domingo, 30 de junho de 2013

PERSEVERANÇA E ENCORAJAMENTO PARA O REINO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica: Ap 1:5b-6
Ler com oração: É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma (Lc 21:19). Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará (Hb 10:36-37).

PERSEVERANÇA E ENCORAJAMENTO PARA O REINO

Em muitas ocasiões, João aprendeu lições observando os erros dos outros discípulos. Ao observar o que acontecia ao redor, ele extraiu lições de vida para si. Após a morte dos principais apóstolos, ele passou por dificuldades, como a prisão na ilha de Patmos. Não vemos, contudo, registro de murmuração por parte de João diante dos sofrimentos, mas podemos concluir que ele aproveitou a oportunidade de exercitar o espírito e negar a vida da alma. Nesse contexto, João foi aperfeiçoado pelo Senhor e se tornou apto para receber revelação e ser útil no propósito de Deus. Em sua maturidade, ele foi muito usado por Deus, de uma forma que não havia sido antes, pois ele estava transformado pelo crescimento de vida. Deus lhe concedeu um ministério importantíssimo, que conclui a Bíblia e completa a revelação divina.
Da mesma maneira, nós também precisamos de aperfeiçoamento a fim de nos tornamos úteis a Deus. É fundamental, para sermos preparados, exercitar o espírito por meio de invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma. Um dia, colheremos os frutos do trabalhar de Deus.
Outra coisa que aprendemos com João é a necessidade de perseverança. É comum que, em momentos de tribulação, nossa mente se encontre sobrecarregada com preocupações e não consigamos ver o amor do Senhor. Como resultado, desanimamos. Mas, quando estamos no espírito, ouvimos a voz de Deus e temos a certeza de que Ele nos ama e que não nos desamparou (Ap 1:5b-6). João percebeu que não estava sozinho na ilha de Patmos e, porque estava no espírito, não desanimou. Mesmo em meio às situações adversas, devemos perseverar para alcançar o reino dos céus (Hb 10:36-37).
Igualmente, se estivermos no espírito, iremos perseverar, pois perceberemos de maneira clara que o Senhor está usando todas as coisas para nos preparar para o Seu reino. Vamos avançar juntos, encorajando uns aos outros a nunca desistir.


Ponto-chave: Permanecer no espírito e perseverar.
Pergunta: Como devemos reagir em meio a tribulações?

sábado, 29 de junho de 2013

A PRÁTICA DE ANDAR NA LUZ E EM AMOR

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica: 1 Co 8:1b; Ef 4:15-16; 5:8; 1 Jo 1:5-7
Ler com oração:  Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 Jo 1:7). Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1 Pe 1:22-23).

A PRÁTICA DE ANDAR NA LUZ E EM AMOR

Paulo recomendou aos efésios que andassem como filhos da luz (Ef 5:8). João, por sua vez, ensina que Deus é luz (1 Jo 1:5) e mostra a prática de andar na luz: “Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (vs. 6-7). Logo, a prática que testifica que Deus é luz e mantemos comunhão com Ele diz respeito a mantermos comunhão uns com os outros. Andar na luz, portanto, é algo muito prático e nos leva a ter comunhão de verdade com os irmãos em Cristo.
Além disso, essa comunhão na vida divina produz amor entre os irmãos. Pedro, em sua maturidade, também transmitiu a revelação de que, se temos a vida de Deus, expressamos o amor. É o que lemos em 1 Pedro 1:22-23: “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente”. Para Pedro, a Palavra de Deus não é letra morta, mas é viva, semelhante a uma semente. Essa foi a semente que recebemos na regeneração e, por isso, hoje a vida de Deus está crescendo em nós. O resultado desse crescimento é um amor ardente, não fingido, entre os irmãos. Em 2 Pedro 1:5-7 também vemos o amor (ágape) como a expressão máxima desse crescimento. Uma vez que o fim de todas as coisas está próximo, devemos ser sóbrios nas orações e ter amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados (1 Pe 4:7-8).
Quando amamos os irmãos, a vida de Deus opera em nós, e passamos a nos preocupar com eles. Efésios 4 fala sobre o aperfeiçoamento dos santos, mas isso só é possível quando existe amor, porque a edificação do Corpo de Cristo ocorre em amor (v. 16). O saber ensoberbece, mas o amor edifica (1 Co 8:1b). Se amamos os irmãos, deixamos de ter como centro nossos próprios interesses, e o propósito de Deus passa a ser o centro. Porque o propósito de Deus é alcançar as pessoas com o evangelho do reino, saímos para pregar o evangelho do reino. Essa é a expressão prática de que estamos andando no amor.


Ponto-chave: Manter comunhão uns com os outros.
Pergunta: O que significa, na prática, andar na luz e andar em amor?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

AMAR DE FATO E DE VERDADE

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica: Rm 14:1; Ef 6:17-18;1 Jo 1:1-2
Ler com oração: Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3:16). Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade (v. 18).

AMAR DE FATO E DE VERDADE

Por meio do ministério de João, muitas coisas que antes permaneciam no plano doutrinário tornaram-se realidade nas igrejas. De fato, em sua maturidade, João conduziu os irmãos a praticar tudo aquilo que Paulo havia lhes transmitido no passado.
Ao lermos a Bíblia, percebemos que existe uma correlação entre a Epístola aos Efésios e os escritos de João. No início de seu evangelho, ele revela claramente que a Palavra é vida, e não letra morta. Deus é a Palavra, e a Palavra é luz para os homens. Por exemplo, se temos conhecimento bíblico e guardamos a Palavra apenas em nossa mente, podemos nos enganar com respeito a nós mesmos, achando que o simples conhecimento dessas informações nos torna melhores que os outros. Mas, se vivemos a Palavra, se ela se torna vida para nós, seremos iluminados; diante da luz divina, nos arrependemos e, assim, temos a aprovação de Deus.
De fato, a incumbência de Deus a João foi que a Palavra se tornasse concreta e real na vida dos irmãos a quem ele ajudou (1 Jo 1:1-2). Para que a Palavra seja tão real em nós a ponto de ser tocada pelas pessoas, precisamos de um viver no qual onde buscamos a realidade da Palavra. Nesse viver, jamais deveríamos usar uma doutrina, ou mesmo uma prática, para julgar e condenar os outros. O viver da igreja é uma esfera na qual exercitamos o espírito, buscamos realidade em nosso viver, e o resultado disso é a expressão prática do amor de Deus para com todos os Seus filhos.
No livro de Efésios, Paulo também falou sobre andar em amor (5:1-2). Em sua primeira epístola, João definiu que Deus é amor (4:8). Além disso, ele nos mostrou a prática desse amor: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (v. 20). De igual modo, diz: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (3:18).
Antes, declarávamos amor aos irmãos, mas muitas vezes deixamos de acolher aqueles que têm práticas diferentes das nossas. Hoje, porém, o Senhor tem nos levado a quebrar todas as barreiras, acolhendo aos filhos de Deus, ou seja, amando-os de fato e não somente de palavra. Quando praticamos a colportagem e contatamos as pessoas no BooKafé, estamos expressando o amor de Deus de maneira prática, e não teórica. Portanto vamos utilizar essas ferramentas para acolher a todos aqueles que Cristo acolheu, sem fazer acepção de pessoas.


Ponto-chave: Exercitar o espírito, ter realidade no viver e amar as pessoas.
Pergunta: Qual a diferença entre buscar conhecimento bíblico e ter realidade no viver?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ANUNCIAR O QUE TEMOS VISTO E OUVIDO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica:  Mt 28:19-20; Mc 16:15; 2 Jo 6-8

Ler com oração:  O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida, [...] o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo (1 Jo 1:1, 3). O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas (Ap 1:11).

ANUNCIAR O QUE TEMOS VISTO E OUVIDO

O Senhor não deseja que apenas um grupo específico de pessoas obtenha revelação. Por isso ordenou a João que escrevesse a revelação em livros e enviasse às igrejas (Ap 1:11), pois Seu desejo é que a Palavra alcance muitas pessoas.
As palavras que temos recebido não devem ficar apenas entre nós, mas devem ser transmitidas para os demais conservos (1 Jo 1:3-4). Os livros espirituais que possuímos não deveriam ficar estocados em uma estante, mas distribuídos para quem deles necessita (vs. 1, 3). Nesse princípio, o Senhor nos mostrou dois instrumentos de que podemos lançar mão para transmitir a outros a palavra revelada: a colportagem e o BooKafé. Dessa maneira, os livros não ficarão guardados, mas estarão nas mãos das pessoas, para que ouçam a voz do Senhor e conheçam a revelação que Ele deseja lhes dar.
João obteve a revelação de Jesus Cristo, e isso produziu nele uma reação. Em Apocalipse 22:20, ele escreve: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”. Diante da palavra revelada, qual tem sido a nossa reação? Somos aqueles que, mesmo dizendo “amém”, ainda aguardam passivamente a volta do Senhor, ou nos levantamos para cooperar ativamente com Sua vontade? No caso de João, mesmo sendo idoso, ele se levantou para pregar o evangelho do reino. Nós também devemos reagir e participar ativamente na pregação do evangelho do reino.
João foi enviado por Deus para servir a igreja em Éfeso. Naquela época, a situação da igreja não era simples, pois haviam abandonado o primeiro amor. Mesmo assim, porque o apóstolo tinha no coração o anelo pela volta do Senhor e por Seu reino, foi servir à igreja naquela cidade. Em seu serviço, João não se preocupou em corrigir os irmãos ou discutir com eles, mas em ministrar Espírito e vida. Como resultado, eles passaram a praticar o que já tinham recebido da parte do apóstolo Paulo. Da mesma forma, quando formos enviados pelo Senhor para outros lugares, devemos nos preocupar apenas em ministrar-lhes Espírito e vida.
Há três aspectos em nosso comissionamento. Em primeiro lugar, quando somos comissionados, o Senhor nos envia em Seu nome, e saímos por causa do nome, conforme descreve João na seguinte passagem: “[Irmãos] os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos para nos tornarmos cooperadores da verdade” (2 Jo 6-8).
Em segundo lugar, ao sermos comissionados, nos tornamos mensageiros das igrejas e glória de Cristo, de acordo com 2 Coríntios 8:23: “Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo”. Isso indica que o ministério de Espírito e vida produz mensageiros das igrejas, que são a glória de Cristo!
Em terceiro lugar, ao sermos enviados, temos o privilégio de expor nossa vida pelo nome do Senhor, segundo Atos 15:25-26: “Pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. Somos enviados por amor ao Senhor e por amor aos irmãos. Não fiquemos passivos, mas aproveitemos as oportunidades para sermos enviados do Senhor, por amor de Seu nome!


Ponto-chave: Ser enviado no nome do Senhor.
Pergunta: Qual foi a reação de João diante da revelação que recebeu? E qual tem sido a nossa reação?

terça-feira, 25 de junho de 2013

TESTEMUNHAR DA PALAVRA JUNTO COM OS COMPANHEIROS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica:  1 Jo 1:3-4; Ap 1:1, 3, 9
Ler com oração:  Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Ap 1:9).

TESTEMUNHAR DA PALAVRA JUNTO COM OS COMPANHEIROS

Deus deseja conceder a todos os Seus servos a revelação de Jesus Cristo. Ele quer nos mostrar o que está em Seu coração. Porém, para isso, Ele precisa que estejamos preparados, aptos a receber revelação. João foi um vaso preparado por Deus, pois aprendeu a estar no espírito e a negar a si mesmo. Dessa maneira, ele pôde obter a revelação de Jesus Cristo e transmiti-las aos demais servos de Deus (Ap 1:1).
Muitos filhos de Deus ainda não conhecem o evangelho do reino, e nosso testemunho é importante para que eles também obtenham revelação. Foi dessa maneira que o apóstolo João transmitiu a revelação que recebeu: dando testemunho de Jesus, conforme lemos: “Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus” (Ap 1:9). Receber revelação não significa acumular conhecimento da Palavra, pois Deus requer que a pratiquemos, a fim de dar um testemunho que corresponde à palavra que recebemos. O principal encargo do ministério de João é que a palavra de Deus se torne um testemunho vivo, isto é, que vivamos a Palavra.
Além disso, se guardamos a Palavra, somos bem-aventurados: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (v. 3). Portanto não basta ler e ouvir a Palavra do Senhor; também precisamos guardá-la, isto é, praticá-la.
Praticar a Palavra nos leva a ser irmãos companheiros uns dos outros, na tribulação, no reino e na perseverança. João era assim, apresentando-se aos irmãos como um companheiro. Como qualquer outro irmão, João passava por sofrimentos e também necessitava ser apascentado por seus irmãos e companheiros. Ser companheiro é se compadecer da situação dos irmãos, ou seja, se um irmão sofre, nós também sofremos. Quando servimos ao Senhor, nós o fazemos juntos, e, quando precisamos de ajuda, somos ajudados mutuamente. Hoje não mais servimos a Deus isoladamente, mas somos restringidos e abençoados pela ajuda uns dos outros. Se passamos juntos pela tribulação, obtemos perseverança e alcançaremos, no futuro, nosso destino: o reino. Aleluia!


Ponto-chave: Dar testemunho e ser companheiro na tribulação, no reino e na perseverança.
Pergunta: O que devemos fazer quando obtemos revelação?

OUVIR, VOLTAR-SE, VER E PRATICAR

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica:  1 Jo 1:1-3; Ap 1:10a, 12a
Ler com oração:  Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta [...]. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi [...] (Ap 1:10a, 12a).

OUVIR, VOLTAR-SE, VER E PRATICAR

O ministério de João encerra os evangelhos, as epístolas, toda a Bíblia e será usado pelo Senhor para concluir esta era. Isso revela a importância que Deus dá a esse último ministério, o qual visa nos preparar para o fim dos tempos. Mas será que lhe damos a mesma importância que o Senhor dá? Precisamos valorizar e dar importância às palavras ditas por João. Embora se tratem de ensinamentos simples, eles são profundos e nos ajudam a perceber o que o Senhor espera de nós com respeito à Sua vinda. Por isso o ministério de João é importante não somente para nós, cristãos, mas para toda a terra, pois envolve as coisas que hão de acontecer em todo o mundo.
Pela misericórdia de Deus, temos sido inseridos no mesmo encargo que o Senhor comissionou a João. Por isso, quando ouvimos Sua palavra no espírito, não permanecemos os mesmos, mas nos arrependemos, e nossa condição muda. Essa foi a experiência de João, ao receber revelação para escrever o livro de Apocalipse: “Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta [...]. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi [...]” (1:10a, 12a). João ouviu a voz do Senhor, voltou-se e viu quem falava com ele. Após ouvir o Senhor, ele mudou de direção, obedecendo à Sua palavra. Da mesma forma, hoje o Senhor está falando conosco, e também devemos nos voltar para vê-Lo. Em outras palavras, ouvir o Senhor nos leva ao arrependimento e, por fim, a obedecê-Lo, praticando Seus ensinamentos. Quando isso ocorre, não há como sermos os mesmos (1 Jo 1:1-3).
O Senhor nos concedeu revelação a respeito do ministério ulterior de João para que possamos segui-lo e praticá-lo. Vamos valorizar esse ministério e praticar o que já temos recebido, para participarmos ativamente da vinda do Senhor. Aleluia!


Ponto-chave: Ouvir a palavra do Senhor no espírito e nos arrepender para receber Sua direção.
Pergunta: Por que podemos dizer que Deus dá grande importância ao ministério de João?

domingo, 23 de junho de 2013

PRATICAR A PALAVRA É O NOVO MANDAMENTO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 15: O ministério de João e a volta do Senhor (Jo 21:22)
Leitura bíblica: Jo 15:12; 21:22; Ap 6:1-2, 4-5, 8
Ler com oração:  Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha (1 Jo 2:7-8). Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (Jo 13:17).

PRATICAR A PALAVRA É O NOVO MANDAMENTO

A renúncia do papa no início deste ano, testes nucleares na Coréia do Norte e a queda de um meteorito na Rússia trouxeram intranquilidade e sinalizaram que tanto o mundo religioso, quanto o mundo político e físico estão sofrendo modificações marcantes. Devemos fazer uma leitura espiritual desses fatos e perceber que a volta do Senhor é iminente. Podemos até dizer que essas coisas estão acontecendo porque a pregação do evangelho do reino avançou.
Em Apocalipse, vemos que a pregação do evangelho, representado pela saída do cavalo branco, é o sinal que segue à abertura do primeiro selo, e é seguido pela guerra, fome e morte, representados consecutivamente pelos cavalos vermelho, preto e amarelo resultados da abertura do segundo, terceiro e quarto selos (Ap 6:1-2, 4-5, 8). Logo, a pregação do evangelho do reino é o fator que desencadeia os demais fatores. O fim dos tempos se aproxima, pois o evangelho do reino está sendo pregado em toda a terra habitada (Mt 24:14). Diante disso, somos mais encorajados a ser participantes dessa obra, e não meros espectadores.
Em João 21:22, o Senhor Jesus indica que o ministério de João permanecerá até Sua vinda. Embora tivesse recebido a revelação das coisas que irão acontecer, em suas epístolas o apóstolo João não enfatizou as verdades doutrinárias, que era a comissão de Paulo, mas sua meta era conduzir-nos a praticar aquilo que já ouvimos desde o princípio (1 Jo 2:7). Em 2 João 5-6 também escreveu: “E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”.
Esses versículos acima indicam que a meta João não era novos ensinamentos. Por outro lado, a novidade apresentada por seu ministério diz respeito à prática dessas verdades. Assim, quando praticamos o mandamento, ele se torna novo para nós. Portanto, quando o mandamento se torna real em nosso viver, a verdadeira luz que está em nós brilha e dissipa as trevas (1 Jo 2:8). Aleluia!
O encargo de João era nos lembrar das palavras que o Senhor já havia falado, a fim de que as pratiquemos (Jo 15:12). Nessa mesma linha de entendimento, o apóstolo Pedro disse o seguinte: “Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados” (2 Pe 1:12).Quando praticamos aquilo que já temos recebido, as palavras do Senhor se tornam novas para nós.


Ponto-chave: Praticar as verdades para cooperar com a volta do Senhor.
Pergunta: Qual o resultado de praticarmos os ensinamentos que recebemos desde o princípio?

sábado, 22 de junho de 2013

PRATICAR A VERDADE E EXPRESSAR O AMOR DE DEUS PREGANDO O EVANGELHO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)
Leitura bíblica: Jo 15:12; 2 Pe 1:5-7; 1 Jo 3:16; 4:7
Ler com oração: Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 4).

PRATICAR A VERDADE E EXPRESSAR O AMOR DE DEUS PREGANDO O EVANGELHO

O Senhor nos despertou para compreendermos o ministério de João em sua maturidade. Com isso hoje vivemos buscando a prática da palavra do Senhor, de sua revelação neotestamentária, por meio de Seu Espírito e da vida.
Percebemos que o mero conhecimento das verdades não é suficiente para a edificação do Corpo de Cristo. A única maneira de realizarmos essa edificação é por meio do exercício dos dons de cada membro, permanecendo arraigados e alicerçados no amor do Senhor. Nessa esfera a vida de Deus pode crescer em nós e se expandir por toda terra, alcançando todos os lugares.
Para que tenhamos a oportunidade de praticar essas palavras o Senhor nos colocou na vida da igreja e nos confiou ferramentas que nos auxiliam a exercitar nossos dons. Assim desenvolvemos nosso ministério e cooperamos com a edificação da igreja e com a volta do Senhor.
Em 3 Jo 5-8 lemos: “Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade”.
Desse modo, quando os irmãos que estão sendo aperfeiçoados no CEAPE chegarem a nossa cidade, precisamos acolhê-los, auxiliá-los em suas necessidades e orar por eles. Além disso, as igrejas devem dar suporte aos colportores, orando e cooperando com eles nessa comissão. Também precisamos rogar ao Senhor que nos dê recursos financeiros para ofertar para estes irmãos e para as necessidades da obra, a fim de nos tornarmos participantes dessa graça.
Quando vivemos a realidade da vida da igreja, praticando a verdade, o amor de Deus é gerado em nós. Pedro desenvolveu esse tema em sua segunda epístola, quando nos apresenta a fé como uma semente plantada em nós, que se desenvolve até que, por fim, o amor de Deus, o amor ágape, surja em nós (2 Pe 1:5-7). João igualmente escreveu sobre o amor de Deus, nos mostrando que Deus é amor e que todo aquele que ama é nascido de Deus (1 Jo 4:7). João ainda nos mostra que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito (Jo 3:16) e que nós devemos dar nossa vida por nossos irmãos (1 Jo 3:16). Esse é o mandamento deixado pelo Senhor: que nos amemos uns aos outros (Jo 15:12). Quando amamos o Senhor, também amamos as pessoas por quem Ele morreu. Desse modo, quando pregamos o evangelho, expressamos o amor do Senhor.
Por isso não podemos perder tempo. Sejamos sábios, remindo nosso tempo e servindo ao Senhor. Ele nos deu instrumentos como o BooKafé, que é um lugar onde podemos encontrar pessoas que estão sedentas pela palavra de Deus. Nesse ambiente podemos ter comunhão com essas pessoas, orando e fluindo o amor de Deus, e apresentando os diversos livros espirituais que as ajudarão a crescer na Fé. Ainda que tenhamos nossas atividades diárias, podemos separar um tempo, pela manhã, tarde ou noite, para ir a um BooKafé, para ter comunhão com os irmãos e pregar o evangelho para as pessoas. Muitos irmãos têm se consagrado para servir no BooKafé de sua cidade, inclusive no exterior, e o Senhor tem nos dado inúmeras experiências maravilhosas. Além do BooKafé, temos o CEAPE, onde também podemos consagrar um período de nosso tempo, um dia ou um final de semana, para sermos aperfeiçoados e nos tornar colportores. Dessa maneira podemos ser os que praticam a verdade e dão alegria ao Senhor (Jo 3:4).


Ponto-chave: Quando praticamos a verdade, o amor de Deus é gerado em nós.
Pergunta: De que modo prático podemos ser úteis ao Senhor em Sua obra?

PRATICAR A VERDADE POR MEIO DO MINISTÉRIO DE ESPÍRITO E VIDA DE JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)
Leitura bíblica: Jo 1:4, 14; 5:39-40; 1 Jo 1:1-3; Ef 1:5, 7, 13-14
Ler com oração: Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:5-6). O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63).

PRATICAR A VERDADE POR MEIO DO MINISTÉRIO DE ESPÍRITO E VIDA DE JOÃO

Por meio do Evangelho de João percebemos que seu ministério é de Espírito e vida. Em vários capítulos ele destaca esse aspecto. Em João 3:6 lemos: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”. Além dessas palavras, ele também registrou: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5:39-40). Em João 6:63, então, ele destaca as palavras ditas pelo próprio Senhor: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”.
Em sua maturidade o ministério de João estava centrado no Espírito e na vida. Ele não enfatiza as verdades ou o conhecimento doutrinário, mas sim o Espírito e a vida que estão na Palavra, o Verbo da vida (1 Jo 1:1-3). Além de criar todas as coisas, João escreve que a vida estava no Verbo, e essa vida era a luz dos homens (Jo 1:4). Então, o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de realidade (v. 14). João absorveu essa revelação e ajudou os efésios não só a compreendê-la, mas desfrutá-la e aplicá-la.
Através do ministério do Espírito e vida desfrutamos das bênçãos descritas em Efésios 1, a benção do Pai, a benção do Filho e a benção do Espírito. Regozijamo-nos com o fato de termos sido predestinados pelo Pai para sermos Seus filhos (Ef 1:5), louvamos ao Filho por ter-nos redimido segundo a abundância de Sua graça (v. 7), e glorificamos ao Espírito por garantir nossa herança em Deus (vs. 13-14). Tais revelações não foram dadas para nos constituir de conhecimento e doutrinas; antes, são para nosso desfrute e alegria no Espírito Santo. Aleluia!
Por isso para nós é um grande privilégio termos a oportunidade de viver a vida da igreja segundo esse ministério do Espírito e da vida. Damos graças ao Senhor pelas revelações apresentadas por Paulo no livro de Efésios e pela grande contribuição dada por João, que, por meio de seu ministério, nos ajuda a viver a realidade dessas revelações. Assim nos tornamos sensíveis à direção do Espírito, que nos habilita a realizar Sua obra, apressando a vinda do Senhor e a manifestação de Seu reino.


Ponto-chave: A Palavra não é para nos encher de conhecimento, mas de Espírito e vida.
Pergunta: Por que o ministério de João é tão importante para apressarmos a volta do Senhor?

sexta-feira, 21 de junho de 2013

AS PALAVRAS DE PAULO APLICADAS PELO MINISTÉRIO DE JOÃO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)
Leitura bíblica: Jo 6:63; 7:37-39; 13:17; Ef 4:12

Ler com oração: Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).

AS PALAVRAS DE PAULO APLICADAS PELO MINISTÉRIO DE JOÃO

Assim como o Senhor no passado concedeu às igrejas na Ásia a oportunidade de serem restauradas por meio do ministério de João, hoje Ele também nos concede a oportunidade de sermos restaurados por esse ministério. Em Sua infinita graça o Senhor tem-nos proporcionado diversas ferramentas úteis para nosso desenvolvimento espiritual, mediante a pregação do evangelho do reino nas unidades BooKafé, nas tendas de oração e saídas coletivas aos finais de semana.
Nessa esfera de consagração e santificação a favor do evangelho, Ele nos transforma e nos conforma à Sua imagem. Para isso precisamos sempre nos esvaziar, buscando ter um coração simples para compreendermos a direção do Espírito a fim de realizarmos Sua vontade.
À medida que nos envolvemos nessa esfera espiritual, de contatar pessoas, anunciando-lhes o evangelho do reino, nosso viver da igreja é intensificado. A luz divina brilha cada vez mais e expõe em nosso coração todas as coisas que desagradam ao Senhor. Então diante Dele reconhecemos, confessamos nossa verdadeira condição e nos arrependemos dessas coisas. Assim a vida divina cresce em nós. Essa é a verdadeira vida da igreja, uma esfera na qual o Espírito tem total liberdade para agir em nós, nos iluminando e purificando por meio de Seu fogo santificador.
Também temos a oportunidade de consagrar ao Senhor um tempo para sermos aperfeiçoados no CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho). Por meio do aperfeiçoamento somos atualizados acerca do modo como o Senhor deseja que avancemos na atualidade a fim de realizarmos a obra do ministério (Ef 4:12). Por essa razão, o Senhor está sempre nos falando sobre a importância de exercitarmos nosso espírito, invocando o Seu nome, orando e ruminando Sua palavra, falando e cantando hinos espirituais a fim de nos enchermos do Espírito e sairmos para pregar o evangelho e distribuirmos os livros espirituais que ajudam as pessoas a crescer em vida.
Infelizmente a vontade de Deus encontra obstáculos em nós, por causa da nossa resistência e da dureza de nosso coração, causados por nosso orgulho, conceitos e tradições. Por causa do ego, a vida da alma, alguns irmãos não querem ser aperfeiçoados, pois acham que precisam de coisas novas para expandir seu conhecimento doutrinário e se destacarem dos demais.
O Senhor, contudo, nos mostrou que Suas palavras são Espírito e vida (Jo 6:63) e foram faladas para que as pratiquemos (13:17). João recebeu essas palavras e esse encargo no espírito e, assim, pôde ajudar a igreja em Éfeso a se arrepender e voltar à prática das primeiras obras, invocando o nome do Senhor e andando na verdade, tomando a Palavra em oração e praticando-a no espírito.
Na verdade, os ensinamentos de João não eram novos, mas podiam ser encontrados na epístola que Paulo escreveu aos efésios quando os adverte a andar de modo digno da vocação a que foram chamados, isto é, a andar na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito (Ef 4:1, 7, 17, 21; 5:2, 8, 15-20).
Outro exemplo disso está em João 7:37-39, quando o Senhor fala da água que flui do interior daqueles que creem Nele. João acrescentou uma nota dizendo que o Senhor se referia ao Espírito que haviam de receber os que Nele cressem. Isso nos faz lembrar do que Paulo já falara quando escreveu que, depois de termos crido no Senhor, fomos selados com o Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).
Diante disso, vemos que João não enfatizava novas doutrinas e ensinamentos, apenas confirmava, através das palavras do próprio Senhor, que tudo o que havia sido escrito pelos apóstolos não deveria mais ser analisado e discutido, mas praticado.


Ponto-chave: Lançar mão de todas as ferramentas e oportunidades que o Senhor nos dá.
Pergunta: Quais são os ensinamentos destacados por João na Epístola de Paulo aos Efésios?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

COORDENAÇÃO, COMPANHEIRISMO, UNIDADE E AMOR

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)

Leitura bíblica: Sl 133:1-3; 1 João 2:7; 2 Jo 5

Ler com oração: Melhor é serem dois do que um [...]. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante (Ec 4:9a, 10). Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança (Ap 1:9a).

COORDENAÇÃO, COMPANHEIRISMO, UNIDADE E AMOR

Por meio de João também aprendemos que a obra de Deus é coletiva. Não devemos servir ao Senhor isoladamente, mas em comunhão e unidade com os demais irmãos. Em um corpo todos os membros são importantes, pois cada um tem sua função. Assim, o Corpo de Cristo é edificado através da justa cooperação de cada membro.
Como já vimos, em João 21:18 o Senhor disse a Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Por meio dessas palavras João igualmente aprendeu que, quando amadurecemos espiritualmente, somos restringidos pela vontade de Deus, e não mais fazemos as coisas segundo nossa vontade natural.
Outra lição que aprendemos de João é que devemos ter companheiros para servir conosco (Ap 1:9). Se, por um lado, devemos cooperar com os irmãos, por outro lado, devemos nos abrir para receber ajuda daqueles que servem ao nosso lado. Por isso não devemos nos fechar para aqueles que o Senhor chamar para cooperar conosco em Sua obra. Além disso, também precisamos gerar companheiros, irmãos que possam cooperar conosco em nosso serviço, a fim de aprendermos a ser mutuamente restringidos e estar sempre em coordenação uns com os outros.
Muitas vezes deixamos de ser abençoados por querermos servir sozinhos ao Senhor ou por querermos que nossa vontade prevaleça. A vida do Senhor é dispensada e Sua benção ordenada quando servimos em unidade com os irmãos (Sl 133:1-3). Assim, mantemos o fogo do Espírito ardendo em nosso interior, purificando nossa alma e nos transformando, conformando-nos à imagem do Filho. Experimentar a transformação mediante o fogo purificador do Espírito foi outra lição que João aprendeu servindo ao lado de Pedro.
Depois de ter aprendido todas essas lições João amadureceu, e, assim, tornou-se apto para socorrer as igrejas da Ásia, especialmente a igreja em Éfeso. Mesmo sendo avançado em idade, com aproximadamente noventa anos, João foi usado por Deus para restaurar as igrejas à condição desejada por Ele. Em Éfeso, João pôde falar com amor e autoridade, pois havia experimentado o trabalhar de Deus e praticado Suas palavras.
João não enfatizava ensinamentos doutrinários, tampouco pretendia falar coisas novas. Seu único ensinamento era a prática das palavras que já haviam sido proferidas pelo Senhor por intermédio de Seus servos, os apóstolos que precederam João na liderança da obra. É por isso que escreve: “Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes” (1 João 2:7).
Ainda em 2 João 5 lemos: “E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”. Nesse trecho vemos novamente João reforçando o que já havia sido ensinado no passado, mostrando-nos que o mais importante não é concebermos novas doutrinas ou ensinamentos, senão apenas praticar aquilo que recebemos a fim de manifestar o amor de Deus.


Ponto-chave: Servir em unidade com os irmãos mantém nosso espírito ardendo.
Pergunta: Por que João estava apto para ajudar a igreja em Éfeso?

Leitura de apoio:
“Aprendendo com os apóstolos” – cap. 5 – Dong Yu Lan.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

LIÇÕES APRENDIDAS POR JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)
Leitura bíblica: Mc 10:35-41; At 3:1, 3; 4:13, 19; 8:14

Ler com oração: O maior dentre vós será vosso servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado (Mt 23:11-12).

LIÇÕES APRENDIDAS POR JOÃO

Quando consideramos a experiência do apóstolo João, percebemos que o caminho para realizarmos a obra do Espírito é nos esvaziar de nós mesmos, livrando-nos da soberba, do orgulho, bem como de toda presunção e arrogância. Devemos ver que somos apenas canais por meio dos quais o Espírito pode fluir e instrumentos pelos quais Ele pode fazer a Sua obra.
O grande empecilho para sermos verdadeiramente úteis a Deus é a nossa constituição natural. Uma das características do homem natural, isto é, de quem vive segundo a vida da alma, é a busca pela primazia, de ser o maior entre os demais. Nos evangelhos percebemos que João também tinha essa característica (Mc 10:35-41). Já no livro de Atos, João não mais aparecia como o primeiro, mas como o segundo, sempre seguindo e apoiando alguém (At 3:1, 3; 4:13, 19; 8:14). Então, depois de Paulo e Pedro terem sido martirizados, para completar Sua obra em João, Deus ainda usou o tempo de seu aprisionamento e exílio em Patmos para trabalhar nele. Por amar o Senhor, João negou a si mesmo e permitiu que a vida de Deus o transformasse, eliminando suas características naturais.
Semelhantemente, o Senhor deseja usar Seus filhos em Sua obra e espera que aproveitem as oportunidades para crescer na vida divina. O problema é que muitos filhos de Deus tropeçam no orgulho e na soberba, por acharem que já possuem crescimento suficiente. Outros igualmente se aborrecem quando se sentem deixados de lado, por não serem chamados para algum serviço ou para participar de alguma decisão.
Todas essas situações permitidas pelo Senhor são para que enxerguemos nossa real condição, nos arrependamos e recebamos mais de Sua vida. Assim como, antes de exercer a liderança, o apóstolo João aprendeu, primeiramente, a servir com aqueles que estavam a sua frente, igualmente, antes de liderarmos, precisamos aprender a obediência, a humildade e a servir por amor.
João também aprendeu lições com as experiências positivas e negativas dos outros. Em seu evangelho, quando ele registra os momentos em que o Senhor advertia e repreendia a Pedro, João guardava estas lições em seu coração. Em João 21:18, por exemplo, quando o Senhor dirige aquelas palavras a Pedro, ele estava ao seu lado e certamente aplicou aquelas palavras em sua vida.
Embora o Senhor seja paciente conosco, Ele anseia por concluir Sua obra em nós. Entretanto nosso coração é muito duro, e muitas vezes não nos rendemos ao trabalhar do Senhor. Por essa razão não podemos deixar de aprender todas as lições que Ele deseja nos dar, tanto em nossa experiência pessoal como na experiência dos demais irmãos. Assim, quando consideramos a experiência de algum irmão, não devemos criticá-lo, tampouco desprezar seu sofrimento, mas devemos ser sábios procurando entender o que o Senhor deseja falar conosco em situações como essa.
João foi preparado pelo Senhor para ser útil a Ele em sua maturidade. Louvamos ao Senhor por hoje, na vida da igreja, estarmos no processo de preparação, de constante aperfeiçoamento para sermos vasos úteis em Suas mãos. Se permitirmos o trabalhar do Senhor em nossa vida hoje, na Sua vinda, estaremos preparados para governar com Ele o mundo que há de vir.


Ponto-chave: Aprender com a experiência alheia acelera o trabalhar de Deus em nós.
Pergunta: Por que, antes de liderar, precisamos aprender a obediência e a servir com amor?



terça-feira, 18 de junho de 2013

VOLTAR AO PRINCÍPIO E PRATICAR A PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO
 SEMANA 6   TERÇA-FEIRA
Praticar a verdade (2 João 1-6)

 LEITURA BíBLICA: Mt 4:18-22; Mc3:17; 10:35-45; Lc 9:9:54-55; Ap2:4

Ler com oração: Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras (Ap 2:5a)


VOLTAR AO PRINCÍPIO E PRATICAR A PALAVRA

   Somos gratos ao Senhor, pois além de nos revelar Sua vontade, também tem nos iluminado para vermos nossa condição, abrindo nosso olhos para não estarcionarmos no mero conhecimento da Palavra, mas avançarmos para sua prática.
João recebeu as visões e revelações que registrou quando estava exilado na ilha de Patmos. Muitos e vários apóstolos foram martirizados naquela época, mas Deus permitiu que João fosse poupado, sendo preso e exilado. Assim, vinte anoa depois, após ter recebido as visões registradas em Apocalipse, João foi libertado e segundo nos mostra a história da igrja, logo se dirigiu para Éfeso, a fim de ajudar a igreja naquela cidade.

    Os  efésios ficaram presos foram presos por muito tempo ao mero conhecimento e analálise das verdades, por isso haviam abandonado o primeiro amor (Ap 2:4). No entanto, com a chegada de João, eles passaram a ser ajudados por seu minis tério de Espírito e vida. Ele os ajudou principalmente a voltar ao princípio e a praticar as palavras que haviam recebido no início, através do apóstolo Paulo. Dessa forma, por meio do ministério de João os efésios foram introduzidos na esfera do Espírito, passaram a praticar a Palavra e a se encher de vida, servindo uns aos outros.
No passsado nós também dávamos muita atenção para o mero conhecimento das verdades, o que gerava orgulho e dissensões. Pela misericórdia divina nos arrependemos e, mediante o ministério de Espírito e vida do apóstolo João, nossa meta agor é aplicar a Palavra à nossa experiência, praticando-a em nosso dia a dia. Aleluia!

   Vemos na Palavra que João foi realmente transformado. Percebemos isso quando consideramos suas atitudes quando ainda era jovem. Desde o início, João não ocupava uma posição de destaque. Ele foi o quarto discípulo chamado pelo Senhor (Mt 4:18=22). João e Tiago, seuirmão, eramconhecidos como filhos do trovão (Mc3;17). e até foram repreendidos e corrigidos pelo Senhor por sua impetuosidade e intenção de ter um lugar de destaque dentre os demais (Lc 9:54-55;Mc10:35-45).

Ademais, nos relatos de Atos vemos João mais oculto, sempre acompanhando Pedro em suas viagens. Ele não assumia uma postura de liderança, mas estava sempre dando suporte aos que lideravam a igreja. Nesse período em que seguia a Pedro, João certament aprendeu muitas lições com as experiências e, principalmente, com as falhas de Pedro.

O mesmo Senhor que gradualmente trabalhou em João, também deseja nos tornar úteis a  Ele, mas, para isso, precisamos nos humilhar em Sua presença a fim de servirmos a todos os nossos irmãos em Cristo.
   
PONTO- CHAVE: O Senhor deseja nos tornar úteis a Ele, por isso trabalha em nós.

PERGUNTA: Como João ajudou os efésios a serem restaurados?

domingo, 16 de junho de 2013

CONHECER A VERDADE E PRATICÁ-LA


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 14: Praticar a verdade (2 Jo 1-6)
Leitura bíblica: Mt 7:24-25; 1 Tm 1:3-7; 2 Tm 1:15; 4:7, 10, 16
Ler com oração: Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus (Mq 6:8).

CONHECER A VERDADE E PRATICÁ-LA

Quando o Senhor chamou o apóstolo Paulo, Sua intenção era comissioná-lo para que transmitisse as visões e revelações que havia recebido acerca da economia neotestamentária. Assim, ao receberem o evangelho, muitas pessoas creriam no Senhor e dariam origem a diversas igrejas em vários lugares. No entanto, apesar de todo esforço de Paulo, ele não conseguiu alcançar o objetivo final de seu ministério de edificação das igrejas, pois muitas delas se desviaram de seus ensinamentos.
Em 1 Timóteo 1:3-7 lemos: “Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé. Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações”.
Neste ponto vemos que, ao final de seu ministério, Paulo repreendia certas pessoas da igreja em Éfeso, onde despendera muito tempo em sua terceira viagem, por terem se desviado do serviço de Deus na fé. A esfera das igrejas da Ásia naquele tempo era negativa, pois os irmãos não viviam no espírito, mas discutiam doutrinas e outros assuntos, havendo consequentemente animosidade entre eles; o que, por fim, levou-os a se desviarem da economia neotestamentária de Deus.
Ainda que pessoalmente Paulo tenha completado sua carreira (2 Tm 4:7), no final de sua vida muitas igrejas se apartaram-se dele, a ponto de todos os da Ásia o abandonarem (1:15a). Embora ele tenha recebido muita revelação do Espírito, no término de sua carreira ele enfrentou muitas dificuldades, tendo de lidar com seu aprisionamento, a degradação das igrejas e o abandono por alguns de seus cooperadores (1:15b; 4:10, 16).
Paulo recebeu e transmitiu fielmente todas as visões e revelações que havia recebido do Espírito, contudo não conseguiu ajudar os irmãos a praticarem o conteúdo de tais verdades, pois eles apenas se ocupavam em obter mais conhecimento. Ainda hoje muitos cristãos buscam apenas o conhecimento das verdades, negligenciando nosso dever de praticar a justiça de Deus (Mq 6:8), isto é, de fazer o que Ele determinou.
Somos gratos a Deus pelas revelações transmitidas por Paulo em seu ministério epistolar. Contudo devemos tomar cuidado para não dar ênfase ao mero conhecimento das verdades e apenas retransmiti-las a outros (2 Tm 2:2). Por um lado ensinar e retransmitir as verdades são coisas muito importantes, pois precisamos conhecer a verdade para sermos libertos (Jo 8:32). Todavia não é bom quando enfatizamos demasiadamente o conhecimento das verdades, detendo-nos na esfera da mente.
O Senhor deseja que Sua palavra produza uma reação prática em nós (Mt 7:24-25). Por isso devemos aprender lições com essas advertências, pois, se dermos atenção apenas para o conhecimento e para as doutrinas, certamente acabaremos nos afastando da revelação divina, negligenciando a vontade de Deus.


Ponto-chave: Receber a revelação e praticá-la.
Pergunta: Por que as igrejas não praticaram a revelação que haviam recebido?

sábado, 15 de junho de 2013

A CONCENTRAÇÃO DA GRANDE TRIBULAÇÃO SERÁ NA EUROPA

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)
Leitura bíblica: Dn 12:1, 11-12
Ler com oração: Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança (Dn 12:13).Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo (Cl 1:27b-28).

A CONCENTRAÇÃO DA GRANDE TRIBULAÇÃO SERÁ NA EUROPA

Deus providenciará um lugar que é descrito como “deserto” durante a grande tribulação por três anos e meio (Ap 12:6, 14). A maioria dos eventos descritos em Apocalipse referentes à grande tribulação ocorrerá na Europa principalmente, na região do mar Mediterrâneo. A grande tribulação estará concentrada na Europa, que se parece, segundo a ilustração do mapa-múndi, com a cabeça de um dragão; para fugir dela, a mulher universal, que simboliza a maioria dos crentes, que não serão arrebatados antes desses três anos e meio, poderá fugir para o deserto no qual Deus os irá sustentar (Dn 12:1, 11-12).
Na grande tribulação muitas coisas terríveis irão acontecer no mundo todo, com seu epicentro na região da Europa. Mesmo os Estados Unidos não escaparão. Cremos, porém, que na região da América do Sul, que representa o deserto, os filhos de Deus que não estavam prontos para o arrebatamento serão guardados; isso faz parte da boa vontade do Senhor.
Graças ao Senhor, visto que temos perseverado na prática de invocar o nome do Senhor, de ler-orar a Palavra, o Senhor nos concedeu mais revelação e nos confiou ferramentas para pregar o evangelho do reino, como o BooKafé e a colportagem. Ele nos entregou essa grande comissão a fim de que cooperemos com Ele para preparar o filho varão a fim de não precisarmos ser parte da mulher universal que será sustentada no deserto.
Por meio da parceria entre o BooKafé e colportores, temos feito de tudo para suprir as pessoas de livros que contém vida (Cl 1:27b-28). Nosso desejo é que todos ganhem da vida de Deus, cresçam, amadureçam e sejam vencedores. Deus está trabalhando em nós para no futuro nos coroar de glória e de honra. Hoje estamos caminhando cada dia em direção a isso. Desse modo o mundo que há de vir será entregue para ser governado pelos vencedores, entre os quais almejamos estar. Aleluia!


Ponto-chave: O Senhor opera em nós para nos coroar de glória e de honra.
Pergunta: Qual é a comissão que o Senhor nos confiou?





sexta-feira, 14 de junho de 2013

UM RESUMO DE APOCALIPSE 12

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)
Leitura bíblica: Ap 12
Ler com oração: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus (Ap 12:10).

UM RESUMO DE APOCALIPSE 12

A visão que João teve em Apocalipse 12 retrata o desfecho desta era. Nessa visão vemos a mulher universal, que simboliza todos os filhos de Deus em todas as eras, grávida e a ponto de dar a luz. Vemos também um dragão, que simboliza Satanás, aguardando o nascimento do filho para devorá-lo, e ainda a fuga da mulher para o deserto, depois de receber as duas asas da grande águia.
Apocalipse 13:1 diz: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. Os dez chifres representam os dez principais países que o anticristo usará para pelejar contra os filhos de Deus, países esses que estarão principalmente na região do mar Mediterrâneo. Essa perseguição se dará depois que o filho varão, isto é, os vencedores, forem arrebatados.
Quando o filho nasceu, não era um bebê, mas um varão, um filho maduro (huios em grego, como em Romanos 8:14) que, ao nascer, foi arrebatado até o trono de Deus (Ap 12:5). O dragão, então, que é Satanás, irá perseguir a mulher, o restante dos filhos de Deus que estiverem vivos. A mulher ganhará as duas asas da grande águia e voará para o deserto, que talvez seja a América do Sul, por ser distante da região do Mediterrâneo, onde acontecerão os piores eventos da grande tribulação.
O arrebatamento do filho varão será o arrebatamento da parte mais forte da mulher, isto é, os vencedores. Esse será o primeiro arrebatamento, e esses vencedores, como as primícias dos vencedores, serão levados diretamente ao trono de Deus (v. 5). O arrebatamento do filho varão desencadeará uma peleja no céu: “Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos” (v. 7), que hoje vivem nos ares, mas eles não prevalecerão; pelo contrário, serão derrotados e expulsos do céu e lançados à terra (vs. 8-9).
Uma vez que foi derrotado e expulso do céu, Satanás vai ficar irado e perseguirá a mulher, isto é, desencadeará grande perseguição aos cristãos e judeus. Esse será o início da grande tribulação, os últimos três anos e meio desta era. Por um lado, essa será a maior perseguição que os filhos de Deus enfrentarão; por outro, Deus dará à mulher as duas asas da grande águia para ela voar “até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (v. 14). Isso mostra que o Senhor sempre cuida dos Seus. Ainda que não tenham sido vencedores no dia a dia contra a serpente e não sejam arrebatados antes da grande tribulação, Ele não os abandonará, mas terá preparado um lugar para que se refugiem nesse tempo de angústia e perseguição.


Ponto-chave: Ser vencedor hoje para ser arrebatado até a presença de Deus.
Pergunta: Quais são os principais itens revelados na visão de Apocalipse 12?





quinta-feira, 13 de junho de 2013

O DESERTO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)
Leitura bíblica: Ap 12:13-14
Ler com oração: A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil, duzentos e sessenta dias (Ap 12:6)

O DESERTO

Segundo Apocalipse 12, a localização do deserto é crucial, porque é o lugar preparado por Deus para a mulher ser sustentada nos três anos e meio da grande tribulação. Essa é a promessa do Senhor para os Seus. Em seus estudos de Apocalipse, o irmão Lee dizia que o continente norte-americano, por ter dois oceanos, o Atlântico e o Pacífico, que lhe dão muita mobilidade de ação, era como uma águia com duas asas. Ele confirmava isso dizendo que o símbolo dos Estados Unidos é a águia. Segundo sua interpretação, a mulher universal fugiria para a América do Norte, que seria o deserto.
A águia, todavia, precisa pousar em algum lugar e, tomando o mapa-múndi como ilustração dessa visão profética, o lugar onde a águia parece estar pousando é a América do Sul. Nesse caso o continente sul-americano seria provavelmente o deserto que Deus preparou. Podemos dizer, então, que Deus deu as duas asas da grande águia à mulher universal para fugir da região de maior conflito da grande tribulação. Essa águia, que pode ser os Estados Unidos, possuindo duas asas (os Oceanos Pacífico e Atlântico), em algum momento terá de pousar no deserto, e cremos que a América do Sul será esse lugar.
Ao ver a ilustração desse confronto universal profetizado em Apocalipse 12 no mapa-múndi, só podemos adorar o Senhor. Até mesmo na criação da terra e dos continentes, o arranjo soberano de Deus e a providência divina podem ser vistos cooperando para o cumprimento de Seu plano eterno. Além disso, vemos o amor e o cuidado do Senhor pelos Seus, ainda que não sejam vencedores nesta era e tenham que passar pela grande tribulação. Graças ao Senhor!

 Ponto-chave: O arranjo soberano de Deus e Seu cuidado por Seus filhos
Pergunta: Por que provavelmente a América do Sul é o deserto?



quarta-feira, 12 de junho de 2013

A IRA DO DRAGÃO CONTRA A MULHER UNIVERSAL

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)
Leitura bíblica:  Tg 4:7; 1 Pe 5:8-11; Ap 15:13-17; 20:4-6
Ler com oração:  Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos (Ap 20:6).

A IRA DO DRAGÃO CONTRA A MULHER UNIVERSAL

Apocalipse 12:15-17 diz que, após o arrebatamento do filho varão (os vencedores) e a fuga da mulher (o restante dos filhos de Deus), “a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar”. O mar citado aqui é o Mediterrâneo. A perseguição do dragão, isto é, de Satanás, por meio do anticristo ocorrerá principalmente na região do Mediterrâneo, nas nações ao seu redor. Essa perseguição será principalmente contra os judeus (os que guardam os mandamentos de Deus) e os cristãos (que têm o testemunho de Jesus).
O texto bíblico descreve a perseguição dos filhos de Deus como “água como um rio” arrojada da boca do dragão a fim de matá-los, o que prova a intensidade e a violência com que Satanás tentará destruir os filhos de Deus. O Senhor, porém, providenciará uma salvação para eles, fazendo a terra abrir a boca e engolir o rio que o dragão arrojará da boca. Graças ao Senhor! Já hoje o inimigo de Deus procura devorar os crentes, mas pela graça podemos resistir-lhe firmes na fé a fim de que sejamos vencedores e não passemos pela grande tribulação (1 Pe 8-11)
Apocalipse 12:6 diz que a mulher “fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” e o versículo 14 diz que “foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente”. Tanto os “mil duzentos e sessenta dias” como “um tempo, tempos e metade de um tempo” se referem aos três anos e meio da grande tribulação, o período de desfecho desta era. Depois disso, haverá a volta do Senhor e o reino milenar, no qual Ele e os vencedores reinarão por mil anos (20:4, 6).
Amanhã veremos o arranjo soberano e o cuidado amoroso do Senhor ao preparar um lugar para o restante do povo de Deus que não amadureceu o suficiente para ser parte do filho varão e ser arrebatado ao terceiro céu.


Ponto-chave:  Resistir ao diabo, firmes na fé.
Pergunta:  De acordo com Apocalipse 12:11, de que maneira os crentes podem ser vencedores?





terça-feira, 11 de junho de 2013

O AMADURECIMENTO E ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)
Leitura bíblica:  Mt 16:24-25; Rm 8:16-23
Ler com oração:  A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou,na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Rm 8:19-21).

O AMADURECIMENTO E ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES

Um sinal grandioso em Apocalipse 12 é a mulher grávida que está para dar à luz, sofrendo tormento das dores de parto. Contudo ela não pode dar à luz, pois o filho varão ainda não está totalmente formado. Por isso, precisamos trabalhar mais a fim de que mais filhos de Deus sejam vencedores, especialmente na África. Quando o Senhor conseguir o número de filhos maduros que precisa, o filho varão será arrebatado ao terceiro céu. Esse é o que todos nós estamos aguardando.
Alguns, de forma modesta, dizem que não podemos afirmar que já somos vencedores. Claro, embora não sejamos totalmente vencedores, estamos no caminho, buscando negar a vida da alma, nosso velho homem, queremos que a vida divina aumente em nós até atingir a maturidade, a plena filiação (Rm 8:17). Essa é na verdade a grande expectativa não somente do Senhor, como também de toda a criação (vs. 19-21). Assim, Deus poderá entregar o mundo vindouro a nós, para nosso governo juntamente com Ele.
No registro de Apocalipse 12 há um grande dragão vermelho, que se assemelha ao contorno da Europa e da Ásia no mapa-múndi. Inicialmente esse dragão era uma serpente (v. 9). Porém, por tantos e tantos séculos, ele tem bebido do sangue de homens, por isso tornou-se um grande dragão. Não satisfeito em apenas devorar os que não creem no Senhor, ele também é “o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (v. 10).
Ainda agora ele está de boca aberta, aguardando para devorar o filho varão quando este nascer. Deus, porém, não vai permitir que isso ocorra. Quando nascer, o filho varão será imediatamente arrebatado ao terceiro céu, portanto estará fora do alcance do dragão, mas a mulher ainda estará na terra. Assim, irado por não poder devorar o filho varão, o dragão despejará toda a sua ira sobre a mulher, e fará tudo para eliminá-la (v. 17).
Visto que o diabo, que é Satanás, a antiga serpente, se alimenta do pó da terra, que representa a carne humana, precisamos constantemente nos voltar da carne para o espírito, a fim de não nos tornar suas presas. Quanto mais nos voltarmos ao espírito, mais difícil será ser “devorado” pelo inimigo.
Apocalipse 12:11 diz: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”. O termo vida nesse versículo, segundo o original, é o mesmo traduzido por alma em outras passagens, assim podemos dizer que é a vida da alma. Não amar a vida da alma equivale a negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida da alma (Mt 16:24-25). Esse é o modo de ser vencedor. Que o Senhor nos dê graça para negar a nós mesmos e perder a vida da alma nesta era. Assim não daremos “comida” para o grande dragão; antes, cresceremos e amadureceremos na vida divina, e estaremos prontos para ser arrebatados!


Ponto-chave:  Não viver na carne, mas voltar-se ao espírito.

Pergunta:  De que modo podemos deixar de ser o alimento da serpente?





segunda-feira, 10 de junho de 2013

A VISÃO DO DRAGÃO E O ARREBATAMENTO DO FILHO VARÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)

Leitura bíblica:  Ap 12:1-17

Ler com oração:  Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida (Ap 12:11).

A VISÃO DO DRAGÃO E O ARREBATAMENTO DO FILHO VARÃO

Além do sinal da mulher universal, que representa todos os filhos de Deus em todas as eras, Apocalipse 12 também traz outro grande sinal: um grande dragão vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas, cuja cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu (vs. 3-4a). O dragão aqui é a antiga serpente, o diabo, Satanás, o adversário de Deus (v. 9), que se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse (v. 4b). O filho varão, segundo a determinação de Deus, irá “reger todas as nações com cetro de ferro” (v. 5). Isso mostra que ele representa os vencedores dentre o povo de Deus, que reinarão com Cristo mil anos (20:6).
Antes que o dragão devore o filho varão, este será arrebatado para Deus, até ao Seu trono no céu. A partir daí haverá uma batalha no céu entre Miguel e seus anjos e o dragão e seus anjos, porém o dragão será derrotado e será atirado para a terra com seus anjos. Uma vez na terra, o dragão irá perseguir a mulher, isto é, o restante do povo de Deus, os quais não serão arrebatados antes da grande tribulação (vs. 7-13). Mas a mulher receberá duas asas da grande águia para fugir para o deserto, onde será sustentada na grande tribulação (vs. 6, 14).
O arrebatamento do filho varão é um fato muito importante, pois, a partir daí, Satanás e seus anjos serão expulsos do céu, e então se inicia a grande tribulação, os últimos três anos e meio da presente era. Por isso o Senhor deseja tanto o surgimento do filho varão.
Temos usado o mapa-múndi como ilustração dessa visão profética, e por meio dele podemos observar que a Europa se parece com a cabeça do dragão. Pelo que nos foi revelado até hoje, a maioria dos conflitos da grande tribulação ocorrerá naquele continente. Ainda olhando para o mapa-múndi, vemos que o continente norte-americano e a América Central, juntos, se parecem com uma águia pousando. Mais recentemente percebemos que o continente africano lembra a silhueta de um feto em processo de amadurecimento. Além disso, segundo essa ilustração, podemos inferir que a América do Sul será o deserto para onde a águia levará a mulher. De fato, o que vemos no mapa-múndi é muito parecido com a visão de Apocalipse 12.
De acordo com o livro de Apocalipse, o momento do nascimento do filho varão será quando a totalidade dos vencedores estará pronta para ser arrebatada. Por isso hoje vivemos a vida da igreja intensamente com a esperança de fazer parte do filho varão, isto é, sermos vencedores a fim de ser arrebatados antes da grande tribulação.
Por causa dessa visão, o Senhor tem nos encorajado a pregar o evangelho do reino em vários continentes a fim de apressar o surgimento do filho varão. Motivados por isso, há mais de doze anos estamos trabalhando na África. Embora haja certa dificuldade na obra naquele continente, muitos filhos de Deus já foram gerados e agora precisam crescer a fim de ser parte do filho varão. Iniciamos a obra nos países onde se fala português e aos poucos temos expandido o evangelho aos demais países. Além disso, os irmãos têm feito bons contatos com vários líderes dos grupos cristãos que estão abertos para receber ajuda. A eles temos apresentado o evangelho do reino, mostrando a necessidade de permitir que a vida divina cresça nos filhos de Deus para que se tornem filhos maduros, aptos para reinar com o Senhor. Nossa esperança é que, contatando os vários grupos cristãos ali e alimentando-os com as palavras de vida, os irmãos ali também façam parte do filho varão, isto é, se tornem vencedores.
Para sermos vencedores, precisamos ser aperfeiçoados em pelo menos dois itens principais: invocar o nome do Senhor para nos voltar ao Espírito em nosso espírito e negar a nós mesmos para que a vida divina cresça em nós. Invocar o nome do Senhor leva o homem para o espírito (1 Co 12:3), e negar a vida da alma é rejeitar o homem natural, que impede a obra de Deus (Mt 16:24-25). Graças ao Senhor, essa tem sido nossa prática no viver da igreja, e esperamos compartilhá-la com todos os filhos de Deus.


Ponto-chave:  Vencer invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma.

Pergunta:  Qual é a importância do arrebatamento do filho varão?





domingo, 9 de junho de 2013

O OPERAR DA CRUZ E A PRODUÇÃO DO FILHO VARÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 13: A mulher universal (Ap 12:1-2)

Leitura bíblica: Jo 19:33-34; Rm 6:6; Ef 4:13; Ap 12:1-2, 5

Ler com oração: A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem (Jo 16:21).

O OPERAR DA CRUZ E A PRODUÇÃO DO FILHO VARÃO

O tema desta semana é a mulher universal citada em Apocalipse 12. Antes de entrar nesse assunto, porém, queremos novamente ressaltar a importância de negar a vida da alma. Ao ler João 19:33-34, é importante perceber que o Senhor morreu antes de verter o sangue para mostrar que a principal coisa que Deus queria tratar na cruz é nosso velho homem (Rm 6:6). Somente após ter entregado o espírito voluntariamente, foi que um dos soldados Lhe perfurou o lado com uma lança, de onde sangue e água fluíram.
O velho homem é a nossa constituição natural, a nossa vida da alma, que se expressa pelo nosso ego e opiniões. Por isso temos insistido na questão de negar a vida da alma no viver diário, pois o Senhor nos aguarda para reinar na próxima era, o mundo que há de vir. Os que governarão o mundo que há de vir têm uma condição principal: a vida de Deus crescida. Quanto mais da vida divina um crente possui, maior responsabilidade terá no governo vindouro.
Embora não tenhamos negado totalmente a vida da alma, estamos no processo e, ao negá-la, ganhamos mais da vida divina. Quando aplicamos a cruz a nós mesmos, fazemos morrer nosso velho homem, e o Senhor elimina os elementos que herdamos da queda de Adão, inerentes à nossa alma. Quando aplicamos o sangue que fluiu do Senhor, ele resolve o problema de nossos pecados cometidos. Por meio de receber Sua vida, representada pela água, somos transformados. Hoje, à medida que aplicamos a cruz a nós mesmos e nos alimentamos de Cristo a fim de viver por Ele (Jo 6:57), temos como crescer em vida até atingir a maturidade. Graças ao Senhor!
Uma vez que temos essa visão, devemos empenhar-nos no projeto “Vida para todos”, na expectativa de que mais pessoas cresçam na vida divina e sejam preparadas para reinar no mundo vindouro. Essa é a incumbência que recebemos do Senhor. Por causa dessa incumbência é que temos pregado o evangelho do reino usando livros que tratam desse tema.
Em Apocalipse 12 há um grande sinal: “Uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (v. 1). Essa mulher é um símbolo de todos os que compõem o povo de Deus em todas as eras. O sol prefigura o povo de Deus no Novo Testamento, a lua representa os da era da lei, e as doze estrelas simbolizam os que viveram na era dos patriarcas.
Nos versículos 2 e 5 lemos que a mulher, estando “grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. [...] Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. O que ela deu à luz não foi um bebê, e sim um varão, isto é, um homem feito, já maduro. Isso se refere aos vencedores entre todo o povo de Deus; são os que cresceram espiritualmente e atingiram a maturidade (cf. Ef 4:13).
Para uma mulher, o parto é um momento difícil, com tormentos e sofrimentos (cf. Jo 16:21). Isso quer dizer que não é algo simples e fácil gerar os vencedores. Contudo é isso que o Senhor quer produzir hoje entre Seus filhos. Quando negamos a nós mesmos e permitimos que o Senhor trabalhe em nós, Sua vida tem espaço e oportunidade de crescer e fazer de nós crentes maduros, isto é, os vencedores que Ele tanto procura.


Ponto-chave:  Crucificar o velho homem.

Pergunta:  Qual a relação de o Senhor ter morrido na cruz antes mesmo de derramar Seu sangue e o filho varão em Apocalipse 12?




sábado, 8 de junho de 2013

RECEBER LUZ PARA NEGAR O EGO E TORNAR-SE ÚTIL A DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Mt 6:9-10; Jo 21:22

Ler com oração:  A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela (Jo 1:4-5).

RECEBER LUZ PARA NEGAR O EGO E TORNAR-SE ÚTIL A DEUS

Invocar o nome do Senhor é essencial para estarmos no espírito. Quando invocamos Seu nome, estamos favorecendo a vinda do Seu reino e o cumprimento de Sua vontade na terra (Mt 6:9-10), porque aprendemos a viver e andar no espírito.
O apóstolo João ficou exilado na ilha de Patmos, aprendendo a estar no espírito para ouvir o Senhor e receber revelação. Por isso podemos inferir que ele invocava o nome do Senhor quando estava exilado, porque na ilha de Patmos não havia ninguém com quem João pudesse ter comunhão. Assim, ele desenvolveu uma profunda comunhão com Deus.
Durante o período em que acompanhou o Senhor Jesus em Seu ministério terreno, João aprendeu muitas lições ao observar o Senhor lidando com a vida da alma de Pedro. Porém foi somente durante sua prisão no exílio que João aprendeu a negar a si mesmo, sendo iluminado pessoalmente com respeito a negar a própria vida da alma. Isso porque, quanto mais João negava si mesmo e se arrependia, mas da vida de Deus pôde ser acrescentada a ele. Quando a vida de Deus chega, a luz chega (Jo 1:4). Sob Sua luz, só podemos nos arrepender.
Certamente essa luz alcançou João na prisão e isso foi de grande proveito para que ele estivesse preparado para receber a revelação de Jesus Cristo. Então, em sua maturidade, João estava pronto para ser utilizado pelo Senhor, desempenhando o ministério de espírito e vida – o último ministério levantado por Ele, que permanecerá até a vinda do Senhor (Jo 21:22).
Se queremos ser úteis a Deus e reinar com o Senhor, precisamos ser igualmente iluminados de maneira específica quanto a nossa vida da alma. Somente quando negamos a nós mesmos experimentamos o espírito da realidade, e, assim, a revelação da Palavra de Deus se torna real para nós. Portanto vamos seguir o exemplo de João, que, com o passar do tempo, aprendeu a negar a si mesmo, tornando-se extremamente útil ao propósito do Senhor em sua maturidade.


Ponto-chave:  Aprender a negar a si mesmo quando somos iluminados por Deus.

Pergunta:  Por que quanto mais alguém é iluminado por Deus, mais útil pode ser em Suas mãos?


IGREJA EM FILADÉLFIA: UMA EXTENSÃO DO REINO DOS CÉUS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Gn 28:12, 17; Mt 16:19; Ap 3:7-8

Ler com oração:  Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:11).

IGREJA EM FILADÉLFIA: UMA EXTENSÃO DO REINO DOS CÉUS

A igreja em Filadélfia possui as chaves do reino dos céus (Mt 16:19), relacionadas à chave de Davi mencionada pelo Senhor (Ap 3:7). Além disso, o Senhor afirma que colocou diante dessa igreja uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar (v. 8). Essa porta diz respeito ao reino dos céus (Gn 28:12, 17). Por isso podemos afirmar que a igreja em Filadélfia é uma extensão do reino dos céus; é composta dos vencedores que governarão o mundo que há de vir.
Nós, que desejamos nos preparar para reinar com o Senhor e também ajudar outros a se prepararem para essa importantíssima responsabilidade, devemos praticar o que é visto na igreja em Filadélfia. Quando invocamos o nome do Senhor, lemos a Palavra com oração, profetizamos e nos enchemos do Espírito, não o fazemos somente para nosso próprio benefício, mas principalmente para levar o evangelho do reino além dos limites de nossos locais de reuniões. Esse é o nosso comissionamento. Graças ao Senhor, temos recebido algumas ferramentas para cumprir esse encargo. Dentre elas, podemos mencionar o BooKafé e a colportagem. Com esses itens, temos a oportunidade de praticar o amor fraternal, anunciando a palavra que nos tem sido revelada a respeito do reino.
Cremos que as condições de quatro igrejas, dentre as mencionadas por João em Apocalipse, permanecerão até a vinda do Senhor: Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Em vista disso, vamos nos envolver com o avanço do evangelho do reino por toda a terra habitada, sempre invocando o nome do Senhor e praticando Sua palavra. Agindo assim, não cairemos na condição negativa das igrejas repreendidas pelo Senhor, mas buscaremos ser vencedores como os da igreja em Filadélfia.


Ponto-chave:  Nosso viver é uma extensão do reino dos céus.

Pergunta:  Dentre as quatro condições das igrejas que permanecerão até a volta do Senhor, em qual você quer estar? Que você deve fazer para isso?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

NVOCAR O NOME DO SENHOR EM QUALQUER SITUAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Rm 12:3; 1 Pe 5:5b; Ap 3:7-22

Ler com oração:  Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! (Sl 8:9). Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra (138:2).

INVOCAR O NOME DO SENHOR EM QUALQUER SITUAÇÃO

A condição da igreja nos primeiros séculos é retratada pelas primeiras três igrejas em Apocalipse 2. Embora duas delas tenham sido repreendidas pelo Senhor, sempre houve um grupo de cristãos que atendeu ao chamamento do Senhor, quer fosse para o arrependimento, quer fosse para Lhe ser fiel até o fim. Esses cristãos possuíam duas características: invocar o nome do Senhor e guardar Sua Palavra, mesmo que, devido às circunstâncias, não pudessem praticar isso de maneira pública.
Em Éfeso, havia aqueles que se arrependeram e restauraram o primeiro amor; em Esmirna, havia aqueles que deram um testemunho vitorioso da fé em Cristo e Lhe foram fiéis mesmo em face de perseguições e morte, obtendo a promessa da coroa da vida; em Pérgamo, certamente havia aqueles que invocavam o nome do Senhor ocultamente, mesmo debaixo do domínio do império romano.
Quanto às características das últimas quatro igrejas, segundo os intérpretes da Bíblia, elas permanecerão até a volta do Senhor. A cada uma delas também é feito um chamamento aos vencedores, sendo-lhes dada a oportunidade de se arrepender e fazer o que Deus determinou: em Tiatira, há aqueles que não se envolvem com doutrinas heréticas; em Sardes, há os que são dignos de andar junto com o Senhor, tendo suas obras aprovadas por Ele.
Quanto à igreja em Filadélfia, cremos que ela surgiu desta linha de vencedores que, ao longo das eras, perseveraram em invocar o nome do Senhor e guardaram Sua palavra. A esses o Senhor não lhes faz qualquer repreensão, mas os encoraja a conservar o que já têm, para que ninguém lhes tome a coroa (Ap 3:7-13).
A igreja em Laodiceia, por sua vez, retrata aqueles que perderam a simplicidade e, por se acharem possuidores de revelações bíblicas elevadas, se sentem ricos e abastados, rejeitando novas revelações da parte do Senhor. Embora essa igreja se considere rica e conhecedora de muitas verdades, na realidade está empobrecida, suas dificuldades estão expostas, e não consegue enxergar a própria condição de miséria (v. 17). Mesmo assim, podemos ver o desejo do Senhor que alguém se arrependa ali ao ser disciplinado por Ele, e se humilhe, abrindo-Lhe a porta (v. 19). A condição de Laodiceia nos adverte a ter o cuidado de jamais nos elevar sobre os outros, achando que temos mais conhecimento. Jamais pensemos de nós mesmos além do que convém (Rm 12:3). Busquemos sempre manter a simplicidade, invocando o nome do Senhor e procurando praticar Sua palavra conforme Sua revelação atual.


Ponto-chave:  Conservar o que temos: o nome do Senhor, Sua palavra e a chave do reino.

Pergunta:  Quais as diferenças entre a igreja em Filadélfia e a igreja em Laodiceia?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

VIGIAR E ORAR ATÉ O DIA DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Ap 2:19-20, 25; 3:1-2

Ler com oração:  Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti (Ap 3:3).

VIGIAR E ORAR ATÉ O DIA DO SENHOR

A igreja em Tiatira é uma continuação da igreja em Pérgamo. Embora o Senhor mencione o amor, a fé, o serviço, a perseverança e as últimas obras de Tiatira (Ap 2:19), essa igreja possui um forte aspecto negativo: é complacente com o ensinamento herético de uma mulher que induz os servos de Deus a praticarem idolatria (v. 20). Trata-se de uma doutrina que diz respeito às coisas profundas de Satanás. Felizmente, mesmo em tal situação negativa, há pessoas que não conhecem essa doutrina. Quanto a estas, Senhor não lhes imputará nenhuma sobrecarga; apenas as encoraja a conservar o que têm, até que Ele venha (v. 25).
A partir de Tiatira, surgiu uma reação contra a falta de acesso à palavra de Deus. Com isso, houve a Reforma Protestante que deu origem à igreja em Sardes. O nome Sardes significa restauração, ou seja, o objetivo da reforma era restaurar a igreja a uma condição de normalidade. De fato, muitos itens importantes foram restaurados, como a verdade sobre a justificação pela fé e o acesso de todos às Escrituras, sem nenhuma intermediação entre os homens e Deus. Infelizmente, essa restauração não foi consolidada (Ap 3:2).
A igreja em Sardes representa uma situação do cristianismo em que alguns se apegam às suas doutrinas particulares, instituindo grupos fundamentalistas que enfatizam determinados ensinamentos bíblicos em detrimento de outros. Por outro lado, existem os grupos que enfatizam o poder extraordinário do Espírito Santo, dando-se pouca atenção aos demais ensinamentos trazidos nas Escrituras. Atualmente, existem inúmeros grupos de ambas as vertentes. Essa situação desagrada ao Senhor, por isso Ele exortou a igreja com as seguintes palavras: “Conheço as tuas obras, que tem nome de que vives e estás morto” (Ap 3:1c).
Diante dessa situação, devemos orar e vigiar; do contrário, estaremos perdendo tempo ao discutir sobre pontos de vista diferentes dos nossos e correremos o risco de ser surpreendidos com a volta do Senhor, que virá como ladrão (v. 3). Qualquer que seja o ensinamento da nossa preferência, devemos buscar andar no espírito e negar a nós mesmos, a fim de nos prepararmos para a segunda vinda do Senhor.
Ao final da carta dirigida à igreja em Sardes, o Senhor afirma: “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (vs. 4-5).


Ponto-chave:  Andar prudentemente, remindo o tempo.

Pergunta:  O que precisamos fazer para ser restaurados a uma condição de normalidade?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica: 2 Pe 2:15; Jd 11; Ap 2:12-13, 16-17
Ler com oração: A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4:12-13).

PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS

Nos dois primeiros séculos da história da igreja, os cristãos permaneceram no espírito, invocando o nome do Senhor. Os fiéis remanescentes da igreja em Esmirna conservavam o nome do Senhor e não negavam a fé (Ap 2:13b). Entre eles, estava Antipas, a quem o Senhor chama de “minha testemunha, meu fiel” (v. 13c). Não somente Antipas invocava o nome do Senhor, mas todos os irmãos que viveram naqueles dias perseveravam invocando o nome do Senhor para resistir às provas e serem fiéis, mesmo em face da morte. Isso lhes dava poder, pois assim viviam e andavam no espírito.
Porém, no terceiro século, a perseguição contra a igreja se intensificou. Por invocar o nome do Senhor e conservar a fé em face às perseguições, Antipas foi morto. Isso caracterizou uma mudança na história da igreja, por volta do ano 313 d.C., que deu fim ao período da igreja em Esmirna e o início da igreja em Pérgamo.
A igreja em Pérgamo corresponde à era em que os principais líderes cristãos foram martirizados e o império romano adotou a estratégia de incorporar a igreja ao poder político. Isso tem relação com o nome Pérgamo, que significa casamento. Na verdade, essa foi uma artimanha de Satanás para adentrar a igreja e colocar ali o seu trono (v. 13a).
A fim de usar a igreja para angariar poder político e apoio popular, o imperador Constantino cessou a perseguição e ainda concedia benefícios aos que se declaravam cristãos, como roupas, alimentos gratuitos e isenção de taxas e serviço militar. Além disso, as autoridades que “se convertiam”, recebiam cargos no governo de Constantino. Com isso, as multidões passaram a se declarar cristãs, mesmo sem fé genuína, e a igreja sofreu uma mistura, recebendo a influência da doutrina de Balaão e dos nicolaítas (vs. 14-15).
Balaão foi um profeta contratado para amaldiçoar o povo de Israel em troca de honra e benefícios (2 Pe 2:15; Jd 11). Isso mostra que, na igreja em Pérgamo, profetas pagãos passaram a exercer a liderança e o sacerdócio, movidos pela ambição, pois ocupavam uma posição de autoridade e destaque na igreja, que agora estava unida ao mundo político. Nesse ambiente maligno, a doutrina dos nicolaítas se estabeleceu, ou seja, uma classe especial de líderes surgiu para intermediar a relação entre Deus e as pessoas. Essa classe especial também ministrava ensinamentos heréticos e não permitia o acesso à pura palavra de Deus. Tais pessoas exaltavam o próprio ego e seus próprios interesses, deixando a igreja em uma situação de trevas.


Ponto-chave: Invocar, de coração puro, o nome do Senhor.

Pergunta: Por que o Senhor se apresenta para a igreja em Pérgamo como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes?


terça-feira, 4 de junho de 2013

O PRIMEIRO AMOR NOS FAZ FIÉIS ATÉ A MORTE

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Ef 3:16; 1 Jo 1:1-2; Ap 2:2-11; 12:11

Ler com oração:  Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:10).

O PRIMEIRO AMOR NOS FAZ FIÉIS ATÉ A MORTE

No livro de Apocalipse, na carta dirigida à igreja em Éfeso, o Senhor aborda seus pontos positivos e negativos. Vejamos os pontos positivos: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2:2-3). A igreja em Éfeso rejeitava as obras dos nicolaítas, cuja doutrina sustentava uma hierarquia na igreja para que poucos formassem uma classe especial para dominar sobre os demais. O Senhor odeia essas obras, e a igreja em Éfeso também as odiava (v. 6).
Por outro lado, o Senhor apontou-lhes o seguinte aspecto negativo: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). O primeiro amor diz respeito à vida de Deus, que existe desde o princípio (1 Jo 1:1-2). Isso indica que os efésios haviam deixado de dar atenção à vida divina para se ocuparem com obras. Com isso, eles perderam o primeiro amor, permitindo uma situação na qual o Senhor tinha algo contra eles. Então o Senhor lhes advertiu: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2:5). A mesma advertência serve para nós hoje. O arrependimento, portanto, é a porta para quem quer se alimentar da arvore da vida (v. 7).
Já na carta dirigida à igreja em Esmirna, o Senhor não aponta nenhum aspecto negativo. Primeiro, Ele se apresenta como Aquele que esteve morto e tornou a viver, enfatizando o poder da vida de ressurreição (v. 8). Isso porque, historicamente, a igreja em Esmirna diz respeito a uma época de muitas perseguições contra os cristãos, que com recorrência eram agredidos e martirizados pelo império romano, por sustentarem sua fé no nome do Senhor. O próprio nome Esmirna significa sofrimento, amargura.
Houve dez grandes perseguições de imperadores romanos contra os cristãos, que apesar de tudo se mantinham fiéis somente ao Senhor. Nesse contexto, o Senhor os encorajou a serem fiéis até a morte, prometendo-lhes como recompensa a coroa da vida (v. 10). De fato, muitos cristãos daquele tempo não se deixaram abater, mesmo em face da opressão e da morte. Esse testemunho vitorioso encorajou outras pessoas a buscarem a mesma fé. A história da igreja registra que, apesar das matanças, o número de cristãos crescia e até alguns dentre os soldados romanos vieram a se converter. O testemunho da igreja em Esmirna mostra que os cristãos daquela época foram vencedores, tendo restaurado o primeiro amor pelo Senhor e, por isso, serão preservados do dano da segunda morte (Ap 2:11).


Ponto-chave:  O testemunho vitorioso por amor ao nome do Senhor.

Pergunta:  De que modo podemos ser fortalecidos para permanecer fiéis ao Senhor até a morte?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O SUMO SACERDOTE GLORIOSO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)

Leitura bíblica:  Hb 2:10, 17; 3:1; Ap 1:1-11

Ler com oração:  Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão (Hb 4:14). Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus (8:1).

O SUMO SACERDOTE GLORIOSO

As visões que João relatou em Apocalipse dizem respeito à revelação de Jesus Cristo (Ap 1:1). Primeiramente, ele destaca que as cartas destinadas às sete igrejas da Ásia foram escritas com graça e paz da parte do Deus Triúno (Ap 1:4-5a), ou seja, do Pai (Aquele que é, que era e que há de vir), do Espírito (os sete Espíritos) e do Filho (Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra).
Ao exaltar a obra do Filho, João afirma: “Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (v. 5b-6). Por conta da redenção dos pecados e da regeneração que recebemos, podemos servir a Deus como sacerdotes (ou ministros, no Novo Testamento).
O Senhor Jesus, que é o nosso sumo sacerdote, foi visto pelo apóstolo João andando no meio dos sete candeeiros de ouro, vestido com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro (v. 13). Como Sumo Sacerdote, Ele está nos conduzindo a Deus Pai e nos aperfeiçoando para que também sirvamos a Deus como reis e sacerdotes (Hb 2:10, 17; 3:1). Essa é uma grande bênção!
Este Sumo Sacerdote visto por João não tinha uma expressão comum, mas santíssima e gloriosa, conforme descreve a seguinte passagem: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap 1:14-16).
João recebeu a revelação de Jesus Cristo. Ele O reconheceu como Aquele que estivera morto na cruz, mas que ressuscitou e foi glorificado. Na visão de João, o Senhor, em glória, estava expressando o Deus Todo-Poderoso (v. 8). Essa revelação fez João cair a Seus pés com temor, como se estivesse morto. Mas o Senhor o encorajou com as seguintes palavras: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que são e as que hão de acontecer depois destas”(vs. 17c-19).
O próprio Senhor Jesus glorificado transmitiu a João a revelação das palavras que ele escreveu às sete igrejas. Ele foi incumbido de atestar a palavra de Deus aos outros servos de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu (v. 2). Por ser achado em espírito, João ouviu por detrás de si uma grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas” (vs. 10-11).
Essas palavras também se destinam a nós, porque a vinda do Senhor se aproxima e “o tempo está próximo” (v. 3). Devemos ler, ouvir e guardar as palavras transmitidas às sete igrejas, a fim de nos preparar para a manifestação do Senhor em Seu reino. Se observarmos essas palavras em nosso viver, seremos bem-aventurados.


Ponto-chave:  Ser conduzido e aperfeiçoado pelo Senhor.

Pergunta:  Qual a origem das palavras que João escreveu às sete igrejas da Ásia?