quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O MINISTÉRIO EPISTOLAR DE PAULO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 23: A prática da verdade (2 Jo 4; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: At 21:19-21; Gl 3:1-11, 23; 5:1-2, 4, 6


Ler com oração: Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado (Gl 2:16). Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão (v. 21).

O MINISTÉRIO EPISTOLAR DE PAULO

No final de sua terceira viagem ministerial, Paulo foi para Jerusalém levar a oferta dos santos da Macedônia e Acaia para os necessitados ali (At 19:21; 2 Co 8:1; 9:2, 4). Ele até pediu aos irmãos em Roma que orassem para que seu serviço em Jerusalém fosse bem aceito pelos santos (Rm 15:25-32). Uma vez em Jerusalém, Paulo “contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Ouvindo-o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei” (At 21:19-20). Eles estavam preocupados que os judeus se incomodassem com a presença de alguém que pregava que, uma vez salvos, os judeus crentes já não precisavam da lei e dos costumes do Antigo Testamento, nem circuncidar os filhos (vs. 21-22; cf. Gl 2:16, 21; 3:1-11, 23; 5:1-2, 6). Por isso sugeriram que Paulo fizesse um voto de nazireado a fim de conciliar o evangelho com a lei (At 21:23-24).
O voto do nazireu no Antigo Testamento era para pessoas que não eram levitas, ou seja, não estavam qualificadas para servir ao Senhor como sacerdotes, mas queriam participar desse serviço (Nm 6:1-21). Esse voto servia apenas por um período; um nazireu não era um sacerdote vitalício. Provavelmente por causa da pressão da esfera religiosa que havia ali, Paulo aceitou fazer o voto (At 21:26). Caso Paulo tivesse cumprido o voto até o final, um grande problema surgiria: seria o fim de seu serviço espiritual, pois ele mesmo estaria voltando para a lei, depois de ter pregado que não se devia estar debaixo de seu jugo, e anularia para si o sacrifício da cruz de Cristo (Gl 2:21; 5:4).
Para se realizar o voto havia uma preparação de sete dias. Pela soberania do Senhor, findando-se os sete dias, os judeus vindos da Ásia viram Paulo no templo e alvoroçaram todo o povo e o agarraram (v. 27). A intenção deles era matá-lo, porém o Senhor não permitiu e interveio na situação (v. 31).
Paulo foi preso em Jerusalém e mais tarde, visto que os judeus ainda queriam matá-lo, foi levado para Cesareia, a fim de ser julgado pelos representantes romanos. O Senhor preservou Paulo para que ele completasse a incumbência de escrever as catorze epístolas, das quais apenas seis estavam prontas. Se Paulo fosse morto naquela ocasião, não teríamos os oito livros restantes. O Senhor, porém, zela por Sua palavra. Aleluia!


Ponto-chave: Não mais lei, mas Cristo.
Pergunta: De que modo o Senhor salvou Paulo de voltar