sábado, 10 de agosto de 2013

A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 5 - DOMINGO


SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)
Leitura bíblica: Mt 13:18-23

Ler com oração: O Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém! (1 Pe 5:10-11).

A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS

A parábola do semeador é outra porção da Palavra sobre a qual Pedro provavelmente refletiu bastante. É possível que ele tenha aplicado a revelação contida nessa parábola em sua vida. Em Mateus 13 o Senhor Jesus descreve três espécies de solos inadequados, que tipificam três condições negativas em que o coração do homem pode ser encontrado. O primeiro tipo é o solo à beira do caminho, endurecido, no qual a semente não penetra; o segundo tipo é o solo rochoso, onde há pouca terra e, consequentemente, pouca água, impedindo a semente de se desenvolver; o terceiro é o solo cheio de espinhos, que crescem e sufocam a semente.
Ao considerarmos a experiência de Pedro diante da necessidade apresentada por cada um desses solos, podemos perceber que o Espírito e o fogo são os elementos necessários para que tais solos se tornem adequados e frutíferos. O solo endurecido precisa de ar, que representa o Espírito, para ser arejado e afofado. O solo rochoso precisa ter as pedras removidas para reter a água, que também é tipificada pelo Espírito. O solo com espinhos precisa ser purificado pelo fogo, para que eles sejam destruídos e a semente possa crescer livremente. Assim cada um desses solos pode ser uma boa terra, que produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Esse é o resultado do trabalhar do Espírito Santo e do fogo em nossa alma.
Na proporção em que somos submetidos às provações, temos a oportunidade de usar o fogo purificador do Espírito para eliminar as impurezas de nossa alma, assim como acontece no processo de purificação do ouro. Por isso Pedro disse: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1:6-7).
Assim sendo, quanto maior for a “temperatura” das provações, maior será a oportunidade de eliminarmos as impurezas de nossa alma. Não por causa do sofrimento em si, mas por causa da ação purificadora do fogo do Espírito. Essa é a revelação que recebemos por intermédio da experiência e do ministério de Pedro. É a maneira de praticarmos a Palavra, experimentando o trabalhar do Espírito em nossa alma, que consumará a salvação completa de todo o nosso ser tripartido. Essa é a plena salvação de Deus “preparada para revelar-se no último tempo” (1 Pe 1:5).
O mero conhecimento das verdades, por mais elevado e profundo que seja, não basta para sermos aprovados pelo Senhor na Sua vinda. Somente por meio do operar do Espírito em nós, na proporção em que o fogo santificador nos purifica, é que podemos ser enchidos com a vida de Deus e assim ser aprovados por Ele naquele Dia. Aqueles que se permitirem ser purificados pelo Espírito Santo e pelo fogo estarão aptos para reinar com Cristo em Seu reino vindouro, recebendo louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.


Ponto-chave: Quanto maiores as provações, maiores as oportunidades de eliminarmos as impurezas de nossa alma.
Pergunta: De que modo podemos praticar as verdades, seguindo o modelo apresentado por Pedro?