quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A ÊNFASE DO MINISTÉRIO DA NOVA ALIANÇA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 18: O ministério da nova aliança [2] – (2 Co 3:12–4:6)

Leitura bíblica:  Ez 11:19; Rm 2:27, 29; 2 Co 3:3-6

Ler com oração: Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6). Estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações (2 Co 3:3).

A ÊNFASE DO MINISTÉRIO DA NOVA ALIANÇA

Uma atitude correta para com as verdades é tomá-las em oração, invocando o nome do Senhor, exercitando o espírito. Dessa maneira, extraímos Espírito e vida das verdades e assim temos força para praticá-las. Quando Paulo fala de “letra” em seus escritos, ele está se referindo às palavras escritas em papel (Rm 2:27, 29; 7:6; 2 Co 3:6). Se a tomamos sem a disposição de praticá-la, então isso é letra, ou seja, uma verdade não praticada.
Em 2 Coríntios 3:2 diz: “Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens”. No ministério da nova aliança, no ministério de Espírito e vida, a nossa ênfase não é a letra ou simplesmente expor o que está escrito. Pelo contrário, a ênfase desse ministério são as pessoas. Esse ministério foi iniciado pelo apóstolo Paulo e, mais tarde, desenvolvido pelo apóstolo João. Quando esteve em Éfeso, o apóstolo João, enquanto cuidava dos irmãos, levou-os a praticar as palavras do apóstolo Paulo, ajudando-os a ter foco nas pessoas, e não na mera exposição da letra.
Prosseguindo no versículo 3, lemos: “Estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações”. Se compararmos o ministério da antiga aliança com o da nova aliança, constataremos que a primeira escreve cartas com tinta e a segunda com o Espírito do Deus vivo.
Aplicando essas definições percebemos que há duas maneiras de se ministrar a Palavra: um modo é ensinar apenas o que está escrito no papel, isto é, transmitir o conhecimento obtido da letra impressa com tinta; o outro, usando a mesma fonte, pode suprir as pessoas com o Espírito do Deus vivo. A diferença está na atitude tomada para se ministrar a Palavra. Certamente, o segundo esmerou-se na oração, na dependência ao Senhor, não se tornando apenas um repetidor das letras escritas em papel, mas tocou no Espírito e O transmitiu aos irmãos.
Ainda no versículo 3, vemos outra importante atitude para com as verdades. O ministério da antiga aliança escrevia palavras em tábuas de pedras; a nova aliança, porém, é escrita nos corações. As “tábuas de pedra”, representam as páginas impressas, mas o desejo do Senhor é: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne” (Ez 11:19).
Em 2 Coríntios 3:5 lemos: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus”. Se olharmos para nós mesmos, veremos que não somos dignos de ser ministros da nova aliança se a nossa suficiência não vier de Deus. O que devemos ter em mente é que Aquele que nos chamou é capaz de nos habilitar como Seus ministros.
O ministério da nova aliança, portanto, não é da letra, mas do Espírito (2 Co 3:6). A antiga aliança que fora escrita em tábuas de pedra, e nos dias atuais, com tinta em papel, pode ser comparada a um manual de regras, exigindo dos irmãos aquilo que ninguém consegue praticar. Na nova aliança, porém, recebemos a Palavra pelo Espírito do Deus vivo, podemos praticá-la e transmiti-la aos corações das pessoas. Essa deve ser nossa atitude.