstro!
Quando Jó enxergou sua condição a partir das palavras de Deus, ele percebeu que o que mais apreciava era um grande adversário para Deus. Dessa maneira, Jó se abominou e se arrependeu profundamente (42:5-6).
Por isso é tão importante permitir que o Senhor mexa em nosso ninho. Quando isso ocorre, temos a chance de exercitar nosso espírito, para que o fogo que está nele subjugue não só o lado mau, como o lado bom de nossa vida da alma. Essa palavra é para nós hoje. Não nos apeguemos à nossa estrutura. Não tenhamos um viver leviano nas áreas de nossa vida. Hoje é o tempo de exercitarmos nosso espírito desesperadamente, a todo tempo. Pois os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que são guiados pelo Espírito (Rm 8:14).
Ponto-chave: Ver Deus e se arrepender.
Pergunta: Qual tem sido sua reação quando seu “ninho” é mexido? Você culpa outros para se justificar?
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jó 29:1-18; 40:15; 41:1; 42:1-6
Ler com oração: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (Jó 42:5-6).
O “NINHO” DA VIDA DA ALMA DE JÓ
Ontem vimos que a parte exterior do “ninho” de Jó fora tocada. Hoje, porém, veremos a parte interior dele. Essa parte diz respeito à sua vida da alma.
Os três amigos de Jó por sete dias nada falaram, pois era possível perceber quão grande era seu sofrimento (Jó 2:13). Nos primeiros dias o olhar deles era de condolência e misericórdia. Conforme os dias iam passando, porém, o olhar se tornou de juízo, de reprovação. Então passaram a falar e a discutir. Entre os capítulos 4 e 31 temos o registro dessa troca de palavras, sendo que, de um lado, os amigos de Jó o acusavam e, de outro lado, ele se defendia, justificando-se.
No capítulo 29, porém, há importantes porções que merecem nossa atenção. Leiamos o versículo 18: “Eu dizia: no meu ninho expirarei, multiplicarei os meus dias como a areia”. Jó havia preparado um ninho confortável para si mesmo, para seu ego. Quando, porém, isso foi tocado, principalmente no que se refere à sua integridade, Jó ficou extremamente aborrecido com Deus. Para justificar a si mesmo, chegou a insinuar que Deus fora injusto com ele.
Entre os versículos 1 e 18, Jó descreve como era o seu ninho. Ele dizia que, quando contava com a bênção de Deus, tudo lhe ia bem, a ponto de lavar os pés no leite e da rocha lhe correrem ribeiros de azeite (vs. 1-6). Jó também contava com o respeito dos mais novos e dos mais velhos (vs. 7-10) e tinha uma boa reputação em meio a sociedade. Esse ninho, contudo, só lhe regalou a alma. Trouxe-lhe altivez e orgulho.
Jó se considerava tão justo, que se achava capaz de julgar com equidade a causa dos outros (vs. 11-17). Os pobres, órfãos, viúvas e necessitados, além de serem assistidos por ele, também o louvavam e o engrandeciam pela ajuda que dele recebiam. Tudo isso se tornou a estrutura montada por ele, e esse ninho servia somente para o crescimento de sua vida da alma, de seu ego.
No fim, Deus apareceu para Jó e lhe disse: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (38:2). Em outras palavras, era como se Deus dissesse: “Quem é esse que sem entendimento Me condena para se justificar?”.
Passando Deus a falar, expôs o orgulho de Jó ao compará-lo a dois grandes animais – o “beemote” e o “leviatã” (40:15–41). A Tradução Revista e Atualizada traz os nomes “hipopótamo” e “crocodilo” para “beemote” e “leviatã”, respectivamente. O primeiro, o hipopótamo, dentro da água, parece ser um animal dócil e de fácil contato. Na África, contudo, é o animal que mais mata, e também há inúmeros casos de derrubada de embarcações. Esses animais são assim: quando quietos, parecem dóceis, mas, quando provocados, ninguém os pode segurar! Assim é nossa vida da alma. O lado bom dela parece ser apreciável, muito parecido com as coisas de Deus; porém, quando exposta, é, na verdade, um verdadeiro monstro!
Quando Jó enxergou sua condição a partir das palavras de Deus, ele percebeu que o que mais apreciava era um grande adversário para Deus. Dessa maneira, Jó se abominou e se arrependeu profundamente (42:5-6).
Por isso é tão importante permitir que o Senhor mexa em nosso ninho. Quando isso ocorre, temos a chance de exercitar nosso espírito, para que o fogo que está nele subjugue não só o lado mau, como o lado bom de nossa vida da alma. Essa palavra é para nós hoje. Não nos apeguemos à nossa estrutura. Não tenhamos um viver leviano nas áreas de nossa vida. Hoje é o tempo de exercitarmos nosso espírito desesperadamente, a todo tempo. Pois os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que são guiados pelo Espírito (Rm 8:14).
Ponto-chave: Ver Deus e se arrepender.
Pergunta: Qual tem sido sua reação quando seu “ninho” é mexido? Você culpa outros para se justificar?
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