segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PAULO É CHAMADO E EQUIPADO POR DEUS PARA SER MINISTRO AOS GENTIOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 04: O ministério epistolar de Paulo (Gl 3:14; 5:25; Ef 1:3; Cl 1:18; Fp 3:14; Fm 11)

Leitura bíblica: At 2:21; 4:4, 12; 7:58–8:4; 9:1-5, 14, 17-19; 2 Co 12:2-3; Gl 1:15-17

Ler com oração: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca, porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido (At 22:14-15).

PAULO É CHAMADO E EQUIPADO POR DEUS PARA SER MINISTRO AOS GENTIOS

Nesta semana abordaremos o ministério epistolar do apóstolo Paulo. Ao longo de seu ministério, Paulo escreveu catorze epístolas, sendo as seis primeiras – Gálatas, Romanos, 1 e 2 Tessalonicenses e 1 e 2 Coríntios – escritas antes de sua prisão em Roma. Após seu aprisionamento, ele escreveu mais quatro cartas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; e, pouco antes de seu martírio, escreveu: 1 e 2 Timóteo, Tito e Hebreus.
Conforme vimos, foi confiado aos doze apóstolos o ministério de invocar o nome do Senhor, cujo início se deu a partir do dia de Pentecostes. Após orarem durante dez dias, eles ficaram cheios do Espírito, revestidos de poder. Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, juntamente com os onze, e pregou com intrepidez aos inúmeros judeus que estavam em Jerusalém. A pregação foi acerca da profecia de Joel: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21). Para que fossem salvos e ganhassem a vida de Deus, eles precisavam invocar o nome do Senhor. Nesta ocasião, três mil homens foram batizados e, logo em seguida, o número subiu a cinco mil (4:4). Assim, todos invocavam o nome do Senhor e o evangelho continuou sendo pregado com muita ousadia.
Todavia, quando se levantou grande perseguição contra a igreja em Jerusalém, após a morte de Estêvão, muitos irmãos foram dispersos pela Judeia e Samaria. A partir de então não mais é feita a menção de que os apóstolos estivessem invocando o nome do Senhor publicamente como faziam antes.
Então, para dar continuidade a esse ministério, Deus chamou Saulo – perseguidor implacável da igreja. Muito jovem ainda, ele guardava a roupa daqueles que apedrejavam Estêvão, e o viu invocar o nome do Senhor (cf. At 7:58–8:1). Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere (v. 3). Tamanha era sua ira, a ponto de pedir cartas de autorização para prender os que invocavam o nome do Senhor em Damasco (9:1-2 cf. v. 14).
A caminho dessa cidade, porém, aconteceu algo que mudaria sua vida: uma grande luz brilhou sobre ele e uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4b). A esta voz, Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (vs. 5-6). Em Damasco, Saulo foi ajudado por meio de um membro do Corpo de Cristo chamado Ananias que o fez saber que Deus queria usá-lo. Após ser batizado, invocando o nome do Senhor, passou a viver a vida da igreja em Damasco (vs. 12-16; 22:12-16).
Logo depois, Saulo foi às regiões da Arábia, onde, muito provavelmente, recebeu a visão celestial (Gl 1:15-17; 2 Co 12:2-3). Certamente as “palavras inefáveis” que ouviu dizem respeito à economia neotestamentária de Deus, isto é, a Seu plano eterno. Podemos inferir que, assim como Moisés permaneceu no monte Sinai por quarenta dias e quarenta noites para receber de Deus o conteúdo da economia veterotestamentária; Paulo tenha permanecido tempo semelhante para receber todo o conteúdo do plano de Deus no Novo Testamento.
Saulo era um judeu, profundo conhecedor de assuntos do judaísmo, pois fora educado aos pés de Gamaliel (At 22:3). Agora, porém, como ministro de Cristo e, principalmente, ministro para os gentios, precisava ser equipado com a revelação da economia neotestamentária de Deus, a qual consiste em salvar o homem e prepará-lo para governar o mundo que há de vir.


Ponto-chave: Chamado por Deus e equipado com Sua economia neotestamentária.

Pergunta: Qual é a relação entre as experiências de Paulo e Moisés?