quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O MINISTÉRIO DE JOÃO PERMANECERÁ ATÉ A VOLTA DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 O Espírito da realidade (Jo 14:16-18; 16:13)

Leitura bíblica:  Jo 21:18, 21-22; 2 Co 3:6; Ef 1:4; Hb 2:5-6; 2 Pe 1:10-11

Ler com oração:  [Deus] nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:6).

O MINISTÉRIO DE JOÃO PERMANECERÁ ATÉ A VOLTA DO SENHOR

Vimos que o ministério de Paulo é baseado nas revelações que ele recebeu do Senhor, as quais foram registradas em papel. No entanto o próprio Paulo nos adverte: “[Deus] nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6). Se lermos as epístolas de Paulo, bem como outras partes das Escrituras Sagradas, apenas para aumentar nosso conhecimento, isso vai produzir morte e condenação nos outros e orgulho em nós (1 Co 8:1b); porém, se usarmos o nosso espírito para obter vida na leitura da Palavra, isso irá suprir as pessoas com vida e nos fará mais humildes.
Paulo também escreveu que Deus nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para sermos filhos maduros, aptos para reinar com Ele no mundo que há de vir (Ef 1:4; Hb 2:5-7). Portanto, ainda que não estejamos prontos para ser usados por Deus, Ele está disposto a nos preparar, tal como fez com Paulo e os doze apóstolos. Quando vemos que somos parte desse plano tão maravilhoso, só podemos exclamar como o salmista: “Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites?” (Sl 8:4). Precisamos permitir que o Senhor trabalhe em nós, hoje, a fim de termos nossa entrada no reino “amplamente suprida” (2 Pe 1:10-11).
A fim de crescermos em vida e nos prepararmos para Sua vinda, não podemos servir ao Senhor isoladamente, segundo nossas preferências, mas precisamos de outros irmãos cooperando conosco. Por essa razão, o Senhor Jesus disse a Pedro: “Em verdade, em verdade, te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (Jo 21:18). Em outras palavras, a vida de Deus em Pedro ainda era pouco desenvolvida; sua vida da alma ocupava muito espaço e, por isso, ele tinha dificuldades em se coordenar com outros.
Pedro, então, evidenciando sua falta de crescimento espiritual, questionou o Senhor a respeito de João, ao que Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22). Os discípulos não compreenderam o que aquilo significava e pensaram que João pudesse viver até a volta do Senhor. Isso ficou oculto por muito tempo, mas, graças a Deus, hoje temos clareza de que o Senhor se referia ao ministério do apóstolo João em sua maturidade, que deverá permanecer até a volta do Senhor.
Paulo e Pedro foram martirizados por volta do ano 68 d.C. João, contudo, pela soberania do Senhor, foi apenas preso e exilado na ilha de Patmos. Em 70 d.C., Deus permitiu que o general romano Tito destruísse Jerusalém por completo. Com isso, cremos que o Senhor estava procurando ter um novo começo na igreja. Então, vinte anos depois de seu aprisionamento, João saiu do exílio. Durante aquele período, ele aprendeu a viver no espírito e teve quatro grandes visões, que estão registradas no livro de Apocalipse (1:10; 4:2; 17:3; 21:10). Depois disso, segundo a história, sabemos que ele foi para Éfeso. Certamente João foi guiado pelo Espírito de Deus para aquela cidade a fim de ajudar os irmãos a praticar as verdades recebidas com espírito e vida, uma vez que “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6).


Ponto-chave: Não servir ao Senhor isoladamente.

Pergunta: Por que motivo Deus não permitiu que João fosse martirizado juntamente com Pedro?

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