ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA - MENS 15
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Ele amarrará o seu jumentinho à videira (Gn 49:8-12)
Leitura bíblica: Gn 49:9; Mt 20:25-30; Rm 5:17
Ler com oração: Eis aí está que reinará um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes. Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta (Is 32:1-2).
REINAR EM VIDA
Reinar diz respeito à autoridade que vem pela vida. Romanos 5:17 diz: “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo”. Essa não é a autoridade de posição, de poderio e intimidação. A autoridade com que vamos reinar naquele dia depende de como a usamos hoje. Se nunca obedecemos ao Senhor nem nos submetemos aos irmãos, como vamos ser reis juntamente com Cristo em Seu reino? Todos precisamos aprender o princípio espiritual de que a autoridade de Deus vem pela quantidade da vida divina que temos. Portanto hoje temos de aprender lições de submissão e obediência para que essa vida cresça e tenhamos autoridade para reinar.
Vejamos um exemplo: João Batista foi incumbido por Deus de ser o precursor do Senhor Jesus. Como filho de sacerdotes, ele tinha garantida toda a sua sobrevivência, tinha ofício garantido e renda garantida. Mas ele abandonou tudo isso e, em vez de servir no templo com veste sacerdotal, foi para o deserto, vestindo pelos de camelo e se alimentando de gafanhotos e mel silvestre.
No início de seu serviço a Deus, quando era simples, João Batista não se preocupava com roupa, com comida boa ou com status; antes, só tinha um encargo que queimava dentro dele: ser a voz que clamava no deserto: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus!” (Mt 3:2). A voz que ecoava no deserto, de um homem de aspecto desprezível, com pelos de camelo, sem grandes discursos culturais, conseguiu levar multidões ao arrependimento. Ele pregava com intrepidez, pois era cheio do Espírito desde o ventre materno (Lc 1:15). Isso mostra que quem faz a obra é o Espírito! Deus precisa do homem, mas para ser apenas um canal para o Espírito atuar.
Como precursor, João sabia que, quando o Senhor Jesus viesse, seria mais poderoso que ele (Mt 3:11). Segundo o que ele afirmou, pensávamos que, após Jesus ser batizado, João iria pedir para que Ele o batizasse e, então, abandonaria tudo para seguir o Senhor, como fizeram Pedro, João e outros. Mas isso não ocorreu. Quando o homem tem êxito ou sucesso no serviço a Deus, em geral perde a simplicidade e não consegue abrir mão do que realizou.
O mesmo ocorre hoje com irmãos responsáveis das igrejas. Depois que a igreja em uma cidade já se estruturou, já tem um bom local de reuniões e um bom número de irmãos servindo, muitos perdem a simplicidade e consideram aquilo tudo como “sua” obra, da qual não podem abrir mão.
Por isso o Senhor ensinou aos discípulos que quem quisesse ser o maior deveria ser servo (Mt 20:25-28). Esse é o padrão do reino dos céus que o próprio Senhor seguiu. Nossa comissão hoje é pregar evangelho do reino, crescer em vida e ser reis naquele dia. Por isso não devemos confiar em nada que não seja o próprio Deus. Mesmo que tenhamos diversos serviços, não é neles que confiamos. Ainda continuamos a depender do Senhor.
Os irmãos responsáveis devem aprender a não se apoiar naquilo que já obtiveram, mas exercitar o espírito e deixar o Espírito ter plena liberdade de fazer o que quer. Se quisermos ser os “reizinhos” hoje, aqui na terra, um dia podemos descobrir que fizemos tudo errado e vamos ser repreendidos pelo Senhor. É melhor sermos servos hoje, que buscam crescimento na vida de Deus, seguindo o ministério do Espírito e vida, para que no futuro tenhamos autoridade sobre as nações.
Ponto-chave: Seguir o Senhor para não perder a simplicidade.
Pergunta: De onde procede a verdadeira autoridade espiritual?