sábado, 20 de março de 2021

UM RESUMO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE ISRAEL

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Mt 21:33-39; At 9:23; 1 Ts 2:14; Ap 13:15-17 *Ler com oração:* Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá. [...] Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei (Jr 24:5a, 6). ............................................. *UM RESUMO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE ISRAEL* É necessário que conheçamos a história de Israel. A nação de Israel foi extinta no século I, na época do Império Romano. No ano 70 d.C., o filho do imperador Vespasiano, o príncipe Tito, destruiu Jerusalém e, com ela, o templo. No século I, os judeus foram expulsos de Jerusalém, de sua terra, e a nação de Israel acabou. A partir daquele momento, começou o longo inverno da nação de Israel. O longo inverno durou quase dois mil anos. Foram dois mil anos de diáspora (dispersão), de exílio, o que os judeus chamam de galut. É um grande sofrimento para um povo viver tanto tempo sem nação, sem país, perambulando por todos os cantos. Eles viveram entre muitos povos e em meio a muita incompreensão, desprezo, preconceito e, muitas vezes, ódio. Seu sentimento era de impotência por não ter uma nação para defendê-los. Também estavam sujeitos a morte, expulsões e privações de direitos. Isso tudo obrigou o povo judeu a viver errante, de nação em nação. Em sua história, há ainda o período em que Hitler exterminou seis milhões de judeus. Nesses quase dois mil anos, eles tiveram uma história muito triste, mas, de certa forma, isso foi consequência da rejeição, por toda a infidelidade que cometeram contra o Senhor Jesus. Após viver assim por quase dois mil anos, os judeus queriam voltar para sua terra, a terra histórica relatada na Bíblia. Surgiu, então, o movimento sionista. O sionismo é um movimento que luta para que os judeus tenham sua autodeterminação em sua terra histórica, em sua terra bíblica, que vai desde o mar Mediterrâneo até o lado oriente do rio Jordão. Em 1917, Arthur Balfour, um político britânico que foi ministro das relações exteriores na Inglaterra, enviou uma declaração ao Lord Rothschild (um banqueiro judeu e um dos principais proponentes do sionismo). Balfour lutava para que o povo judeu voltasse a ter, em sua terra histórica, sua autodeterminação. Essa declaração ficou conhecida como “Declaração de Balfour”, que apoiava a criação de um lar para os hebreus na Palestina. Palestina foi o nome dado àquela terra pelo Império Romano no início do exílio do povo de Israel, a qual depois passou a se chamar Síria-Palestina. Isso aconteceu no meio da I Guerra Mundial. Quando terminou a guerra, o território para o qual Israel queria voltar estava sob o domínio do Império Otomano. Entretanto, no fim da I Guerra Mundial, o Império Otomano se esfacelou, se dissolveu. Então a Liga das Nações, que depois se tornou a Organização das Nações Unidas (ONU), designou a Inglaterra para cuidar daquele território, que seria hoje Israel, Jordânia, Cisjordânia e Gaza. A partir de 1920, cada vez mais judeus voltavam para aquela terra. A imigração chegou a quase cem mil judeus, mudando a forma de vida na região, que era majoritariamente ocupada pelos árabes. Os países mulçumanos vizinhos não queriam que os palestinos ficassem em segundo plano, por isso houve uma reação da população, fazendo com que os britânicos parassem a imigração, justamente no tempo em que Hitler perseguia os judeus, os quais ficaram sem ter como voltar para a própria terra. Por fim, a “figueira voltou a florescer” quando aconteceu a criação do Estado de Israel, com base em uma resolução votada pela ONU no dia 29 de novembro de 1947, que aprovou a divisão da Palestina em dois Estados, um Estado judeu e um Estado árabe. Na época, viviam ali 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus. O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha2 fez toda a diferença nesse processo. Ele fez lobby pela criação do Estado de Israel; foi chefe da delegação brasileira enviada à ONU, presidente da primeira sessão especial da assembleia geral em 1947, e adiou a votação por três dias para conseguir a aprovação. A resolução da ONU foi recusada pelos países árabes vizinhos, que não aceitavam a criação do Estado de Israel. Essas discussões sobre a criação do Estado de Israel duraram cerca de um ano, e então, no dia 14 de maio de 1948, com base na resolução aprovada pela ONU no ano anterior, com a ajuda de Oswaldo Aranha, Israel declarou sua independência, e o Estado de Israel foi criado nessa data. A resposta árabe foi imediata: no dia seguinte o Egito enviou suas forças militares, e a Síria, Líbano e Iraque atacaram Israel que, naquela altura, era um país recém-criado, ainda fraco e sem força militar para enfrentar essas quatro grandes nações. Mas o Senhor era com Israel, e a vitória veio no ano seguinte, em 1949, garantindo a sobrevivência desse novo país. Mas, longe de tranquilizar a situação, o resultado só semeou mais conflito, mais inimizade, mais violência, e isso dura até o dia de hoje. Israel é uma nação pequena, que vive em constante tensão e cercada de inimigos. A sobrevivência de Israel é um milagre, porque Deus é com Israel! Voltando à parábola de Mateus, vemos a nação de Israel como a figueira que tinha figos maus, tão ruins que mataram os profetas de Deus e o próprio Filho de Deus (24:1; 21:33-39). Eles também perseguiram Paulo, perseguiram as igrejas na Judeia (At 9:23) e perseguiram a própria igreja em Tessalônica (1 Ts 2:14). Eles fizeram muitas coisas ruins, mas Deus ama esse povo e olha para os figos bons em Israel. No fim, esses figos bons, ou seja, o remanescente, será salvo por Deus. Quanto a nós, devemos dar atenção à história contemporânea de Israel para saber que o tempo da vinda do Senhor está próximo. Recentemente, no Brasil, lançou-se uma modalidade de pagamento chamada “Pix”, que veio trazer “facilidades” para todos nós. Contudo esse tipo de operação digital vai tornar-se uma moeda global, e, pouco a pouco, o dinheiro (papel-moeda) não mais será usado. Esse tipo de transação facilita o controle de circulação de moedas pelos bancos, e, futuramente, tudo isso estará sob o controle do anticristo, na grande tribulação. Ele poderá controlar quem pode comprar e quem pode vender. Para sobreviver, os homens serão obrigados a adorar a besta (Ap 13:15-17). Quem não adorar a besta não terá como comprar nem vender. Essas coisas, bem como os acordos de paz surgindo no Oriente Médio, mostram que devemos viver apercebidos, pois o tempo do fim está muito próximo. *²Em Jerusalém existe uma praça chamada Osvaldo Aranha, em homenagem ao brasileiro.* *Pergunta:* Por que devemos prestar atenção à história de Israel? *Meu ponto-chave:*