quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A IGREJA É UM ORGANISMO VIVO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 – QUINTA-FEIRA (páginas 45, 46 e 47)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: UMA VISÃO PANORÂMICA – (1 TS 1:1, 3, 5-10)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:
1 Ts 1:1-10
Ler com oração:


Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 1:3).

A IGREJA É UM ORGANISMO VIVO
Terminada a descrição do pano de fundo dessa epístola aos tessalonicenses, daremos início à leitura dos versículos: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (1 Ts 1:1). Nessa passagem, Paulo deixa claro que não estava oferecendo outra religião, mas apresentava um Deus vivo, que é Criador e Pai. Os tessalonicenses creram em um Deus que dispensa vida ao homem. Esse conceito foi muito revolucionário para aquela época.
Certa vez um amado irmão preocupou-se com minha saúde, pois achava que eu estava perdendo o fôlego ao falar. Eu o acalmei, dizendo-lhe que não estava com a Covid-19. Na verdade, eu estava tão afoito como Paulo, querendo mostrar algo que, às vezes, é difícil de expressar. No contexto em que viviam os tessalonicenses, era possível alguém oferecer uma filosofia melhor ou outra religião, mas os apóstolos mostraram um Deus que deseja ser o Pai do ser humano. Não se tratava de uma nova religião, mas de fazer da igreja um organismo vivo, divino e celestial, algo inexistente até então na cultura humana. Para isso ocorrer, é necessário haver “a operosidade da fé”, ou “a obra de fé” (1 Ts 1:3). A fé trabalha, é poderosa, e não se resume a um cartão de entrada para uma religião.
Atualmente, os colportores dinâmicos estão nas ruas contatando pessoas. Muitos, como eu, não podem deixar suas casas em razão do isolamento social, todavia nossos queridos irmãos colportores estão batalhando essa guerra por nós, levando o evangelho do reino por meio dos livros. A distribuição por dia chega a ser de oito a nove mil livros. Por meio do “Posso orar por você?”, milagres têm ocorrido, sendo perceptível a mudança no semblante das pessoas após receber a oração. Se, por um lado, os colportores trabalham rápido para alcançar um maior número de pessoas, por outro, compete a nós, como igreja, vir, em seguida, recolhendo os frutos. Depois de salvas, todas as pessoas precisam fazer parte da igreja em cada cidade.
Não estamos convencendo ninguém a entrar em uma nova religião, mas a receber a vida e natureza de Deus. Lá no jardim do Éden, o homem se desconectou de Deus, e, hoje, Deus quer se conectar ao homem por meio da nova criação. Do iletrado ao mais culto doutor, todos podem receber a vida divina: basta abrir o coração, ouvir a palavra da fé, crer no coração que Deus de fato ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos e confessá-Lo com a boca. É importante confessar, demonstrando que desejamos nos reconectar a Deus. Desse modo, declaramos que não estamos soltos e entregues à própria vontade, pois temos um Senhor que nos governa: “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Essa salvação reconecta o espírito do homem a Deus.
Também lemos em 1 Tessalonicenses a expressão “abnegação do vosso amor” (1:3), que traduzimos para “labor de amor”. A expressão grega empregada no texto é kopos, que denota um intenso trabalho com aborrecimento e fadiga. Esse organismo vivo, a igreja, não se forma sem trabalho intenso realizado com fadiga, amor, e, muitas vezes, com aborrecimento, tristezas e lágrimas.
Nesse versículo, traduzimos “firmeza da esperança” para “perseverança da esperança”, pois a esperança é o combustível para a perseverança: “firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1:3b). Graças a Deus, a esperança da volta do Senhor e Seu reino eterno é o combustível para nossa perseverança. Não somos dos que retrocedem, porque temos a esperança que nos dá perseverança.
Paulo, no versículo 5, expõe seu procedimento entre os tessalonicenses. O evangelho não é só palavra ou filosofia, nem se resume à eloquência. Infelizmente, muitos pregadores buscam impactar as multidões com a eloquência humana. Não estamos preocupados com isso, mas estamos focados em divulgar a palavra de Deus de forma saudável. O mais importante é um proceder que demonstre o viver dos que pregam.
Os versículos 6 e 7 indicam que os crentes de Tessalônica sofreram muito para ouvir a palavra e aceitar Jesus. O testemunho deles impactou toda a Macedônia e Acaia, regiões formadas principalmente por cidades gregas. Eles assumiram o risco de ficar isolados da sociedade e sofrer discriminação da família. É admirável como tiveram força e uma conversão tão forte.
Os gregos tinham muitos deuses, um para cada necessidade humana. No Brasil há pessoas que, por exemplo, quando querem se casar, procuram o “santo casamenteiro”. É o mesmo princípio dos gregos, mas nós apresentamos a todos o Deus vivo e verdadeiro.
O versículo 9 ressalta o modo pelo qual os tessalonicenses deixaram os ídolos e se converteram ao Deus vivo e verdadeiro. Não pensem que lhes foi fácil deixar os ídolos, mas a obra de fé lhes deu poder e força. Essa obra de fé é poderosa e nos conduz a servir em uma esfera de labor de amor.
Finalmente, o versículo 10 traz-nos a esperança: “E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem Ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. Essa esperança é que nos dá motivação para perseverarmos até que a igreja amadureça e seja plenamente reconectada a Deus
Pergunta:
Qual destes três aspectos: obra de fé, labor de amor e perseverança da esperança, você precisa desenvolver mais em sua vida?
Meu ponto-chave: