segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

A FÉ NOS FAZ VER O INVISÍVEL E CELESTIAL

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 7, 8 e 9)* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA – PEDRO DONG* *Mensagem:* O LABOR DE AMOR (1) – 1 TS 4:9-12 *Ministrada por Pedro Dong* *Leitura bíblica:* Gn 11:4; Rm 10:17; 1 Ts 1:7-9; Hb 1:3; 11:1-3 *Ler com oração:* Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem (Hb 11:3). ............................................. *A FÉ NOS FAZ VER O INVISÍVEL E CELESTIAL* O tema desta semana é “O labor de amor”. Ao longo destes dias, veremos que o primeiro passo de nossa caminhada cristã se dá no momento em que cremos e nos conectamos com Deus pela fé. Mas depois temos uma longa jornada que abrange muito labor de amor. O labor envolve um intenso trabalho associado a aborrecimento e fadiga. Se queremos avançar em nossa experiência com o Senhor, precisamos de disposição para esse labor em nosso serviço na igreja. Também veremos sobre a necessidade de ter na igreja modelos, isto é, pessoas que se colocam como pais, que labutam e exortam, e mães amorosas, que cuidam dos filhos com carinho. E, por fim, seremos encorajados a subir de nível também em relação ao amor, o que significa doação, sacrifício. É esse viver que preparará as igrejas para a volta do Senhor. Antes de entrar diretamente na questão do labor de amor, ainda queremos falar um pouco mais sobre a obra de fé. Conforme vimos em semanas anteriores, houve uma grande tragédia no jardim do Éden, quando o homem se desconectou de Deus ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Desde então, a humanidade se distanciou progressivamente de Deus, ficando à mercê de Satanás. O Senhor buscou ter um novo começo com a família de Noé, porém, pouco mais de cem anos depois do dilúvio, aquela geração havia intensificado sua independência de Deus com a ascensão de Ninrode. Foi ele quem criou o primeiro governo deste mundo e, com a construção da torre de Babel, declarou sua total independência de Deus (Gn 11:4). Assim surgiu uma sociedade profundamente idólatra, na qual os homens dependem de suas próprias capacidades e confiam nelas. O que pode nos libertar dessa correnteza mundana e idólatra? A obra de fé! Foi essa a experiência dos cristãos de Tessalônica. Antes de crer no evangelho, os gregos que faziam parte da igreja viviam numa sociedade que adorava e servia os ídolos. Mas, quando ouviram a palavra da fé e receberam essa palavra no coração, sua vida foi profundamente transformada, e eles foram libertos dos ídolos (1 Ts 1:7-9). Portanto, querido leitor, essa forte conversão aconteceu no momento em que aquelas pessoas creram na palavra dos apóstolos. Conforme já vimos, a fé corresponde ao plano de Deus para a salvação do homem. A fé, na verdade, é o próprio Jesus, e Ele é o conteúdo do plano de Deus para a salvação da humanidade que se desconectara Dele no jardim do Éden. A fé é o meio de nos conectar novamente com o Senhor. E como ocorre essa conexão? Por ouvir a palavra. Os tessalonicenses ouviram a palavra da fé do evangelho. E essa palavra é como um veículo transportador, carregado da vida e natureza de Deus (essa é a fé objetiva, que está fora de nós), que chega até nós pelo ouvir da fé. Isso é o que está revelado em Romanos, cuja melhor tradução é: “E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo” (10:17 NAA). Nossos ouvidos ouvem o conteúdo da palavra de Cristo, e nossa mente compreende a mensagem. Nossa emoção aprecia a mensagem, e nossa vontade decide crer nas palavras ouvidas. É assim que a palavra da fé entra em nosso espírito. Então nasce a fé subjetiva em nós, isto é, a nossa fé! Nossa fé é a porta dos céus, é uma janela que faz com que tenhamos acesso à esfera de Deus. É o que lemos neste versículo: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1). A palavra “certeza” em grego, hupostasis, é também traduzida para o “Ser” de Deus (1:3). Portanto o “Ser” é a própria substância de Deus. Podemos traduzir Hebreus 11:1 da seguinte forma: “Ora, a fé é a substantificação das coisas que se esperam, a convicção dos fatos que se não veem”, isto é, a fé torna reais para nós as coisas da substância de Deus. As coisas da esfera de Deus são invisíveis, celestiais, espirituais. Mas, graças ao Senhor, por meio da fé conseguimos abrir uma janela para ter acesso ao que é celestial. Aleluia! Nós conseguimos acessar o invisível, aquilo que não se consegue enxergar com os olhos físicos. Por isso o versículo também afirma que a fé é a “convicção de fatos que se não veem”. Graças ao Senhor, quando ouvimos a palavra da fé, nós a recebemos para dentro de nosso espírito. Isso gerou em nós a nossa fé. E essa fé nos deu a capacidade de enxergar e substantificar as coisas celestiais de Deus. Isso é maravilhoso! *Pergunta:* Como a fé foi gerada em você? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Como pastorear o rebanho de Deus” – caps. 1 e 5 – Pedro Dong.