quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

MANIFESTAÇÃO DO HOMEM DA INIQUIDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Ef 6:17; 2 Ts 2:3-4 *Ler com oração:* Então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda (2 Ts 2:8). ............................................. *A MANIFESTAÇÃO DO HOMEM DA INIQUIDADE* O mistério da iniquidade relaciona-se com o “homem da iniquidade” (2 Ts 2:3), que ainda não apareceu, mas, nos bastidores, já tem pavimentado o caminho para sua aparição. Nem todos que são infectados com o novo coronavírus têm sintomas, mas permanecem assintomáticos sem perceber que estão contaminados. Contudo, ao contatar alguém, eles podem transmitir o vírus. Assim, também, o vírus da iniquidade está em muitas pessoas em todo o mundo. Devemos ter cuidado, precisamos vacinar-nos, e a vacina é a Palavra de Deus! A imunização é pela palavra da fé, essa fé objetiva que Deus quer infundir em nós. Está escrito, no Evangelho de Mateus: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12). O alvo principal do mistério da iniquidade, que opera nos bastidores, é a mente das pessoas. Hoje o meio que o inimigo usa para atacar a mente das pessoas é a internet; e, para os mais jovens, ele usa os videogames. É impressionante como os videogames envolvem e controlam as pessoas, que ficam presas e não conseguem libertar-se. A palavra “iniquidade”, em grego, é anomia, que denota ausência de lei. Hoje, as leis estão sendo derrubadas. Antigamente, a moralidade restringia as pessoas, mas agora tudo é permitido, há liberdade total, não existe mais restrição. Isso é a iniquidade. Em outro versículo, lemos: “Então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda” (2 Ts 2:8). A palavra “destruir” quer dizer anular. Esse “iníquo” é o “homem da iniquidade” do versículo 3. Ele não seguirá nenhuma lei, por isso é chamado “iníquo”. O prefixo “in” em “iniquidade” quer dizer “sem”, ou seja, sem equidade, sem nenhuma lei. Ele não se submete a nenhuma lei, por isso terá um poder ilimitado. O que restringe as pessoas é a lei. Alguém que não está debaixo de nenhuma lei tem um grande poder! Por isso os governantes corruptos são muito poderosos, pois não seguem nenhuma norma; ao contrário, usam seu poder e passam por cima de qualquer lei. Ele se oporá e se levantará contra tudo que se chama Deus, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus (2 Ts 2:4). Voltando a 2 Tessalonicenses 2:8, quando o Senhor se manifestar em Sua vinda, descendo das nuvens com Seu exército, na batalha do Armagedom, Ele matará o iníquo com Seu sopro. Esse “sopro” no grego é pneuma, que também é traduzido como “espírito”. Vamos ler alguns versículos: “Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem” (Jó 4:9); “Julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso” (Is 11:4); “Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Ap 19:15). De acordo com Efésios, vemos que essa espada é a Palavra de Deus (Ef 6:17). Então lemos: “Vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes” (Ap 19:19-21). Para eles não vai haver julgamento, pois vão inaugurar o lago de fogo. *Pergunta:* Como podemos imunizar-nos contra o vírus da iniquidade? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

VALORIZAR A PALAVRA DE DEUS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 2 Ts 2:2-3 *Ler com oração:* Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina,nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé (1 Tm 1:3-4). ............................................. *VALORIZAR A PALAVRA DE DEUS* Paulo exorta os irmãos a não ser influenciados na mente nem ficar alarmados “quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (2 Ts 2:2). O apóstolo explica que o Dia do Senhor ainda não havia chegado: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (v. 3). Essa apostasia já é vista hoje no mundo, com respeito à moralidade e às verdades. Mesmo no cristianismo está havendo um desvio. As igrejas evangélicas têm-se acomodado aos novos “valores”, pendendo para o lado da motivação, autoajuda, e pouco se preocupando com as verdades fundamentais da Bíblia. O que Paulo diz nesse trecho é que a vinda pública do Senhor só ocorrerá após a aparição do anticristo, no fim da grande tribulação. Sobre o anticristo, o “homem da iniquidade”, ele escreveu: “O qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria” (2 Ts 2:4-6). Não sabemos o que o detém, pois Paulo não especificou em suas cartas, mas ele afirmou que os tessalonicenses sabiam. A “ocasião própria” refere-se à grande tribulação. O apóstolo Paulo também explicou que o mistério da iniquidade já opera: “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2 Ts 2:7). Existe algo misterioso, que ninguém nota, operando nos bastidores, e que “aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”. Não sabemos “o que o detém”, mas podemos ter uma ideia. Alguns pensam que é a Bíblia, mas isso é impossível. Os comunistas na China tentaram tirar a Bíblia dos cristãos, inclusive queimaram e torturaram pessoas para que entregassem sua Bíblia, mas não conseguiram. E hoje muitos têm acesso à Bíblia digital. Outros dizem que é a igreja, porém já vimos que a maioria dos cristãos não será arrebatada, portanto não é a igreja. O que realmente faz a diferença é o efeito da Palavra de Deus, a credibilidade que as pessoas dão à Palavra. Atualmente, o que restringe a humanidade são os valores morais cristãos. A constituição norte-americana foi baseada na Bíblia, mas hoje tem-se tentado mudar isso. Já não se ora nas escolas nem nos eventos públicos. Existe uma grande rejeição à Palavra de Deus. A Bíblia tem perdido credibilidade entre os poderosos, políticos, celebridades, autoridades; parece que, quanto mais poder possuem, menos creem na Bíblia. Vejamos alguns versículos que tratam do contexto da volta do Senhor: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina” (2 Tm 4:1-3a). “Doutrina” significa ensinamento. No período próximo à vinda do Senhor, as pessoas não suportarão os ensinamentos saudáveis: a moralidade, a piedade, uma vida de amor, temor e tremor diante de Deus: “Pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (v. 3b). Nesse tempo, as pessoas perderão a convicção pessoal e só buscarão o falar que lhes agrada. É isso que ocorre hoje na mídia, no meio político e empresarial. As pessoas só falam o que sabem que vai agradar, independentemente do que acreditam. É tudo mentira e falsidade: “E se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (v. 4). A única verdade absoluta é a Bíblia, mas as pessoas se recusam a dar ouvidos à verdade, preferindo as fábulas. No tempo de Paulo já havia fábulas, que hoje conhecemos como fake news, notícias falsas, inventadas. Hoje, muitas mentiras faladas pelas autoridades e pelos poderosos são tomadas como verdade. Paulo, então, adverte: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (v. 5). E ainda faz mais exortações: “Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade” (Tt 1:13-14). A tendência é as pessoas se envolverem cada vez mais com fábulas e notícias inventadas para enganar o público. Quem determina as leis, hoje, são homens desviados da verdade. Essa é a tendência do tempo do fim, é o mistério da iniquidade agindo. Tais coisas podem afetar as igrejas, por isso Paulo recomendou a Timóteo que exortasse a liderança da igreja em Éfeso: “Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé” (1 Tm 1:3-4). Essas “certas pessoas” são a liderança das igrejas. Hoje temos a palavra fundamental e a palavra profética, que é a palavra que o Senhor nos tem falado! Vamos valorizar o que o Senhor nos tem dado na igreja. Não nos devemos ocupar “com fábulas e genealogias sem fim”, com fake news, “que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.” A palavra “serviço” aqui é “economia”. A expressão “economia de Deus” é muito especial porque foi o Senhor quem nos revelou. É o plano universal de Deus que Ele mesmo preparou para nós. Estamos inseridos em algo muito grande: a economia de Deus! Querido leitor, não nos ocupemos com “fábulas e genealogias sem fim”. O que precisamos é ter uma visão governante. Vamos falar a Palavra de Deus, pois chegará o dia em que ninguém mais buscará a Deus. Hoje ainda existe certo temor a Deus, e isso restringe as pessoas, mas chegará o dia em que os valores morais desaparecerão totalmente e as pessoas nem sequer ouvirão mais a própria consciência. Será nesse momento que o mistério da iniquidade, o anticristo, se manifestará. Por isso precisamos dar mais valor à Palavra de Deus! *Pergunta:* Nos dias de hoje, o que seriam as fábulas e genealogias sem fim? *Meu ponto-chave:*

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL E A GRANDE TRIBULAÇÃO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Dn 9:24-27; Mt 24:43; Rm 11:17; Ap 11:2; 12:6, 14 *Ler com oração:* Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (Mt 24:42). ............................................. *AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL E A GRANDE TRIBULAÇÃO* Ao falar sobre a vinda do Senhor, especialmente quanto ao arrebatamento e ao anticristo, devemos mencionar as setenta semanas de Daniel. Cada semana tem sete anos, portanto setenta semanas são quatrocentos e noventa anos. Essa é a linha do tempo que Deus deu ao povo de Israel revelada a Daniel (Dn 9:24-27). Esse trecho mostra que foram determinadas setenta semanas para o povo de Israel, ou seja, quatrocentos e noventa anos. As setenta semanas são divididas em três grupos: sete semanas, mais sessenta e duas semanas e, no final, mais uma semana. Essas setenta semanas tiveram início com a saída da ordem do rei Artaxerxes, da Pérsia, para a reconstrução de Jerusalém (v. 25) até a conclusão da edificação. De acordo com a história, desde a saída da ordem para reedificar Jerusalém até sua conclusão foram exatamente quarenta e nove anos (sete semanas). Da conclusão até a morte do Ungido (vs. 25-26), que é a crucificação do Senhor Jesus, passaram-se mais sessenta e duas semanas, que são quatrocentos e trinta e quatro anos. Ao somar os dois períodos, temos quatrocentos e oitenta e três anos. Faltam ainda sete anos para completar os quatrocentos e noventa anos, as setenta semanas. Quando Jesus morreu na cruz, Deus interrompeu essa linha do tempo para inserir a igreja! Não tínhamos parte na comunidade de Israel nem nas promessas de Deus, pois éramos ramos da oliveira brava. Mas Deus, por nos amar, nos enxertou na oliveira boa (Rm 11:17). Hoje estamos na era da igreja. Não sabemos quando será o fim, mas cremos que está próximo. Esse final tem a ver com a ativação da última semana da profecia de Daniel, que são os últimos sete anos. Deus está com o “cronômetro” na mão, pronto para reiniciar a contagem dos últimos sete anos. Precisamos vigiar, orar e estar preparados. No início desses últimos sete anos, aparecerá uma pessoa muito poderosa: o anticristo, a besta. No começo dos sete anos, ele firmará um acordo com Israel. Todos os acordos que vemos hoje apontam para aquele acordo final. Por ser muito poderoso, as pessoas lhe obedecerão e o idolatrarão. Ele trará ordem e paz ao mundo e uma falsa impressão de segurança. Israel firmará esse acordo, que selará a paz. Sabemos que a nação de Israel reconstruirá o templo e restaurará todos os sacrifícios realizados no Antigo Testamento. Mas, na metade dessa última semana, o anticristo romperá o acordo, entrará em Jerusalém, colocará sua imagem (a imagem da besta) no templo e começará a perseguir os judeus e os cristãos. Essa metade da última semana é crucial para nós, pois um pouco antes dos últimos três anos e meio ocorrerá o arrebatamento dos vencedores, os quais escaparão da grande tribulação. A grande maioria da igreja, no entanto, permanecerá. Com respeito à escatologia, temos um fundamento bíblico sólido. Estudamos muito e nos baseamos nos ensinamentos dos irmãos Watchman Nee, Witness Lee e Dong Yu Lan. Não estamos aqui para discutir com ninguém, mas essa é a teologia escatológica que temos na vida da igreja. Hoje existem três principais escolas de ensinamento sobre a vinda do Senhor. Uma delas é a escola pré-tribulacionista, defendida por um dos principais servos de Deus, John Nelson Darby, dos Irmãos Unidos; e outra é a escola pós-tribulacionista, defendida por Benjamin Newton, também dos Irmãos Unidos. Foi essa divergência de doutrinas que iniciou a divisão entre os Irmãos Unidos. A escola pré-tribulacionista diz que todos os cristãos serão arrebatados antes da grande tribulação. A escola pós-tribulacionista afirma que o arrebatamento ocorrerá após a grande tribulação. Muitos que estudam escatologia acham que a grande tribulação durará sete anos. Mas, de acordo com a Bíblia, durará três anos e meio. A Bíblia descreve a metade da semana (Dn 9:27) como: um tempo, [dois] tempos e metade de um tempo (Ap 12:14), como mil duzentos e sessenta dias (v. 6) e como quarenta e dois meses (11:2); todos os períodos são de três anos e meio. Se compararmos os versículos usados pelas duas escolas, veremos que a da pós-tribulação tem muito mais base. Até o início do século XIX só havia essa escola. A escola pré-tribulação só apareceu no início do século XIX, e os versículos apresentados não têm muita força. Quanto ao que cremos, não somos pré nem pós-tribulacionistas, somos pela Bíblia, pelo quadro completo. Alguns livros escritos por grandes mestres, como G. H. Pember (1837-1910); Robert Govett (1813-1901) e David Panton (1870-1955), que assumiu o lugar de Govett quando este morreu, nos oferecem um quadro completo. Como exemplo, temos o livro “As eras mais primitivas da terra”, de G. H. Pember. Além disso, temos a revelação que o Senhor nos deu neste último século. E já estamos com mais de um século de história! Em todo este tempo, temos buscado o Senhor, e Ele nos mostrou muita coisa, por isso temos uma ideia completa. A Editora Árvore da Vida tem um bom número de livros sobre a vinda do Senhor, que transmitem essa visão de modo integral. Nosso encargo não é discutir doutrinas escatológicas. Foi a discussão de doutrinas que dividiu a igreja. Nosso encargo é o conteúdo das epístolas aos tessalonicenses. Vemos, na primeira epístola, o arrebatamento após a grande tribulação (1 Ts 4:1-17). Após a última trombeta soar, todos serão arrebatados, os mortos primeiro, depois os vivos (v. 16). Isso diz respeito à vinda pública do Senhor. Entretanto há versículos que nos falam de vigiar, pois não sabemos a hora em que o Senhor virá (Mt 24:42). Três anos e meio após a aparição do anticristo, acontecerá a vinda pública do Senhor no fim da grande tribulação. Mas a vinda secreta Dele, na metade dos sete anos, para arrebatar os vencedores, ninguém sabe exatamente quando ocorrerá. É nesse momento que o Senhor virá como um ladrão na noite (v. 43), sem toque de trombeta nem aviso. Ele virá como a Estrela da manhã, como o Noivo para buscar Sua noiva secretamente. Paulo não teve tempo de explicar isso aos tessalonicenses, mas, graças ao Senhor, Ele mesmo nos tem revelado Sua Palavra a fim de nos preparar para Sua vinda. *Pergunta:* Em quais momentos ocorrerão a vinda secreta e a vinda pública do Senhor? *Meu ponto-chave:*

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

OS SETE ITENS QUE COMPÕEM A PARUSIA DO SENHOR

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 25:31-33; 1 Ts 4:13-17 *Ler com oração:* Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo (2 Co 5:10). ............................................. *OS SETE ITENS QUE COMPÕEM A PARUSIA DO SENHOR* O título desta mensagem é “O mistério da iniquidade (2)”. No decorrer desta semana, abordaremos os itens que compõem a parusia do Senhor: as setenta semanas de Daniel e sua linha do tempo nos dias atuais; a manifestação do anticristo, o homem da iniquidade; o que tem barrado o mistério da iniquidade; os planos de Satanás para o anticristo e como ele tem enganado a humanidade; e, por fim, veremos o desejo de Deus e Seu chamamento para participarmos de Seu reino e glória, que é nosso destino. Quando foram escritas, as epístolas aos tessalonicenses, especialmente a primeira, tinham como objetivo consolar e encorajar os irmãos, que estavam sofrendo muita perseguição. Paulo permaneceu pouco tempo em Tessalônica e ensinou muitas coisas aos irmãos, mas não pôde aperfeiçoá-los tanto quanto gostaria. Os que cuidam das igrejas sabem que leva tempo para aperfeiçoar uma igreja, e, no caso dos tessalonicenses, havia entre eles algumas ideias erradas sobre a vinda do Senhor e muita tristeza, pois vários irmãos foram martirizados durante a perseguição que ali se levantara. Na segunda epístola, além de encorajar os irmãos, Paulo teve ainda o encargo de corrigir alguns conceitos errôneos, tanto sobre a vinda do Senhor como sobre o viver diário, conforme lemos no versículo a seguir: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade” (2 Ts 2:1-2a). Era como se Paulo rogasse: “Sobre a vinda do Senhor e nossa reunião e encontro com Ele nos ares, tenham cuidado para que ninguém ‘faça a cabeça’ de vocês. Não deixem ninguém confundir a mente de vocês de maneira tão rápida”. A parusia do Senhor, que significa “presença”, compõe-se de sete itens. O primeiro é o arrebatamento dos vencedores, representados pelo filho varão e pelas primícias. O segundo item é o miolo da parusia do Senhor, quando haverá a grande tribulação. Depois que os santos forem arrebatados até ao terceiro céu, até ao trono de Deus, Cristo deixará o trono e o terceiro céu e virá com os vencedores para os ares, envolto em uma nuvem; essa é Sua vinda secreta. Enquanto isso, por três anos e meio, acontecerá na terra a grande tribulação. O terceiro item, no final dos três anos e meio, é Cristo descendo até os ares e não mais envolto na nuvem, mas sobre a nuvem, e todos O verão. O quarto item é a sétima trombeta sendo tocada, e os santos sendo arrebatados entre nuvens, os mortos primeiro, depois os vivos (1 Ts 4:13-17). O quinto item é o tribunal de Cristo, onde todos os santos serão julgados, inclusive os vencedores, pois Deus é justo. Talvez alguns pensem que os vencedores não precisarão passar por julgamento, mas o apóstolo Paulo diz que todos compareceremos perante o tribunal de Cristo (2 Co 5:10). Seremos julgados quanto a nossa vida e nossa obra, e, baseado no julgamento do Senhor, receberemos o galardão ou a disciplina no milênio. O sexto item são as bodas do Cordeiro, o casamento de Cristo com Sua noiva vencedora, nos ares. O sétimo item, logo após as bodas do Cordeiro, é Cristo aparecendo na terra com Seu exército de vencedores, que também é Sua noiva, e, então, será travada a batalha do Armagedom. Após derrotar o anticristo, o falso profeta e seus exércitos, Cristo lançará no lago de fogo o anticristo e o falso profeta. Ele estabelecerá Seu trono em Jerusalém, na Terra Santa, e ali ajuntará todos os judeus dispersos em todas as partes da terra. No trono, em Jerusalém, Cristo julgará os incrédulos vivos, separando as ovelhas dos cabritos (Mt 25:31-33). Isso é a parusia do Senhor! *Pergunta:* De forma resumida, relembre os sete eventos que compõem a parusia do Senhor. *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “A volta do Senhor está próxima” – cap. 6 – Dong Yu Lan. “Os grandes diamantes da Bíblia” – cap. 23 – Dong Yu Lan. “Daniel - O destino do governo humano” – cap. 15 – Dong Yu Lan.

domingo, 27 de dezembro de 2020

O ANTICRISTO:IMAGEM E SEMELHANÇA DE SATANÁS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Is 14:13-14; Ez 28:2b; Dn 7:25a; Mt 24:12; 2 Ts 2:7; Ap 12:3; 13:1 *Ler com oração:* Será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda (2 Ts 2:8). ............................................. *O ANTICRISTO: IMAGEM E SEMELHANÇA DE SATANÁS* O anticristo, a besta, é a imagem do dragão, a réplica do dragão, que é Satanás, a antiga serpente. Ao compararmos Apocalipse 12:3 com 13:1, verificaremos que a aparência do dragão (Satanás) e da besta (o anticristo) é a mesma. O anticristo, chamado de o homem da iniquidade, o filho da perdição, “se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2 Ts 2:4). Essa é também uma característica de Satanás, conforme podemos ler em Isaías 14:13. O que Satanás, o dragão, não conseguiu, ele vai tentar obter por meio do anticristo. Essas mesmas características também são vistas em Apocalipse 13:5-6 e Daniel 7:25a: ele não tem temor de Deus, profere arrogâncias e blasfêmias contra Deus, difamando Seu nome. Em Isaías 14:13-14 e Ezequiel 28:2b, lemos a respeito de Satanás que ele não apenas se levanta e se opõe contra tudo o que se chama Deus, como também quer sentar-se no trono de Deus. O anticristo colocará, no início da grande tribulação, a sua imagem, chamada, em Mateus 24:15, de “o abominável da desolação”, no lugar santo do templo que será reerguido em Jerusalém. O anticristo se ostentará como se fosse o próprio Deus (2 Ts 2:4). Isso foi o que Satanás sempre quis fazer, mas, como não conseguiu, tentará fazê-lo por meio do anticristo. O dragão fará com que a besta seja adorada por todos os habitantes da terra (Ap 13:8, 12). O que apresentamos nesta semana são fatos relacionados ao mistério da iniquidade. Tudo já está sendo preparado nos bastidores, por isso, é chamado mistério. Um dia, aparecerá o homem da iniquidade. É como a infecção de um furúnculo, que cresce até estourar e sair o pus. O pus é o anticristo. Nossa intenção não é satisfazer curiosidades, mas saber o que acontece nos bastidores para preparar-nos. O Senhor Jesus está ocupadíssimo nos preparando para Sua volta, mas Satanás está muito ocupado, também, preparando o mundo para a vinda do anticristo. Não podemos viver de qualquer maneira; o tempo é de urgência. Temos de nos preparar. Lemos “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria” (2 Ts 2:5-6). Paulo, porém, não falou o que o detinha, e continuou: “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (v. 7). Essa é a advertência que o Senhor nos faz hoje e é o objetivo da mensagem desta semana. Tudo o que apresentamos a você, querido leitor, é para alertá-lo de que o anticristo, o homem da iniquidade, o filho da perdição, aparecerá, e devemos estar preparados para isso. A conclusão dos sinais está neste versículo: “Então, será, de fato, revelado o iníquo” (v. 8). O homem da iniquidade se manifestará, mas desde já o mistério da iniquidade opera para lhe abrir caminho, para pavimentar todo o acesso de modo que, quando ele aparecer, o mundo esteja pronto para recebê-lo sem reservas. Quando ele aparecer, porém, esperamos já ter sido arrebatados, pois não queremos ficar para ver o que ele fará. Nosso objetivo com esta série do Alimento Diário é que nos preparemos para ser arrebatados e salvos, poupados da hora da provação. Ninguém consegue definir o que detém o mistério da iniquidade. Alguns dizem que é o Espírito Santo, que o Espírito Santo vai embora da terra, e o anticristo aparecerá. Outros dizem que é a igreja, que a igreja inteira será arrebatada, e ele aparecerá. Mas vimos que parte da igreja ficará. Já outros dizem que é a Bíblia, mas será difícil tirar a Bíblia da terra. Minha teoria é que o falar de Deus será tirado, não a palavra física ou pregada, mas o mundo caminha para não dar mais crédito ao que Deus diz, isto é, Deus está sendo desacreditado na sociedade. Na torre de Babel de hoje, na grande Babilônia atual, tudo que é contrário às Sagradas Escrituras é promovido, elevado, elogiado. Veja a questão da ideologia de gênero e da homossexualidade, por exemplo: todos fazem apologia a esses assuntos; porém, quando se trata do que a Bíblia fala, tudo é rejeitado. Os cristãos antes eram a maioria no mundo ocidental, e a moralidade era regida pela Bíblia. Hoje, não: estamos na periferia, e tópicos como a revolução sexual, a revolução cultural, a desconstrução moral têm primazia. Esse é o mistério da iniquidade que já opera. Todo mundo crê na ciência e suas teorias, mas consideram o que está na Bíblia como conto de fadas, história da carochinha, e ninguém mais dá crédito à Palavra de Deus. Mesmo entre os cristãos, existem os modernistas que interpretam a Bíblia de maneira desvirtuada. Poucos são os que ainda pregam a Bíblia e creem nela literalmente. Em minha maneira de ver, a Bíblia não vai ser tirada, mas, quando quase ninguém mais der crédito à Palavra de Deus, ela não terá muita influência, e o anticristo agirá. Por isso a Bíblia diz “por se multiplicar a iniquidade” (Mt 24:12). O mistério da iniquidade já opera nos bastidores multiplicando a iniquidade entre os homens. É como um vírus que se multiplica para infectar a maior parte das pessoas, e, quando se dão conta de que estão infectados, já é tarde, porque a vida está comprometida. É o que acontece quando o mistério da iniquidade age. É um mistério, ninguém vê, ninguém se protege, ninguém usa a “máscara” espiritual contra ele, mas nós da vida da igreja a usamos, é o capacete da salvação, que não deixa o inimigo injetar coisas em nossa mente para agir livremente. O mistério da iniquidade já opera e só aguarda que seja afastado o que o detém. Um dia será afastado o que o detém, seja o que for, e o homem da iniquidade, o anticristo, aparecerá, e ocorrerão os últimos três anos e meio desta era. Por isso, amado leitor, vamos confiar cada vez mais na Palavra do Senhor e nos apegar a ela, crendo no Senhor e em Seus profetas. Isso é o que nos salvará! Não deixemos o mistério da iniquidade nos influenciar e infectar. Vamos prevenir-nos, vamos “vacinar-nos” com a melhor imunização, que é a Palavra! Esse deve ser nosso foco. O céu e a terra passarão, mas as palavras do Senhor não passarão. Queremos permanecer firmes para que, em nossa vida, não haja o mistério da iniquidade, e sim o mistério da piedade (Deus manifestado na carne): a encarnação, o viver humano, a morte, a ressurreição e a ascensão do Senhor, e Sua vinda a nós como o Espírito que dá vida, O qual entrou em nós e nos conectou com Deus. Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Que é o mistério da iniquidade? *Meu ponto-chave:*

sábado, 26 de dezembro de 2020

O ANTI CRISTO: CARACTERÍSTICA E FEITOS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Dn 7:8, 20-21, 24-25; 1 Co 12:8-10; Ap 13:12-18; 19:1-20 *Ler com oração:* Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora (1 Jo 4:1). ............................................. *O ANTICRISTO: CARACTERÍSTICAS E FEITOS* Uma vez que vimos os sete eventos principais acerca da parusia do Senhor, voltemos ao segundo capítulo de 2 Tessalonicenses: “Nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade” (vs. 1b-2a). Não se demover da mente quer dizer não deixar a mente ser abalada, sacudida. Nestes dias, o inimigo quer abalar nossos pensamentos. Não lhe permitamos. A expressão “com facilidade” no grego significa de maneira rápida, de imediato, isto é, ouvimos a palavra e a apreciamos, mas vem o inimigo e abala nossos pensamentos, e o que ouvimos vai embora. Paulo ficou surpreso com o que ocorreu com os tessalonicenses. Ele lhes falou certas palavras, mas o inimigo veio para abalar o pensamento deles e fazê-los mudar a forma de pensar. Paulo também lhes advertiu que não temessem nem ficassem alarmados pelos ensinamentos dos falsos espíritos, ou falsas cartas e epístolas, dizendo que o Dia do Senhor tinha chegado (v. 2b). Eles não deveriam acreditar. No fim dos tempos, virão espíritos falsos e falsos profetas. Precisamos conhecer a Palavra, para podermos provar os espíritos (1 Jo 4:1). Precisamos atentar para esses versículos, porque estamos chegando ao tempo do fim, e falsos espíritos vão aparecer cada vez mais. Precisamos apegar-nos à palavra profética, ler a Bíblia, conhecer as Escrituras, a fim de não ser agitados de um lado para outro como meninos por qualquer doutrina. Leiamos livros como “Fundamentos da fé cristã”, “40 lições essenciais para a vida cristã”, “Fundamentos da liderança cristã”, publicados por esta Editora, para nosso aperfeiçoamento e fundamentação na verdade. Desse modo, podemos obter, “mediante o Espírito, a palavra da sabedoria [...], a palavra do conhecimento [...], discernimento de espíritos” (1 Co 12:8-10). Por meio da Palavra, podemos discernir espíritos diferentes e saber o que é do Senhor e o que não é. Lemos ainda: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2 Ts 2:3). A vinda do Senhor não acontecerá antes que venha a apostasia. É um acontecimento bem definido. “Apostasia” significa separação, abandono, deserção, desvio. Nos dicionários em português, essa palavra quer dizer renúncia de uma religião ou crença, abandono da fé, mas a palavra grega significa separar. Apostasia é desconexão. O inimigo quer desconectar-nos da palavra profética, da Bíblia, de Deus. Primeiramente vem a apostasia para ser “revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”, e só depois acontecerá a vinda do Senhor. A profecia fala que o Senhor não voltará antes que apareça esse desvio, essa apostasia: “O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Tm 4:1). Alguns vão se afastar da fé, abandoná-la, desconectar-se dela. Devemos ficar atentos a isso. O Senhor não voltará antes que seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o anticristo. Mencionaremos a seguir algumas de suas características, com as referências bíblicas. Encorajamos o leitor a ler com atenção todos os versículos citados. Como “homem da iniquidade” (2 Ts 2:3) ou “o iníquo” (v. 8), ele é descrito como o pequeno chifre de Daniel 7:8, 20-21, que tinha olhos como de homem e uma boca que falava com insolência. Esse chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles. Ele magoará (desgastará, consumirá, atacará) os santos do Altíssimo (crentes e judeus) e mudará os tempos e a lei, e os santos lhe serão entregues nas mãos por três anos e meio, o período da grande tribulação (vs. 24-25). Em Daniel 8:8-12, 23-25, ele é também descrito como um pequeno chifre, que será extremamente poderoso e profanará o templo que terá sido reconstruído antes da grande tribulação. Ele fará um acordo de paz com Israel por sete anos, mas na metade dos sete anos violará o acordo e invadirá Jerusalém com seu templo (Dn 9:27). Em Apocalipse 13:1-8, ele é descrito como a besta que emerge do mar. A aparência desta besta aqui é combinação dos quatro animais de Daniel 7. A besta será um líder carismático, que trará paz a toda a terra. Na metade dos últimos sete anos, será ferido de morte, mas ressuscitará e se tornará o anticristo. As pessoas se maravilharão desse “milagre” e o seguirão. Quem busca apenas milagres hoje, naquele dia, crerá nesse “milagre”. Por isso, em vez de buscar apenas milagres, devemos estar focados na palavra do Senhor e desfrutar a graça do Senhor Jesus em meio aos sofrimentos. Em meio às tribulações, o Senhor nos diz: “A minha graça te basta” (2 Co 12:9a). A besta se levantará contra Deus e Seu povo e receberá autoridade para agir por quarenta e dois meses. Ela não obedecerá a nenhuma lei (homem da iniquidade) e não estará debaixo de nenhuma autoridade. Ela perseguirá o povo de Deus e proferirá arrogâncias e blasfêmias contra Deus para difamar Seu nome e difamar o exército dos vencedores que estará com o Senhor (Ap 13:4-7). Os habitantes da terra adorarão a besta e sua imagem e receberão a marca da besta na mão direita ou na fronte. Sem essa marca, ninguém poderá comprar ou vender (vs. 8, 12-18). No final da grande tribulação, pelejará contra Cristo e Seu exército, mas será derrotada, aprisionada e, junto com seu auxiliar, o falso profeta, será lançada viva dentro do lago de fogo (19:1-20). O anticristo é também chamado “filho da perdição” (2 Ts 2:3), porque se perderá, isto é, será destruído (v. 8; Dn 7:26; 8:25b). Em Daniel 8:25, vemos que o que o inimigo quer é nos fazer viver despreocupadamente, achando que nada acontecerá. É assim que ele destruirá a muitos. Naquele dia, porém, quando o anticristo se levantar contra o Senhor, na batalha do Armagedom, o Senhor o destruirá com a espada que sai da Sua boca. Aleluia! Os três livros da Bíblia em que o anticristo é revelado com detalhes são: Daniel, 2 Tessalonicenses e Apocalipse. Nesses livros, ele é apresentado como “o quarto animal” (Dn 7), “o pequeno chifre” (Dn 8), “o príncipe” (Dn 9), “o rei do norte” (Dn 11), “o homem da iniquidade”, “o filho da perdição”, “o iníquo” (2 Ts 2), “a besta” (Ap 13) e “o anjo do abismo” (Ap 9). Para melhor compreensão das visões de Daniel nos capítulos 2, 7, 8, 9 e 11, sobre o anticristo e o seu império e a grande tribulação, disponibilizamos o quadro comparativo da página seguinte. *Pergunta:* Quais os três livros da Bíblia em que o anticristo é mencionado com detalhes? *Meu ponto-chave:*

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

O SÉTIMO EVENTO:A DESCIDA DE CRISTO À TERRA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* At 10:42; Ap 19:16-19 *Ler com oração:* Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4:1-2). ............................................. *O SÉTIMO EVENTO: A DESCIDA DE CRISTO À TERRA* O casamento de Cristo e a igreja será bem rápido, pois, já na “lua de mel”, Cristo descerá para a terra com a noiva, que também é Seu exército, para o sétimo evento, composto de três acontecimentos: a batalha do Armagedom, o ajuntamento dos judeus remanescentes na Terra Santa e o julgamento dos incrédulos vivos. Vejamos o primeiro acontecimento, a batalha do Armagedom: “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Ap 19:11-15). Esse exército são os vencedores, os que se alistaram hoje, que fazem parte do exército de Sião. Eles participarão da batalha do Armagedom ainda com o vestido de casamento: “vestiduras de linho finíssimo, branco e puro”. Na batalha do Armagedom, Cristo e seu exército lutarão contra o anticristo, a besta, com seus exércitos. Deus terá juntado ali toda a escória, o lixo do mundo, e Jesus acabará com eles de uma só vez (vs. 16-19). Uma vez vencedores, teremos participação nisso. Aleluia! O destino da besta e do falso profeta será o lago de fogo, sem escalas, sem conexão: “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (v. 20). Eles inaugurarão o lago de fogo e não passarão pelo juízo do grande trono branco. O versículo seguinte conclui: “Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes” (Ap 19:21). A noiva, ou seja, os vencedores, que estará junto com o Senhor, apenas assistirá, porque o Noivo não vai deixá-la pelejar, uma vez que já pelejara muito. É como se o Noivo lhe dissesse: “Fique aqui enquanto vou matar todos os inimigos com a espada que sai da Minha boca”. A espada é a Palavra do Senhor. Essa, portanto, será a batalha do Armagedom. Vejamos agora o segundo acontecimento desse sétimo evento: o ajuntamento na Terra Santa dos judeus remanescentes: “Aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24:30-31). “Seus escolhidos” são o povo judeu, os que sobreviveram, que não foram mortos na grande tribulação, pois dois terços deles serão mortos pelo anticristo. Os remanescentes de toda parte da terra serão juntados em Israel. E agora é a vez do último acontecimento desse sétimo evento da parusia do Senhor. Além de reunir os judeus, o Senhor reunirá todas as nações em Jerusalém e fará o que está descrito no trecho a seguir: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas” (Mt 25:31-32). Em Jerusalém, Cristo estabelecerá um trono para julgar todas as nações, ou seja, os incrédulos que não participaram da batalha do Armagedom e, portanto, não foram mortos. Nesse julgamento o Senhor separará “uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas”. Os cabritos serão condenados ao lago de fogo. São eles os que, durante a grande tribulação, não ajudaram os crentes nem os judeus. Já as ovelhas serão transferidas para o reino, para viver o milênio na terra, porque durante a grande tribulação ajudaram os crentes e os judeus. Quando os crentes e judeus tiveram fome, eles lhes deram de comer; quando tiveram sede, lhes deram de beber; quando estavam nus, eles os vestiram, e assim por diante. Na grande tribulação, por não ter a marca da besta, o povo de Deus não poderá comprar nem vender. Então não terão comida, bebida nem roupa. Deus, porém, preparará um grupo de incrédulos, pessoas dentre as nações, que ajudará Seu povo. Essas serão as ovelhas, a quem Deus recompensará dando-lhes a oportunidade de viver o milênio na terra. Esse, portanto, será o julgamento dos vivos. Há duas porções da Palavra onde é mencionado que Jesus vai julgar vivos e mortos (At 10:42; 2 Tm 4:1). Se os vivos serão julgados em Jerusalém no desfecho da grande tribulação, quando e onde serão os mortos julgados? Será no grande trono branco: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:11-15). Aqui precisamos fazer uma observação e exortação: se ainda temos entes queridos, familiares, amigos e conhecidos que não creram no Senhor, preguemos o evangelho a eles, porque, se não forem salvos, eles estarão nesse julgamento do grande trono branco e não mais terão oportunidade de salvação, porque o nome deles não estará no Livro da Vida, e serão lançados no lago de fogo. Isso deve servir-nos de motivação para pregar-lhes o evangelho. *Pergunta:* Quem serão os cabritos e as ovelhas que serão julgados no desfecho desta era e qual será o destino deles? *Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

TERCEIRO, QUARTO,QUINTO E SEXTO EVENTOS E SEXTO EVENTOS DA PARUSIA DO SENHOR I

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 25:1-30 *Ler com oração:* Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos (Ap 19:7-8). ............................................. *O TERCEIRO, QUARTO, QUINTO E SEXTO EVENTOS DA PARUSIA DO SENHOR* O terceiro evento será a descida de Cristo para os ares. Depois de permanecer três anos e meio envolto na nuvem, Cristo aparecerá sobre ela: “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo” (Ap 10:1). Aqui o Senhor está “envolto em nuvem”, porém, neste outro versículo, Cristo não está mais envolto na nuvem, mas sentado sobre ela: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada” (14:14). A “foice afiada” é para ceifar o restante da colheita. Uma vez que as primícias já foram ceifadas e estão com Ele, falta o restante da colheita, os que passaram pela grande tribulação. Aqui, o Senhor está sobre a nuvem, e não mais envolto nela. Isso será no final da grande tribulação: “Aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24:30). Vejamos agora o quarto evento relacionado à parusia do Senhor: o arrebatamento aos ares da grande maioria dos crentes. Quando chegar às nuvens, Cristo aparecerá no céu, e, ao ressoar da sétima trombeta, a última, a maioria dos crentes, os que não foram colhidos como primícias, será arrebatada aos ares, primeiramente os mortos e depois os vivos. Os que ficarmos até a vinda pública do Senhor, no final da grande tribulação, ao ressoar da última trombeta, seremos arrebatados e nos encontraremos com Cristo nos ares: “Ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4:15-17). O Senhor, então, descerá dos céus, isto é, não mais estará envolto na nuvem, mas sobre ela; os mortos ressuscitarão, e eles e nós subiremos para os ares a fim de ser julgados pelo Senhor. Que amadureçamos para estar entre as primícias, arrebatadas antes da grande tribulação! Depois que todos os santos forem arrebatados aos ares, para o encontro do Senhor sobre a nuvem, haverá o quinto evento: o tribunal de Cristo: “Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5:10). Voltamos a dizer: se todos serão arrebatados, como a maioria dos cristãos imagina, e irão para o céu quando Cristo voltar, para que haverá esse julgamento? Sim, haverá julgamento para ver o que cada um fez. A salvação eterna está garantida, mas esse julgamento é para ver se reinaremos ou não com o Senhor no milênio. É para isso que estamos aqui, é por isso que, na vida da igreja, o caminho é apertado e a porta é estreita. Não cremos que podemos viver de qualquer jeito e, quando Jesus voltar, estará tudo “numa boa”. Não! Nós seremos julgados! Podemos ver o julgamento das dez virgens e dos servos que receberam os talentos, no Evangelho de Mateus (25:1-30). Depois do julgamento, os que forem aprovados ouvirão do Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (vs. 21, 23). O sexto evento será as bodas do Cordeiro (Ap 19:7-9). Infelizmente, porém, muitos cristãos não serão chamados à ceia das bodas do Cordeiro, pois não se preocuparam em preparar, hoje, sua veste nupcial de linho finíssimo, que são os atos de justiça dos santos. Nós, porém, os que temos ouvido estas palavras, devemos preparar nossa veste nupcial. Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Como você tem preparado sua veste nupcial para as bodas com Cristo? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O SEGUNDO EVENTO:A GRANDE TRIBULAÇÃO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 24:21; Ap 6:12-17; 8:7-12; 9:1-21; 11:2; 12:6, 14; 13:5; 16:1-21 *Ler com oração:* Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra (Ap 3:10). ............................................. *O SEGUNDO EVENTO: A GRANDE TRIBULAÇÃO* O segundo evento da parusia do Senhor é a grande tribulação (Mt 24:21), durante o qual aparecerá o anticristo, cuja imagem será colocada no templo em Jerusalém (v. 15). O livro de Apocalipse tem vários trechos acerca da grande tribulação (9:1-21; 12:14; 16:1-21), incluindo uma descrição de sua introdução, do que ocorrerá bem no início: as calamidades sobrenaturais (6:12-17; 8:7-12). A linha do tempo da grande tribulação é descrita em detalhes na famosa profecia das setenta semanas de Daniel 9. Em Daniel 9, lemos: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos” (v. 24). O termo “semana” aqui não se refere a semana de dias, mas de anos. Então, setenta semanas são 490 anos. A expressão “expiar a iniquidade” refere-se à primeira vinda de Cristo e Sua morte na cruz. A oração “para trazer a justiça eterna” tem a ver com o juízo final e o estabelecimento do reino. A oração “para selar a visão e a profecia” mostra o milênio, pois no milênio não haverá mais profetas, uma vez que as profecias vão até o milênio. A partir do milênio, haverá apenas reis e sacerdotes, e não mais profetas. A oração “para ungir o Santo dos Santos” refere-se à eternidade, à nova Jerusalém. Na sequência, lemos: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9:25). Esse versículo fala de sete semanas (49 anos) mais 62 semanas (434 anos), num total de 69 semanas (483 anos). Desde a saída da ordem para restaurar e reedificar Jerusalém foram 49 anos. Depois se passaram 434 anos até a morte do Senhor Jesus na cruz. Continuando a leitura: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Dn 9:26). O príncipe, nesse versículo, refere-se ao general romano Tito, que destruiu Jerusalém no ano 70 d.C. E ainda: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (v. 27). Agora, o texto se refere ao anticristo no final desta era. A frase “ele fará firme aliança com muitos” refere-se à aliança que o anticristo fará com o povo de Israel “por uma semana”, isto é, a última das setenta semanas de Daniel, os últimos sete anos desta era. Na primeira metade dos sete anos haverá paz, por meio do grande acordo entre Israel e os países árabes. Nesse tempo, o povo de Israel reconstruirá o templo e restabelecerá a adoração a Deus. Mas, no meio da “semana” de sete anos, o anticristo colocará no templo o abominável da desolação, sobre o qual lemos acima em Mateus, e começará a grande tribulação, que durará três anos e meio (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:2; 13:5; 12:14, 6). *Pergunta:* De que maneira a duração da grande tribulação é descrita na Bíblia? *Meu ponto-chave:*

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8; Ap 14:14-16 *Ler com oração:* Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo (Mt 24:13). ............................................. *O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES* A respeito da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e de nossa reunião com Ele (2 Ts 2:1), vemos que esta última será nos ares, quando soar a última trombeta, depois da grande tribulação. A palavra “vinda” em grego é parousía, que, literalmente, significa “presença”. Alguns dicionários em português têm duas versões para ela: “parusia” ou “parúsia”. Quando houver o arrebatamento dos vencedores, antes da grande tribulação, eles serão levados ao trono de Deus, ao terceiro céu, e estarão nos ares com Cristo em Sua parusia, em Sua presença, nos três anos e meio da grande tribulação. A palavra grega parousía é traduzida por “vinda” em várias ocorrências nas duas epístolas aos tessalonicenses (1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8). O mesmo ocorre em Mateus, quando os discípulos pediram ao Senhor: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda [parousía] e da consumação do século” (24:3). A data do arrebatamento dos vencedores é indeterminada; ninguém sabe quando vai acontecer, por isso o Senhor afirma que virá como ladrão de noite e nos exorta a vigiar. Os vencedores serão arrebatados até o trono, até o terceiro céu. Essa será a oportunidade que teremos de visitar o lugar onde Deus habita, Seu trono. A partir daí, de maneira oculta, já começa a descida do Senhor com os vencedores para os ares, a qual durará três anos e meio. É essa descida que se chama a parusia do Senhor, porque os crentes vencedores arrebatados estarão em Sua presença nesse período. Durante os três anos e meio em que estiver descendo, Ele estará invisível, mas chegará o momento em que todo olho O verá. Nesse momento tocará a sétima trombeta, e os crentes mortos ressuscitarão e, junto com os vivos, serão arrebatados até a nuvem, até o tribunal de Cristo, onde serão julgados. Nesse julgamento, os vencedores serão separados daqueles que terão de ser disciplinados. Estes últimos serão lançados fora nas trevas por mil anos, onde haverá choro e ranger de dentes, para amadurecer e poder entrar na nova Jerusalém. Após o julgamento, os vencedores (a noiva) se casarão com Cristo (o Noivo). Depois disso, Cristo descerá da nuvem e virá para a terra. Vejamos os versículos acerca do arrebatamento dos vencedores, representados por dois tipos simbólicos de pessoas: o filho varão e as primícias. Neste trecho vemos os vencedores, os que vão reinar mil anos com Cristo, sendo arrebatados para Deus até Seu trono: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12:5-6). A mulher, que é a igreja, ficou e fugiu para o deserto; apenas parte dela será arrebatada. Quanto às primícias, leiamos: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14:1-4). O número cento e quarenta e quatro mil aqui é simbólico, mostra um número completo (12 x 12 x 1000). Ser “castos” quer dizer que não se contaminaram com o mundo; ser “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” significa que estão engajados, comprometidos e focados, e se entregaram totalmente ao Senhor; ser “redimidos ou comprados dentre os homens” denota arrebatamento. São as “primícias para Deus e para o Cordeiro”. As primícias são diferentes da grande colheita, pois são colhidas antes, e são uma minoria. O restante dos cristãos passará pela grande tribulação para amadurecer, e, no final dela, Cristo virá com a foice para colher os que não estavam maduros antes (Ap 14:14-16). As primícias, portanto, são os que amadureceram antes da grande tribulação. Por isso, caro leitor, o tempo está correndo: precisamos amadurecer. Leiamos agora: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24:36-42). “Aquele dia” é antes da grande tribulação e é o dia do arrebatamento secreto, porque ninguém sabe. Se o arrebatamento fosse só depois da grande tribulação, todos saberiam o dia. Quando o anticristo aparecer, podemos contar três anos e meio no calendário. Nos dias anteriores ao dilúvio, as pessoas comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, e é o que acontece hoje: todos estão distraídos com a própria vida, sem se importar com a volta do Senhor. Cremos que os dois que estarão no campo e as duas que estarão num moinho são cristãos, são crentes, porque o versículo alerta: “Vigiai” (v. 42). Incrédulos não vigiam. Essa palavra foi falada aos discípulos. Então, Jesus estava falando aos crentes. Nós, crentes, temos de vigiar; não pensemos que, sendo crentes, está tudo garantido, pois um será tomado e deixado o outro. A “hora da provação” é a grande tribulação, por isso hoje precisamos guardar a palavra: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10). Não é uma palavra qualquer; é a palavra da perseverança do Senhor. Por isso, Jesus disse que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24:13). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Qual é a diferença entre fazer parte das primícias e fazer parte da grande colheita? *Meu ponto-chave:*

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

NOSSA LINHA TEOLÓGICA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 2 Ts 2:1-17 *Ler com oração:* Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo (2 Co 5:10). ............................................. *NOSSA LINHA TEOLÓGICA* O título desta semana é “O mistério da iniquidade”, expressão que está neste versículo: “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2 Ts 2:7). Esse mistério envolve a preparação do mundo por parte de Satanás para o aparecimento do anticristo. Enquanto nos preparamos para a segunda vinda de Cristo, Satanás prepara o mundo para a vinda do anticristo. Então, vemos duas linhas totalmente opostas, e não há neutralidade: ou estamos numa ou noutra. Louvado seja o Senhor, porque estamos na linha dos que se preparam para a segunda vinda de Cristo! Nesta semana estudaremos a volta, ou parusia, do Senhor, um processo que durará três anos e meio, com sete grandes eventos: 1) o arrebatamento dos vencedores (representados pelo filho varão e pelas primícias); 2) a grande tribulação, que durará três anos e meio; 3) a descida de Cristo aos ares, até a nuvem; 4) o arrebatamento da maioria dos crentes aos ares, para as nuvens (no final da grande tribulação); 5) o tribunal de Cristo nas nuvens; 6) as bodas do Cordeiro, o casamento de Cristo e a igreja nas nuvens; e 7) o término da parusia, a descida de Cristo das nuvens para a terra e o desfecho desta era. Antes de esclarecer de forma mais detalhada o que nos espera até a segunda vinda do Senhor Jesus (2 Ts 2:1-12), vejamos um pouco do pano de fundo de 2 Tessalonicenses. Lemos: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis” (2:1-2a). O verbo grego para “exortar” aqui é, na verdade, pedir, rogar. Paulo pedia, ou rogava, aos irmãos que não se demovessem, isto é, não se abalassem na mente nem se perturbassem, “quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (v. 2b). Como vimos em semanas anteriores, 1 Tessalonicenses foi escrita por Paulo a fim de consolar e encorajar os irmãos de Tessalônica por causa das tribulações, perseguições e mortes que sofreram. Pouco tempo depois, Paulo lhes escreveu a segunda carta, em que são intercalados encorajamento e correção, trazendo-lhes equilíbrio. No primeiro capítulo, a palavra é de encorajamento; no segundo, em sua maior parte, do versículo 1 ao 12, há correção e, a partir do 13 até o final, encorajamento. Como Paulo foi impedido de ficar mais tempo em Tessalônica, tendo precisado sair às pressas, sentiu que necessitava corrigir e ajustar alguns pontos referentes ao viver cristão dos tessalonicenses. Embora Paulo tenha ficado lá apenas alguns meses, é extraordinário que, em tão pouco tempo, tenha se levantado uma igreja com tão elevado nível de vida, estruturada na fé, no amor e na esperança. Contudo faltou dar-lhes mais fundamento na verdade, especialmente sobre a questão da vinda do Senhor. Paulo deve ter-lhes falado da vinda do Senhor, mas, como não pôde explicar com muitos detalhes, eles formaram ideias erradas sobre o assunto. Achavam, por exemplo, que os que morreram não participariam do arrebatamento. O apóstolo, então, explicou, na primeira epístola, que os mortos ressuscitarão primeiro, e nós, os vivos, os seguiremos. Eles também tinham o conceito errado de que o Dia do Senhor (Sua vinda) já estava próximo. Paulo, então, em sua segunda epístola, esclareceu-lhes que não era bem assim (2 Ts 2). Todas as igrejas seguem uma linha relativa ao conhecimento de Deus, isto é, uma linha teológica. Não somos diferentes; temos nossa linha teológica e convicção do que Deus nos deu. Ganhamos uma visão: a visão do reino, do galardão, da disciplina, das dispensações. Contudo respeitamos as opiniões dos diferentes mestres cristãos que também ensinam sobre escatologia e a vinda do Senhor. Nosso objetivo não é discutir doutrinas, pois doutrinas não levam a lugar nenhum. Por exemplo: há uma linha teológica sobre a vinda de Cristo que prega o arrebatamento dos crentes pré-tribulação, e há a linha pós-tribulação. Nós não somos “pré” nem “pós”, pois cremos nos dois acontecimentos! Cremos que parte dos crentes será arrebatada antes da grande tribulação e outra, no final dela. E temos base bíblica sólida para isso. Temos convicção daquilo em que cremos e fundamentação consistente para afirmar que os vencedores, os que amadurecerem primeiro, serão arrebatados antes da grande tribulação, e o restante terá de passar por ela e só será arrebatado depois, ao soar da última trombeta. Há evidências bíblicas que mostram a vinda secreta de Cristo para os vencedores antes da grande tribulação e Sua vinda pública para os que ficarem na grande tribulação. Não abordaremos esses fatos no estudo desta semana, mas o faremos quando houver oportunidade. Nosso encargo não é apresentar curiosidades escatológicas. Não queremos enfatizar coisas curiosas e pontos de conflito; antes, nossa crença e convicção é que devemos preparar-nos, pois, quando o Senhor vier, todos seremos julgados. Esses “todos” do versículo a seguir são os crentes, porque o juízo começa na casa de Deus: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5:10). Os incrédulos só serão julgados depois do milênio, no grande trono branco, para ver se seus nomes estão escritos no Livro da Vida. Já nós, os crentes, seremos julgados nas nuvens, no tribunal de Cristo, antes de Cristo descer com os vencedores para a batalha do Armagedom. Portanto, nosso objetivo é apresentar os fatos de acordo com nossa linha teológica. Como já afirmamos, respeitamos outros pontos de vista, mas queremos apresentar o que Deus nos deu, e podemos afirmar que é a linha mais completa e segura. Naturalmente, há itens que ninguém consegue definir, como a data da vinda do Senhor. Além disso, há pontos duvidosos, e não vamos enfatizar isso; vamos destacar apenas aquilo para o qual temos versículos e base bíblica. Apresentaremos o que de melhor pudemos obter dos ensinamentos que há no meio cristão. Esperamos que você desfrute o estudo desta semana. *Pergunta:* Como você tem-se preparado para ser julgado pelo Senhor em Sua volta? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Você está preparado para o fim?” – caps. 1-6 – Ezra Ma. “Daniel - O destino do governo humano” – caps. 9-17 – Dong Yu Lan. “Fundamentos da fé cristã” – vol. 1 – lição 19 – Editora Árvore da Vida.

domingo, 20 de dezembro de 2020

A ESPERANÇA DA GLÓRIA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 24:30; 1 Co 2:8; Gl 4:19; 1 Ts 2:12; 2 Ts 1:11; Hb 2:9-10 *Ler com oração:* Quando [Cristo] vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram (2 Ts 1:10a). ............................................. *A ESPERANÇA DA GLÓRIA* Ao lermos: “Quando [Cristo] vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)” (2 Ts 1:10), percebemos outro conceito acerca da vinda do Senhor. Sabemos que, no final da grande tribulação, o Senhor aparecerá no céu, vindo sobre as nuvens com poder e muita glória (Mt 24:30). De fato, Jesus é o Senhor da glória (1 Co 2:8) e foi glorificado em Sua ressurreição e ascensão. O livro de Hebreus afirma que Ele foi coroado de glória e de honra (2:9) e Colossenses revela que Cristo, em nós, é a esperança da glória (1:27). Cristo, a esperança da glória, está dentro de mim e de você. Isso é maravilhoso! Portanto não se trata apenas da vinda do Senhor sobre as nuvens com poder e glória, porque Cristo com Sua glória já está dentro de nós. Para Paulo, os irmãos das igrejas da Galácia eram como filhos. Como mãe, ele sofria, de novo, as dores de parto até Cristo ser formado neles (Gl 4:19). Assim como ocorreu com os gálatas, esse Cristo glorioso também está sendo formado em nós. Estamos em um processo no qual, por um lado, a glória está em nós e, por outro lado, Deus nos está conduzindo à glória (Hb 2:10). E, no fim desse processo, quando o Senhor Jesus voltar, Ele “transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3:21). O novo conceito da volta do Senhor é que, em Sua volta, Ele virá para ser glorificado em Seus santos, isto é, para ser glorificado dentro de nós. Nosso Senhor não está limitado ao tempo nem ao espaço. Sim, o Senhor virá dos céus sobre as nuvens com poder e glória, mas Ele também virá de dentro de nós. Quando o Senhor voltar, Ele surgirá, simultaneamente, descendo do céu cheio de glória e manifestando-se de nosso interior, porque, naquele tempo, Cristo já estará formado em nós. Ao surgir de nós, Ele será “admirado em todos os que creram”. Quem estiver à nossa volta verá Cristo surgindo de nós cheio de glória. Até mesmo os incrédulos O admirarão e ficarão maravilhados ao vê-Lo. Hoje estamos vivendo no “casulo” da vida da igreja e parece que somos tão limitados! Mas, um dia, quando o Senhor vier, Ele será glorificado em Seus santos e seremos transformados em “borboletas”. Cheio de glória, Ele virá dos céus e também virá de dentro de nós para ser admirado em toda a terra. Aleluia! Que Deus nos torne a todos dignos de Seu chamamento (2 Ts 1:11) e dignos de Seu reino (v. 5), e que todos vivamos por modo digno de Deus, que nos chama para o Seu reino e glória (1 Ts 2:12). Por fim, lemos: “A fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:12). Louvado seja o Senhor! Que busquemos ter um viver e um andar dignos diante de Deus, que nos chama para Seu reino. Que tenhamos ouvidos para ouvir o que o Senhor fala às igrejas! *Pergunta:* O que você entende por novo conceito da vinda do Senhor? *Meu ponto-chave:*

sábado, 19 de dezembro de 2020

INDESCUlPAVEVEIS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Rm 2:5 *Ler com oração:* Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas (Rm 1:20a). ............................................. *INDESCULPÁVEIS* Paulo consolou os tessalonicenses ao afirmar que Deus lhes traria alívio para suas tribulações, por ocasião da manifestação de Cristo, e exerceria juízo sobre os que os atribulavam. Lemos sobre a execução do juízo contra os que não O conhecem e não obedecem ao evangelho: “Em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1:8). Certamente, como está escrito, “horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:31). Sabemos que Deus é amor. Ele é paciente, compassivo e cheio de misericórdia. A esse respeito, o apóstolo Pedro escreve: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3:9). Entretanto, quando o Senhor se manifestar, Ele virá em chama de fogo para tomar vingança contra dois tipos de pessoas: os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho. O homem que não conhece a Deus é indesculpável, uma vez que Deus pode ser reconhecido por meio das coisas que foram criadas e também por meio do exercício de sua consciência. Vejamos mais sobre o assunto: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:18-20). Esses versículos deixam claro que os homens detêm a verdade, ou seja, levantam barreiras que impedem o conhecimento da verdade, mas os atributos invisíveis de Deus, o Seu eterno poder e divindade podem ser percebidos por meio das coisas criadas. Basta qualquer ser humano olhar para o céu e ver a lua e as estrelas, olhar para o campo e ver as flores, os animais etc., para constatar que Deus existe. Portanto todos os que negam reconhecê-Lo são indesculpáveis. Deus também se dá a conhecer ao homem por meio da consciência, conforme lemos: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se” (Rm 2:14-15). Mesmo sem uma lei exterior, a natureza humana possui uma lei interior, gravada no coração, onde está a consciência e a mente. É a consciência que nos acusa ou nos defende em nossas atitudes. O problema é que o ser humano rejeitou a própria consciência, tornando-a insensível. A despeito dessa situação, cabe a nós pregar-lhes o evangelho para que sejam salvos (1 Tm 2:3-6). Deus também executará juízo contra aqueles que não obedecem ao evangelho, como lemos em Romanos: “Agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações” (16:26). Deus hoje fala Sua palavra profética e espera que todas as nações Lhe obedeçam: “Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?” (10:16). Hoje muitos debocham daqueles que lhes pregam o evangelho e revelam verdadeira aversão à Palavra de Deus. A Bíblia diz que essas pessoas acumulam, contra si mesmas, ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus (Rm 2:5). Lemos ainda um alerta de Paulo: “Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Ts 1:9). Quem são esses? São os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho. Eles sofrerão a penalidade de eterna destruição no lago de fogo. Seus nomes não estarão inscritos no Livro da Vida. Ó Senhor Jesus! *Pergunta:* Por que razão a humanidade se tornou indesculpável? *Meu ponto-chave:*

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Deus exerce seu julgamento

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 2 Ts 1:6 *Ler com oração:* A vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder (2 Ts 1:7). ............................................. *DEUS EXERCE SEU JULGAMENTO* Paulo estava consolando os irmãos ao afirmar que Deus não era indiferente aos sofrimentos que os afligiam. Deus é justo e irá retribuir com tribulação aos que lhes causavam sofrimentos: “Se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam” (2 Ts 1:6). Ele é reto juiz e, como tal, exerce Seu juízo no momento oportuno. Um dia, Deus punirá aqueles que perseguem e oprimem Seu povo. Para compreender isso, basta-nos olhar a situação atual. A pandemia da Covid-19 equivale ao reto juízo de Deus. Deus está usando esta pandemia para dois propósitos: primeiro, para julgar o mundo e, segundo, para julgar a igreja. Deus está dando oportunidade ao mundo a fim de que se arrependa de suas obras malignas, e Deus está dando oportunidade à igreja para que se volte a Deus, deixando um viver de aparências e buscando viver a realidade do reino dos céus. Nos dias de hoje, que antecedem a segunda vinda de Cristo, Deus está proclamando mais uma vez, tanto para o mundo como para a igreja, o que foi anunciado nos dias da primeira vinda de Cristo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Deus está mostrando ao mundo que a atual “torre de Babel”, a grande Babilônia, cairá com toda sua estrutura. O homem, por dominar tecnologia de ponta, desenvolver avanços na medicina, globalizar o sistema financeiro, fomentar sua indústria e comércio e criar seu mundo de entretenimento, acredita que isso faz dele um deus. Tudo isso, porém, ruirá diante dos olhos da humanidade como prova de que há um só Deus, O qual executa Seu reto juízo com justiça. Em 2001, na cidade de Nova York, caíram as torres gêmeas do World Trade Center. Aquele evento foi muito simbólico. Deus já sinalizava ao mundo a necessidade de arrependimento. Deus também julga Sua igreja, a fim de torná-la santa, sem defeito e um lugar de justiça, paz e alegria, onde reina o amor e o perdão entre os irmãos. O Senhor virá, por isso vamos preparar-nos! Outro sinal da vinda do Senhor são os movimentos de paz mundial protagonizados pelos acordos de paz entre Israel e as nações do mundo árabe nos últimos anos. Em 1979, houve o acordo de paz entre Israel e Egito. Anos mais tarde, em 1994, houve o acordo de paz entre Israel e Jordânia. Desde então, não tinha havido nenhum evento dessa natureza. No entanto, nestes últimos dias, líderes de Israel, Bahrein e Emirados Árabes assinaram um histórico acordo de paz. Temos notícia da possibilidade de novos acordos entre Israel e Omã e, mais adiante, entre Israel e a Arábia Saudita. Tudo indica que em breve ocorrerá o grande acordo que antecederá os últimos sete anos desta era. Evidentemente, esses acordos de paz não são acidentais. Deus nos está sinalizando que Sua volta é iminente. Devemos estar preparados. Voltando ao texto de 2 Tessalonicenses, lemos: “E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder” (1:7). Que alívio é esse a que Paulo se refere? Hoje passamos por perseguições e tribulações, mas, quando Jesus voltar, teremos alívio de todos os sofrimentos, total libertação e descanso. Naquele dia, Jesus se manifestará do céu com os anjos de Seu poder. Essa manifestação é Sua aparição. Hoje, temos a presença do Senhor, embora Ele esteja encoberto, invisível. Mas Ele está aqui conosco, pois Ele é onipresente. Ele habita em outra dimensão, não limitado ao tempo e espaço. Isso nos consola! Hoje não conseguimos vê-Lo com nossos olhos físicos, mas um dia, “quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3:2b). Graças ao Senhor! *Pergunta:* Que eventos, nestes últimos tempos, nos sinalizam a volta do Senhor Jesus? *Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Dignos do Reino de Deus

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 7:13-14; Jo 5:24; Rm 2:5-9; 1 Ts 2:12; 1 Pe 4:17 *Ler com oração:* Sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12). ............................................. *DIGNOS DO REINO DE DEUS* Como vimos, os irmãos da igreja em Tessalônica passaram por muitas tribulações e perseguições a ponto de alguns deles terem sido martirizados: “Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo” (2 Ts 1:5). O reto juízo de Deus corresponde às Suas diferentes maneiras de lidar com as pessoas nesta era. Ele tem um tratamento específico para cada classe de pessoas. Por exemplo: Ele julga os crentes de um jeito e os incrédulos, de outro. Esses diferentes julgamentos, porém, são parte do reto juízo de Deus. Se quisermos ser vencedores, devemos estar dispostos a ser julgados por Deus hoje. Isso implica sermos purificados. O juízo de Deus começa por Sua casa (1 Pe 4:17). Por isso Ele nos julga hoje, a fim de não sermos reprovados no Dia do Senhor (1 Ts 5:2). As perseguições e tribulações fazem parte do reto juízo de Deus, cujo objetivo é tornar-nos dignos do reino de Deus. Deus aplica Seu reto juízo tanto aos que desobedecem como aos que obedecem ao evangelho (Rm 2:5-9). Tudo isso se refere ao reto juízo de Deus. Sobre o juízo final, Apocalipse nos revela: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (20:11-12). Esse é o julgamento dos incrédulos mortos, após o milênio. O julgamento dos crentes é antes do milênio, após a grande tribulação, e ocorrerá nas nuvens, no tribunal de Cristo (2 Co 5:10). Continuando a leitura dessa passagem de Apocalipse: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:13-15). Esperamos que a leitura desses versículos despertem o nosso encargo de pregar o evangelho a nossos entes queridos, para que seus nomes sejam inscritos no Livro da Vida e sejam salvos da condenação eterna no lago de fogo. O julgamento diante do grande trono branco faz parte do reto juízo de Deus para com os incrédulos mortos. Quanto a nós, os que cremos no Senhor Jesus, fomos salvos desse juízo (Jo 5:24). Louvado seja o Senhor. Para os irmãos da igreja em Tessalônica, Paulo foi como um pai, exortando-os, consolando-os e admoestando-os a que vivessem de modo digno de Deus, que os chamou para Seu reino e glória (1 Ts 2:12). Paulo cuidava para que eles fossem considerados dignos de entrar no reino de Deus (2 Ts 1:5). É necessário passar por muitas tribulações para entrar no reino de Deus (At 14:22). Essa palavra é uma séria advertência para nós. Muitos querem o reino, mas poucos estão dispostos a sofrer. A Bíblia fala que estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva para a vida (Mt 7:13-14); não existe atalho. Deus nos leva a passar pelas tribulações e sofrimentos a fim de transformar-nos e fazer-nos amadurecer: “Se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8:17). Essa é a condição para sermos considerados dignos do reino de Deus. O reino de Deus é a meta de nossa vida cristã, e a vida da igreja é o estágio preliminar do reino: “Porque o reino de Deus [a igreja] não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). Hoje, a igreja é a realidade do reino dos céus, e, no porvir, o reino milenar será a manifestação do reino dos céus! Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Por que é necessário passarmos pelo reto juízo de Deus? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A Perseverança da Esperança nas tribulações

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA* *Leitura bíblica:* Êx 12:3-8, 22; Rm 10:8, 17; 1 Co 10:13; 1 Ts 1:3; 2 Ts 1:4 *Ler com oração:* Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? [...] Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (Rm 8:35, 37). ............................................. *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA NAS TRIBULAÇÕES* Ontem, vimos que a fé dos tessalonicenses crescia sobremaneira, e o amor mútuo de uns para com os outros ia aumentando. Paulo e seus companheiros se gloriavam disso e expressavam esse sentimento diante das igrejas. Além de fé e amor, os irmãos demonstravam constância nas perseguições e tribulações que suportavam (2 Ts 1:4). Eles eram perseverantes. A palavra “constância”, nesse versículo, no grego, pode ser traduzida por “perseverança”. Aqui temos outro par: “perseverança e fé”. Os tessalonicenses suportavam perseguições e tribulações com perseverança e fé. Os irmãos de Tessalônica eram novos na fé, mas, apesar disso, eram resilientes em meio às adversidades. Embora alguns irmãos da igreja tivessem sido martirizados, a fé deles crescia e o amor aumentava. Eles eram perseverantes e tinham fé. Olhando a figura ao lado, vemos que a perseverança é sustentada pela esperança. A esperança que sustenta a perseverança é a vinda do Senhor. Essa esperança nos faz anelar a vinda do Senhor. Para alcançar essa meta, precisamos da perseverança da esperança (1 Ts 1:3). Somos perseverantes porque esperamos a vinda do Senhor. Nossa perseverança é alimentada pela fé (2 Ts 1:4). Por um lado, somos perseverantes porque nossa esperança é a vinda do Senhor; por outro lado, nossa fé cresce ao ser alimentada pela Palavra de Deus. A palavra da fé (Rm 10:8) nos dá força para perseverar e seguir adiante, avançando rumo à esperança que está diante de nós, que é a vinda do Senhor. Vimos que a fé vem pela Palavra de Deus, mas existem cristãos que têm uma fé supersticiosa, ligada a sentimentos pessoais. Por exemplo: há quem diga, neste período de pandemia, que não usa máscara porque acredita que Deus não permitirá que ele adoeça. Perdoe-me se esse é seu caso, mas digo-lhe que esse tipo de fé não se baseia na Palavra de Deus. Quando Deus enviou a última praga para matar os primogênitos dos egípcios, ordenou aos israelitas que comessem o cordeiro dentro de suas casas (Êx 12:3-8, 22), e todos obedeceram. Não houve quem ousasse sair por crer que nada lhe aconteceria. Se alguém assim agisse, agiria por sua fé supersticiosa. A verdadeira fé vem por ouvir a palavra de Cristo (Rm 10:17). Perseverança e fé nos fazem resilientes em meio às tribulações e perseguições. Hoje, entre os cristãos, é pregado o evangelho da prosperidade, que defende, entre outras coisas, que aquele que crer no Senhor terá seus problemas financeiros resolvidos e não sofrerá males. O que dizer então da vida de Paulo? Ele foi açoitado, apedrejado, passou fome, foi preso etc. Tudo por causa do evangelho. Ao dar seu testemunho, ele disse: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3:12). Há certa porção de sofrimento destinada a nós e dosada por Deus (1 Co 10:13). Deus nos ama e permite que tribulações nos sobrevenham para nosso crescimento espiritual. Em Romanos, recebemos uma palavra de encorajamento: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (8:35). Nunca podemos esquecer que “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (v. 37). Deus permite que passemos por todas essas coisas porque nos ama e quer fazer-nos vencedores! Ele quer fazer-nos perseverantes e tornar-nos dignos de Seu chamamento. Glória a Deus! *Pergunta:* Qual deve ser nossa atitude diante de tribulações e perseguições? Por quê?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A vacina Divina contra o vírus da iniquidade

 *ALIMENTO DIÁRIO* *Livro 3* *A VACINAA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE* *SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA* *Mensagem* *Ministrada por Ezra Ma* *Leitura bíblica:* 2 Ts 1:1-2; 3:10-12 *Ler com oração:* Graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo (2 Ts 1:2). ............................................. *Introdução* O tema da mensagem desta semana “Dignos do chamamento de Deus”, nos introduz na Segunda Epístola de Paulo aos Tessalonicenses. Abordaremos o fato de que os tessalonicenses, apesar de serem uma igreja nova, estavam conectados a Deus e, por essa razão, cresciam na fé e no amor. Veremos também que eles suportavam com perseverança as tribulações, as quais eram sinal evidente do reto juízo divino. Por fim, perceberemos que Deus exerce Seu reto juízo para tornar-nos dignos de Seu reino e glória. Paulo inicia sua segunda carta aos tessalonicenses com uma saudação semelhante à da primeira carta: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:1). Uma das primeiras “pepitas” que extraímos é que Paulo, Silvano e Timóteo eram três apóstolos que serviam ao Senhor em unidade e unanimidade. E foi nessa unidade orgânica que eles se dirigiram pela segunda vez à igreja em Tessalônica, uma igreja composta de pessoas comuns, isto é, com limitações humanas, porém conectadas a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo. Antes de receber o chamamento de Deus, os tessalonicenses viviam na tragédia da desconexão ocorrida no jardim do Éden. Mas, uma vez conectados a Deus Pai, por meio do conector central do universo: Jesus Cristo, eles formam a igreja. Por isso, ao saudá-los, Paulo declara que a igreja dos tessalonicenses está “em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo”. No versículo seguinte, Paulo acrescenta algo maravilhoso: “Graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:2). Na experiência de conexão com Deus, há o fluir de graça e paz. É semelhante à conexão de um eletrodoméstico a uma tomada. A eletricidade flui ao passar pela tomada até alcançar o eletrodoméstico, fazendo-o funcionar. Da mesma forma, ao sermos conectados a Deus, desfrutamos a graça e a paz que fluem da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. Louvado seja o Senhor! Fomos conectados a Deus quando fomos regenerados. A partir daquele momento, iniciamos um relacionamento de vida com Ele e, assim como os tessalonicenses, começamos a viver o milagre da vida normal da igreja. Aprendi, há muitos anos, que a vida normal da igreja é o meio pelo qual Deus, a cada dia, faz verdadeiros milagres em nossa vida. As palavras de Paulo, no primeiro capítulo de 2 Tessalonicenses, são de encorajamento para os novos cristãos de Tessalônica. Ele passou alguns meses naquela cidade e precisou sair dali às pressas por causa das perseguições e tribulações que lhe sobrevieram. Desse modo, ele não teve tempo suficiente para transmitir as verdades fundamentais para o viver cristão daqueles novos irmãos. Após sua partida, houve perseguição, e irmãos da igreja foram mortos. Esse fato gerou dúvidas nos irmãos quanto ao destino dos santos martirizados, tais como se seriam ou não arrebatados. Além disso, havia problemas relacionados à conduta social de alguns irmãos que não trabalhavam e viviam à custa de outros (2 Ts 3:10-12). O apóstolo, então, ministrou-lhes palavras de encorajamento e de correção, principalmente com respeito a conceitos errados acerca da vinda do Senhor. Por um lado, Paulo e seus companheiros eram como mãe, que acalenta e alimenta seus filhos, para os tessalonicenses; por outro, eram como pai, que ensina e exorta. Ao escrever essas epístolas, Paulo esperava suprir sua ausência com palavras de amor e consolo aos irmãos em Tessalônica, a quem considerava como verdadeiros filhos. Que, assim como eles, também tenhamos o coração de mães amorosas e de pais que consolam e ensinam seus filhos. Que o Senhor nos abençoe! *Pergunta:* O que você entende por milagre da vida normal da igreja?

domingo, 13 de dezembro de 2020

SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – DOMINGO (páginas 71 e 72)* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA* *Mensagem:* SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24 *Ministrada por Miguel Ma* *Leitura bíblica:* 1 Ts 5:23-24 *Ler com oração:* Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (Fp 1:6). ............................................. *SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS* Chegamos à conclusão do encargo desta semana: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5:23-24). Vemos, nessa porção, aspectos de nosso viver individual com o Senhor e aspectos de nosso viver coletivo na igreja. Foi nesse contexto que Paulo expressou seu anelo: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo.”, externando seu desejo de que fôssemos santificados em todos os aspectos mencionados ao longo desta semana, quais sejam: honrar os líderes, estar em paz uns com os outros, advertir o desordeiro e insubmisso, consolar os tímidos e os desanimados, amparar os fracos, ser paciente com todos, não retribuir mal com mal, alegrar-se sempre, orar sem cessar, em tudo dar graças, não apagar o espírito, não desprezar as profecias, julgar todas as coisas, reter o que é bom, e abster-se de toda forma de mal. Deus é quem nos santifica em todos esses aspectos, como está escrito: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo”. A palavra “tudo” envolve quantidade e abrange todos os detalhes de nossa vida. Quando lemos que espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis, isso diz respeito à qualidade. Percebemos, então, que Deus quer transformar-nos e está operando em cada parte de nosso ser até que sejamos santos e irrepreensíveis. Amados, o Senhor nos chamou e Ele mesmo completará a obra de transformação em nós. Talvez você olhe para sua vida e não veja muita esperança. Pode até mesmo parecer-lhe que nada está acontecendo. Mas creia! Você tem o espírito dentro de si, e, a partir daí, todo o seu ser será ganho pela vida de Deus. O Senhor prometeu que realizará em nós Sua salvação completa. Não tema, pois Deus quer santificá-lo em tudo, tornando-o íntegro e irrepreensível! E Ele é poderoso para fazê-lo. Lembre-se sempre: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5:24). Como pessoas que aguardam a volta do Senhor, devemos cooperar com Ele, permitindo Seu trabalhar em nós. Por isso necessitamos ter um viver santo, cheio de fé, amor e esperança, conectados com Cristo, por meio do espírito fervoroso. Sejamos os que buscam a Palavra, regozijando-nos sempre, orando sem cessar e dando graças em tudo. Esse é o viver que o Senhor preparou e nos oferece, e Ele é fiel e nos levará a alcançá-lo. Glória a Deus! *Pergunta:* De que forma você tem cooperado com o Senhor para que Ele faça a obra de transformação em sua vida? *Meu ponto-chave:*

sábado, 12 de dezembro de 2020

NÃO DESPREZAR AS PROFECIAS

 *ALIMENTO DIÁRIO*

*SEMANA 4 – SÁBADO (páginas 69 e 70)*
*SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
*A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA*
*Mensagem:*
SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24
*Ministrada por Miguel Ma*
*Leitura bíblica:*
1 Ts 5:19-22
*Ler com oração:*
Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração (2 Pe 1:19).
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NÃO DESPREZAR AS PROFECIAS
Paulo deixou a seguinte orientação aos tessalonicenses: “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5:19). É interessante notar que nessa passagem o espírito é comparado a fogo que não deve ser apagado.
Na Bíblia, vemos algumas passagens a esse respeito: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12:11). O fervor está relacionado ao calor. Por isso é essencial que o espírito esteja ardendo em nosso interior. É o que vemos neste outro versículo: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos” (2 Tm 1:6).
Reavivar é abanar, ou seja, é uma ação também associada ao fogo. Sabemos que vivemos nos tempos finais, e a era de Apocalipse é a era dos sete espíritos, que são as sete tochas de fogo. Portanto não podemos permitir que nosso espírito se apague. Antes, ele precisa sempre queimar em nós, por meio de invocar o nome do Senhor, desfrutar de Sua palavra, cantar hinos espirituais e da comunhão com os irmãos.
Encontramos ainda outra advertência a nós: “Não desprezeis as profecias” (1 Ts 5:20). Isso significa que não devemos menosprezar a rica palavra que Deus nos tem falado por intermédio dos irmãos. Não podemos ser levianos nem nos esquecer de que o Senhor usa Seus servos para falar conosco. Portanto não vamos desprezar as profecias.
O apóstolo Paulo continua sua exortação amorosa: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Ts 5:21). Como podemos discernir se o que ouvimos é ou não o falar de Deus? Para tanto, há necessidade de algumas perguntas: Essas palavras ministradas levam-me a amar mais Cristo e a igreja? Elas aumentam em mim a fé, o amor e a esperança? Se a resposta a ambas as questões for “Sim!”, podemos receber e também reter tais palavras. Todavia, se o que ouvimos nos leva a desconfiar dos irmãos e a ter um espírito de crítica, tornando-nos secos e desanimados, é porque essas palavras têm problema e não devemos acolhê-las.
Amados, valorizemos a palavra profética que Deus nos tem dado, porque ela é salvação para nós, fortalecendo nossa fé e nos indicando qual é a direção atual do Senhor para nossa vida. Ouvir e acolher o falar profético gerará em nós discernimento para nos fazer desviar de toda forma de mal (1 Ts 5:22). Portanto acolhamos essa palavra no coração, pois ela é poderosa para salvar-nos completamente. Louvado seja o Senhor!
*Pergunta:* O que significa não desprezar as profecias?
*Meu ponto-cnave