segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SUBMISSÃO, AMOR E BRANDURA




Coração
O maior sonho de todos os pais é ter um lar feliz. Mesmo aqueles que já desistiram, por qualquer motivo, já anelaram isso um dia. Avaliando a condição da maioria das famílias, percebe-se que são poucos os pais que atingiram o alvo. Tal insucesso dar-se-ia porque um lar feliz não passa de uma utopia ou seria o resultado da falha dos pais em não atentar aos princípios que Deus estabeleceu?
A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21).
O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa.
Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. é uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos.
O segundo grande princípio é que, antes de ser um bom pai, o pai precisa ser um bom marido. Pouco adianta o esforço do pai em dar presentes e fazer piqueniques com os filhos se a forma como ele trata a esposa é com amargura. Se o pai pudesse ter uma conversa sincera com os filhos e perguntasse-lhes o que mais alegraria seu pequeno coração, certamente a resposta seria que amasse profundamente a mãe deles. Os maridos geralmente desempenham erradamente seu papel de autoridade em casa. Eles pensam que exercer autoridade é mandar, humilhar e esbravejar quando as esposas não respondem a contento as suas reclamações. A verdadeira autoridade é exercida sem força, sem peso. A verdadeira autoridade é exercida com amor. Quando o marido ama verdadeiramente a esposa como ele ama o próprio corpo, a esposa submete-se ao esposo espontaneamente e os filhos entendem que o melhor caminho a trilhar com os pais e com os irmãos é amando-os.
O terceiro grande princípio está na correção branda dos pais ao corrigir os erros dos filhos. No passado erramos com nossos pais. Nossos avós e todos os outros filhos que vieram antes de nós também erraram bastante com seus pais; entretanto, achamos inadmissível que nossos filhos errem. Quando os filhos brigam uns com os outros, tiram notas baixas, mentem ou, por alguma razão, ficam introspectivos, a maioria dos pais reage de uma forma tão irritadiça que chegam a transparecer que desconhecem todos esses gestos e sentimentos e que jamais agiram de modo semelhante.
A irritação furta dos pais a possibilidade do diálogo, da sobriedade, do discernimento, do equilíbrio, da compreensão e da disciplina eficaz. Muitos pais, em vez de ajudarem os filhos que erraram, irritam os filhos, "jogando na cara" seus erros, deficiências e humilhando-os perante os outros. Por causa dessas atitudes, os filhos ficam bastante desanimados para prosseguir. A crítica amarga dificilmente produz bons resultados; pelo contrário, a crítica amarga elimina a esperança dos filhos, deixa-os na defensiva e gera no coração deles raiz de amargura. Não estamos incentivando a condescendência ou conivência com o erro cometido pelo filho. Entretanto, quando os filhos tiverem de ser corrigidos, devemos fazê-lo com brandura (Gálatas 6:1). Voltemos ao passado, lembremo-nos de que já cometemos o mesmo erro e nos perguntemos: "Como eu gostaria de, numa situação dessas, ser corrigido pelos meus pais?" Esse pequeno lapso de tempo pode desfazer a irritação e produzir caminhos mais criativos no trato do pai com o filho. Dessa forma fica mais fácil os filhos obedecerem.
Se aqueles que têm filhos desejam ser bons pais, precisam primeiramente ser boas esposas e bons maridos. Ambos precisam compartilhar submissão e amor um para com o outro. é somente dessa forma que bons pais surgem, é dessa forma que lares felizes surgem.
Fonte: Jornal árvore da Vida nº 146

FALTA DE DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER A PALAVRA DE DEUS


Falta de Disposição para Obedecer à Palavra de Deus

Coração
Não apenas temos os pecados no lado negativo: a Bíblia nos mostra que ser negligente diante de Deus em nossa intenção de obedecer à Sua palavra também é pecado.
Irmãos e irmãs, quantos mandamentos de Deus vocês têm lido, e a quantos têm obedecido? Quantos maridos amam a mulher e quantas mulheres se submetem ao marido? Uma irmã disse certa vez que sabia que devia submeter-se ao marido, mas sempre discutia um pouco antes de submeter-se. Ela percebeu com o tempo que nunca havia tido uma verdadeira submissão conforme o padrão do mandamento de Deus. Isso, é claro, é pecado.
Quantos cristãos percebem que estar tristes é pecado? A Bíblia diz que devemos regozijar-nos sempre. Quantos cristãos têm obedecido a esse mandamento? Devemos ver que estar triste é pecado. Todos os que não se regozijam, pecam. O mandamento de Deus diz que por nada devemos estar ansiosos. Se estamos cheios de ansiedade, temos pecado. De acordo com o mandamento de Deus, estar triste e ansioso é pecado. Claro que, de acordo com o homem, estar triste ou ansioso não é pecado, mas a Palavra de Deus diz que a tristeza e a ansiedade são pecados.
Devemos em tudo dar graças. Deus manda que demos graças em tudo. Em tudo devemos dizer: "Deus, eu Te agradeço e Te louvo". Mesmo que encontremos dificuldades devemos dizer: "Deus, eu Te agradeço e Te louvo". Uma mulher que teve nove filhos pensava que a palavra sobre não estar ansiosos estava equivocada. Ela alegava que uma mãe precisa estar ansiosa. Achava que não estar ansiosa era pecado. Já havia perdido dois filhos em meio à sua ansiedade e acreditava que devia criar os outros sete com ansiedade. Essa irmã não entendia que a ansiedade é pecado; pensava que era sua obrigação estar ansiosa. Regozijar-se sempre é um mandamento de Deus. Não andar ansioso de coisa alguma também o é. Em tudo dar graças, mais ainda, é um mandamento de Deus. A vitória e a força nos capacitam para obedecer o que Deus manda. Os que não conseguem vencer não são capazes de guardar os mandamentos de Deus.
Agora, se você pensar: "Mas tenho muitos motivos para estar ansioso ou triste", considere o seguinte: acaso nós não colhemos aquilo que plantamos? Se prefiro viver ao meu modo, como a promessa de Deus será uma realidade pra mim?
Se para Deus não estar ansioso é um mandamento, deve ser mandamento pra mim também. Se para Ele, "alegrai-vos" ou "regozijai-vos" é um mandamento, para mim também é.
"Quanto ao mais, irmãos meus, regozijai-vos no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança." (Filipenses 3:1)
Reconheça que precisa crer na palavra de Deus. Crer é receber. Por exemplo, sobre a ansiedade, o que diz a Bíblia?
"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." (I Pedro 5:7)
O que você acha, é um conselho ou mandamento? Acha que este cuidado de Deus é só se você concorda? Ele quer cuidar de você a todo o tempo, mas se você não crer, não terá outra opção exceto de cuidar de si mesmo. As palavras da Bíblia não devem ser interpretadas segundo nossa lógica, precisamos da luz de Deus para entendê-lO. Reconheça que não tem obedecido ao Senhor e que é ainda um cristão tão triste e ansioso. Sobre o que deveríamos estar ansiosos? Por buscar a presença do Senhor, isso é a única coisa que deixa Ele também ansioso, pois deseja ainda mais a nossa presença:
"ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água." (Salmo 63:1)
Graças a Deus, há um caminho de volta: arrependimento. Se o homem se arrepende, Deus o restaura. Se quiser mesmo ser restaurado, volte-se para o Senhor, confesse seu pecado - esses dos quais falamos aqui - e arrependa-se, Ele será fiel com você.
Adaptado de "A Vida Que Vence" - Watchman Nee

COM ELEVAR A AUTO-ESTIMA DO SEU FILHO




Todos os pais devem esforçar-se para elevar a auto-estima de seus filhos. Quando uma criança possui auto-estima, significa que ela possui um forte senso de valor e de prestígio de si mesma. Esse sentimento lhe garante crescer sem complexo de inferioridade. O preço que ela dirá ter e a percepção de valor de seus amigos, parentes e as pessoas de um modo geral enxergarão nela é determinado pelo rótulo que os pais imprimirem nas crianças durante os primeiros anos de vida. Os pais são, por isso, os responsáveis pela etiqueta de valor que terão os filhos.

Não podemos esperar que o mundo faça isso. O mundo tornou-se muito competitivo e exigente, basta que os nossos filhos não atinjam a média na escola ou errem frente a seus parentes ou se estranhem com as outras crianças nos parques recreativos, para que várias palavras negativas sejam dirigidas sem misericórdia a elas, abalando, assim, sua base de sustentação e quebrando o termômetro que os mede como alguém importante: sua auto-estima.

Nosso lar, como um jardim, e nossos filhos como a cultura, precisam ser regados e devidamente adubados para crescerem fortes. Se somos estes que irão produzir filhos fortes, confiantes e bem consigo mesmos, não podemos deixar passar as oportunidades que nosso próprio lar proporciona. O lar pode se transformar em um viveiro produtor de filhos que gostam de si mesmos. Cultivar esse sentimento é fundamental para uma criança.

Quando permitimos que nossos filhos ajudem em casa varrendo o chão, enxugando a louça, atendendo o telefone, arrumando a própria cama, colocando os sapatos em lugar próprio, escovando os próprios dentes e fazendo uma infinidade de pequenas coisas que temos ao nosso dispor, sem dúvida, eles crescerão sentindo-se mais importantes e com uma saudável percepção de valor. Essa é a forma de transformar uma plantinha em uma grande árvore.

é certo que muitos desses serviços não sairão bem feitos, já que a vontade de ajudar da criança nem sempre corresponde com a maturidade que tem: estatura, coordenação motora, capacidade de discernir prioridades, etc. Esse é o grande motivo de os pais rejeitarem a ajuda que os filhos pretendem e gostam de dar. O que os pais geralmemente não percebem é que quando o serviço de uma criança é rejeitado, ela também sente-se rejeitada. Esse sentimento de rejeição é muito ruim para se conviver com ele. Um pai com visão nunca olha para o resultado do serviço que o filho presta, mas para o resultado que ocorre na pessoa dele. E não há melhor resultado do que este: ser estimado como alguém de grande valor.

Os filhos que crescem em um lar onde os pais agem como meros gerentes, sempre exigindo e esperando a melhor performance deles, correm o sério risco de tornar-se filhos tímidos e inseguros. Talvez preferirão, por medo de errar, não se aventurar em desempenhar as tarefas que lhe cabem ou não terão iniciativa de criar algumas outras. Que lástima! Quando nossas crianças são privadas desse senso de valor, não temerão, no futuro, gastar sua vida com o mundo, andar com o carro em alta velocidade, usar drogas, tatuar seu corpo, pois não aprenderam a gostar de si mesmas.

Por outro lado, se tivermos pais com as características de um bom jardineiro, que lança a semente, rega, aduba e que tem a paciência de esperar décadas, se for necessário, para ver os resultados, esses produzirão filhos positivamente destemidos, ousados e com mais capacidade de influenciar o grupo com que se relacionam do que serem influenciados por ele.

A vida de nossos filhos é preciosa demais para não ser usada por Aquele que sabe valorizar o homem - Deus. O preço que Ele pagou por nossos filhos foi suficiente para que eles se sintam os mais especiais do mundo.

Pais, permitam que seus filhos ajudem em casa, tenham paciência, gastem tempo com eles, ajam como bons jardineiros e digam-lhes, por favor, que eles são preciosos para Deus.
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