sábado, 12 de janeiro de 2013

E depois que Deus responde?


E depois que Deus responde?

A resposta de Deus à oração não é a cortina final que se fecha sobre um episódio de nossas vidas. Antes, é o abrir da cortina para o ato seguinte. A parte mais importante da oração é o que fazemos com as respostas de Deus e como Suas respostas nos afetam.

Deus nunca tencionou que a resposta à oração fosse um fim em si mesma. Ele espera muito mais do que uma reação emocional – alegria, decepção ou raiva – à Sua resposta. Espera que estejamos preparados para agir ou ser o objeto da ação de Sua resposta às nossas orações.

A resposta de Deus à oração é o meio que Ele usa para cumprir a Sua vontade aqui na terra. A forma como Ele responde nos revela Sua vontade soberana, seu plano, seu raciocínio e Sua perspectiva sobre a questão. Precisamos perguntar: “O que Deus espera fazer cumprir com esta resposta?”

Parece que damos tanta ênfase aos nossos pedidos de oração, e depois às respostas de Deus, que nos esquecemos do que Ele pretende que façamos com as respostas. A maioria de nós faz uma oração específica, recebe uma resposta – seja ou não do nosso agrado – e considera o caso encerrado. Em nossos cadernos de oração, anotamos o pedido e depois na frente dele – com finalidade alegre ou resignada – registramos a resposta quando ela vem. Mas Deus não considera o caso encerrado. Ele abre toda uma área nova de ação pela resposta que dá. Nossa reação à sua resposta deveria ser: “E agora, Senhor?”

Segundo Jeremias 33:3, existe outro passo, algo depois da oração e depois da resposta: “Clama a Mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes”.

A comprovada promessa de Deus a Jeremias tem três partes, não o nosso enfoque duplo normal de “nós invocarmos” e “Ele responder”.

Raramente Deus carimba “caso encerrado” quando responde a uma de nossas orações. Antes, é geralmente o que ocorre após Ele responder que transforma vidas. – Evelyn Christenson


Lições de paciência e esperança


Lições de paciência e esperança

Quantas vezes ao longo da vida você não teve de esperar por algo? Mudança das circunstâncias, mais dinheiro, relacionamentos melhores, a oportunidade ideal, a pessoa certa, alguém que notasse você. Não é agradável esperar. Deus, porém, afirma que esperar pode ser algo bom, pois nos ensina a ser pacientes.

A paciência, um atributo de Deus, é uma das virtudes necessárias para nos tornarmos completos. Quando somos pacientes, nos assemelhamos ao Senhor. Quando somos provados no deserto e precisamos abrir mão de nossos sonhos ou enfrentar provações intensas, aprendemos, entre outras coisas, a ser pacientes.

O hábito diário de orar e ler a Bíblia nos ajuda a manter acesa a esperança, nos leva a confiar mais em Deus e a depender dEle, faz de nós pessoas mais pacientes. Diga ao Senhor neste mesmo instante: “Ponho minha esperança em Tua Palavra e peço que me enchas novamente com teu Espírito Santo e removas de mim toda ansiedade e dúvida. Faze Tua luz brilhar nos cantos escuros de minha alma que precisam ser revelados. Quero descansar nas Tuas promessas”.

Seus momentos de comunhão com o Senhor renovarão sua fé e sua esperança a cada dia, de modo que você será aos poucos transformado, para parecer-se mais com seu Salvador. (escrito por Stormie Omartian)

Dependência mútua

Dependência mútua

Paulo usou a metáfora do corpo para ilustrar a interdependência dos membros da igreja (I Coríntios 12:12-13). Quando qualquer parte do nosso corpo físico está sofrendo, todas as outras partes também estão; quando uma parte cumpre o seu dever, isto sempre se deve ao esforço de muitos..

Tal interdependência resulta em uma preocupação mútua das várias partes do corpo. De forma semelhante, os crentes estão ligados a Cristo. Quando um cristão erra, compartilhamos este erro e cuidados de suas necessidades. Quando aquele irmão é restaurado à comunhão, nós nos rejubilamos com ele.

Não podemos nos dar ao luxo de acreditar que não importa se estamos ativamente envolvidos nas lutas contra o mundo, ou se estamos flutuando a esmo com a maré. Quando perdemos a nossa paixão pela igreja (o corpo de Cristo) e ficamos envolvidos com nossas preocupações, nosso testemunho começa a afundar. Iremos submergir nas águas geladas da indiferença…

O mesmo acontece com a igreja local. Uma igreja preocupada com as suas próprias diferenças ou dilacerada pela divisão tornar-se uma boa candidata ao esquecimento final…

As diferenças devem ser tratadas sem mágoas. Dessa maneira, a igreja poderá exercitar a disciplina sem diminuir o seu impacto sobre o mundo. (Extraído da obra How in the World Can I Be Holy, de Erwin W. Lutzer)

Amaciarei teu leito na enfermidade


Amaciarei teu leito na enfermidade


O salmista escreveu o Salmo 41 num momento de grave enfermidade. Enquanto estivermos neste mundo, muitas vezes a enfermidade tocará nosso corpo. Jó, um homem íntegro como nenhum outro, ficou prostrado no leito de dor e agora Davi, vivendo uma vida de inteira dependência divina, sofre também as inclemências da enfermidade.

Muitas vezes Deus permite que a doença bata às portas de nossa vida, para que em nós “se manifestem as obras de Deus”. Louvemos o Seu nome se em meio às nossas lágrimas, Ele for glorificado. De outras vezes Deus permite que a doença chegue por algum motivo, redentivo-educativo que “ao presente não é motivo de gozo”, mas que o tempo se encarrega de mostrar-nos que Deus tinha razão. Será que através da doença, o Senhor não pode acordar-nos da letargia espiritual ou que a dor que vivemos no presente não está sendo um testemunho da misericórdia divina e da maldade do diabo diante das criaturas do Universo?

Enfim, o que realmente importa não é conhecer as causas, mas saber que na hora da enfermidade podemos contar com o conforto divino. “O Senhor o assiste no leito da enfermidade”, é a promessa do verso três, mas o salmista continua: “Tu lhe afofas a cama”.

A palavra hebraica hafak, usada na tradução como “afofas”, quer dizer literalmente “virar”, “trocar”. A ideia sugerida aqui pelo original é o conforto que o doente experimenta quando lhe é trocada a cama.

Dizem que uma das coisas que melhor revela a capacidade de uma enfermeira é quando ela é perfeitamente capaz de trocar a roupa de cama com o doente deitado sem que este sofra desconforto. Você pode perceber o que Deus está tentando dizer? Ele transformará o leito do sofrimento. Ele não promete sempre curar, mas promete proporcionar alívio e conforto ao doente e seus familiares.

“Não vos sobreveio nenhuma tentação [provação] senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados [provados] acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio da saída, para que o possais suportar” (I Coríntios 10:13).

Às vezes, quando visito alguém passando pelo vale do sofrimento, gostaria de ler para ele somente as promessas de cura e restauração, mas a realidade é que Deus não promete sempre curar. Às vezes, Deus diz: “A Minha graça te basta”. E como Paulo, temos que carregar o aguilhão na carne até o fim dos dias.

É ali que brilha a promessa do verso de hoje. As mãos divinas que abriram os olhos do cego, podem também vir para afofar o leito e confortar o coração aflito do doente e dos familiares.

Estou orando, enquanto escrevo esta mensagem. Orando e pensando em amigos queridos que passam pelo vale da dor e da enfermidade. Orando, para que possam experimentar a mão curadora ou a mão confortadora de Jesus, segundo a Sua boa vontade. – Alejandro Bullon


A resposta à oração na perspectiva de Deus


A resposta à oração na perspectiva de Deus


Há surpresas quando Deus responde às nossas orações. Tenho descoberto quão pouco humanas são as maneiras como Deus pensa. Coisas que parecem tão certas, tão boas, tão oportunas, tão lógicas, tão óbvias para nós frequentemente são recusadas, substituídas e até mesmo revertidas por Deus quando Ele – sem jamais cometer um erro, errar o alvo, chegar cedo ou tarde demais – envia respostas tiradas de Sua mente onisciente.

Precisamos ver a oração da perspectiva de Deus. Devemos ver o quadro grande que o plano geral de Deus poderia ser e como cada pedido pequenino ou grande com a resposta que Ele dá se encaixa em seu propósito soberano. Quantas vezes questionamos quando Deus não responde da maneira que desejamos! Como resmungamos quando pensamos que Ele não respondeu, quando na realidade não reconhecemos a resposta que Ele deu! Ou quando, em rebeldia, resolvemos que, se é assim que Deus vai responder, nunca mais vamos orar.

Mas Deus nos contou as “coisas grandes e poderosas” que faria depois que Suas respostas fossem “coisas que não sabemos”. O processo mental onisciente de Deus determina Suas respostas às orações que Seus filhos terrenos fazem, bem como todas as coisas a que essas respostas dão início.

Também, a resposta de Deus geralmente produz orações ampliadas e mais fervorosas de nossa parte. Com Sua resposta, encontramo-nos no plano seguinte do qual então lançamos nosso próximo empreendimento através da oração.

Quantas vezes ouvimos: “Deus responde sempre, mas Suas respostas podem ser sim, não ou espere”. Em minha própria experiência, não tenho visto as respostas de Deus serem tão simplistas assim. Sua interação comigo em oração é muito mais completa e abrangente. Sua resposta sempre inclui: “Continue interagindo Comigo, minha filha. Tenho muito que desejo realizar através de Suas orações”. – Evelyn Christenson


Deus fala no silêncio


Deus fala no silêncio

Períodos de silêncio entre orações são um privilégio e uma bênção. Não entre em pânico quando houver uma calmaria – apenas ouça! A oração é uma conversa a dois com Deus.

Hoje o silêncio é quase uma arte perdida. Após alguns segundos se passarem sem oração audível, alguém geralmente sente-se compelido a pigarrear, remexer os pés ou manusear nervosamente um livro de hinos. De alguma forma achamos que temos de falar com Deus o tempo todo, mas há coisas maravilhosas que Deus quer nos dizer. Ele tem respostas às nossas perguntas, segredos que Ele quer partilhar conosco, e contudo o bombardeamos com nosso “muito orar”. Esquecemo-nos de que Deus está no Seu trono no céu apenas esperando para nos dizer algo grandioso se tão-somente lhe dermos oportunidade. Quão frustrado Ele deve ficar (se é que Deus se frustra) quando tem algo maravilhoso para dizer a mim e a você, e não ficamos quietos o tempo suficiente para ouvir o que Ele tem a dizer.

Certo dia, quando perguntei a meu filho sobre uma garota que mora perto de nós, ele respondeu:

- Oh, acho que ela é ótima, mamãe, se ela algum dia ficar quieta para a gente poder descobrir.

- O que você quer dizer? – perguntei.

- Bem, no ônibus escolar aquela garota fala o tempo inteirinho. Talvez seja uma garota realmente ótima, mas ela não se cala o tempo suficiente para que a gente descubra isso.

Será que Deus já pensou isso de mim algum dia? De você? Aprendemos a ficar quietos o tempo suficiente para Deus nos dizer algo? É no SILÊNCIO que a nossa comunicação se torna um diálogo. – Evelyn Christenson