quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 3:1-3, 6, 12-16; 8:1-4, 12


Ler com oração:  Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós (At 3:16).


O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

No dia de Pentecostes, três mil se converteram e ficaram cheios de alegria. A partir daí eles se reuniam no templo e de casa em casa, tinham comunhão na Palavra do Senhor, no partir do pão e nas orações (At 2:41-42). Podemos inferir que em cada casa se invocava o nome do Senhor, pois essa fora a ênfase da pregação do apóstolo Pedro (v. 21).
Esses acontecimentos suscitaram inveja nos judeus, que começaram as perseguições. É claro que os sacerdotes, escribas e fariseus não queriam que as pessoas cressem no Senhor. Eles consideravam que os que invocavam o nome do Senhor não estavam de acordo com a lei de Moisés, não se dando conta de que a salvação prometida por Deus no Antigo Testamento já havia chegado em Jesus Cristo.
No dia de Pentecostes, quando Pedro e os onze se levantaram, eles tinham um encargo: ajudar os judeus a serem salvos. Por meio da pregação de Pedro e da ação do Espírito nas pessoas, muitos se converteram dando início à vida da igreja em Jerusalém. Houve de fato um ótimo início, o melhor início – invocar o nome do Senhor! Como resultado havia alegria e simplicidade nos irmãos, “enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v. 47b).
Logo depois, Pedro e João foram ao templo para orar, e um coxo lhes pediu esmola (3:1-3). Eles lhe disseram não ter prata ou ouro, mas tinham o nome de Jesus: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v. 6b). Foi nesse nome que aquele homem foi curado. Então os judeus se juntaram na porta do templo, admirados com o ocorrido, e queriam saber o que acontecera. Pedro aproveitou a situação e mais uma vez pregou o nome de Jesus (vs. 12-16). Logo em seguida, os opositores vieram e prenderam Pedro e João, mas, pela coragem que tiveram e porque não deixaram de falar sobre o nome do Senhor Jesus, muitos dos que ouviram sua pregação creram, subindo o número de homens salvos a quase cinco mil (4:1-4).
Com o avanço do evangelho e a consolidação do viver da igreja, as perseguições se intensificaram. Não apenas os anciãos levantavam oposição, mas alguns mais jovens também. Foi o caso de Saulo, um jovem fariseu que se sobressaía entre os de sua geração: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3:5-6). Além disso, ele havia estudado aos pés de Gamaliel, um dos mais conceituados mestres da lei de então (At 22:3).
Era fácil saber quem os opositores deveriam perseguir, pois os cristãos tinham uma característica: invocavam o nome do Senhor (9:14). Por causa dessa perseguição, muitos deixaram a cidade e foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria (8:1). Contudo essa estratégia do inimigo apenas serviu para propagar ainda mais o evangelho e o nome do Senhor, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (vs. 4, 12).
Hoje não sofremos mais perseguição física por invocar o nome do Senhor, mas o inimigo continua a nos afastar dessa prática com a mesma intensidade. Já que temos liberdade de falar a Palavra de Deus e invocar o nome do Senhor, ele levanta circunstâncias que nos conduzem ao comodismo e nos fazem pensar que já não precisamos invocar o Senhor tanto assim. Porém é preciso lembrar que essa prática traz salvação – não apenas aquela inicial, mas salvação diária e em cada situação. Que perseveremos nessa prática!


Ponto-chave:  Propagar o evangelho e o nome do Senhor em todo lugar!