quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O NOVO INÍCIO DE DEUS COM O HOMEM


O novo início de Deus com o homem

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia (Hb 11:8)

Gn 11:31; 13:4; Dt 8:7-10

Antes de ser chamado por Deus, Abraão estava no mundo da idolatria (Js 24:2). Deus queria livrá-lo desse mundo, por isso o chamou para que saísse da sua terra e da sua parentela, e fosse para o lugar que lhe mostraria. Abraão morava com seus pais, com seu tio e com outros parentes. Ao receber esse primeiro chamamento, ele não foi capaz de dar esse passo sozinho. Seu pai, chamado Tera, tomou Abraão e saiu com ele de Ur dos caldeus, e chegaram a uma cidade chamada Harã, onde permaneceram um tempo (Gn 11:31; At 7:4). Eles, então, saíram do mundo da idolatria.

Harã estava dentro dos limites do reino assírio. De acordo com os registros da Bíblia, a Assíria representava um lugar pecaminoso, cuja capital era Nínive. No livro de Jonas vemos que Deus ordenou-lhe que fosse a Nínive e avisasse ao rei e todos os moradores que Deus não suportaria mais aquela situação de pecado. Se eles não se arrependessem, Deus exterminaria Nínive. Quando Jonas anunciou a Palavra de Deus, pregando que o povo de Nínive tinha de se arrepender, do menor até o rei, todos se arrependeram. Usamos essa história para mostrar que a Assíria representa o mundo do pecado.

Abraão e seus familiares saíram da idolatria, do mundo religioso, e entraram numa região onde predominava o pecado. Satanás usa também o pecado para controlar e escravizar o homem. Todavia Deus veio chamá-lo novamente; dessa vez para fora do mundo do pecado (Gn 12:1, 4). Louvado seja o Senhor!

Ao sair, Abraão não sabia para onde ia, mas teve suficiente fé para obedecer ao chamamento de Deus, e foi em direção ao lugar que Ele indicaria, a terra de Canaã. Essa terra era muito fértil e rica. Deuteronômio 8 a descreve como terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, saídos dos vales e das montanhas; terra de trigo, cevada, vides, figueiras, romeiras, oliveiras, azeite e mel; terra em que o pão era sem escassez: nela nada faltaria; terra com ferro e cobre (7-10).

Esse trecho mostra que em Canaã haveria muita água, vinda da chuva serôdia, da chuva temporã e ininterrupta. Ali não apenas havia rios fluindo, mas havia fontes que geravam esses rios e mananciais que supriam as fontes. Isso representa o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito. O Pai é o manancial, o Filho – o Senhor Jesus – é a fonte e, por fim, o Espírito é o rio. Canaã prefigura a abundância e a riqueza do Deus Triúno. Abraão, então, foi trazido para essa terra e a desfrutou.

Quando chegou a Canaã, Abraão edificou um altar, um lugar de adoração e de sacrifício a Deus. Junto ao altar, edificou para si uma tenda, indicando que esse era seu modo de viver, uma vida de altar e de tenda, e ali invocou o nome do Senhor (Gn 12:8).

Deus ainda queria provar a fé de Abraão, por isso permitiu que viesse fome àquela terra. Se ele tivesse fé, falaria: “Mesmo que passe fome, não sairei daqui, porque Deus me prometeu esta terra”. Mas, naquele momento, ele não suportou tal teste. Como ele sabia que o Egito era uma terra fértil e produtiva, tomou sua esposa e para lá desceram (v. 10).

Chegando lá, Abraão disse a Sara: “Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida. Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida” (vs. 11-13). Faraó tomou Sara para si, mas, quando descobriu que ela era esposa de Abraão, ficou muito irado e os expulsou do Egito. Assim ele, vergonhosamente, teve de voltar à terra de Canaã.

Embora Abraão seja conhecido como o pai da fé, no início de sua vida, ele não tinha tal fé. Fé é algo que vem gradativamente, por meio do ouvir (Rm 10:17 – lit.). Graças ao Senhor, Abraão se arrependeu e, ao retornar a Canaã, outra vez invocou o nome do Senhor (Gn 13:1).

  * Confiar que o Senhor suprirá.
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MORGADO, UM CRISTÃO!: George Müller

MORGADO, UM CRISTÃO!: George Müller: Johann Georg Ferdinand Müller (1805-1898) também conhecido como George Müller estudou teologia na Universidade Martin Luther de Halle-Wit...

DEUS NÃO DESISTE DO HOMEM


Deus não desiste do homem

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55:6)

Gn 3:1-7; 6:1-9; 7:1-5; 8:18-22; 11:1-9; 12:1-3

A partir de hoje, veremos a história do homem desde Gênesis até o momento em que o Senhor recebe o ministério após ser batizado.

Em Gênesis 2:16-17, vemos que Deus havia ordenado a Adão que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Se Adão tivesse guardado a palavra do Senhor, sem dúvida, toda tentativa de Satanás iria se frustrar. Mas Satanás é a serpente sagaz e, conhecendo a debilidade feminina, tocou na sua emoção, a parte mais frágil de sua alma. Ela, então, viu que a árvore do conhecimento era “boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” (3:6). Assim, enganada, tomou do fruto, comeu e o deu ao marido, e ele comeu. Embora o homem não tenha morrido imediatamente, o elemento da morte entrou nele. Pela sua desobediência, o pecado entrou no homem e, com o pecado, a morte (Rm 5:12). Ainda assim, após a queda, Deus foi a busca do homem, dizendo: “Onde estás?” (Gn 3:9). Isso mostra o amor e o interesse de Deus pelo homem.

O homem foi-se multiplicando e enchendo a terra, porém Deus viu que também a maldade se havia multiplicado e todo desígnio do homem era mau, por isso se arrependeu de o haver criado e decidiu julgar aquela geração por meio do dilúvio (6:5-7). Apenas Noé com sua família, num total de oito pessoas, foram salvos por meio da arca que construíram, e todo o restante da humanidade pereceu. Depois do dilúvio, saindo Noé da arca, a primeira coisa que fez foi edificar um altar e oferecer sacrifícios de aroma suave ao Senhor (8:18-21). Então Ele fez um pacto com Noé que não mais usaria o dilúvio para exterminar a humanidade. Essa foi a primeira aliança que Deus fez com o homem, firmada com o arco-íris no céu (9:9-13).

Depois de um tempo, a humanidade quis exaltar o nome de um homem chamado Ninrode, deixando de invocar o nome do Senhor, e resolveu edificar uma cidade chamada Babel com uma torre alta que atingisse o céu (11:2-4). Os homens, assim, abandonaram Jeová e substituíram Seu nome pelo nome de um homem, em total rebeldia contra o Senhor. Deus não poderia permitir que vivessem dessa forma, por isso julgou toda aquela gente, confundindo-lhes a linguagem. Foi assim que surgiram as várias línguas e, desse modo, o Senhor os dispersou (vs. 6-9).

A partir daí, Satanás começou a usar a religião para controlar e escravizar o homem. Este, quando perde a presença de Deus, procura alguma coisa para substituí-Lo em sua vida, e isso se torna um ídolo. Uma vez que passou a haver na terra diferentes línguas, cada povo arrumou ídolos para si. Assim era a Caldeia, onde ficava Ur, uma terra cheia de ídolos. Até então, Deus havia tentado tudo para resgatar o homem por Ele criado; mas, agora, Ele faria algo diferente, teria um novo começo. Por isso chamou Abraão (At 7:2-3) de uma terra de idolatria (Js 24:2), para ir a uma terra que Ele lhe mostraria, e lhe prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12:1-2).

Deus nunca desiste de Seu plano; Ele nunca desiste do homem. Assim como chamou Abraão, Ele continua chamando o homem para abandonar os ídolos e a independência de Deus a fim de ser parte de Seu povo.

*Deus não desiste de nós.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A EXPERIÊNCIA HUMANA DO SENHOR JESUS


A experiência humana do Senhor Jesus

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2:52).Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus (Hb 2:17a)

Mt 2:1-23; Lc 2:41-52

Em Mateus 2, vemos que o Senhor nasceu em Belém, cidade da Judeia, e do Oriente vieram uns magos para adorá-Lo (v. 1). Porém eles foram até Jerusalém e lá perguntaram pelo recém-nascido Rei dos judeus (v. 2). Ao ouvir isso, o rei Herodes deve ter pensado que seu trono corria risco e, alarmado, procurou informar-se onde nasceria o Cristo. Quando os principais sacerdotes e escribas disseram que, pelas profecias, o Rei nasceria em Belém, Herodes chamou secretamente os magos e pediu-lhes que se informassem do nascimento dessa criança e, no retorno, passassem por Jerusalém e o avisassem de tudo, alegando que também desejava ir adorá-Lo. Sua intenção, porém, era matá-Lo (v. 8). Os magos partiram e, seguindo a estrela, chegaram à casa onde avistaram o menino com Maria, sua mãe. Ao vê-Lo, prostrados, adoraram-No e entregaram os tesouros que traziam com eles, que eram ouro, incenso e mirra. Depois disso, os magos foram advertidos por sonho que não voltassem à presença de Herodes e regressaram, assim, por outro caminho à sua terra (v. 12).

Então José foi instruído por um anjo a se dispor e tomar o menino e fugir, para que Herodes não pudesse alcançá-los. Eles foram para o Egito e lá permaneceram até a morte de Herodes (vs. 14-15a). Enfurecido por ter sido iludido pelos magos, Herodes decidiu matar todos os meninos de Belém e de seus arredores de dois anos para baixo (v. 16). Após a morte de Herodes, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e disse: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino” (v. 20). Voltando, eles foram para a região da Galileia e passaram a morar numa cidade chamada Nazaré (vs. 22-23a), lugar desprezado pelos judeus (cf. Jo 1:46; 7:41b, 52).

Durante a infância de Jesus, todos os anos, José e Maria iam a Jerusalém para as três festas anuais. Quando atingiu doze anos, Jesus subiu com os pais e, no regresso para casa, não foi com eles, mas permaneceu em Jerusalém. José e Maria pensavam que Ele estava com os demais membros da caravana e só se deram conta de Sua ausência três dias depois. Quando voltaram a Jerusalém, encontraram Jesus no templo “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (Lc 2:46). Questionado por eles, Ele lhes respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (v. 49 – VRC).

O Senhor Jesus nasceu em Belém e depois morou em vários lugares: foi para o Egito com dois anos de idade e cresceu em Nazaré. Ele passou por muitas experiências do viver humano e contatou diversos tipos de pessoas. Apenas aos trinta anos de idade é que Ele chegou até João Batista para receber o batismo e iniciar Seu ministério (3:23).

***Cuidar dos negócios do Pai



domingo, 28 de outubro de 2012

O PODER DA ORAÇÃO


O Poder da Oração

  Orar não é um privilégio do crente, é o seu dever. A oração é tão importante para á vida espiritual quanto o oxigênio é para á vida humana. Quando o crente deixa de orar, ele enfraquece, deixa de ser vitorioso e pode até morrer, pois está deixando de falar com o criador, que o sustenta e ajuda. No tempo dos primeiros crente, havia muitas dificuldades. Tudo era conquistado através da oração da igreja. Você não pode ter vergonha de orar. Pois qual o filho que se envergonha de falar com o seu o próprio pai? Nenhum! Portanto, você não pode ter vergonha de falar com o pai celestial.
 Orar ao deitar-se. Depois de um dia estressante, principalmente em uma cidade grande, onde se enfrenta perigos mil, é dever do crente orar ao deitar a noite, e agradecer a Deus os grandes livramentos
  Orar ao Levantar-se. As nossas vidas estão entregues nas mãos de Deus. Por isso, é nosso dever, ao iniciarmos o novo dia, orar, para que o Senhor mande os seus anjos, a fim de nos livrar de todos os perigos.
  Orar Sempre. Quem vive em total dependência de Deus, através da oração, é sempre vitorioso. Orar sempre significa viver às 24 horas do dia em constante comunhão com Deus.
  Devemos orar para manter acessa a chama do evangelho em nossos corações. Devemos orar por milagres, por salvação de almas, pela nossa igreja e seus membros, pelo nosso pastor, pela nossa pátria, pelos nossos governantes, pelos nossos governantes, pelos nossos inimigos... Enfim devemos orar por tudo! E para que todos sejam salvos.

UNGIDOS PARA FAZER A VONTADE DE DEUS


Ungidos para fazer a vontade de Deus

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?(Mt 16:26).Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hb 1:9)

Mt 16:25-27; 22:1-14; Ap 20:4b, 6b

Ao final desta era, o Senhor Jesus voltará e estabelecerá Seu reino na terra. Esse evento dará início a um período que durará mil anos, chamado de reino milenar (Ap 20:4b, 6b).No reino milenar haverá um lugar de gozo e glória, e outro de choro nas trevas exteriores. De que parte você quer participar? A maneira como você vive hoje determinará qual será sua porção: glória ou trevas.

Aqueles que aproveitarem o tempo presente para negar a vida da alma participarão da glória no reino. Por outro lado, se não negamos a nós mesmos hoje, participaremos das trevas e ranger de dentes (Mt 16:24; 22:13). Embora essa palavra seja dura, isso ainda manifesta o amor de Deus, pois aqueles que não amadureceram espiritualmente ficarão nas trevas e ranger de dentes para serem aperfeiçoados e finalmente participarem da nova Jerusalém transformados pela vida divina.

O Senhor dá a cada um de nós, durante nossa vida, várias oportunidades para negarmos a nós mesmos e segui-Lo. Se, porém, preferimos preservar-nos com nossas razões e justificativas, sofreremos dano: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:25-27).

Pelo batismo, fomos libertados do mundo da idolatria, do pecado e da preocupação com a sobrevivência. Não mais estamos sob a usurpação e o controle de Satanás. Agora podemos servir a Deus na igreja, praticando aquilo que Ele determinou para nós hoje. Dessa maneira, assim como aconteceu com o Senhor Jesus após Seu batismo, que foi ungido com uma comissão especial de Deus, também seremos ungidos pelo Espírito para executar Sua vontade na terra e cooperar com Ele, trazendo Seu reino. Aleluia!

 Executar Sua vontade na terra e cooperar com Ele, trazendo Seu reino.

sábado, 27 de outubro de 2012

O FOGO DO ESPÍRITO VISA NOSSA ENTRADA NO REINO


O fogo do Espírito visa à nossa entrada no reino

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:12-13)

Lc 19:17; 1 Pe 1:6-9; 2 Pe 1:8, 11

João Batista foi enviado adiante para preparar o caminho do Senhor. Ele deu testemunho acerca do Senhor Jesus dizendo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:11).

O Espírito em nosso espírito é como fogo para aquecer nosso interior e, principalmente, queimar as impurezas de nossa alma. Pela experiência, temos visto que o Senhor usa as circunstâncias do dia a dia para expor essas impurezas e, dessa maneira, levar-nos ao arrependimento. Se permitirmos esse trabalhar do Espírito em nosso interior, negando a nós mesmos e deixando o fogo do Espírito queimar tudo o que é natural, quando Ele vier e estabelecer o Seu tribunal, estaremos qualificados para governar com Ele no mundo que há de vir.

Na ocasião da volta do Senhor, Ele não nos julgará pelos pecados cometidos, uma vez que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9). Se confessamos hoje os nossos pecados, o sangue do Filho de Deus nos purifica completamente (v. 7).

Diante do tribunal de Cristo seremos julgados quanto à nossa vida da alma, se a negamos ou não para cumprir a justiça de Deus. Alguns já negaram muito a vida da alma e receberam muita vida de Deus. Naquele dia, o Senhor retribuirá a cada um conforme suas obras. Lucas 19 diz: “Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte” (vs. 12-13). Aos que fizeram a mina render dez, seu senhor deu dez cidades; ao que fez render cinco, deu cinco cidades. Da mesma forma, o Senhor Jesus dará no reino o equivalente ao que cada um negou a si mesmo na terra. Isso determinará qual será nossa porção no mundo que há de vir, qual será o nível de governo que receberemos (v. 17).

Na vida da igreja temos a grande oportunidade de permitir que o fogo do Espírito queime nossa vida da alma e, assim, a vida de Deus tenha como crescer em nós. Nela também somos ajudados a ter experiências na obra do Senhor e ser frutíferos para que, naquele dia, nos seja amplamente suprida a entrada em Seu reino (2 Pe 1:8, 11). Louvado seja o Senhor!

Batismo com Espírito e fogo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O MUNDO DE OUTRORA, O PRESENTE E O QUE HÁ DE VIR


O mundo de outrora, o presente e o que há de vir

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste(Sl 8:5)

Ef 6:10-12; 1 Pe 1:9; Ap 12:9

Vimos ontem que, uma vez que recebemos a revelação da Palavra de Deus, nossa necessidade é praticá-la, buscando ser aperfeiçoados para governar com o Senhor no mundo vindouro. Hebreus 2:5 nos mostra que o mundo que há de vir não será entregue a anjos, mas a homens.

O mundo de outrora foi governado por anjos, e estes fracassaram, não governando conforme a maneira que Deus lhes comissionou. Entre os arcanjos, Lúcifer era o principal, sendo o querubim da guarda ungido (Ez 28:14). Por ter essa posição, quando o arcanjo Miguel foi pelejar contra ele sobre o corpo de Moisés, “não se atreveu a proferir juízo infamatório contra Lúcifer; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” (Jd 9). Lúcifer tinha uma posição de destaque, mas queria subir cada vez mais alto, até ser igual a Deus. Por isso o Senhor o atirou para a terra juntamente com os anjos que o seguiram (Ap 12:9).

Por causa de sua queda, o mundo presente é governado por principados e potestades (Ef 6:10-12). Enquanto perdurar o domínio de Satanás no mundo, não haverá paz aqui, pois nação se levantará contra nação e reino contra reino. O princípio de Lúcifer de querer ser superior a tudo e se colocar igual a Deus impera entre as nações, assim os países mais poderosos querem sempre subjugar os outros para dominarem o mundo inteiro.

A consciência do homem, que é a parte líder do espírito, deveria exercer domínio sobre as três partes da alma. Mas, por causa da queda do homem, a alma humana tornou-se independente da consciência. Para por fim a esse domínio maligno, nós precisamos permitir que Deus salve completamente a nossa alma.

Visto que o homem é quem governará o mundo que há de vir, Deus está trabalhando nele para alcançar Seu objetivo. Ao crermos no Senhor Jesus, a vida de Deus entrou em nós e hoje cresce em nosso interior à medida que negamos a nós mesmos. Ainda que hoje, temporariamente, sejamos menores que os anjos, um dia, quando estivermos maduros na vida divina, nos tornaremos aptos a ser coroados de glória e honra. Por essa razão, Deus tem nos suprido com Espírito e vida por meio de Seu nome e pelo frescor de Sua Palavra, que nos é ministrada.

Se continuamente invocarmos o nome do Senhor, seremos libertos de nós mesmos e do controle que Satanás exerce sobre o mundo de hoje, cresceremos na vida de Deus e estaremos prontos para governar o mundo que há de vir.

 Crescer para governar no mundo vindouro.

A FAMÍLIA


 A FAMÍLIA
A vida moderna

A evolução social e o modernismo têm contagiado homens e mulheres, que, cada vez mais, moldam-se aos padrões de comportamento e de relacionamento ditados pela mídia e pela própria sociedade. O consumismo e o individualismo atingem os casais modernos e neles imprimem sua nota.

O marido acorda cedo, às vezes mais cedo que a mulher, e sai para o dia inteiro de trabalho.

Almoça fora, pois o tempo não lhe permite estar em casa com a família.

A mulher, que conquistou seu espaço no mercado de trabalho no século XX, sai igualmente para a labuta, da qual não pode abrir mão, sob pena de comprometer o orçamento doméstico.

Os filhos, que “precisam” ser preparados para o futuro, são cada vez mais “treinados” em escolas com técnicas pós-modernas de pedagogia, pela manhã e, à tarde, fazem aula de judô, natação, inglês, espanhol etc. Nossos filhos são colocados em centros de ensino até para aprender a jogar bola, pasmem!

Então, quando o dia acaba, o marido chega em casa e se vê no direito de assistir a um pouco do telejornal. O jantar se faz na sala mesmo, em frente ao televisor. Depois do telejornal do marido, é a vez da novela da esposa. Os filhos fazem a tarefa escolar ou jogam videogame no computador. Eis a vida moderna.

O que poucos sabem é que essa vida moderna já existe há pelo menos 6.000 anos! A Bíblia apresenta, em Gênesis, capítulo 4, a partir do versículo 17, a descendência de Caim. Ali, podemos ver um homem que tinha duas mulheres (Lameque, casado com Ada e Zilá – versículo 19) e quatro filhos: Jabal, que se preocupava com o sustento (ele possuía rebanhos – versículo 20); Jubal, que buscava alegria (foi o inventor dos instrumentos musicais – versículo 21); Tubalcaim, que não se sentia mais seguro (ele fabricava armas – versículo 22); e Naamá, a única filha, que perdeu a beleza interior( o seu nome significa “aquela que se embeleza” – versículo 22).

Assim, o padrão familiar de um marido com duas mulheres, com filhos absolutamente distantes um do outro, que só se preocupam em ganhar dinheiro, diversão, violência e aparência exterior, tido como um mal moderno, em verdade, iniciou-se muito antes.

Mas o que Deus tem preparado para aqueles que o buscam com sinceridade? Seria a família moderna da atualidade? Não! O que Ele tem para os que O temem é a família abençoada da eternidade!

O Salmo 128 nos mostra essa família: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.”

O mais importante, caro leitor, é que esse padrão familiar está a nosso alcance. Não precisamos nos espelhar numa sociedade que acha que é moderna, mas que, em verdade, está decadente. Precisamos é olhar para a Palavra de Deus e nela buscar nosso padrão familiar. Jesus é nosso Senhor!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AOS CASAIS


AOS CASAIS: A causa e solução dos problemas

A presença de Deus na vida de um casal não pode ser algo temporário, apenas por um momento, apenas enquanto se está nas reuniões ou quando a Bíblia está sendo lida.

Um casal passar por problemas não é algo estranho. Acreditamos que não há nenhum casal que não tenha enfrentado momentos difíceis, que não tenha experimentado algum tipo de dissabor ou atrito. Mesmo assim muitos casais se desesperam. Quando os problemas saem de uma esfera

menor de gravidade para patamares mais perigosos, isto é, em que o próprio casamento fica  comprometido, aqueles que consideram e honram o casamento fazem qualquer coisa para resolver a situação. Alguns buscam aconselhar-se com amigos, outros lêem livros de auto-ajuda e, ainda outros buscam acessória com psicólogos e psicoterapeutas.

Há algo que os casais precisam perceber: que buscar uma solução para os problemas não é verdadeiramente a saída. Resolver problemas conjugais pode ser assemelhado com a atitude da mãe em dar remédio para baixar a febre do filho. De que adianta a febre ir embora e a causa da febre permanecer? Toda mãe deveria perguntar: “Porque meu filho teve febre? Os casais devem preocupar-se mais em saber a origem dos problemas do que procurar resolver os problemas em si.

É bem provável que muitos casais continuarão a passar por problemas até a volta do Senhor. Os problemas na vida conjugal nos auxiliam a ver que somos frágeis e necessitados. Melhor do que fazer careação para saber quem está certo ou quem está errado, é buscar a Deus com o mesmo desespero que corça busca a correte das águas (Salmo 42:1).

Nosso verdadeiro problema não são as coisas que nos afligem: brigas, desentendimento e falta de harmonia. Nosso problema é outro: é a falta da presença de Deus. Todos os problemas conjugais desaparecem quando nosso lar se torna a morada de Deus e o casal vive em Sua constante presença.

“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Salmo 43:3).

AOS JOVENS EM ESPECIAL:


AOS JOVENS EM ESPECIAL: Esperar e apressar

Os jovens são conhecidos pela pressa em resolver as coisas. O desejo de antecipar-se aos fatos, por vezes, é positivo, pois faz com que o jovem seja diligente e aplicado. Em outras situações, porém, tal pressa é negativa, pois pode levar à impulsividade, insegurança e instabilidade. Nos evangelhos vemos várias situações em que o apóstolo Pedro teve problemas por se apressar em reagir e responder às situações (Mateus 16:22-23; 17:4-5; Marcos 9:5-7; João 21:21-22). Quando escreveu sua segunda epístola, entretanto, Pedro havia aprendido uma lição muito importante a respeito de esperar. Em resposta àqueles que escarneciam de sua esperança na volta do Senhor, disse: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).

A primeira lição aqui é olhar na direção correta. Pedro aprendeu a voltar seus olhos, sua atenção, seu coração ao Senhor. Por isso, não atentava para o ambiente, mas para o que havia no coração do Senhor, para Sua longanimidade. Mas isso de forma alguma implica passividade, pois Pedro prossegue: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (2 Pedro 3:10-12). Pedro tinha seus olhos postos em Deus, por isso seu maior desejo era a volta do Senhor. Todo seu viver consistia em esperar e apressar tal dia.

Esta geração

Jovem, o que você mais anseia hoje? Uma carreira? Um casamento feliz? Bens? Muitas gerações têm vindo e ido. Todos buscaram suas próprias coisas, seu próprio aprazimento, e fizeram da história da humanidade uma história de insatisfação e busca insaciável. E assim será, até que venha a última geração, a geração que verá e fará acontecer todas essas coisas citadas por Pedro, na vinda de nosso Senhor Jesus. O próprio Senhor falou acerca dessa geração: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mateus 24:34-35). Você quer ser parte desta geração? Ou você prefere apenas listar-se em mais uma geração que veio e passará?

Esta geração é uma geração específica. É uma geração envolvida com o falar de Deus. O trecho em Mateus 24 revela que os discípulos se preocupavam com os sinais, as condições exteriores da vinda do Senhor. Na verdade, estavam mais preocupados com as condições do tempo em que viviam, pois mesmo após a ressurreição demonstraram que seu interesse na volta do Senhor estava misturado a seu apego ao reino de Israel e ao desejo de independência do Império Romano (Atos 1:6).

A geração dos discípulos passou. A geração de Pedro, de Paulo e João passou. Muitas gerações passaram e, com elas, genuínos filhos de Deus, que amaram Sua vinda. Entretanto, nenhum deles teve a honra de participar desta geração. O Senhor disse que esta geração não passará, e, em seguida, disse que Suas palavras não passarão. Isso quer dizer que esta geração é a geração que está completamente envolvida com Suas palavras. É a geração que se compromete, que paga o preço necessário para praticar e cumprir a Palavra. O Senhor disse: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24:14). Esta geração é a geração que espera o fim, que se preocupa com a volta do Senhor. Esta geração apressa o fim, vivendo, testemunhando e propagando o evangelho do reino.
Vivemos em tempos apocalípticos. Como nas profecias, a humanidade degradada se afasta continuamente de Deus. O tom do fim é visto no prosseguimento e agravamento das guerras, dos terremotos, das calamidades climáticas, da escassez e até mesmo no reaparecimento da idéia de uma grande união do Mediterrâneo, como no Império Romano, levantada por Nicolas Sarkozy, atual presidente da França, que por isso foi chamado de “o novo César” pela imprensa européia. Tudo isso ainda não significa que a geração presente seja esta geração. Mas você pode ser parte desta geração hoje, desde que esteja disposto a comprometer-se com a Palavra.

Heróis de uma geração

Em 2 Samuel 23:8-12, vemos, na história de três heróis entre os valentes do rei Davi, o que é comprometer-se. Josebe-Bassebete brandiu a lança e feriu oitocentos. Eleazar permaneceu na batalha, quando todos fugiram, e lutou até cansar a mão (que ficou pregada à espada) e venceu sozinho um exército. Sama, igualmente, defendeu sozinho um campo de lentilhas. Jovem, você sabe manejar uma lança? Sabe ser positivo, lutando pela volta do Senhor, sem permitir que o inimigo se aproxime? sem permitir que o inimigo influencie suas escolhas e o desanime? Precisamos aprender a andar na luz (1 João 1:7). Precisamos aprender a ter comunhão com o Senhor diariamente. As trevas não podem resistir à luz (João 1:5). Satanás não poderá resistir a um jovem que, logo pela manhã, lê a Palavra em oração e invoca o nome do Senhor.

Muitos jovens reagem positivamente à Palavra quando estão em conferências ou ajuntamentos maiores. Mas, e quando todos decidem tomar outra direção, você resistirá como Eleazar? Você defenderá seu alimento espiritual, tal como fez Sama? Esses três guerreiros foram considerados heróis em sua geração não apenas por esses fatos, mas também porque, ao ouvir um simples suspiro do rei, arriscaram suas vidas, irrompendo contra o acampamento inimigo. Por seu compromisso, sua consagração, se tornaram uma libação, isto é, deram além do que parecia devido, ofereceram além do que parecia possível (2 Samuel 23:13-17). Jovem, a geração que trará o Senhor de volta é uma geração de heróis, que se comprometem, que vencem uma geração pervertida e corrupta, resplandecendo como luzeiros, como testemunho da verdade (Filipenses 2:15).

Filhinhos, pais e jovens

As palavras do apóstolo João nos ajudam a perceber que tipo de atitude, de comprometimento, o Senhor espera dos jovens da geração final. Em 1 João 2:14, lemos: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”. Uma geração é composta por filhinhos, pais e jovens. A geração que trará o Senhor de volta é a geração em que os jovens vencem o maligno, o inimigo de Deus, porque a Palavra permanece e é vista neles.

Jovem, se você quer ser parte de tal geração, tem de aprender a ouvir os pais, ou seja, os irmãos mais experimentados, que conhecem aquilo que havia no princípio, a vontade eterna de Deus. Os jovens dessa geração também devem se encarregar dos filhinhos, isto é, dos mais novos ou mais fracos na fé, para conduzi-los ao Pai. Ouvir os pais e apascentar os filhinhos não é algo extraordinário, antes, é a vida normal da igreja. Jovem, comprometa-se. Seja um herói na geração presente. Seja parte da geração que não passa porque vive a Palavra que é permanente (1 Pedro 1:23). Seja alguém que vive a vida normal da igreja, esperando e apressando a vinda do dia de Deus.

JESUS CUMPRIU TODA A JUSTIÇA DE DEUS


Jesus cumpriu toda a justiça de Deus

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu(Mt 3:15)

Lc 3:22; Hb 2:5-8

O batismo é representado pela travessia do povo de Israel no Mar Vermelho. Ao cruzar o mar e chegar do outro lado, eles se livraram de Faraó, que representa Satanás, e do Egito, que representa o mundo que os usurpava. O inimigo de Deus usurpa o homem por meio do mundo da idolatria, do pecado e do sustento.

Louvamos ao Senhor porque, ao sermos batizados, fomos libertados da idolatria, do pecado e da preocupação com o sustento. Uma vez que atravessamos as águas, ou seja, o Mar Vermelho, tudo isso ficou para trás; agora temos diante de nós a oportunidade de servir a Deus no deserto, isto é, na vida da igreja, enquanto caminhamos em direção à herança de Cristo em Seu reino, representado pela boa terra de Canaã. Hoje, portanto, é o tempo de servirmos na igreja com vistas ao reino milenar, e, para isso, todos os irmãos precisam assumir a função de sacerdote. Assim, o primeiro passo é o batismo, e o segundo é apresentar-se para servir.

O Senhor Jesus como nosso modelo foi até João Batista para ser batizado. Ele tinha apenas a semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3), mas, porque tinha a parte humana que herdou de Maria, foi batizado para cumprir toda a justiça de Deus (Mt 3:13-15). Ao sair das águas do rio Jordão, os céus se abriram “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lc 3:22). Ele podia, dessa maneira, receber Seu ministério, que tinha como objetivo cumprir a redenção, regenerar o homem, crescer nele, aperfeiçoá-lo e levá-lo a governar o mundo que há de vir.

Louvamos o Senhor, que nos trouxe o frescor da revelação de Hebreus 2:5-8: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas”.

Essa importante porção da Palavra nos mostra que Ele deseja entregar ao homem o governo do mundo que há de vir. Isso já estava registrado em Gênesis 1:28, que diz que Deus abençoou o homem para que este se multiplicasse, enchesse a terra e a dominasse. Uma vez que recebemos a revelação do Senhor, cabe a nós praticá-la. Devemos ser os que cumprem a justiça de Deus hoje, isto é, ser os que fazem o que Ele determinou para que Sua vontade seja feita.

Encorajamos todos os irmãos a lerem a Bíblia toda pelo menos uma vez ao ano. Todavia não façam uma leitura para buscar conhecimento, mas uma leitura com oração para obter alimento espiritual a fim de crescerem na vida de Deus e se tornarem aptos para governar o mundo que há de vir.

 Devemos praticar a Palavra do Senhor.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MORGADO, UM CRISTÃO!: Benjamin Keach

MORGADO, UM CRISTÃO!: Benjamin Keach: Benjamin Keach (1640-1704) foi alfaiate, pastor batista reformado e teólogo. Leia o arquivo referente ao movimento " Batista ": Francis ...

ELE PODE COMPADECER-SE DE NOSSAS FRAQUEZAS


Jesus pode compadecer-se de nossas fraquezas

Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-17)

Jó 9:32; Hb 5:7-9

Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; Ele era o Filho unigênito de Deus, mas, por nossa causa, para livrar-nos do pecado, participou de carne e sangue (Hb 2:14).Ele não tinha pecado, contudo veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3). Como Filho do Homem, Ele era da descendência de Davi. Ao lermos a história de Davi registrada no livro de 2 Samuel 11, vemos os piores pecados que um homem pode cometer: cobiça, adultério, mentira e homicídio. Assim, Davi representa todos os pecadores. Jesus veio justamente dessa linhagem para condenar, em Sua carne, o pecado.

Na ocasião de Seu nascimento, José e Maria tinham ido para Belém. Porque não havia lugar para eles nas hospedarias, logo que nasceu, Jesus foi enfaixado e colocado em uma manjedoura. Então, depois de um tempo, uns magos vieram do Oriente para adorá-Lo, guiados por uma estrela que os precedia.

Chegando os magos à Judeia, dirigiram-se à Jerusalém e foram ter com o rei Herodes. Com isso, Herodes alarmou-se e, sentindo-se ameaçado, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo” (Mt 2:16). Divinamente instruído, José tomou Maria e o menino e fugiu para o Egito. Tendo morrido Herodes, José tomou a criança e sua mãe e regressou para a terra de Israel, indo morar em Nazaré, na região da Galileia.

Jesus, o Filho de Deus, durante trinta anos experimentou a vida humana com seus dissabores, alegrias, fraquezas e limitações. Mesmo tendo apenas a semelhança de carne pecaminosa, Ele se submeteu ao batismo a fim de sepultar a natureza humana herdada de Maria. Jesus cumpriu a justiça de Deus e foi ungido para iniciar a era do Novo Testamento. Ele veio para morrer na cruz a fim de eliminar o velho homem e derramar Seu precioso sangue para nos perdoar de todos os pecados. O nome Jesus significa Jeová mais a salvação. Assim, hoje Ele é o Autor de nossa salvação. Jesus viveu a vida humana e foi tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso Ele se compadece de cada um de nós (Hb 2:15-17).

Se o Senhor Jesus se submeteu ao batismo, muito mais cada um de nós precisa se submeter à vontade de Deus. Como vimos, o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho. Ao sermos batizados, fazemos morrer a velha vida e somos libertos da usurpação de Satanás, não pertencendo mais ao mundo. Com o batismo, somos separados do mundo para servir a Deus.

Uma vez batizados, somos introduzidos na vida da igreja. Se dermos liberdade ao Senhor, Ele nos suprirá de vida e mostrará as impurezas de nossa vida da alma diariamente. Quando essa exposição ocorre, temos de nos arrepender e voltar ao Espírito, porque o Espírito é como fogo que purifica e elimina toda impureza da alma.

 Ele pode se compadecer das nossas fraquezas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A CONSEQUENCIA DO ERRO DE ADÃO E DO ERRO DE MOISÉS


A consequência do erro de Adão e do erro de Moisés

Alimento Diário:

 - O ministério que seguimos e praticamos

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro (1 Jo 2:1-2)

Gn 2:16-17; 3:17-24; Nm 20:7-13; Dt 3:23-29; Hb 4:15

Deus havia falado ao homem com muita clareza para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16b-17). Uma vez que o homem desobedeceu a Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o Senhor teve de julgá-lo, e o expulsou do jardim do Éden, pois não poderia deixar de lado a ofensa de Adão e permitir que ele comesse da árvore da vida nessa condição (3:22-24).

No jardim do Éden, as árvores produziam alimento espontaneamente. Antes, o homem tinha alegria, paz e segurança, pois contava com a presença de Deus. Ao desobedecer a ordem de Deus, a natureza do pecado entrou no homem, e Adão teve de arcar com as consequências de seu ato. Porque agira independentemente de Deus, Adão teria de lavrar a terra para obter seu sustento (vs. 17-19). Além disso, teve de arcar com o maior dano decorrente de sua atitude: perder a presença do Senhor.

Certamente Adão ficou triste, mas Deus não podia ir contra Si mesmo. Adão não poderia ser reintroduzido no jardim, pois havia sido corrompido pela natureza do pecado. Quando Deus determina algo, Ele não pode ir contra Sua palavra.

Isso também pode ser visto na história de Moisés. Ele foi um grande líder usado por Deus para libertar o povo de Israel da usurpação do mundo do sustento, representado pelo Egito. Além do mundo do pecado e do mundo da idolatria, Satanás usa também o mundo do sustento para usurpar o homem de Deus. Moisés foi levantado para por fim ao cativeiro do povo de Deus, conduzindo-o na travessia do Mar Vermelho (Êx 14:21-22). Isso representa o nosso batismo, por meio do qual somos libertados de tudo que nos usurpa de Deus.

Moisés ainda foi usado por Deus para conduzir o povo no deserto. Isso não foi uma tarefa fácil. Várias vezes ele intercedeu a favor daquele povo de dura cerviz. Mesmo sendo considerado o homem mais manso da terra, houve uma ocasião em que Moisés falhou. Em determinada situação, quando deveria santificar o nome do Senhor, falando à rocha para que esta lhes desse água para beber, ele não o fez segundo o que Deus havia determinado, mas, provocado pela impaciência dos israelitas, irou-se e feriu a rocha duas vezes. Por causa disso, Deus o repreendeu (Nm 20:7-13).Como resultado, Moisés foi impedido de entrar na boa terra de Canaã, mesmo depois de insistir com muitos rogos ao Senhor (Dt 3:25-26).

Louvado seja o Senhor porque estamos na era do Novo Testamento, pois podemos arrepender-nos, receber o perdão de Deus e ser restaurados à Sua presença (Hb 4:15; 1 Jo 1:1-2).

 Podemos ser restaurados a presença de Deus!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A NECESSIDADE DO BATISMO


A necessidade do batismo

Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida (Rm 6:4)

Gn 2:15-17; 3:1-7, 22-24; Mt 3:1-6, 13-17

Louvado seja o Senhor pelo batismo! Antes éramos usurpados por Satanás, que usava o mundo da idolatria, o mundo do pecado e o mundo do sustento para nos aprisionar. Após crermos no Senhor, vimos que precisávamos ser batizados, pois, por meio do batismo, sepultamos todas as coisas relacionadas à usurpação de Satanás.

Essa usurpação teve inicio no Éden. A serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que Deus havia criado, aproveitou-se da ausência de Adão e, por meio de um falar envolvente, despertou a emoção de Eva para a aparência da árvore do conhecimento do bem e do mal, induzindo-a a comer do seu fruto. Eva tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu (Gn 3:4-6).

O homem criado por Deus foi feito com uma alma, a qual possui três partes: mente, emoção e vontade. Se Adão tivesse colocado a mente no espírito, sua consciência teria subjugado sua emoção, e ele teria decidido em sua vontade não comer do fruto da árvore do conhecimento. Todavia o homem comeu do fruto proibido. Naquele momento, seu espírito ficou amortecido e sua comunhão com Deus foi interrompida. Assim, surgiu a vida da alma, uma vida independente de Deus.

Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden para que não tivessem acesso à árvore da vida. Segundo o registro do livro de Gênesis, Adão ainda viveu novecentos e trinta anos e, por fim, morreu. Ele não teve uma morte instantânea, mas, por causa de sua desobediência, o pecado e a morte passaram a todos os homens (Rm 5:12).

Na semana anterior, vimos que Deus enviou Seu Filho para resolver esse problema. Antes, porém, que Jesus iniciasse Seu ministério, João Batista veio para preparar Seu caminho, conduzindo as pessoas ao arrependimento e batizando-as com água (Mt 3:2-6). O batismo, portanto, implica fazer morrer a natureza terrena a fim de viver segundo a vontade de Deus. Isso indica que aquele que se arrepende, está disposto a não viver mais por sua vida da alma, mas pela vontade de Deus.

O Senhor Jesus dirigiu-se para o rio Jordão, a fim de que João O batizasse (v. 13). Então, “batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele” (v. 16). Após Seu batismo, o Senhor foi ungido pelo Espírito de Deus. Todo aquele que é ungido recebe um comissionamento especial de Deus. O Senhor Jesus foi ungido para dar início ao ministério do Novo Testamento.

Busquemos encher-nos do Espírito a fim de cumprir o propósito do Senhor e não cair no engano do inimigo.

domingo, 21 de outubro de 2012

NÃO PRODUZIR GRUPOS PARA NÓS MESMOS NA IGREJA


Não produzir grupos para nós mesmos na igreja

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Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros (Rm 12:3-5)

Mt 3:17; At 13:25; 2 Co 4:5

Estamos aqui para fazer a obra do Senhor, e tudo o que somos e temos é para Ele. Na obra pode haver pessoas que nos respeitam, mas jamais formemos para nós um grupo especial, particular. A obra é do Senhor, não nossa. Tomemos cuidado! Quando há seguidores, muitos acabam achando que são alguma coisa. Não pensemos de nós mesmos além do que convém.

Aquele que serve o Senhor, que faz a obra do Senhor, deve preocupar-se em pregar o Senhor Jesus apenas, e não a si mesmo (2 Co 4:5). Não importa quão bom alguém seja, sua obra não é para si mesmo. Precisamos sempre cuidar dessa questão. Deus não quer divisões no Corpo de Cristo, não quer que tenhamos nossos discípulos. Deve haver apenas discípulos do Senhor Jesus. Ressaltamos isso com tanta repetição porque se trata de algo crucial.

Não devemos constituir um grupo pessoal de discípulos. Essa é a lição que extraímos das histórias de João Batista e Paulo. Essa é a situação para a qual devemos dar especial atenção na vida da igreja. Do contrário, deixaremos de ser úteis ao Senhor. Deus ainda queria usar Paulo, por isso salvou-o daquela situação. João Batista já havia completado o seu ministério (At 13:25), feito a obra de precursor do Senhor, e sabia que aquele que haveria de vir era o Senhor Jesus. Entretanto, quando Ele veio, João não saiu de cena após batizar Jesus; antes, continuou com sua obra particular. Por fim, o Senhor não o salvou da prisão.

João Batista foi muito útil ao Senhor para introduzi-Lo em Seu ministério. Foi ele quem batizou o Senhor com água, ocasião em que o Espírito de Deus desceu sobre o Senhor Jesus em forma de pomba e O ungiu para o ministério. Contudo, a partir daí, João deveria apenas seguir a Jesus.

Só Jesus é o Senhor. Essa é a revelação que recebemos da Bíblia. Só Ele tinha o ministério do Novo Testamento. O Espírito de Deus desceu sobre Ele e O ungiu, e o Pai confirmou, dizendo: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Aleluia! Deus Lhe deu uma incumbência, e Ele foi fiel em cumpri-la. Nas semanas seguintes vamos falar ainda muito sobre o ministério neotestamentário e ver qual o ministério que seguimos e praticamos. Somente um ministério permanecerá até a volta do Senhor: o ministério do Senhor Jesus.

sábado, 20 de outubro de 2012

CONSELHO DE DEUS PARA O CASAMENTO


Conselho de Deus para o casamento

1. As dúvidas, dificuldades e sofrimentos no casamento têm origem em duas coisas: primeiro, não conhecer os princípios de Deus; segundo, seguir o padrão do mundo.
2. Se em seu casamento há algum problema, não culpe o outro, tampouco as circunstâncias; em vez disso, volte-se para Deus e dialogue com seu cônjuge.
3.Se o “vinho” em seu casamento está acabando, é recomendável convidar o Senhor Jesus para seu casamento. Você O convida e obtém Sua presença invocando Seu nome: “Ó Senhor Jesus!” Faça isso várias vezes, do profundo de seu ser e você O verá operando. Ele pode transformar tudo. A Palavra do Senhor, que é espírito e vida, pode mudar a tristeza em alegria, trevas em luz, a morte em vida, o ódio em amor.
4. Quando argumentamos com o propósito de defender-nos, ficamos mais fortes e criamos uma fortaleza na mente que acaba impedindo a luz de entrar e gerar humilhação, arrependimento e reconciliação. A melhor arma para vencer as argumentações e auto justificativas é buscar a presença de Deus, a aplicação da cruz a nós mesmos e a rendição.
5. Na vida conjugal você não pode fazer nada sozinho. Não pode planejar sozinho, viver sozinho, alegrar-se sozinho, chorar sozinho, resolver problema sozinho, criar filhos sozinho, lidar com as finanças sozinho e ser arrebatado sozinho. Casamento é mistura, união, vínculo – é viver em dupla.
6. Quando comparamos nosso cônjuge com outro, geralmente olhamos os pontos positivos da pessoa que admiramos e olhamos os pontos negativos do cônjuge. Podemos olhar nosso cônjuge sob dois aspectos: enfatizando as deficiências ou enfatizando as virtudes, a escolha é sua e o resultado também.
7. Deus poderia impor várias coisas ao homem; afinal de contas, Ele é Deus. Mas preferiu encarnar-se, humilhar-se e conquistá-lo por amor. Que método de conquista você usa com seu cônjuge?
8. Você pode se livrar do egoísmo colocando-se no lugar do outro para entender seus pontos de vistas, suas reações e procedimentos.
9. Muitos cônjuges “espiritualizam” tanto seu viver que se tornam seres inatingíveis. São tão “angelicais” que se tornam superficiais, incapazes de ver as necessidades de seu companheiro. Esquecem-se de que, quanto mais espiritual alguém é, mais humano ele se torna.
10. Quando somos transformados, as coisas podem continuar do mesmo jeito, mas a maneira de olharmos muda. De certa forma, nossa transformação transforma as coisas circunstâncias e pessoa perto de nós.

Texto extraído do Jornal Árvore da Vida número 181 - Publicado pela Editora Árvore da Vida

EXEMPLOS QUE NOS SERVEM DE ADVERTÊNCIA


Exemplos que nos servem de advertência

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (1 Pe 5:2-3)

At 9:20-25; 1 Pe 5:1-4

Ter seguidores pode levar uma pessoa a mudar. Ao ser colocado no cárcere, João Batista esperava que o Senhor Jesus fosse salvá-lo. O Senhor podia fazê-lo, mas, se o tirasse da prisão, talvez João continuasse concorrendo com Sua obra. Por fim, ele acabou morto na prisão.

Assim como João Batista, Paulo também tinha discípulos. Depois de salvo, permaneceu em Damasco, onde pregava o evangelho com intrepidez (At 9:20-22). Por causa disso, os judeus planejaram tirar-lhe a vida. Quando isso lhe chegou ao conhecimento, ele teve de fugir da cidade. Uma vez que as portas estavam vigiadas, seus discípulos o puseram num cesto e o baixaram pela muralha (vs. 23-25). Nesses versículos podemos ver que Paulo tinha seus discípulos. Porém, por amor a Paulo e por ainda querer usá-lo, o Senhor não permitiu que essa situação continuasse; assim, levantou circunstâncias em que ele teve de se afastar de seus discípulos.

Paulo não passou pelo treinamento pessoal do Senhor Jesus em Seu ministério terreno. Como alguém que aprendera a lei e dela era zeloso, não poderia entender as coisas do Novo Testamento, senão por revelação. A palavra da sua pregação provinha das revelações que Deus lhe deu quando o arrebatou ao terceiro céu. Em 2 Coríntios 12:1-4, lemos: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu [...] e sei que o tal homem [...] foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”.

Dessa forma, ele pôde entender a economia neotestamentária de Deus, segundo vemos em suas cartas, principalmente no livro de Efésios. E não mais produziu discípulos para si.

Todos os que servem a igreja precisam atentar para isso. Muitas vezes, começam bem na obra do Senhor: humildes e submissos. Mas, quando obtêm um grupo de seguidores, que gostam deles, podem mudar e deixar de ouvir o Senhor. A história de João Batista é uma advertência, um espelho para todos nós.

Na obra do Senhor, não constituamos um grupinho fechado para nós mesmos. Entre nós não deve haver grupos. Somos um grupo só, somos uma só igreja. Também não mantenhamos nenhum grupo especial de seguidores. Somos membros uns dos outros, e todos devemos ter o encargo de cuidar e alimentar uns aos outros com vistas à edificação do Corpo de Cristo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CRER QUE O SENHOR É O CRISTO


Crer que o Senhor é o Cristo

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90:17)

Mt 11:2-6; 14:3-12

Quando João Batista ficou encarcerado, mandou seus discípulos perguntarem ao Senhor Jesus: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:3). O Senhor não respondeu nem sim, nem não. Apenas disse: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).

Outras pessoas reconheciam que o Senhor era o Cristo. Quando o Senhor estava próximo ao poço de Sicar, teve fome, e os discípulos foram comprar comida. Ele ficou sozinho junto ao poço e apareceu uma mulher samaritana. Depois de o Senhor lhe falar acerca da água viva, que se torna uma fonte a jorrar do interior para a vida eterna, e também de adorar a Deus em espírito e em realidade, a mulher disse que sabia que o Messias haveria de vir. O Senhor, então, lhe disse: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4:26). A mulher voltou para a cidade e disse às pessoas: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (v. 29). Até a mulher samaritana cria que o Senhor era aquele que haveria de vir, porém João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor a esse respeito.

O homem sempre aponta o erro dos outros, mas raramente consegue ver os seus próprios. João Batista não era diferente. Ele sabia que o Senhor Jesus era o Messias, mas mandou seus discípulos questioná-Lo. O Senhor Jesus não o salvou da prisão, mas disse aos que O questionavam que reportassem a João todas as obras que Ele fazia.

Talvez alguns indaguem: “Por que o Senhor Jesus não o salvou?”. Talvez porque João, que veio para ser Seu precursor, acabou sendo Seu concorrente. Houve uma mudança da parte de João, por isso o Senhor Jesus não usou de milagre para tirá-lo da prisão, assim como fez com Pedro e com Paulo (At 12:5-9; 16:23-27); apenas relatou as obras que Ele mesmo fazia, dando-lhe uma chance de arrependimento.

O desfecho dessa história é que, em sua festa de aniversário, o rei Herodes se agradou da dança que a filha de sua cunhada Herodias fez e, alegre, prometeu dar-lhe o que ela pedisse. A menina, instigada pela mãe, pediu-lhe a cabeça de João Batista. Assim, João foi decapitado no cárcere (Mt 14:10).

A história sobre João Batista deve ser um alerta para nós. Que aprendamos a não fazer nenhuma obra que concorra com a obra do ministério do Senhor!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MORGADO, UM CRISTÃO!: Watchman Nee

MORGADO, UM CRISTÃO!: Watchman Nee: Nee To-sheng  (1903-1972) também conhecido como Watchman Nee  é reconhecido como um dos principais líderes cristãos surgidos na China. Os s...

MORGADO, UM CRISTÃO!: J. G. Bellett

MORGADO, UM CRISTÃO!: J. G. Bellett: John Gifford Bellett (1795-1864) também conhecido como J.G. Bellett  foi um escritor e teólogo muito influente no início do movimento dos ...

ABRIR CAMINHO PARA AVINDA DO SENHOR


Abrir caminho para a vinda do Senhor

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Convém que ele cresça e que eu diminua (Jo 3:30)

Jo 3:22-30; 4:1-2

Como precursor do Senhor Jesus, João Batista tinha uma incumbência de Deus: preparar o caminho para o Senhor, pregando o batismo de arrependimento. Seu pai, Zacarias, era sacerdote, portanto João Batista nasceu numa família de sacerdotes e, segundo a tradição, deveria cumprir seu ministério sacerdotal. Todavia ele não seguiu os padrões determinados pela religião judaica.

João não entrou no templo para servir; antes, ele pregava no deserto (Mt 3:1). Os sacerdotes comiam da carne sacrificada no altar e também dos pães preparados pelos levitas, mas a dieta de João Batista era gafanhoto e mel silvestre (v. 4). Os sacerdotes em serviço usavam vestes sacerdotais, mas João Batista vestia pelos de camelo, um animal considerado imundo pelos judeus. João foi comissionado e enviado por Deus para fazer a transição entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a antiga e a nova aliança, entre o ministério do Antigo Testamento e o ministério neotestamentário.

O Senhor Jesus deu o exemplo de negar a Si mesmo quando foi batizado por João, submetendo-se à vontade do Pai. Após Seu batismo, o Espírito de Deus desceu sobre Ele como pomba (v. 16). Isso era como o óleo composto da unção ungindo-O para Seu ministério. A partir de então, o Senhor Jesus começou Sua obra e passou a pregar o evangelho do reino (4:17).

João Batista disse que era o precursor do Senhor Jesus (Jo 3:28), portanto, depois de batizá-Lo, deveria seguir o Senhor e levar todos os seus discípulos também a segui-Lo, ou seja, o Senhor deveria crescer, e João diminuir, como ele mesmo disse (v. 30).

O Senhor Jesus cumpriu toda a justiça de Deus sendo batizado, porém João Batista não a cumpriu, pois, além de não ter seguido o Senhor Jesus, ainda continuou com seu grupo de discípulos. O grande problema do homem é ter em seu poder um grupo de pessoas. Ele se torna o líder do grupo e fica satisfeito com a situação.

Parece que ter um grupo de discípulos mudou o coração de João. O Senhor Jesus já havia começado Seu ministério, enquanto João mantinha seu ministério paralelo (4:1-2). Isso iniciou uma espécie de disputa ou mesmo competição entre os discípulos de João e os do Senhor. Em certa ocasião, os discípulos de João se uniram aos fariseus a fim de questionar o Senhor quanto ao jejum (Mt 9:14). Por fim, Deus levantou uma situação em que João Batista foi preso.

Quando temos numa igreja muitas pessoas sob nosso cuidado, ouvindo-nos e tendo consideração por nós, não é fácil lidar com isso. Devemos tomar muito cuidado para que isso não nos desvie da rota e do chamamento que recebemos do Senhor. Como servos do Senhor hoje, que esperam e apressam a vinda do Senhor, somos os precursores de Sua segunda vinda. Que sejamos fiéis em pregar o arrependimento para o reino e conduzir as pessoas ao Senhor, sem nenhuma ambição de ter uma obra própria separada Dele.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ALMA, CORPO E ESPÍRITO


Alma, Espírito & Corpo
 
O homem em sua essência possui uma estrutura triúna, todos somos: espírito, alma e corpo. Em 1Ts 5.23 esta verdade é expressa de forma clara e inquestionável: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Há uma grande confusão a respeito de Espírito e Alma, muitos afirmam que se trata da mesma coisa; mas, ao lermos Hb 4.12 concluímos que são distintas entre si. Leia o texto: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Como servos de Deus precisamos conhecer alguns pontos fundamentais da fé, o objetivo deste estudo e mostrar de forma clara e inequívoca que possuímos uma dimensão tríplice: espírito, alma e corpo.
1- ESPÍRITO HUMANO
A nossa vida consiste em aprendermos a exercitar o nosso espírito humano recriado para contatar o Senhor e sermos por ele guiados. Tudo o que necessitamos para alcançarmos uma vida vitoriosa, plena e produtiva, já nos foi dado pelo Espírito Santo residem em nós.
E como o nosso desejo é crescer na presença de Deus, precisamos de revelação. Revelação é o conhecimento que é transmitido pelo Espírito Santo ao nosso espírito.
Há uma diferença considerável entre o conhecimento mental (intelectual) e o conhecimento espiritual. Observe como há tantos que estão nas igrejas, conhecem a Bíblia, mas, este conhecimento não os faz frutificar para a vida eterna. Isto ocorre, pois muitos conhecem a Bíblia apenas intelectualmente (a letra); desprovida da revelação.
Ao lermos as cartas de Paulo percebemos que a sua maior preocupação era a de que os crentes tivessem a revelação de Deus. A revelação transforma através da Palavra as pessoas e a fé se manifesta de forma espontânea, a unção de Deus é transbordante. Veja: Ef 1.17 “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” e “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”.  Fp 1.9
A revelação é ocorre primeiramente em nosso espírito. O Espírito Santo transmite uma verdade ao nosso espírito, e o nosso espírito para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de Deus; esta função é do nosso espírito. Muitos membros de igrejas estão vivendo apenas como homens naturais, não conseguem discernir as coisas do espírito, pois não sabem usar seu próprio espírito para discernir a verdade de Deus.
O Espírito Santo que habita em nós fala conosco. Se alguém nunca ouviu o Senhor no espírito, então provavelmente não se converteu, pois somos gerados pela Palavra de Deus, se Deus não falou, então não houve Palavra e, e o novo nascimento não ocorreu.
Mas, como posso perceber e ou ouvir o espírito?  Entendemos que o nosso espírito é muitas vezes chamado de coração na Bíblia. No texto, Paulo explica que o coração é o espírito, ou pelo menos é o meio pelo qual ele é percebido. Quando a Bíblia faz referência ao coração, aponta para algo íntimo, das profundezas de nosso ser (comunhão, intuição e consciência).
Em Rm 2.29 lemos: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”.
Veja mais sobre o espírito humano:
a) Deus é Espírito – Jo 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Entende-se que, para que possamos ter contato com a matéria precisamos ser matéria, da mesma forma, para que possamos ter contato com Deus que é Espírito, precisamos ser um espírito também. Não ouvimos a voz de Deus com os nosso ouvidos físicos e tão pouco o veremos com os olhos da carne. Mas, a Bíblia afirma que é possível conhecer a Deus e este contato é possível apenas através de nosso espírito.
b) Através do espírito, adquirimos conhecimento espiritual – 1Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
O conhecimento importante que há em nossa vida cristã é adquirido espiritualmente. Há no meio cristão muitos usando a mente para entender as coisas que só é possível discerni-las espiritualmente, em conseqüência lêem a Bíblia e não a entendem e sobre conclusões erradas edificam a vida.
c) O nascer de novo é no espírito – Jo 3.6 “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”.
O pecado de Adão produziu uma série de conseqüências que se estendeu a toda humanidade. Quando falamos da morte de Adão, não nos referimos à morte física, sim espiritual. O seu espírito morreu para o Eterno, esta morte se estendeu a todos os homens “naturais”. A morte espiritual não extinguiu o espírito, encontra-se morto, incapaz de estabelecer contato com o Criador. O Nascer de novo é o renascimento deste espírito para Deus.
d) Andar no espírito.
O Novo Testamento exorta-nos a andar no espírito e quando entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, numa união indissolúvel, necessitamos que o nosso espírito esteja vivo, pois é através dele que recebemos toda a direção que procede do Espírito de Deus. O nosso espírito é a parte do nosso ser que tem como função contatar a Deus.
A nossa vida consiste em sermos guiados pelo Espírito, se não consigo ouvir o que o Espírito Santo está dizendo, como serei guiado?
Deus habita em nós na pessoa do Espírito Santo, nos molda e nos guia a toda verdade; estas ações não são frutos de doutrinas teológicas, sim, revelação de Deus.
e) Somos espirituais – 1Co 14.14 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera”.
Paulo afirma que: “se eu orar... então o meu espírito ora”. O apostolo mostra de forma clara que o “eu” e o “espírito” são a mesma coisa, concluímos que Paulo se via como um ser espiritual.
É evidente que não somos apenas espírito, somos também alma e corpo. Paulo ao escrever aos crentes de Roma afirma que é também matéria (corpo): Rm 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne...”
A divisão que apresentamos tem como objetivo facilitar a compreensão. O homem é um ser constituído de três partes, a saber: espírito, alma e corpo.
O corpo que hoje possuímos é apenas a nossa morada terrestre, quando estivermos com o Senhor, nos céus, receberemos uma habitação celestial. Leia: 1Co 5.1,2 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.
2- ALMA
A palavra de Deus aponta-nos a alma como composta de três partes, são elas: a mente, a vontade e a emoção. Estas três faculdades constitui a personalidade humana. A alma é a sede da nossa personalidade, é o nosso “EU”. É por esse motivo que a Bíblia, em alguns textos, chama o homem de “alma”. A alma concentra as principais características do homem, tais como: amor, idéias, pensamentos, etc.
a) Função da Vontade:
Buscar - 1Cr 22.19 “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus”. Buscar é uma função da vontade e ela está na alma.
Recusar - Jó 6.7 “Aquilo que a minha alma recusava tocar”. Recusar é uma função da vontade.
Escolher - Jó 7.15 “pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”. Escolher também é uma função da vontade.
À luz dos textos citados, concluímos que a vontade é uma das funções da alma.
A vontade é o instrumento para nossas decisões e indisposições. Sem a existência da vontade seriamos semelhantes a um robô. O pecar ou não pecador está relacionado à vontade.
b) Função da Emoção:
A emoção é extremamente importante, ela traz “cor” à vida humana, no entanto, jamais podemos nos deixar guiar por ela. As emoções se manifestam de muitas formas, entre elas: amor, ódio, alegria, tristeza, pesar, saudade, desejo, etc.
Alguns exemplos de emoções:

Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.
Ódio – 2Sm 5.8 “Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece”. (ver também: Ez 36.5) Expressões como: menosprezo, aborrecimento, desprezo, etc. significam ódio e, vemos que procedem da alma.
Alegria – Is 61.10 “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus”. Sl 86.4 “Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma”. A alegria, segundo os textos citados é uma emoção da alma.
c) Função da Mente:
Os textos de Romanos e Provérbios sugerem que a alma necessita de conhecimento.
Conhecimento - Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Pv 2.10 “Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma”. Conforme os textos, Conhecimento é uma função da mente, logo, a mente é uma função da alma.
Saber – Sl 139.14 “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. Saber é uma função da mente, e, portanto, também da alma.
Lembrar – Lm 3.20 “Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim”. O texto de Lamentações afirma claramente que a alma pode se lembrar. A Lembrança é uma das funções da mente. Podemos afirmar que a mente é uma função da alma.
A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa mente for obscurecida, jamais chegaremos ao pleno conhecimento da Verdade. A renovação da mente nos possibilita experimentar e entender a vontade de Deus, que é revelada em nosso espírito.
Os tópicos apresentados, com base na Bíblia, não deixam dúvidas quanto às funções da alma, são elas: mente, vontade e emoção.
A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo os padrões da alma (vontade, mente e emoções) são chamados de carnais. Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado; pois, os que andam no pecado possivelmente ainda não nasceram (1Jo 3.9 “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”).  Os cristãos que vivem segundo os padrões da alma tendem a seguir a função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo:
a) Os emotivos usam as emoções como critério da vida espiritual. Se forem tomados por calafrios e fortes emoções conseguem fazer a Obra de Deus, mas, se as emoções acabam, também o ânimo se esvai.
b) Padrões da Mente, estes recusam as emoções; até criticam os emotivos como sendo carnais. O que não percebem é que andar segundo a mente também é da alma. Os que andam segundo o padrão da mente tendem a ser extremamente críticos e naturais na Obra. Geralmente, não aceitam o sobrenatural e quere colocar o Espírito Santo nos seus padrões de mente.
c) Empolgados pela Vontade (oba-oba) é a características de alguns crentes. Sempre dispostos a iniciar alguma atividade, porém, em pouco tempo o “fogo se apaga”, não são dotados de perseverança. E até afirmam: “Se não tenho vontade, não preciso orar, ler a Bíblia e jejuar, afinal, Deus não quer sacrifício”. Tem aparência de piedosos, mas se trata apenas de desculpas da carne para não servir a Deus.
Se o nosso andar é segundo a alma, invariavelmente cairemos em um dos três pontos expostos acima ou em todos eles. Lembre-se: “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Rm 8.8
Concluirmos que a nossa alma é ruim não é correto. O Erro é andarmos confiados em sua capacidade de pensar, entender e sentir. Os que andam segundo a alma não andam por fé.
Devemos transformá-la e este processo de transformação dura a vida inteira. Como transformar a alma? Renovando a mente!
A mente é a primeira função da alma, se a mudamos, os reflexos da transformação envolve toda a nossa vida. E a única forma de mudar a nossa mente e conformando-a com a Palavra de Deus. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).
Sou eu mesmo quem me transformo na medida que me encho com a Palavra de Deus.
3- O CORPO
A Bíblia nos diz de forma clara que o nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre. É o lugar onde moramos nesse mundo. A função básica do corpo é ter contato com o mundo físico.
Paulo escreve aos irmãos de Corinto e afirma:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial;  se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.  Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. 2Co 5.1-4
O nosso corpo não tem conserto e nem salvação. Precisamos receber um novo corpo.  No céu não teremos uma nova alma, mas, teremos um novo corpo. O nosso espírito foi regenerado e a nossa alma está sendo transforma e o nosso corpo será glorificado. Estes são os aspectos passado, presente e futuro da nossa salvação.
 

JESUS CUMPRIU TODA A JUSTIÇA


Jesus cumpriu toda a justiça

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu (Mt 3:15)

1 Sm 10:1; 16:13; Mt 3:13-17

O Senhor Jesus é o primeiro ministro do Novo Testamento. Mas, antes de iniciar Seu ministério terreno, Ele se dirigiu para o Jordão a fim de ser batizado por João (v. 13).Após ser batizado, o Senhor foi ungido pelo Espírito, que desceu sobre Ele em forma de pomba. Como já vimos, aquele que é ungido recebe um ministério. No Antigo Testamento, quando alguém era ungido, recebia de Deus uma comissão para executar seu ministério. Por exemplo, o sumo sacerdote era ungido para exercer o ministério sacerdotal. Igualmente os reis precisavam ser ungidos por sacerdotes para serem confirmados em seu trono (cf. 1 Sm 10:1; 16:13).

João Batista, como precursor de Jesus, veio para Lhe preparar o caminho. Em Mateus 3:11 João Batista diz: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. João Batista tentou dissuadir o Senhor de ser batizado, mas Ele respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (v. 15). A justiça aqui se refere a fazer o que é correto, justo. Aquilo que Deus nos disser, é o que devemos fazer, pois assim Ele determinou.

Em nosso conceito, toda vez que falamos de justiça, nós a colocamos em oposição ao pecado. Na verdade, não pecar deveria ser uma situação normal. Deus não nos criou para pecar. O pecado entrou depois, por meio do engano de Satanás, quando o homem comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao comer do fruto dessa árvore, o pecado entrou, e todos pecaram (Rm 5:12).

O Senhor Jesus veio para resolver esse problema que o homem tinha com Deus e abrir caminho para que a vida de Deus pudesse nele entrar e crescer. Por meio de Sua morte na cruz, o Senhor cumpriu a redenção e abriu o caminho para o homem ser salvo e regenerado. O ministério terreno do Senhor Jesus tinha esse objetivo, mas, para iniciá-lo, Ele precisava cumprir toda a justiça. Deus determinou que todos fossem batizados, e o Senhor, como homem, cumpriu a justiça, submetendo-se à vontade do Pai, e foi batizado por João.