segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O MINISTÉRIO DE JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ

MENSAGEM CAPITULO 4 - A ECONOMIA DE DEUS REVELADA PELO APÓSTOLO JOÃO
Leitura bíblica: Jo 21:15-22

Ler com oração: Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres.Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me. Então, Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem é o traidor? Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me (Jo 21: 15-22)

O MINISTÉRIO DE JOÃO (PÁG 62-64)

No último capítulo do Evangelho de João, vemos que, depois que o Senhor Jesus ressuscitou, Pedro levou os discípulos para pescar. Então o Senhor lhes apareceu e, depois de tê-los alimentado, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que todas essas coisas?” (Jo 21:15a - lit.) “Essas coisas” se referiam às coisas que davam sustento a Pedro, o qual respondeu três vezes: “Senhor, eu te amo” (vs. 15b, 16 b, 17b).
O Senhor, diante da resposta confirmada, disse-lhe: “Quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias” (v. 18). Em outras palavras: “Pedro, você podia andar conforme sua vida da alma desejasse. Agora, porém, Eu já morri na cruz por você, para resolver o problema de seu pecado; também morri na cruz com você para crucificar seu velho homem. Pedro, você já foi crucificado e virá o dia em que não mais andará conforme seu querer, sua preferência. Outro o cingirá e o levará por onde você não quer”.
Ali o Senhor mostrava a Pedro que o crescimento da vida divina nele ia restringi-lo, mas ele ia aprender a se coordenar com os irmãos. Pedro, porém, ao ouvir isso e vendo que João também seguia a Jesus, perguntou-Lhe: “E quanto a este?” (v. 21). Percebe-se aqui a vida natural de Pedro se manifestando novamente. É como se ele perguntasse: “Por que só eu tenho de sofrer? E João?”. O Senhor lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22).
Foi assim que se tornou corrente entre os irmãos que o Senhor Jesus havia dito que João não morreria. Mas o próprio João acrescentou uma nota dizendo: “Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”. João quis deixar claro que lhe era impossível viver até a volta do Senhor com aquele corpo carnal. Seguramente o Senhor se referia ao ministério entregue a João, de ajudar as igrejas e os santos com Espírito e com vida para que pudessem cumprir a economia de Deus e entrar na manifestação de Seu reino.


Ponto-chave: O crescimento da vida divina nos restringe.
Pergunta: O que o Senhor quis dizer quando respondeu a Pedro “Se eu quero que ele permaneça até eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (Jo 21: 22).?

OS PASSOS DO DEUS TRIÚNO PARA ENTRAR EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA


SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ
MENSAGEM CAPITULO 4 - A ECONOMIA DE DEUS REVELADA PELO APÓSTOLO JOÃO
Leitura bíblica: Jo 19:34-35,14:16-20,20:19-22,7:37-39;Jo 15:5

Ler com oração: Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais (Jo 19: 34-35).

OS PASSOS DO DEUS TRIÚNO PARA ENTRAR EM NÓS (PÁG 58-62)

João revelou o desejo do Senhor Jesus de entrar em nós e nos dar vida, e assim estar conosco para sempre. Em simples palavras, ele nos apresentou os passos que o Deus Triúno deu para cumprir Seu desejo. Ele é o próprio Deus que se encarnou. Como, na forma humana, Deus não poderia estar para sempre com o homem, foi-Lhe necessário ir (morrer) e voltar (ressuscitar) para que o outro Consolador (o Espírito da realidade) pudesse estar para sempre conosco e nos dar vida.
Jesus disse a Seus discípulos que Ele precisava ir e voltar para que eles pudessem estar onde Ele estava: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3). Muitos cristãos consideram que, ao dizer “quando eu for”, o Senhor quis dar a entender que ia morrer. Isso está correto. Entretanto pensam que, quando disse “voltarei”, Jesus se referia a Sua segunda vinda.
Para compreender melhor o que Ele disse, precisamos saber, em primeiro lugar, onde o Senhor estava. Ele mesmo afirmou que estava no Pai (v. 11). Portanto o lugar em que Ele quer que nós também estejamos é no Pai. Todavia como isso seria possível? Como nós, pecadores, poderíamos estar no Pai?
Deus realmente é sábio! Ao morrer, o Senhor Jesus verteu sangue e água (19:34-35). Seu sangue nos lavou dos pecados, e a água representa Sua vida divina, que foi liberada para todo aquele que Nele crê. Jesus ressuscitou no terceiro dia e veio como o outro Consolador, o Espírito da realidade, cumprindo o que havia dito: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós” (14:16-20).
Antes de Sua morte, Jesus estava com eles e era o Consolador deles. Jesus os socorria, era o Paracleto deles, ou seja, quem advogava por eles perante o Pai. Mas como Jesus, em carne, Ele não poderia estar sempre com os discípulos, muito menos estar neles. Por isso disse que precisava ir, para que o outro Consolador — que é Ele mesmo como o Espírito – pudesse vir, entrar neles e estar com eles o tempo todo. Isso aconteceu “naquele dia”, isto é, no dia em que Jesus ressuscitou. Ele apareceu para os discípulos e lhes disse: “Paz seja convosco!” e, depois de lhes mostrar as mãos e o lado, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo” (20:19-22).
Assim, cumpridos os passos de tornar-se carne, viver como um homem perfeito, morrer por nossos pecados e ressuscitar, o Senhor Jesus veio como o Espírito da realidade. Após Sua ressurreição, Ele foi glorificado e tornou-se o Espírito que dá vida, para poder entrar em nós, regenerar-nos e nos introduzir no Pai (Jo 7:38-39; 1 Co 15:45b; 1 Pe 1:3).
Se Jesus estivesse vivo hoje, em carne, Ele estaria lá na região da Palestina e, mesmo que estivesse onde estamos, não poderia estar conosco o tempo todo. Ele teria a limitação do tempo e do espaço. Mas Aleluia! Ele já não é Jesus em carne; agora Ele é Jesus em Espírito (2 Co 3:17)! Ele é muito real, mas o mundo não O pode receber porque não O conhece. Nós, porém, O conhecemos, pois, Nele cremos e O recebemos. Como o Espírito, Ele pode habitar em nós e estar para sempre conosco. Se estamos na Argentina, Ele está lá conosco; se vamos a Brasília, Ele também está lá.
A economia neotestamentária de Deus precisa ficar bem clara para nós. Sabemos que o Pai habita em luz inacessível. Mas um dia Deus se manifestou em carne (1 Tm 3:16); Ele se tornou homem e recebeu o nome de Jesus. Ele é Emanuel, Deus conosco (Mt 1:21, 23). Contudo, como homem, Deus, na pessoa de Jesus, estava limitado pelo espaço e tempo. Para vencer esse obstáculo, o Senhor, após Sua morte e ressurreição, veio como o Espírito da realidade, o outro Consolador. Tudo o que Deus é, tem, cumpriu e alcançou está no Espírito. Onde o Espírito está, também estão o Pai e o Filho, e nós também estamos com Ele. Se vivermos no Espírito, poderemos cumprir Sua economia.
Essas coisas já haviam sido ditas aos doze discípulos, mas foi João, em sua maturidade, quando estava em Éfeso, que escreveu sobre isso. Ele mostrou que Deus deseja unir-se a nós, dar-nos Sua vida e nos aperfeiçoar, para que sejamos Sua expressão e expansão. Ele é a videira, e nós, os ramos (Jo 15:5). Este é o alvo de Sua economia: dispensar-nos tudo o que Ele é e tem, como o Espírito, através do ministério da palavra (tanto falada quanto escrita), a fim de que, pela prática da Palavra, torne-se realidade em nosso interior — isso significa ter a Fé objetiva infundida, trabalhada em nossa fé subjetiva . Aleluia!


Ponto-chave: O Espírito da realidade habita em nós!
Pergunta: O que representa o sangue e a água, vertidos do lado de Jesus?