*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 3:15; Mt 3:7; 13:38; 23:33; Jo 8:44; Rm 7:15—8:2; Gl 3:16 *Ler com oração:* Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte (Rm 8:1-2). ............................................. *EM JESUS SOMOS IMUNIZADOS CONTRA A NATUREZA MALIGNA* Desde a queda do homem, o Senhor nos deu a promessa de que o descendente da mulher viria e que haveria inimizade entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Por meio dessa promessa, Deus aponta, no livro de Gênesis, para a redenção de Cristo, Seu plano para vacinar o homem contra o que foi injetado nele por Satanás no jardim do Éden. Satanás injetou a si mesmo no homem, alterando a genética humana criada por Deus, e, assim, entraram a desobediência, a incredulidade e, consequentemente, o pecado e a morte na humanidade. Em razão disso, haveria inimizade entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. As palavras “descendência” e “descendente”, no hebraico, são a mesma palavra: zera, que significa semente, no sentido de procriação; literalmente significa sêmen, para procriar. A descendência da serpente produziria uma linhagem de milhões e milhões. Deus não disse que da mulher viria a descendência, e sim que viria o descendente, que é Cristo (Gl 3:16). A descendência da serpente são os seguidores de Satanás, a antiga serpente, que injetou a si mesmo, como pecado, na carne do homem, contaminando-o com a natureza satânica. Os efeitos dessa contaminação são sentidos na carne humana todos os dias. Há um conflito em nosso interior, conforme Paulo descreveu no livro de Romanos: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto” (7:15). Paulo falava sobre sua própria experiência, apontando a contaminação, a infecção viral: “Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (vs. 16-17). Há um vírus dentro do homem que se chama pecado; o que o homem não quer fazer, o vírus faz, e o sintoma é fazer o que não se quer fazer: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18). Paulo chegou à conclusão de que estava contaminado com o vírus do pecado, que não havia bem algum nele e que precisava da vacina. Esse vírus nos faz agir de maneira estranha: o que queremos fazer, o vírus não permite, e acabamos fazendo o que não queremos: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (vs. 19-20). Paulo está mostrando o efeito da contaminação, ocasionado pela tragédia da desconexão: o homem desconectou-se de Deus. O mundo de hoje está repleto de descendentes da serpente, os filhos do diabo. E isso está registrado na Palavra de Deus: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Mt 3:7). Na Bíblia, os fariseus e saduceus foram chamados de raça de víboras, cobras, serpentes, descendência de Satanás, a antiga serpente. Em Mateus lemos: “O campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno” (13:38). Os filhos do maligno são a descendência da serpente. Sobre esses, o próprio Jesus Cristo disse: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (23:33). Como escapareis da condenação do Hades? O Senhor os chamou de serpentes, raça de víboras, descendência de Satanás. Em João 8:44, o Senhor ainda disse: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. Enquanto Deus é nosso pai, o pai deles é o diabo, eles são a descendência, os filhos da serpente. O elemento contaminante está presente no homem e se manifesta impedindo-o de realizar seu querer interior de agradar a Deus, conforme lemos: “Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm 7:21-23). Diante da constatação desses sintomas, Paulo se desespera: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (v. 24). Uma vez que estava contaminado pelo vírus do pecado, Paulo percebeu que era um desventurado, desgraçado e infeliz. Quem poderia curá-lo? A resposta vem no trecho seguinte: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 7:25a). Louvado seja Deus! Em Jesus somos imunizados contra a natureza maligna: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (8:2). Quando somos vacinados com a vida de Deus, ficamos livres do vírus do pecado e da morte, que foi injetado no homem por Satanás, a antiga serpente! Nós somos filhos de Deus: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1 Jo 3:10a). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Qual é o efeito da vacina divina na humanidade? *Meu ponto-chave:*