terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8; Ap 14:14-16 *Ler com oração:* Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo (Mt 24:13). ............................................. *O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES* A respeito da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e de nossa reunião com Ele (2 Ts 2:1), vemos que esta última será nos ares, quando soar a última trombeta, depois da grande tribulação. A palavra “vinda” em grego é parousía, que, literalmente, significa “presença”. Alguns dicionários em português têm duas versões para ela: “parusia” ou “parúsia”. Quando houver o arrebatamento dos vencedores, antes da grande tribulação, eles serão levados ao trono de Deus, ao terceiro céu, e estarão nos ares com Cristo em Sua parusia, em Sua presença, nos três anos e meio da grande tribulação. A palavra grega parousía é traduzida por “vinda” em várias ocorrências nas duas epístolas aos tessalonicenses (1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8). O mesmo ocorre em Mateus, quando os discípulos pediram ao Senhor: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda [parousía] e da consumação do século” (24:3). A data do arrebatamento dos vencedores é indeterminada; ninguém sabe quando vai acontecer, por isso o Senhor afirma que virá como ladrão de noite e nos exorta a vigiar. Os vencedores serão arrebatados até o trono, até o terceiro céu. Essa será a oportunidade que teremos de visitar o lugar onde Deus habita, Seu trono. A partir daí, de maneira oculta, já começa a descida do Senhor com os vencedores para os ares, a qual durará três anos e meio. É essa descida que se chama a parusia do Senhor, porque os crentes vencedores arrebatados estarão em Sua presença nesse período. Durante os três anos e meio em que estiver descendo, Ele estará invisível, mas chegará o momento em que todo olho O verá. Nesse momento tocará a sétima trombeta, e os crentes mortos ressuscitarão e, junto com os vivos, serão arrebatados até a nuvem, até o tribunal de Cristo, onde serão julgados. Nesse julgamento, os vencedores serão separados daqueles que terão de ser disciplinados. Estes últimos serão lançados fora nas trevas por mil anos, onde haverá choro e ranger de dentes, para amadurecer e poder entrar na nova Jerusalém. Após o julgamento, os vencedores (a noiva) se casarão com Cristo (o Noivo). Depois disso, Cristo descerá da nuvem e virá para a terra. Vejamos os versículos acerca do arrebatamento dos vencedores, representados por dois tipos simbólicos de pessoas: o filho varão e as primícias. Neste trecho vemos os vencedores, os que vão reinar mil anos com Cristo, sendo arrebatados para Deus até Seu trono: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12:5-6). A mulher, que é a igreja, ficou e fugiu para o deserto; apenas parte dela será arrebatada. Quanto às primícias, leiamos: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14:1-4). O número cento e quarenta e quatro mil aqui é simbólico, mostra um número completo (12 x 12 x 1000). Ser “castos” quer dizer que não se contaminaram com o mundo; ser “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” significa que estão engajados, comprometidos e focados, e se entregaram totalmente ao Senhor; ser “redimidos ou comprados dentre os homens” denota arrebatamento. São as “primícias para Deus e para o Cordeiro”. As primícias são diferentes da grande colheita, pois são colhidas antes, e são uma minoria. O restante dos cristãos passará pela grande tribulação para amadurecer, e, no final dela, Cristo virá com a foice para colher os que não estavam maduros antes (Ap 14:14-16). As primícias, portanto, são os que amadureceram antes da grande tribulação. Por isso, caro leitor, o tempo está correndo: precisamos amadurecer. Leiamos agora: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24:36-42). “Aquele dia” é antes da grande tribulação e é o dia do arrebatamento secreto, porque ninguém sabe. Se o arrebatamento fosse só depois da grande tribulação, todos saberiam o dia. Quando o anticristo aparecer, podemos contar três anos e meio no calendário. Nos dias anteriores ao dilúvio, as pessoas comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, e é o que acontece hoje: todos estão distraídos com a própria vida, sem se importar com a volta do Senhor. Cremos que os dois que estarão no campo e as duas que estarão num moinho são cristãos, são crentes, porque o versículo alerta: “Vigiai” (v. 42). Incrédulos não vigiam. Essa palavra foi falada aos discípulos. Então, Jesus estava falando aos crentes. Nós, crentes, temos de vigiar; não pensemos que, sendo crentes, está tudo garantido, pois um será tomado e deixado o outro. A “hora da provação” é a grande tribulação, por isso hoje precisamos guardar a palavra: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10). Não é uma palavra qualquer; é a palavra da perseverança do Senhor. Por isso, Jesus disse que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24:13). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Qual é a diferença entre fazer parte das primícias e fazer parte da grande colheita? *Meu ponto-chave:*