*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* 1 Co 4:14-15; 2 Co 11:7; 1 Ts 2:8-12 *Ler com oração:* Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós (Gl 4:19). ............................................. *A ESTRUTURA DA IGREJA – O LABOR DE AMOR* Estamos alegres no Senhor, pois Ele nos tem falado Sua palavra, e nós estamos ouvindo. Ao crermos nela, em nós passa a existir a fé, que é capaz de produzir o amor e a esperança. Estamos vivendo um momento em que precisamos aprender a acolher as pessoas e colocá-las em nossa rede de proteção e cuidado. As pessoas contatadas pelos colportores dinâmicos, pelas transmissões do IVPT (Instituto Vida Para Todos), ou por algum outro de nossos projetos, tais como “BooKafé”, “Avança, Jovem!”, estão recebendo a fé dentro de si. Isso nos impele a ter uma atitude: o labor de amor para com elas. O amor vem pela fé. A fé nos faz ter acesso a Deus, a Sua substância, que é a única realidade permanente e concreta do universo. A fé é como um canal ou uma porta que, por meio de nosso espírito humano, nos faz crer e receber os elementos do Ser de Deus. Todos os elementos do Ser de Deus, embora invisíveis, passam a nos preencher, a nos saturar da vida e natureza de Deus. A substância da natureza de Deus é o amor! Podemos dizer que, se estamos cheios de Deus, estamos cheios de amor! Quanto mais recebemos a palavra de Deus por crer nela, mais fé surge em nosso interior, que operará mudanças radicais em nosso ser a ponto de sermos saturados da essência de Deus, que é amor. Como resultado, primeiramente passamos a agir como uma mãe. Uma jovem, antes de ser mãe, tem certas atitudes e reações diante das adversidades da vida. Mas, depois de ter o primeiro filho, ela muda muito. Agora ela tem uma vida que saiu dela. Sua reação não será mais como a de uma jovem sem um filhinho, mas será radicalmente diferente, passando a ter afeto, carinho, cuidado e amor, próprios de uma mãe. Se em um assalto o assaltante vier a ameaçar a vida do bebê, essa jovem mãe será capaz de entregar sua própria vida para proteger seu bebê. A ligação da mãe com seu bebê é extremamente forte. Ela não medirá esforços para cuidar dele e, mesmo se estiver doente ou cansada, ainda terá carinho e amor para dispensar ao filho. O apóstolo Paulo disse: “Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (1 Ts 2:7). Paulo aqui demonstra que seu cuidado com os tessalonicenses não era o de um estranho, mas o de uma mãe, que acarinha com afeto e ternura. Ele era como mãe amorosa para os tessalonicenses! Aleluia! Muitos em Tessalônica, gregos e mulheres nobres, após ouvir o evangelho pregado por Paulo, Silas e Timóteo e crer nele, tornaram-se como bebês, como filhos. Uma relação de vida passou a existir entre Paulo e os tessalonicenses, e, a partir de então, ele não mediu esforços para cuidar deles. Esse cuidado é o labor de amor. Quanto a isso, Paulo continua a nos ensinar com respeito a sua lide entre os irmãos da igreja Tessalônica, servindo-os com labor, fadiga, labuta. Eles eram testemunhas de sua vida piedosa, justa e irrepreensível, pois sua finalidade era que vivessem de modo digno de Deus, que os chamou para o Seu reino e glória (1 Ts 2:8-12). O amor que Paulo nutria para com os tessalonicenses, como amor de mãe, já estava no estágio de perseverança, que produzia esperança em Paulo. Portanto a obra de fé, o labor de amor e a perseverança da esperança são uma coisa só! Elas estão interligadas porque fazem parte da estrutura do viver da igreja. Paulo não amava os tessalonicenses sem objetivo, simplesmente por amar. Não! Em seu coração ele estava preparando esses filhos recém-nascidos para viver de modo digno de Deus, que os chamara para Seu reino e glória. Amado leitor, hoje, infelizmente, muitas coisas são feitas apenas quando há vantagem pessoal ou dinheiro. No viver da igreja, porém, não há espaço para as intenções impuras. Nosso viver na vida da igreja deve ser estruturado na fé, no labor de amor para com o próximo, com o objetivo de todos viverem de modo digno de Deus. Essa é nossa perseverança da esperança (1 Co 4:14-15; 2 Co 11:7)! *Pergunta:* Que tipo de cuidado devemos ter para com os recém-salvos? *Meu ponto-chave:*