sexta-feira, 14 de maio de 2021

A CUMPLICIDADE ENTRE PAULO E TIMÓTEO

 *ALIMENTO DIÁRIO* SEXTA-FEIRA 14.05.21 *LEITURA BÍBLICA:* (1 Cr 11:18-19; 2 Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1; Fm 1) *LER COM ORAÇÃO:* _Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja (1 Co 4:17)._ *A CUMPLICIDADE ENTRE PAULO E TIMÓTEO* Por causa da perseguição, Paulo teve de fugir e saiu de Tessalônica com o coração apertado. Ele queria ter mais tempo para cuidar dessa igreja e cultivá-la: *“Pelo que, não podendo suportar mais o cuidado por vós, pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas; e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar-vos” (1 Ts 3:1-2).* Paulo enviou Timóteo sozinho para cuidar de Tessalônica. Imagine um jovem com cerca de 18 anos de idade, sozinho, cuidando de uma igreja recém-levantada! Tudo isso fazia parte da preparação do jovem cooperador. Paulo sabia que estava designado para o sofrimento: *“A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto” (1 Ts 3:3).* No dia em que foi chamado, no caminho para Damasco, o Senhor lhe disse: *“Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9:16).* Paulo, que perseguiu os outros por causa do nome de Jesus, agora sofreria por Seu nome. Querido leitor, devemos seguir o Espírito sempre, principalmente ao escolher um jovem para nos acompanhar. Muitas vezes somos perfeccionistas demais. Pode ser que, por já termos certa idade, experiência, maturidade e por sabermos fazer as coisas, olhemos com desconfiança para um jovem que ainda não tem tanta experiência e não sabe como fazer as coisas. Entretanto, se assim for, ficaremos sozinhos até o final de nossa vida. Precisamos aprender a preparar os jovens. Paulo enviou Timóteo sozinho para Tessalônica. É uma situação muito difícil para um jovem que acabou de se associar à obra. Que maturidade ele teria para ajudar a igreja em Tessalônica? Mas Paulo confiava nele, pois já estava aperfeiçoando esse jovem. Na terceira viagem, três anos depois, no ano 54 d.C., Timóteo tinha aproximadamente 21 anos. Paulo ficou em Éfeso ao todo três anos (At 20:31). Enquanto permaneceu em Éfeso, ele ouviu dizer que havia problemas em Corinto. Foi então que Paulo escreveu a Primeira Epístola aos Coríntios. Ele enviou Timóteo a Corinto por volta do ano 59 d.C. Paulo confiava tanto em Timóteo, que disse aos Coríntios: “Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja” (1 Co 4:17). Timóteo, embora jovem, aprendeu tudo isso. Portanto vamos confiar em nossos jovens. Mesmo que no começo ainda haja neles alguma imaturidade ou algum erro, não seja tão perfeccionista a ponto de não conseguir trabalhar com ninguém. Não faça sozinho, dê a outros a oportunidade de errar e de aprender. Com timidez ou imaturidade, amadurecerão e aprenderão com você. Alguns anos atrás, ouvíamos o encargo do irmão Dong e falávamos muito sobre como praticá-lo. Nossas reuniões eram muito boas, mas, apesar disso, em algumas igrejas pouco acontecia na prática. A partir de 2017, percebemos que alguma coisa diferente tinha de ocorrer para avançarmos. Graças ao Senhor, o Espírito começou a falar sobre entusiasmo, inclusão e excelência. Foi a partir daí que o Senhor restaurou nessas igrejas o entusiasmo pelo viver da igreja, pelas reuniões e excelência no serviço. Também houve uma grande inclusão, principalmente de jovens. Com tal encargo, chamei dois irmãos para almoçar, um presbítero e um jovem mais maduro, e lhes falei que precisávamos mudar um pouco o perfil de nosso serviço. Para tanto, necessitávamos da energia dos jovens, de uma outra dinâmica na igreja, mas sempre guiados pelo Espírito. Precisamos de cumplicidade entre nós. A cumplicidade inclui confiança, intimidade, empatia. Um exemplo, para ilustrar, é a passagem em que o rei Davi suspirou e disse: “Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém!” (1 Cr 11:17). Ele só suspirou, não pediu nada a ninguém. Os três valentes de Davi foram lá, romperam todas as resistências, pegaram água e trouxeram ao rei. Davi não ousou beber a água porque fora conseguida com preço de sangue, e seus valentes poderiam ter morrido. Ele, então, ofereceu a água como libação ao Senhor (vs. 18-19). Isso retrata a cumplicidade que deve haver entre nós. Os valentes de Davi poderiam ter criticado e questionado o rei: “Por que nosso líder pede uma coisa dessas? Isso é luxo demais”. Mas eles não questionaram. Nós tampouco devemos questionar a liderança! Isso é cumplicidade. Há pessoas que falam e criticam demais. Vamos ser unânimes! O Espírito está usando um canal? Não questione! Dessa forma teremos a bênção do Espírito. Vemos essa cumplicidade entre Paulo e Timóteo: “Se Timóteo for, vede que esteja sem receio entre vós, porque trabalha na obra do Senhor, como também eu” (1 Co 16:10). Paulo sempre colocava Timóteo junto dele; estavam unidos, pareciam a mesma pessoa. Por causa da diferença de idade e de sua juventude, Timóteo precisava ser ousado, intrépido em falar pelo Senhor. Paulo, inclusive, alertou aos Coríntios: “Ninguém, pois, o despreze. Mas encaminhai-o em paz, para que venha ter comigo, visto que o espero com os irmãos” (v. 11). A Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita por Paulo em coautoria com Timóteo (2 Co 1:1). Esse era o espírito que havia entre os dois. Paulo passou um período na prisão domiciliar em Roma, em seu primeiro aprisionamento. Lá desfrutou de certas regalias. Embora estivesse preso, podia alugar uma casa, receber os irmãos e pregar o evangelho às pessoas. Quase todos da guarda pretoriana foram salvos. Paulo não perdia tempo, pregava o evangelho e falava a palavra de Deus. Foi na prisão em Roma que Paulo escreveu as cartas aos Efésios, aos Colossenses, aos Filipenses e a Filemom. Dessas quatro, três tiveram coautoria de Timóteo (Fp 1:1; Cl 1:1; Fm 1). Essas quatro cartas formam o “coração da Bíblia”. Paulo escreveu suas principais cartas ao lado de Timóteo. Veja a importância desse jovem! *PERGUNTA:* _Como deve ser a cumplicidade na obra do Senhor?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* ............................. *TEMA GERAL DO SEMESTRE:* A IGREJA COLUNA E BASE DA VERDADE *SÉRIE:* A CUMPLICIADE NA OBRA DO SENHOR *MENSAGEM – SEMANA (2):* DESTINATÁRIO: TIMÓTEO (2) {2 TM 1.2-5} *MENSAGEM MINISTRADA POR:* Pedro Dong *TEXTO DIGITALIZADO POR:* Miguel *WHATSAPP:* *(011) 98427-3264* *OBSERVAÇÃO:* O texto não foi revisado. Pode conter erros de digitação, ortografia ou semântica. *MOTIVAÇÃO DE LEITURA:* _(Faça seu pedido de compra deste Livro via WhatsApp, em lide, para sua leitura no papel impresso)_ *LMC*

quinta-feira, 13 de maio de 2021

APRENDENDO COM O MODELO DE PAULO

 *ALIMENTO DIÁRIO* QUINTA-FEIRA 14.05.21 *LEITURA BÍBLICA* (At 17:1-31; 18:1-5; 1 Ts 2:1-2) *LER COM ORAÇÃO:* _O nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós (1 Ts 1:5)._ *APRENDENDO COM O MODELO DE PAULO* Paulo e Silas foram para Tessalônica e pregaram o evangelho (At 17). Judeus da sinagoga foram persuadidos, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres. A igreja em Tessalônica era promissora e apresentava condições favoráveis para acompanhar o mover do Espírito, mas logo veio a perseguição. Paulo não pôde ficar muito tempo em Tessalônica. Ele logo teve de deixar a cidade (vs. 1-10). De Tessalônica, eles foram para Bereia. Entretanto os judeus de Tessalônica também causaram tumulto em Bereia. Os irmãos, então, levaram Paulo para Atenas. Mas Silas e o jovem Timóteo permaneceram lá (At 17:13-15). Em Atenas Paulo se deparou com a idolatria dominante na cidade, não obstante pregou sobre o Deus desconhecido, o Deus único que criou os céus e a terra, e que estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo por meio de um varão, Jesus Cristo, tendo-O ressuscitado dentre os mortos (vs. 16-31). De Atenas o apóstolo foi para Corinto, onde encontrou Áquila, marido de Priscila, e juntos trabalharam fazendo tendas até a chegada de Silas e Timóteo (18:1-5). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo mostrou-lhes o quanto foram maltratados e ultrajados (1 Ts 2:1-2). Esse era o espírito dos apóstolos. Eles permaneceram pouco tempo em Tessalônica, mas tiveram muito fruto. Apesar das lutas, não tinham medo. Sabiam que o império das trevas resistiria com todas as forças, levantaria perseguições, tribulações, mas eles estavam do lado de Deus. Deus é conosco! Esse mesmo espírito deve motivar-nos, pois cada um de nós é um guerreiro do evangelho do Senhor. Não temos medo de tribulação e da ação do inimigo. O Senhor nos guarda, Ele é conosco porque estamos fazendo a obra do Espírito. Timóteo aprendeu tudo isso na prática. A melhor maneira de aprender é na prática. Paulo era um modelo de pureza, entrega e sacrifício. É de tal modelo que devemos aprender. Não devemos ter amor pela fama nem almejar galgar posições na obra do Senhor para obter poder e regalias. Nada disso! Estamos aqui para nos sacrificar em favor da obra do Senhor. Temos de ter esse espírito! E mais: *“A nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2:3-4).* Podemos enganar aos homens com nossa eloquência, passando a impressão de que sabemos fazer as coisas. Mas não enganamos a Deus. Se Deus não aprova seu procedimento e seu coração, Ele não vai usá-lo. Não há a unção do Espírito. Não há respaldo do Senhor para o que você faz e fala. Tudo o que Paulo fazia era respaldado pelo Espírito, porque ele era aprovado por Deus. Assim, amado leitor, não busque a glória dos homens nem busque ser aprovado por eles, mas por Deus. Se Deus retirar Sua unção de você, nada mais haverá a fazer. Leiamos: *“A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha” (1 Ts 2:5)*. Alguns podem querer estar na igreja para obter algum tipo de vantagem ou regalia. Isso é muito feio. O Senhor precisa de pessoas puras. Não estamos aqui para buscar algo para nós mesmos, mas para levar a cabo a vontade do Pai. E ainda: *“Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros” (1 Ts 2:6).* O apóstolo Paulo não buscava a glória de homens; antes, como uma mãe, cuidava dos tessalonicenses, noite e dia, com muita dedicação e lágrimas. Mesmo não se sentindo bem, uma mãe cuida de seus filhos com amor. Mãe não tem férias, não tem regalias e, mesmo doente, se preocupa com o cuidado dos filhos. Assim era Paulo com os tessalonicenses e com todas as demais igrejas. É esse espírito que devemos ter. *PERGUNTA:* _O que devemos aprender com o modelo de Paulo?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

quarta-feira, 12 de maio de 2021

A CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *A CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* At 14:23; 16:1-3, 9-32; 1 Ts 3:1-2 *Ler com oração:* Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:7). ............................................. *A PREPARAÇÃO DO JOVEM TIMÓTEO* Paulo e Barnabé passaram por Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, e voltaram confirmando e instituindo presbíteros nessas igrejas (At 14:23). Isso foi importante, pois, em sua segunda viagem, Paulo resolveu levar Timóteo, não só pela boa recomendação que ele tinha dos irmãos de Listra e Icônio, mas também por um motivo que veremos hoje. Aqui há uma pepita de ouro oculta, leiamos: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate” (1 Tm 1:18). De acordo com esse versículo, houve profecias a respeito de Timóteo. Eram profecias verdadeiramente do Espírito. Esse foi um dos motivos para o apóstolo ter levado Timóteo. O versículo ainda diz: “Combate, firmado nelas, o bom combate”. Se Deus deu a você uma palavra, combata, lute baseado nela. Não tenha medo, o Espírito é com você! Em seguida lemos: “Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé” (1 Tm 1:19). Timóteo era um jovem puro. Ele aprendeu com Paulo e manteve uma fé sincera, sem segundas intenções. Não estamos na igreja porque há oportunidades de fazer bons negócios ou de ter um bom casamento. Além da fé pura, sincera, mantenhamos também uma consciência sensível. Se praticamos ações que entristecem o Espírito, nossa consciência fica cauterizada, e o Espírito não fala mais conosco. Timóteo, ao contrário, mantinha essa sensibilidade espiritual. Muitos comentaristas da Bíblia dizem que o defeito principal de Timóteo seria sua timidez. Por essa razão, Paulo lhe disse: “Deus não nos tem dado espírito de covardia” (2 Tm 1:7). De fato, Timóteo era tímido, aliás, como muitos de nós. Entretanto percebemos que ele foi chamado para a obra muito jovem. Na segunda viagem, quando Paulo passou por Listra, Timóteo tinha aproximadamente 18 anos de idade. Com essa idade ele permaneceu na região de Tessalônica para ajudar a cuidar das igrejas (1 Ts 3:1-2). Imagine um jovem de 18 anos falando com presbíteros de 40, 50 anos de idade. Por isso Paulo disse: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Tm 4:12). Ele incentivava Timóteo a usar a autoridade do Espírito, a ser genuíno, sendo um canal para o Espírito atuar. Ele guardou isso por toda a sua vida, mantendo-se puro. Nos últimos tempos, Deus precisa de uma igreja formada pelos vencedores, os quais têm coração puro. Vemos ainda: “Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino” (1 Tm 4:13). Assim como Timóteo, devemos ouvir a palavra profética e ruminá-la, aplicar-nos à leitura da Bíblia e conhecer a vontade de Deus. Um ministro da palavra está alinhado com o falar atual do Senhor: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério” (v. 14). No período que consiste entre a primeira e a segunda viagens de Paulo, o presbitério impôs as mãos em Timóteo, e houve uma profecia. Nessa ocasião foi-lhe transmitido o dom da palavra. Tudo isso estava oculto nesses versículos, mas agora o Espírito nos tem revelado. Daí a importância de contextualizar a palavra para termos uma visão mais ampla e entendermos o que o Espírito estava fazendo. Vemos a escolha do apóstolo ao levar Timóteo em sua segunda viagem (At 16:1-3). Paulo o escolheu para ir em sua companhia, como vimos, baseado não só em seu bom testemunho, mas também na profecia da qual fora objeto. O Espírito já estava preparando esse jovem cooperador. Em seguida o texto relata: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (At 16:6-7). Aqui vemos o Espírito dirigindo a vida de Paulo e Silas. À noite Paulo teve a visão de um varão macedônio que o chamava para ajudá-los. Ele concluiu, então, que Deus os havia chamado para anunciar o evangelho na Europa, do outro lado do mar Egeu, para onde foram (vs. 9-10). Chegaram à primeira cidade da Macedônia, Filipos, onde pregaram o evangelho às mulheres que estavam em um lugar de oração, à beira do rio. Foi nessa ocasião que Lídia se converteu (vs. 11-15). Ao se dirigir para o lugar de oração, uma jovem possessa de espírito adivinhador saiu ao encontro de Paulo. Essa jovem dava muito lucro A cumplicidade na obra do Senhor30a seus senhores. Ela seguiu Paulo por vários dias, dizendo: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação” (At 16:17). Isso parece algo positivo, mas, se Paulo não interviesse, iriam associar o evangelho aos demônios. Paulo, então, disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu” (v. 18b). Com isso os homens que ganhavam dinheiro com a jovem adivinhadora perderam sua fonte de lucro e levantaram um tumulto contra os apóstolos. Estes foram açoitados e presos (vs. 23-24). Apesar de tudo, Paulo e Silas não lamentaram; pelo contrário, estavam alegres, orando e louvando ao Senhor no cárcere. Eles levaram vários açoites, mas não estavam tristes e os demais companheiros de prisão escutavam (v. 25). Por volta da meia noite, um terremoto sacudiu os alicerces da prisão, e abriram-se todas as portas e cadeias. O carcereiro, pensando que os presos haviam fugido, queria se matar, mas Paulo interveio dizendo que todos ainda estavam ali. Esse episódio resultou na salvação do carcereiro e de sua casa (At 16:26-32). Timóteo testemunhou tudo isso. Ele já estava sendo preparado para não ter medo de tribulações, açoites e prisões. *Pergunta:* Por que Paulo resolveu levar Timóteo em sua segunda viagem? *Meu ponto-chave:*

terça-feira, 11 de maio de 2021

PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA A OBRA DO SENHOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *Leitura bíblica:* At 11:25-26; 13:13, 16; 14:1-18 *Ler com oração:* Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus (At 14:22). ............................................. *PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA A OBRA DO SENHOR* Leiamos: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13:1). O último nome dessa lista é o de Saulo. Barnabé foi buscá-lo em Tarso, e ele serviu em Antioquia durante um ano junto com os irmãos (11:25-26). Entretanto o Espírito tinha pressa, pois precisava realizar uma obra: “Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (13:2). Como o Espírito Santo falou? O Espírito Santo falou no espírito de cada um desses cinco líderes que tiveram a percepção do que lhes era falado. O Espírito Santo atua em nosso interior, principalmente nos líderes da igreja, que têm mais sensibilidade a Seu falar. Continuando: “Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (At 13:4). Eles foram separados e enviados pelo Espírito Santo! O Espírito mandou separar o primeiro e o último dentre esses cinco da liderança de Antioquia. Eles foram, então, para Chipre e, nesse meio tempo, passaram por muitas dificuldades no mar. Em Perge, João Marcos não aguentou as dificuldades da obra e voltou para Jerusalém (v. 13). A despeito disso, há um princípio importante que precisamos aprender: sempre incluir jovens no serviço ao Senhor, sempre aperfeiçoar alguém mais jovem que nós. Mais tarde João Marcos se tornou útil tanto para Pedro como para Paulo. Mesmo que um jovem não suporte dificuldades, não devemos desistir dele. Ainda na primeira viagem, quando chegaram a Antioquia da Pisídia, Paulo levantou-se para falar aos judeus (At 13:16). Desse momento em diante, o Espírito Santo passou a usar Paulo como canal da palavra profética. Foi a partir daí que a ordem entre os dois foi mudada. No início era Barnabé e Saulo, mas, em Antioquia da Pisídia, o Espírito Santo já estava evidenciando os dons de Paulo. Não vemos, da parte de Barnabé, nenhum ressentimento ou contestação quanto a isso. Ele não disse: “Já que fui colocado em segundo lugar, não vou cooperar com tanto afinco”. Aqui podemos aprender um segundo princípio: na obra do Senhor, não deve haver o conceito de posição. Devemos obedecer à ordem estabelecida pelo Espírito. Assim, seremos abençoados. É simples: se a obra é do Espírito, Ele é o responsável. Não devemos ficar chateados, mas devemos dizer: “Sim e amém!”. O conceito de posição é humano. O importante é sermos todos usados pelo Senhor para fazer a obra segundo a vontade do Pai. Depois de Antioquia da Pisídia, partiram para Icônio, onde enfrentaram perseguição e tumulto. Eles, por isso, fugiram para Listra e Derbe (At 14:1-7). A família de Timóteo era de Listra. Ali Paulo curou um homem aleijado de nascença, e, ao ver isso, o povo queria fazê-los deuses (vs. 8-18). Então: “Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto” (v. 19). Aquelas pedras não eram pedrinhas de estilingue; eram bem maiores. Se algumas atingissem determinado lugar na cabeça, resultaria em traumatismo craniano e morte certa. Mas o Senhor guardou a Paulo! O Senhor precisa revestir-nos desse Espírito no fim dos tempos. Somos os trabalhadores da última hora, somos o pequenino rebanho, não temos muita força. Em dificuldade, perseguição, sofrimento, nós nos levantamos e seguimos em frente! Não temos medo, porque essa obra é do Espírito. Estou relatando essas experiências fortes de Paulo em suas passagens por Icônio, Listra e Derbe porque a família de Timóteo foi salva ali. Refiro-me a sua avó Loide, a sua mãe, Eunice e ao próprio Timóteo. Estimamos, pelos relatos históricos, que Timóteo, na época dessa primeira viagem, tivesse cerca de 15 anos de idade. Portanto cuidemos bem de nossas crianças. Desde a infância, vamos implantar a palavra de Deus como semente nelas. Vamos investir também em nossos adolescentes, pois Timóteo se converteu nessa faixa etária. Depois de ter sido apedrejado e dado como morto, Paulo “levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14:20-22). Tanto Paulo quanto Barnabé foram modelos, dando exemplo de que não tinham medo das tribulações, uma vez que é por meio de muitas lutas que se consegue entrar no reino de Deus. Isso marcou fortemente Loide, Eunice e o adolescente Timóteo. A educação de Timóteo nas Escrituras foi dada pela mãe e pela avó. Ele cresceu no ambiente da palavra de Deus e da fé. Aqueles que cuidam de adolescentes e jovens têm uma responsabilidade muito grande. Vocês podem ter nas mãos futuros “Timóteos”. Ao preparar as pessoas, primeiramente precisamos levá-las a receber a palavra profética. Timóteo recebeu a palavra tanto de sua família, quanto do apóstolo Paulo, por isso ele foi educado dessa forma e obteve tanta bênção. Aqui está o segredo: se você quer ter uma vida abençoada, fique bem perto da palavra que o Senhor está falando. Se estiver alinhado com a palavra profética, tudo fluirá como um rio do Espírito em sua vida! Até sua profissão secular correrá bem, porque você está debaixo da direção do Espírito, alinhado com a palavra de Deus. Falo isso por experiência própria! Sejamos como um Timóteo em preparação! *Pergunta:* Quais são os princípios vistos no texto de hoje para o serviço na obra do Senhor?

segunda-feira, 10 de maio de 2021

A FUNÇÃO DA PALAVRA PROFÉTICA E A OPERAÇÃO DO ESPÍRITO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *Leitura bíblica:* At 1:4; 2:1-4; Ef 1:20-21 *Ler com oração:* Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei (Is 55:11). ............................................. *A FUNÇÃO DA PALAVRA PROFÉTICA E A OPERAÇÃO DO ESPÍRITO* O título da mensagem desta semana é “Destinatário: Timóteo (2)”. Nela veremos a preparação do jovem Timóteo e suas experiências vividas junto do apóstolo Paulo, bem como a importância da cumplicidade adquirida entre os dois na obra do Senhor. Não é fácil transmitir o encargo das duas epístolas a Timóteo. Seu conteúdo é denso. Nelas o apóstolo Paulo falou sobre a fé objetiva, a economia de Deus e a palavra saudável. Também, em contrapartida, falou das fábulas, genealogias sem fim e ensinamentos diferentes. Deus nos indicou as duas epístolas a Timóteo para o tempo de hoje, pois Seu encargo é nos preparar para o final dos tempos. Isso nos dará uma visão panorâmica do motivo pelo qual essas epístolas foram escritas e também da situação da igreja. Essa contextualização nos ajudará a entender melhor o que há por trás de cada versículo. Não pretendemos fazer uma explanação de cada livro da Bíblia nem somos especialistas em fazer comentários versículo por versículo. Não temos essa intenção! Nosso encargo é expor à igreja a palavra profética, a palavra que o Senhor fala a Sua igreja no presente momento. Querido leitor, você sabe exatamente o que é a palavra profética e qual sua função? Vou dar um exemplo: atualmente estou com um problema em minha mão direita. Ela não consegue se movimentar adequadamente porque perdeu, em parte, o contato com o cérebro, que ocorre por meio do sistema nervoso. Isso nos dá uma ideia de quão importante é a ligação dos membros com a cabeça a fim de receber os impulsos elétricos. Espiritualmente falando, os impulsos espirituais para o Corpo se movimentar vêm da palavra profética. Quando Deus nos dá Sua palavra, não é meramente para aumentar nosso conhecimento bíblico nem para que possamos entender e falar uma boa doutrina. A palavra profética é para Deus operar em favor da igreja. Quando meu corpo precisa de água, o cérebro envia um comando. A mão precisa entender que a cabeça quer que ela pegue o copo e leve a água até a boca para esta beber. Efetua-se, então, uma operação em benefício do corpo. Portanto a palavra profética é para o operar de Deus hoje de acordo com Sua vontade. Essa, em suma, é a função da palavra profética, além de nos fundamentar nas Escrituras e nos trazer o pleno conhecimento da verdade. Outro ponto muito importante é a operação do Espírito Santo. Deus enviou Seu Filho em carne para viver como um homem. Jesus foi obediente ao Pai até o fim, morrendo na cruz e realizando, assim, a redenção pelas pessoas. Cristo foi aprovado por Deus, que confirmou isso ao ressuscitá-Lo. O homem Jesus foi, então, gerado Filho Primogênito de Deus. Deus O exaltou sobremaneira e O colocou acima de todo principado, potestade, domínio, poder e de todo nome que se possa referir em todos os séculos (Ef 1:20-21). Jesus, o Filho de Deus, está assentado à direita do Pai: “Assim declarou o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita e aguarda, enquanto de teus inimigos faço um objeto de descanso para teus pés!” (Sl 110:1 KJA). Nosso Senhor, o segundo da Trindade, Cristo, está objetivamente hoje assentado à direita de Deus, aguardando que o Pai coloque todos os Seus inimigos debaixo de Seus pés. E como o Pai vai fazer isso? Ele precisa da cooperação da igreja. No entanto a igreja sem o Espírito não é nada. Quando o Filho ascendeu à destra de Deus, o Espírito Santo foi enviado. Por isso Jesus disse a Seus discípulos que permanecessem em Jerusalém e aguardassem a promessa do Pai (At 1:4). Essa promessa seria o derramamento do Espírito, que aconteceu no dia de Pentecostes, quando o Espírito, então, desceu sobre os discípulos. Logo após Sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos, “soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Nós hoje O recebemos no momento em que cremos no Senhor Jesus! No dia de Pentecostes, o Espírito de poder foi derramado sobre cada um deles como língua de fogo, e eles passaram a falar em dialetos que desconheciam (At 2:1-4). Esse foi o início da operação do Espírito. Hoje é o Espírito que opera sobre toda a terra e em todas as circunstâncias. Por exemplo, um colportor dinâmico, movido pelo Espírito Santo, sai à rua e, ao contatar uma pessoa, ouve dela o seguinte: “Hoje tive um pressentimento de que Deus faria algo diferente comigo”. Quem operou isso? O Espírito! O colportor não tem a capacidade de trabalhar na mente e na vida das pessoas. Amado leitor, estamos na era da operação do Espírito. Ele trabalha em todas as pessoas, inclusive em nós! Falamos sobre isso para mostrar que a preparação do jovem Timóteo foi totalmente pela ação do Espírito, assim como pode ocorrer com você ao ler esta mensagem. Entretanto o ser humano precisa consentir, pois tem o livre arbítrio e pode escolher entre a bênção e a maldição. Graças a Deus, nós escolhemos sempre a bênção! *Pergunta:* O que é a palavra profética e qual sua função?

domingo, 9 de maio de 2021

CAMINHO DA BÊNÇÃO

 *ALIMENTO DIÁRIO* DOMINGO 09.05.21 *O CAMINHO DA BÊNÇÃO* *LEITURA BÍBLICA:* (1 Tm 1.5) *LER COM ORAÇÃO:* ______________ _Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis (2 Cr 20.20b)._ ______________ Como temos visto ao longo da mensagem desta semana, o Espirito é o responsável pelos bens que Lhe foram confiados pelo Pai. Tal responsabilidade Lhe dá a autoridade e a liberdade de agir como bem Lhe aprouver, de usar um ou outro de acordo com Sua direção. Entre cristãos não deveria haver disputas, pois elas nos fazem retroceder. Precisamos de pureza no serviço ao Senhor. Somos apenas instrumentos que Deus pode usar, e, se porventura alguém dentre nós vier a partir para o Senhor, o Espirito passará a contar com outro canal, pois a obra do Senhor não pode parar. Por isso mantenhamos nosso coração puro e sem ambição. Tenhamos sensibilidade espiritual para perceber a direção do Espirito e nos sujeitar a ela. Esse é o caminho da bênção. Graças a Deus, na obra do Senhor contamos com preciosos irmãos cooperadores que tem sido unânimes na liderança de Sua obra. Tal condição tem sido essencial para o Espírito agir em nosso meio e promover grandes feitos. Tais irmãos são sinceros e não são aproveitadores. Pelo contrário, são irmãos féis que se entregam em obediência a direção do espirito. Com esse amplo apoio, certamente o Espirito encontrará em nosso meio um caminho para nos abençoar. Tal ambiente de pureza e simplicidade precisa ser mantido para que possamos avançar mais ainda. Por um lado, somos gratos por tudo o que o Senhor tem feito em nosso meio; por outro, sentimos que podemos avançar mais. Não podemos acomodar-nos, não podemos parar. Que possamos, a exemplo de Timóteo, servir ao Senhor com fé sem fingimento, coração puro e boa consciência (1 Tm 1.5). Esperamos que o Senhor continue a preparar Sua igreja como coluna e base da verdade, e evitando que Satanás venha enganar-nos por meio de nosso ego, e assim, abramos brecha para o declínio da igreja. Não! Não queremos retroceder, mas prosseguir até que o Senhor venha; queremos cooperar com Sua vinda. Esse era o fogo que ardia no inteiro de Paulo e que o movia a servir a Deus. Nosso rogo ao Senhor é que esse mesmo fogo também arda em nosso interior e que ele contagie todos na igreja, a fim de que todos sejam despertados a pregar o evangelho e cooperar com a vinda do Senhor. Oremos? *“Senhor Jesus, oramos por todos os irmãos que leem esta mensagem, oramos pela saúde de cada irão e irmã que tem saído para pregar o evangelho. Guarda a vida deles. Lembra-Te dos colportores que diariamente estão nas ruas pregando o evangelho, cuida da saúde de todos eles. Também oramos para que Tu, Senhor, continue usando o exército de jovens santos que despertastes. Que esse exército seja usando por Ti para cooperar com Tua vinda. Dá-nos clareza, um espírito correto, uma fé sem fingimento, uma consciência boa para não sermos degradados e retorceremos. Queremos prosseguir, avançar para teu reino. Guarda cada um de nós. Em nome de Jesus Cristo, nosso querido Senhor. Amém!”* *PERGUNTA* _Qual deve ser nossa atitude para com a direção do Espirito?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

sábado, 8 de maio de 2021

A IMPORTÂNCIA DA CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SÁBADO* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *Leitura bíblica:* At 15:40; 16:1-3; Gl 2:1-3 *Ler com oração:* Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação (Fp 4:14). ............................................. *A IMPORTÂNCIA DA CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR* Seguir o ensinamento dos apóstolos é seguir aquilo que foi determinado pelo Espírito. Portanto é preciso reconhecer quem o Espírito está usando como canal para direcionar as igrejas. Como vimos ontem, embora vivesse em Jerusalém, próximo dos doze apóstolos, Silas teve a sensibilidade de perceber essa mudança de direção. Ao perceber que a direção profética estava com Paulo, Silas resolveu permanecer com ele (At 15:40). O mesmo aconteceu com Timóteo, que fora chamado ainda muito jovem para acompanhar Paulo (16:1-3). Por ser filho de pai grego e mãe judia, quis Paulo que ele fosse circuncidado por causa dos judeus, a fim de que ninguém o discriminasse por isso e impedisse a pregação do evangelho. Em Gálatas, porém, temos outra ocasião em que Tito, outro cooperador de Paulo, não foi constrangido a circuncidar-se (2:1-3). Qual a diferença entre os casos de Timóteo e Tito? Na região onde Timóteo vivia, ele era muito conhecido. Seu pai era grego, e sua mãe e avó, judias e muito tementes a Deus. Se Timóteo não fosse circuncidado, os crentes judeus poderiam fazer resistência à cooperação dele na obra missionária. No caso de Tito, os judaizantes haviam levantado a premissa de que, para alguém ser salvo, deveria ser circuncidado, e Paulo não concordava com isso. Se Paulo tivesse circuncidado Tito, estaria concordando com essa premissa. Com isso percebemos a importância de, antes de tomar qualquer decisão, aprender a fazer a leitura do ambiente e das circunstâncias. Voltando para o contexto que envolve Barnabé e Paulo, podemos perceber que Barnabé era um ótimo companheiro de Paulo. Ele tinha uma qualidade muito importante: sabia aperfeiçoar jovens e não desistia deles. Ele viu um grande potencial em Saulo e foi buscá-lo em Tarso. Quando os dois foram enviados pelo Espírito Santo para realizar a obra, Barnabé estava na liderança, mas depois o mesmo Espírito inverteu a ordem, e não há registro de mágoa ou insatisfação da parte de Barnabé. Isso é um exemplo para nós. Irmãos, o Espírito é quem manda, Ele é quem dá a direção e sabe o que fazer. Lembremo-nos de que Deus entregou ao Espírito a administração de todos os Seus bens. Quando o Espírito define algo de determinada forma, a nós cabe dizer amém. Barnabé foi um exemplo de humildade e aceitação da direção do Espírito. A razão da discussão entre ele e Paulo não foi a liderança da obra, mas se levariam ou não João Marcos. O próprio Barnabé tinha clareza de que Paulo havia sido escolhido como canal da palavra de Deus. Com sua saída, Paulo perdeu a comunhão de Barnabé. Sabendo da necessidade de Paulo de ter um novo companheiro, o Espírito também havia separado, na cidade de Listra, Timóteo, que viria a ser seu cooperador mais fiel até o fim de sua vida. Timóteo seguiu de perto a Paulo, sofreu com ele e o viu sofrer. Ele conheceu o coração do apóstolo e não buscou em momento algum estar em seu lugar. Paulo nunca buscou para si fama, dinheiro ou qualquer benefício por servir ao Senhor, e Timóteo aprendeu a seguir os mesmos passos; ele, de fato, era um jovem cooperador que tinha empatia com Paulo. Podemos dizer que havia uma forte cumplicidade de Timóteo com Paulo. Cumplicidade é empatia, é confiança total. Graças a Deus, hoje entre os cooperadores há muita cumplicidade com a liderança da obra. Tais irmãos são companheiros que possuem o mesmo coração e alma. Paulo, durante seu ministério, teve a seu lado alguns cooperadores oportunistas que o abandonaram nos momentos mais difíceis e tomaram cada um seu próprio caminho, espaço e obra. Isso veremos quando começarmos a ler a segunda carta a Timóteo. Todavia Timóteo era um cooperador que tinha fé sem fingimento e uma boa consciência. Nós, que servimos ao Senhor, precisamos ter uma fé sem fingimento, servir sem segundas intenções e com uma consciência pura. Na igreja só há espaço para o Espírito, só cabem as ações do Espírito. Amém! *Pergunta:* O que significa ter cumplicidade com os apóstolos?

sexta-feira, 7 de maio de 2021

ESTAR SENSÍVEL À DIREÇÃO DO ESPÍRITO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *A CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* At 3:1-10; 4:16-23; 14:19; 17:23-24; Gl 1:15-16; Cl 1:25; Ap 10:7 *Ler com oração:* O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito (Jo 3:8). ............................................. *ESTAR SENSÍVEL À DIREÇÃO DO ESPÍRITO* Em Atos 3, vemos que os apóstolos Pedro e João haviam feito um milagre, a ponto de todos glorificarem a Deus pelo que acontecera (vs. 1-10), quando, logo a seguir, foram julgados pelo sinédrio, que queria proibi-los de falar sobre o nome de Jesus (4:17). Não havendo condições de castigá-los, por causa da admiração do povo, Pedro e João foram soltos e procuraram os irmãos para contar-lhes o que havia ocorrido (v. 21). Vejamos qual foi a reação dos irmãos ao ouvi-los: “Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (v. 24). Amados irmãos, não há um segundo deus que tenha feito o céu, a terra, o mar e tudo que neles existe, não há outro Deus. Só há um Deus verdadeiro! Em outra ocasião registrada no livro de Atos, somos lembrados de que há um único Deus. Paulo estava em Atenas, um lugar bastante idólatra e politeísta, onde, passando, observou vários objetos de culto e dentre eles um altar a um deus desconhecido (17:23). Paulo aproveitou a situação para dizer que aquele Deus desconhecido é, na verdade, o verdadeiro e único Deus(v. 24). Em Apocalipse também lemos: “E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora”(10:6). Esse é o anjo cujos pés estão sobre o mar e a terra como sinal de posse, indicando que tudo é do Senhor. Ele também anuncia que o sétimo anjo tocará a trombeta, e se cumprirá o mistério de Deus (v. 7). Em Apocalipse 14:7, vemos a mesma coisa. Amados irmãos, essa é uma palavra parentética, cuja intenção é nos impressionar quanto ao fato de haver apenas um único Deus, responsável por toda a criação. Devemos louvá-Lo e adorá-Lo por isso todos os dias. Voltando ao livro de Atos, lemos sobre quando Paulo esteve em Icônio(14:19). Todavia, quando os discípulos o encontraram, Paulo se levantou, sacudiu o pó e continuou pregando o evangelho. É esse espírito que havia em Paulo que nos deve contagiar também. Não nos deixemos abater pelas circunstâncias, mas vamos levantar-nos e prosseguir sempre. Paulo finalmente chegou à cidade de Listra (At 16:1-3). Antes disso, Paulo e Barnabé tinham tido uma forte discussão por causa de João Marcos, o desertor da primeira viagem. Barnabé, por causa da forte ligação afetiva que tinha com Marcos, queria levá-lo novamente para a segunda viagem, dando-lhe uma nova oportunidade. Paulo, porém, não concordou. Não estamos aqui para fazer algum julgamento sobre quem estava certo ou errado. Pelo contrário, queremos aprender a seguir o que o Espírito está fazendo e estar sensíveis a Sua direção. Paulo, por sua vez, escolheu Silas, um dos irmãos notáveis de Jerusalém, para acompanhá-lo em sua viagem. Silas fora enviado pelos irmãos de Jerusalém para Antioquia, a fim de testemunhar a decisão de uma comunhão que houve entre Paulo, Barnabé e os apóstolos de Jerusalém. Silas, por sua vez, resolveu acompanhar Paulo, pois percebeu a direção e a liderança de Paulo. Embora também houvesse apóstolos em Jerusalém, Silas se deu conta de que a Paulo havia sido confiado o conteúdo da economia de Deus. O ensinamento dos apóstolos, portanto, era ministrado principalmente por meio de Paulo. Em Jerusalém, o Espírito usou fortemente Pedro e João para dar testemunho de que Jesus é o Cristo, que foi morto, mas a quem Deus ressuscitou. Sendo assim, concluímos que a principal ação dos doze apóstolos em Jerusalém foi a de dar testemunho. Por serem judeus, esses apóstolos testemunharam aos judeus que Jesus, a quem eles haviam matado, era o Cristo que Deus lhes enviara, a quem o mesmo Deus ressuscitou. Esse era o encargo dos doze apóstolos. Por fim, em mensagens anteriores, vimos que Paulo completou a palavra de Deus. Ele completou a revelação do mistério que há na Palavra, por isso entendemos que sua palavra completou a revelação que define o ensinamento dos apóstolos. Aprouve a Deus revelar diretamente a Paulo Sua economia, Seu plano, Seus mistérios (Gl 1:15-16; Cl 1:25). Esse é o conteúdo das palavras de Paulo. *Pergunta:* Por que Silas resolveu permanecer com Paulo? *Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 6 de maio de 2021

A OBRA DO ESPÍRITO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *Leitura bíblica:* At 13:1-3, 13-16; 14:1, 15 *Ler com oração:* Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2). ............................................. *A OBRA DO ESPÍRITO* Tomando como figura a história de Gênesis 24, vemos que o Espírito é como o servo mais antigo da casa de Abraão, responsável por administrar todas as coisas e preparar a noiva para Isaque. De igual modo, o Pai disse ao Filho que aguardasse e, enquanto isso, enviou o Espírito para Lhe preparar a igreja, Sua noiva. Isso significa que tudo o que acontece na igreja procede da operação do Espírito. O livro de Atos conta a história da igreja e a operação do Espírito. O apóstolo Paulo foi um dos instrumentos escolhidos por Deus e usados pelo Espírito para cuidar das igrejas no primeiro século. Saulo, como ainda era chamado, morava em Tarso quando surgiu a igreja em Antioquia, uma igreja composta de gregos. Ali se levantou uma igreja muito saudável, maravilhosa, só de gregos, e, por essa razão, Barnabé, um irmão notável em Jerusalém, foi enviado até lá. Essa foi uma ação do Espírito para um movimento importante que aconteceria naquela cidade. Barnabé foi buscar Saulo em Tarso para cooperar no cuidado dos irmãos gentios em Antioquia. Ali Paulo e Barnabé serviram juntos por um ano, tempo em que Paulo aprendeu a cooperar com os outros. Tudo isso foi obra do Espírito. Após esse período, o evangelho deveria se expandir, e outras igrejas deveriam ser geradas em terras gentias. Foi, então, que mais uma vez o Espírito agiu, separando Barnabé e Saulo para essa missão (At 13:2). Amados irmãos, tudo isso reforça a função do Espírito de administrar a casa de Deus. É como se Ele dissesse: “Eu tenho uma obra e preciso de gente para realizá-la. Vou chamar Barnabé e Saulo”. Àquela altura, Barnabé é quem estava à frente da obra. Barnabé e Saulo formavam uma boa dupla. No entanto, quando chegaram a Chipre, o Espírito deu indicações de que Paulo estava com a palavra, pois lhe fora revelado o conteúdo da economia de Deus. De Chipre foram para Pafos, depois para Perge, e, nesse meio tempo, o jovem João Marcos, um primo de Barnabé convidado por ele para os acompanhar e auxiliar, não aguentou a pressão imposta pelas adversidades e voltou para Jerusalém, onde sua mãe morava (At 13:13-14, 16). Notemos que, a essa altura, o Espírito já indicava que Paulo seria o principal ministro da palavra. Ele seria o canal da palavra profética. No início da missão, o Espírito colocou Paulo sob a liderança de Barnabé, o que foi muito útil para que ele aprendesse lições de submissão. A partir de Antioquia da Pisídia, o Espírito Santo inverte a ordem dos nomes, como podemos ver: “Em Icônio, Paulo e Barnabé entraram juntos na sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a crer grande multidão, tanto de judeus como de gregos” (At 14:1). Por causa de um tumulto promovido pelos judeus, eles tiveram de deixar a cidade e foram para Listra, onde a família de Timóteo morava. Em Listra, Paulo curou um coxo de nascença, um milagre que deve ter impressionado a mãe e a avó de Timóteo, propiciando que fossem salvas e se convertessem ao Senhor. O aleijado que havia sido curado também foi salvo, e os gregos, que eram muito místicos, passaram a chamar Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio, pois este era o principal portador da palavra. Os moradores da cidade até mesmo trouxeram animais para oferecer em sacrifício na frente deles. Paulo e Barnabé, porém, pediram que parassem com aquilo. Vejamos o que Paulo disse: “Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles” (At 14:15). Irmãos, quando pregarmos o evangelho, não adianta discutir com as pessoas. Alguns podem querer discutir conosco alguma filosofia ou linha doutrinária. Nós, porém, não podemos cair na armadilha das discussões. Ao pregar o evangelho, devemos tão somente apresentar o Deus vivo, criador do céu, da terra e de tudo que nela existe. Devemos falar das maravilhas que Deus fez e pode fazer na vida das pessoas. Nossa função é apenas apresentar o Deus vivo e verdadeiro. Preguemos o evangelho, não discutamos. *Pergunta:* Qual é a função do Espírito na obra do Senhor?

quarta-feira, 5 de maio de 2021

AMAR A VINDA DO SENHOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA* *Leitura bíblica:* Sl 110:3; Mt 24:45-46; Lc 12:41; 2 Tm 4:6-7; Ap 3:11 *Ler com oração:* Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda (2 Tm 4:8). ............................................. *AMAR A VINDA DO SENHOR* Ao reler a história acerca de Paulo e Timóteo, somos inflamados com a urgência de reavivar o fogo do espírito em nosso interior. Somos animados a nos dedicar à pureza, a nos sacrificar em prol do evangelho e do reino de Deus, a praticar o labor de amor e a oferecer nossa vida como libação. A vida de Paulo, após sua conversão, mudou radicalmente, e ele se tornou uma verdadeira libação. Paulo não mais viveu para si, não buscou seus próprios interesses, fama ou dinheiro. Pelo contrário, dedicou-se a Deus completamente, por amor ao Senhor e aos irmãos. Nosso desejo é ter esse mesmo espírito de Paulo. Sendo esse o desejo de cada um de nós, haverá uma grande virada no viver da igreja. Paulo, podemos dizer, foi um dos pouquíssimos irmãos que alcançaram um estágio bastante elevado de crescimento da vida espiritual. Ele atingiu a maturidade, a perfeição. E foi em tal estado de maturidade que ele declarou que a coroa da justiça não estaria reservada apenas para ele, mas para todos quantos amam a vinda do Senhor (2 Tm 4:6-8). Talvez não alcancemos o estágio de maturidade de Paulo, mas cremos que somos a geração final, os trabalhadores da última hora, o pequenino rebanho a quem o Pai deseja confiar Seu reino. Talvez não haja tempo de alcançarmos o mesmo padrão de Paulo, mas hoje podemos amar a vinda do Senhor, o que nos qualifica para ser vencedores e ser coroados quando Ele vier. Amar a vinda do Senhor se evidencia pela prática de pregar o evangelho. Este é nosso encargo neste ano: pregar o evangelho, não de forma parcial, mas completa. Essa pregação implica não apenas apresentar Jesus como o Salvador das pessoas, mas introduzi-las na igreja a fim de que recebam cuidado, cresçam e amadureçam. Graças a Deus, atualmente podemos dizer que temos um exército de soldados valentes nas ruas lutando em prol do evangelho. Dentre eles, podemos citar a importante atuação dos colportores dinâmicos, que saem diariamente para orar pelas pessoas e apresentar-lhes livros cristãos que promovem a fé e ajudam no crescimento espiritual. Por causa da pandemia que assola o mundo, temos recomendado aos irmãos que saiam para pregar o evangelho tomando as medidas necessárias para resguardar a saúde. Por meio da ação desse exército, temos passado cerca de dois milhões de livros por ano e orado por algo em torno de 22 milhões de pessoas, o que é tremendo. Além da ação dos colportores dinâmicos, ultimamente o Senhor despertou um exército de jovens santos em todo o Brasil, os quais estão envolvidos com o projeto “Avança, Jovem!”. Mesmo vivendo numa época em que os jovens estão tão conectados com o entretenimento mundano, milagrosamente um grupo de jovens tem feito a escolha de ser ativo, de abandonar a apatia e a passividade para ser parte do exército de vencedores que se unirá a Cristo no céu, quando Ele voltar. Isso é o milagre do orvalho emergindo da aurora, próximo ao regresso do Senhor (Sl 110:3). Como a igreja em Filadélfia, devemos conservar o que já alcançamos para que ninguém tome nossa coroa (Ap 3:11). Não percamos o que o Senhor já nos confiou, não retrocedamos. Irmãos, na base correta da unidade, temos recebido a palavra profética e temos a obrigação de replicá-la a todos os filhos de Deus (Lc 12:41). Por um lado, Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade; por outro lado, nossa responsabilidade é para com aqueles que o Senhor nos confiar. A palavra é para todos, porém nem todos virão. Mas nós devemos cuidar de todos os que vierem. Fazendo o quê? Dando a nossos conservos, confiados pelo Senhor, o sustento a seu devido tempo (Mt 24:45-46). *Pergunta:* Que critério, de acordo com 2 Timóteo 4:8, nos qualificará para ser vencedores?

terça-feira, 4 de maio de 2021

A PALAVRA PROFÉTICA PARA A IGREJA NOS TEMPOS FINAIS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade *A CUMPLICIDADE NA OBRA DO SENHOR – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Gn 24:1-4; 1 Tm 1:3 *Ler com oração:* Zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo (2 Co 11:2). ............................................. *A PALAVRA PROFÉTICA PARA A IGREJA NOS TEMPOS FINAIS* É fato que Satanás tem agido ao longo das eras propagando o engano mundo afora. Nos tempos finais, porém, temos visto que ele também tem tentado introduzir a mentira na igreja. Ao escrever sua primeira carta a Timóteo, Paulo o orientou a que advertisse alguns que, já naquele tempo, ensinavam diferentemente (1 Tm 1:3). Precisamos ficar atentos às investidas de Satanás, que tenta infiltrar o engano na igreja. Neste momento não nos referimos a ideologias que trazem deterioração moral, mas nos referimos especificamente a ensinamentos diferentes, que são muito sutis. No tempo de Paulo, alguns já questionavam a direção dada às igrejas. O homem natural é ambicioso e procura angariar seguidores. Mesmo que haja boa intenção, devemos sempre tomar cuidado, pois nosso coração é ambicioso e corrupto. Todos nós, até mesmo aqueles que são mais espirituais, devemos limpar nossa consciência todos os dias. Se queremos avançar, fiquemos atentos às ações de Satanás e não permitamos que ensinamentos diferentes entrem na igreja e nos impeçam de avançar. A forma prática de ser imunizado contra os ensinamentos diferentes é seguir de perto a palavra profética. À medida que a ouvimos e praticamos, a realidade de Deus, que é a verdade, nos constitui. Quando fazemos isso com um coração puro, coletivamente, como igreja, nós nos tornamos a coluna e base da verdade. Agora, para alcançar essa condição, devemos saber como funcionam as coisas na casa de Deus, bem como em Sua obra. É sob esse ângulo que falaremos sobre as epístolas a Timóteo. Leiamos Salmos 110: “Disse o Senhor ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés” (v. 1). Como Noivo, o Senhor Jesus já cumpriu a parte que Lhe era devida. Ele se encarnou, habitou entre os homens cheio de graça e de verdade, viveu em total obediência a Deus Pai e, na véspera de Sua morte, disse: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26:39b). Assim partiu Jesus rumo à cruz, crendo que Deus O ressuscitaria. E, no dia da ressurreição, Deus disse: “Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei” (At 13:33b). Após o Filho, que é o Noivo, cumprir Sua missão, Ele está aguardando que Sua noiva, a igreja, seja preparada. Hoje o Espírito está preparando a noiva para se casar com Cristo. A história do casamento de Isaque, filho de Abraão, ilustra bem o que estamos falando. Abraão pediu a seu servo mais antigo, que administrava todos os bens de sua casa, que preparasse uma noiva para seu filho (Gn 24:1-4). Abraão prefigura Deus Pai, Isaque representa o Filho, e o servo mais antigo, o Espírito, o qual tem trabalhado em nós, preparando-nos para o casamento. Quando desfrutávamos das cartas de Paulo aos tessalonicenses, o Senhor nos despertou sobre a proximidade de Sua vinda, o que mexeu profundamente conosco. A partir desse sentimento, buscamos comunhão com o Senhor, e Ele nos deu indicações de que os livros mais adequados para os próximos estudos seriam 1 e 2 Timóteo. Após esse sentimento ter sido confirmado por outros irmãos que ombreiam conosco a obra do Senhor, concordamos que essa era a direção do Espírito para as igrejas nestes tempos finais. A comissão que o Espírito nos deu é preparar a igreja para se encontrar com o Senhor, é preparar a noiva para se casar com o Noivo, é ajudar os irmãos a ser vencedores. Mas, de maneira prática, o que significa preparar a igreja para a volta do Senhor? É sobre isso que falaremos amanhã. *Pergunta:* Qual é a importância da palavra profética nos tempos finais? *Meu ponto-chave:*

segunda-feira, 3 de maio de 2021

VALORIZAR A VERDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* SEGUNDA FEIRA 03.05.21 *VALORIZAR A VERDADE* *LEITURA BÍBLICA:* (MT 20.6-9; 16; LC 12.32; JO 8.44; AP 3.10-11) *LER COM ORAÇÃO:* ______________ _Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos (Hb 2.1)._ ______________ Na mensagem desta semana, veremos a importância de valorizar a palavra profética, uma vez que ela nos prepara para viver nos tempos finais e nos ajuda a amar e apressará a vinda do Senhor. Veremos também a ação do Espirito como aquele que administra a casa de Deus, e a necessidade de estarmos sensíveis e nos submetermos a Sua direção praticando empatia e cumplicidade com aqueles que foram colocados na nossa frente, pois esse é o caminho da bênção. Esta mensagem faz parte da nova série do Alimento Diário *“A igreja: coluna e base da verdade”,* e tem por título: *“Destinatário: Timóteo (1)”.* Vamos, porém, considerar o contexto que originou o tema desta nova série. Cremos que, de acordo com a revelação bíblica e os fatos atuais, estamos nos tempos dos trabalhadores da última hora e fazemos parte da geração que trará o Senhor de volta (Mt 20.6-9, 16). Somos o pequenino rebanho a quem o Pai se agradou em dar Seu reino (Lc 12.32). Devemos, pois, buscar em primeiro lugar o reino de Deus e não ficar ansiosos com as preocupações da vida. Esta geração final precisa ser vigilante, cuidar dos interesses do Senhor esse achado alimentando os conservos com a palavra. Quando o Senhor voltar, que sejamos achados fazendo assim. Portanto as palavras que veremos neste semestre estão intimamente ligados com a voltado Senhor e visam preparar-nos para esse dia. A igreja foi-se degradando com o passar do tempo, mais, a partir do século XVIII, com um grupo de irmãos na Morávia, atual República Tcheca, o Senhor começou a restaurá-la, retirando a hierarquia. ou seja, a prática do nicolaísmo. No século seguinte, na Inglaterra, o grupo dos Irmãos Unidos passou a praticar de maneira intensa o amor fraternal e, já no início do século XX, na China, por meio do irmão Watchman Nee, o Senhor restaurou a visão e a prática da unidade da igreja em cada cidade. Em seguida, por meio do irmão Witness Lee, muitas outras verdades foram restauradas. Após esses irmãos, o irmão Dong Yu Lan foi bastante usado para ajudar as igrejas e retornar à simplicidade e a servir ao Senhor, invocando Seu nome, vivendo no espirito e negando o ego. No século XXI, após receber a preciosa contribuição dos irmãos que mencionamos, devemos ter a atitude de conservar o que temos e não retroceder para a situação de onde o Senhor nos tirou. Creio que a condição da igreja em Filadélfia tem sido consolidada (Ap 3.10-11). Podemos dizer que, de alguns anos para cá, o Senhor tem restaurado também o entusiasmo entre nós, e isso pode ser percebido nas reuniões da igreja. Graças a Deus, muitos jovens estão envolvidos em diversos serviços na igreja, o que muito nos alegra. Não apenas o entusiasmo foi restaurado, mas houve também a inclusão de muitos irmãos e irmãs no serviço ao Senhor, o que tem trazido excelência e ordem nesse serviço. No ano de 2017, enquanto estudávamos o livro de Filipenses, fomos bastante iluminados quanto ao esplancno de Cristo, que diz respeito a Seus afetos profundos em relação a nós. Com essa palavra, aprendemos, a exemplo de Cristo, a ter mais empatia, misericórdia e compaixão em lugar de inveja, fofoca, crítica e maledicência. Graças a Deus, hoje temos sido levados a orar, a apoiar uns aos outros e a praticar o amor fraternal. Essa é a condição apropriada para os que amam a vinda do Senhor. Também fomos ajudados ao estudar os capítulos 13 a 17 do Evangelho de João. Vimos nesses capítulos que, se queremos ser vencedores, devemos subir alguns degraus em nosso nível de unidade. Precisamos de mais justiça, realidade, verdade, glória e viver no espirito. Todas essas revelações nos têm sido dadas por meio da palavra profética e nos têm feito avançar espiritualmente. Recentemente uma irmã comentou como agradece a Deus por viver nos dias atuais e receber tantas revelações. E quanto a nós? Estamos gratos por tudo o que o Senhor nos tem revelado! Precisamos valorizar o que temos, não retroceder e dia a dia prosseguir para a perfeição, sendo aperfeiçoados cada vez mais. Nessa nova série baseada nas cartas de Paulo a Timóteo, percebermos o pano de fundo do que estamos falando. Veremos que Satanás é o pai da mentira, e Deus é a única verdade no universo. Deus criou todas as coisas, ele é a realidade. Quando Lúcifer se ensoberbeceu e a iniquidade entrou em seu coração, ele quis ser igual a Deus. Contudo foi precipitado para a terra e se afastou, desconectando-se completamente de Deus, que é a própria verdade. Queridos irmãos, quando nos afastamos de Deus nos afastamos da verdade, então só nos resta a mentira. Satanás, o inimigo de Deus, é o pai da mentira (Jo 8.44). Por fim, não nos deixemos enganar por este mundo colorido, porque, por detrás de tantas cores, há um inimigo cuja intenção é roubar, matar e destruir. Suas ações contra nós são mentirosas, mas ele não costuma deixar isso evidente. A ação de Satanás ocorre por meio do engano, assim como aconteceu com Eva, que foi seduzida por ele e levada a desobedecer a Deus, o que ocorreu também com Caim, que foi induzido a matar Abel. No tempo atual, satanás tem enganado as pessoas por meio da ação da iniquidade, invertendo o valor da coisas. É assim que age o mistério da iniquidade. Até a volta do Senhor, conviveremos neste mundo cheio de enganos, cujo objetivo é a deterioração da verdade. Não há como impedir esse processo, mas podemos ficar livres dele. Como? Apegando-nos com mais firmeza ás verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. *LEITURA DE APOIO:” “Andar segundo a vontade de Deus” – caps. 6 e 7 – Dong Yu Lan. “O servo fiel e prudente” – cap. 4 – Dong Yu Lan. “Consagração” – caps. 2 e 3 – Dong Yu Lan. *PERGUNTA* _O que significa apegar-nos com mais firmeza ás verdades ouvidas?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

domingo, 2 de maio de 2021

ASSUMIR A ORAÇÃO DA IGREJA COMO UM MINISTÉRIO

 *ALIMENTO DIÁRIO* DOMINGO 02.05.21 *LEITIRA BÍBLICA:* (Ef 3:20) *LER COM ORAÇÃO:* _Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles (Mt 18:19-20)._ *ASSUMIR A ORAÇÃO DA IGREJA COMO UM MINISTÉRIO* Vimos que a igreja precisa mudar a maneira de orar e assumir a oração como um ministério. Precisamos ter uma oração de poder, uma oração que alinhe a vontade na terra com a vontade de Deus no céu. Não devemos esperar passivamente que as coisas simplesmente aconteçam, com uma atitude fatalista, achando que as coisas são como são e não há solução. Coisas mudaram na história humana por causa de orações. Moisés mudou o destino do povo de Israel por causa de sua oração. Varias vezes, ele fez Deus mudar de ideia. Precisamos fazer uma oração de poder. Se há algo de origem satânica, a igreja precisa unir-se e orar para amarrar. Se há algo da vontade de Deus mas está travado por alguma razão, devemos orar para que seja liberado. Por exemplo, se não concordamos com a introdução das ideologias no sistema educacional, não vamos reclamar do governo nem discutir nas redes sociais: vamos orar! Orar para que nossos filhos recebam uma educação adequada, cresçam saudáveis, sejam servos de Deus e façam parte do exército de Deus. Ao tomar conhecimento da vontade de Deus pela Sua palavra, a igreja ora para dar voz a essa vontade. Não é apenas fazer um pedido, é fazer uma declaração. A oração da igreja significa colocar-nos do lado de Deus e declarar que nós, homens na terra, queremos o que Deus quer. O grande problema de Deus hoje é que, além de Sua vontade, existe outra vontade aqui na terra, que interfere com a vontade Dele. É a vontade do homem. Ao criar o homem, Deus lhe deu o livre arbítrio, ou seja, existe a vontade de Deus e a vontade humana. Quando essas duas vontades entram em conflito, Deus não pode fazer nada. Deus respeita o livre arbítrio do homem. Então, a necessidade de Deus hoje é de um grupo de pessoas que alinhe a vontade aqui na terra com a vontade Dele no céu. Hoje, Deus e Seu poder estão limitados à igreja. É como se houvesse uma caixa d’água cheia de água, pronta para fluir, mas o encanamento não tivesse bitola suficiente, estivesse entupido ou a torneira estivesse fechada. Precisamos orar para abrir a torneira. Quanto mais orarmos, maior será a capacidade do cano, e mais água poderá fluir. Nos tribunais de justiça há pilhas e pilhas de processos que esperam ser despachados. Nos céus ocorre algo semelhante. Há muitas coisas que Deus quer fazer, mas estão todas paradas. Por quê? Porque não existe alguém aqui na terra para *“despachar”*. A igreja deve ser o *“despachante”*. Deus quer fazer muitas coisas, e a igreja deve assinalar *“APROVADO”* em cada uma delas por meio da oração. A igreja é o canal de saída da vontade de Deus, por isso sua oração deve ser um ministério. Não pode ser algo temporário, ocasional, fragmentário. Não! Tem de ser algo constante. Vamos aprender a *“orar grande e alto”.* Não sejamos pequeninos nem mesquinhos em nossa oração: *“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3:20).* Deus pode fazer infinitamente mais. Aleluia! Precisamos atentar para nossas reuniões de oração. Mesmo durante este período de isolamento social, as lideranças devem buscar uma maneira de assegurar a ocorrência das reuniões de oração, mesmo que seja de modo virtual. Lembremo-nos de que a oração da igreja não é só uma questão de frequência, de número de pessoas ou de duração, mas é principalmente uma questão de peso espiritual e de visão. Todos os que estiverem na reunião de oração, devem comprometer-se a orar e não ser meros espectadores. Não são os acontecimentos mundiais que vão ditar a velocidade da volta do Senhor. É o contrário. É a oração da igreja que vai ditar o ritmo de avanço dos eventos mundiais. Amados irmãos, nossa oração pode apressar a volta do Senhor. *PERGUNTA:* _O que significa ter a oração da igreja como um ministério? Qual é o resultado disso?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

sábado, 1 de maio de 2021

HA FINALIDADE DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA

 *ALIMENTO DIÁRIO* SÁBADO 01.05.21 *LEITURA BÍBLICA:* (Êx 17:9-12; Mt 18:15-17) *LER COM ORAÇÃO:* _Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus (Mt 18:18)._ *A FINALIDADE DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA* Vivemos hoje tempos de urgência. Nunca estivemos tão cientes da vinda do Senhor, da importância da preparação do exército do Senhor e de Sua Noiva. Nunca estivemos tão cientes da multiplicação da iniquidade e do forte ataque do inimigo. Uma geração inteira está sendo afetada. Hoje, falaremos um pouco a respeito da oração de autoridade da igreja. No capítulo sexto de Mateus, o Senhor nos ensinou a orar: *“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (vs. 9-10).* Essa oração sinaliza que Deus quer trazer Seu reino para a terra, e que a vontade de Deus já é feita no céu. Jesus orou para que a vontade de Deus também fosse feita aqui na terra. Em Mateus 18:15-17, Jesus dá instruções sobre como resolver a questão da ofensa entre os irmãos. O versículo seguinte carrega uma grande revelação: *“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” (v. 18).* Nesse trecho, a palavra *“ligado”* seria melhor traduzida por *“amarrado”*, e a palavra *“desligado”*, por *“desamarrado”, “solto”, “liberado”*. A igreja tem autoridade para amarrar e para liberar, amarrar todas as coisas negativas, que nos impedem de avançar, e liberar tudo que é de acordo com a vontade de Deus. O tempo verbal usado no versículo é muito importante para entendermos o papel da igreja na oração: *“Tudo o que amarrardes na terra terá sido amarrado nos céus, e tudo o que liberardes na terra terá sido liberado nos céus”.* Gramaticalmente, o tempo verbal das expressões *“terá sido amarrado” ou “liberado”* é o futuro do presente composto do indicativo na voz passiva. Isso significa que Deus já amarrou ou liberou nos céus e está esperando a igreja orar para que Sua vontade seja efetivada aqui na terra. Esses versículos nos mostram que Deus tem uma vontade a executar, e essa vontade de Deus já foi feita nos céus, Ele só está esperando a igreja orar com poder para liberar ou amarrar aqui na terra. Essa é a função do ministério de oração da igreja. Queremos fazer aqui uma afirmação ousada: o que Deus quer fazer, se o homem não quiser, Ele não fará. Deus está limitado ao homem hoje. Deus quer fazer algo, mas, se o homem não quiser, Deus não pode fazer. Essa é a história do povo de Israel no Antigo Testamento. Não podemos forçar Deus a fazer o que Ele não quer, mas podemos certamente impedir Deus de fazer o que Ele quer. No céu, quem decide é Deus, mas, na terra, quem decide é o homem. Os céus se movem apenas quando a terra se move. Quando nós aqui na terra nos movemos, Deus Se move nos céus. Hoje Deus está preso dentro de nós, no tempo e no espaço, entre as duas eternidades, e no livre arbítrio do homem. Quando a vontade do homem na terra, representada pela igreja, está alinhada com a vontade de Deus nos céus, Ele age. A oração da igreja é alinhar a vontade da terra com a vontade do céu. Por isso Jesus orou assim: *“Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu”.* O ministério de oração da igreja é dizer a Deus que hoje existe uma vontade na terra que está alinhada com Sua vontade nos céus. O ministério da igreja, irmãos, não é somente pregar o evangelho. Sim, pregar o evangelho é uma grande parte do ministério da igreja, mas hoje o principal ministério da igreja, que inclui o evangelho, é trazer a vontade de Deus, que está nos céus, para a terra. E isso ocorre por meio da oração. Repito, orar é alinhar a vontade da terra com a vontade do céu. É ativar a vontade e a ação de Deus aqui na terra. A oração é um ministério, é uma obra. Não é algo comum, feito de vez em quando, mas deve ser algo constante. A obra mais importante de Deus a ser feita na terra é a oração da igreja. Vamos declarar: *“Deus, nós queremos Tua vontade aqui na terra!”.* *PERGUNTA:* _Qual é a finalidade do ministério de oração da igreja?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................