quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O EXERCÍCIO CONTÍNUO DOS DONS PRODUZ MINISTÉRIOS

Alimento diário - Semana 6 - sexta-feira


 


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES


O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)
 

Leitura bíblica: At 6:4; 1 Co 14:31; 16:15; 2 Co 9:7; Fp 1:3-5; 4:15-17

 

Ler com oração: Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora (Fp 1:3-5).
 


O EXERCÍCIO CONTÍNUO DOS DONS PRODUZ MINISTÉRIOS
Vimos ontem que todos nós precisamos ser aperfeiçoados. Muitos entre nós talvez tenham dificuldade na pregação do evangelho e na colportagem por causa de sua timidez. Quando isso acontece, o melhor que fazemos é sair com os irmãos, mesmo que não falemos nada, apenas para estar com eles. Na parábola de Mateus 25, o Senhor falou ao que recebeu um talento que, em vez de escondê-lo, deveria tê-lo confiado aos banqueiros. Então, o primeiro passo é estar junto com aqueles que sabem negociar seus talentos. Fazendo assim, com o passar do tempo, iremos aprender a usar o nosso talento, do mesmo modo como uma criança aprende a andar.
Ao exercitarmos continuamente nossos dons, eles se tornam ministérios. Por exemplo, de tanto invocar o nome do Senhor, isso se torna um ministério para nós. Um bebê não nasce andando, mas tem o dom de andar; pouco a pouco, ele engatinha, dá os primeiros passos e desenvolve esse "ministério" por meio de exercícios e tentativas, até alcançar seu objetivo que é andar com desenvoltura. Depois desse estágio, caminhar será automático. Portanto, na vida da igreja, precisamos exercitar os nossos dons, e logo eles se tornarão ministérios, isto é, farão parte de nós.
Podemos classificar os ministérios em três categorias: da Palavra; dos serviços e das ofertas de riquezas materiais. Por meio do ministério da Palavra, podemos falar por Deus e pregar o evangelho, levando as pessoas a invocar o nome do Senhor. Tudo o que desfrutamos ao ler a Bíblia e os livros espirituais precisa ser transformado em palavras para alimentar os próprios irmãos e até mesmo aqueles que ainda não creem no Senhor. O Senhor necessita de muitos ministros que tenham o ministério da Palavra, porque, por meio dela, a verdade alcança as pessoas e a Fé pode ser infundida nelas. Os apóstolos, profetas e evangelistas têm o ministério da Palavra (At 6:4), e nos aperfeiçoam para que tenhamos não apenas o dom, mas o ministério de falar por Deus.
Em segundo lugar, temos o ministério dos serviços, que é uma maneira de praticar a verdade. Podemos servir, por exemplo, no BooKafé ou abrindo nossas casas para oração. Talvez estivéssemos acostumados a ser servidos, mas agora, como mordomos que levam a Fé às pessoas, precisamos aprender a servi-las (Mc 10:45; 1 Co 16:15).
O objetivo do ministério de ofertas de riquezas materiais é levar adiante a obra de Deus, que é a pregação do evangelho do reino, uma vez que para isso precisamos de recursos financeiros. Essa provisão, contudo, não vem de doações, de uma forma comum, mas por exercitarmos o dom de ofertar, sempre que surge uma necessidade especial na obra de expansão; além de nosso dízimo (2 Co 9:7; Fp 1:3-5; 4:15-17). De tanto ofertar com liberalidade, desenvolvemos o ministério de riquezas materiais, e abrimos caminho para que Deus opere abundantemente.

 



Ponto-chave: O exercício dos dons abre caminho para as operações de Deus.


 
Pergunta: De acordo com o texto, como podemos classificar os diferentes ministérios?


NEGOCIAR OS DONS QUE RECEBEMOS ATÉ A VOLTA DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 6 / QUINTA-FEIRA


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)
Leitura bíblica: Mt 25:14-30; 1 Co 12:1-6; Ef 4:7

Ler com oração: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte (Lc 19:12-13).

NEGOCIAR OS DONS QUE RECEBEMOS ATÉ A VOLTA DO SENHOR

Em 1 Coríntios 12, ao relatar a respeito dos dons espirituais, Paulo começa falando sobre invocar o nome do Senhor Jesus. No dia em que fomos salvos e recebemos a vida de Deus, nós também recebemos dons espirituais. Os dons são inerentes a cada espécie de vida. Por exemplo, não precisamos ensinar as aves a voar nem os patos a nadar. Assim, também, a vida de Deus trouxe consigo os Seus dons quando a recebemos em nosso espírito. O primeiro dom que recebemos foi invocar o nome do Senhor: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (v. 3). Em outras palavras, todas as vezes que invocamos o nome do Senhor, estamos falando pelo Espírito Santo. Por ser esse o primeiro dom, é também a maior das verdades. Nós nascemos de novo quando invocamos: Ó Senhor Jesus! Continuamente invocamos esse nome, pois é ele que nos mantém vivos espiritualmente.
Além dos dons, Paulo nos apresenta os ministérios e as operações (vs. 4-6). Os dons nos são dados pelo Espírito, e são diversos, mas o Espírito é o mesmo. Também há diversidade nos ministérios (serviços), mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações (operações), mas é o mesmo Deus quem opera tudo em todos. Como Deus consegue fazer com que os membros do Corpo de Cristo, sejam aperfeiçoados? É por meio de exercitar esses dons que o Espírito nos concedeu.
Após morrer e ressuscitar, o Senhor Jesus gerou a igreja e distribuiu dons, que precisam ser negociados por cada um de seus filhos. O Evangelho de Mateus (25:14-30) nos mostra que cada um recebeu os talentos conforme a sua capacidade: um recebeu cinco, outro dois, e outro, um. O que recebeu cinco talentos negociou-os e ganhou outros cinco, e aquele que recebeu dois talentos ganhou outros dois (vs. 20-23). Mas o que ganhou um talento, ao invés de negociá-lo, o enterrou. É como se ele dissesse: “Senhor, eu não sei fazer muitas coisas, então não me chame para pregar o evangelho ou para orar com as pessoas. Eu não quero servir e também não sei explicar a Bíblia. Prefiro só ir para as reuniões da igreja e ficar sentado quieto, sem exercitar meu espírito”. Quando o Senhor daquele servo voltou, disse a ele: “Servo mau e negligente. Sabias que ceifo onde não semeei, e ajunto onde não espalhei. Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu” (vs. 26-27).
Precisamos investir, ser empreendedores do reino, exercitar o dom que recebemos inicialmente a fim de ganhar outros. De maneira prática, entregar nossos talentos aos banqueiros significa estar junto daqueles que podem nos ajudar a negociar os talentos que temos. Ainda que tenhamos dificuldade em pregar o evangelho e cuidar das pessoas, podemos sempre estar próximos daqueles que foram mais aperfeiçoados para aprender com eles a exercitar os nossos dons. Dessa maneira, quando o Senhor voltar, teremos algo para Lhe apresentar.


Ponto-chave: Negociar os talentos que Deus nos confiou.

Pergunta: Se hoje temos dificuldade em negociar nosso talento, de que maneira podemos entregá-lo aos “banqueiros”?