terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ouvir a palavra do reino


Ouvir a palavra do reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; [...]. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção (Sl 65:9-10). Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus (Hb 6:7)

Mt 13:1-8, 18-23; Hb 6:7-8

Em Mateus 13, o Senhor Jesus falou às multidões por meio de parábolas, começando com a do semeador (vs. 3-8), que mostra a intenção de Deus em plantar a semente de vida em nosso coração. Aqueles que usam apenas a mente para entender a Palavra não conseguem praticá-la. Para eles, essa parábola talvez não tenha muito significado. Se, porém, abrirmos o coração e o voltarmos para o Senhor, veremos que ela tem extrema importância (2 Co 3:16).

O versículo 3 diz: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear”. Há quatro tipos de solo em que a semente caiu. O versículo 4 prossegue: “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram”. O próprio Senhor interpreta a parábola nos versículos 18-23. No versículo 19 lemos: “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho”.

A beira do caminho é um lugar público, onde todos podem transitar; é como os atalhos que as pessoas fazem para encurtar o caminho. Quando se cria um atalho, nada cresce ali, porque devido ao trânsito constante, aquela parte da terra fica dura, compactada. Segundo a explicação do Senhor, o solo representa o nosso coração. Isso quer dizer que, se temos muitos planos neste mundo, teremos muitas preocupações “transitando” sobre o nosso coração. Esses planos e preocupações deixam o coração duro e seco, insensível para as coisas de Deus. Quanto mais tivermos envolvimento com o mundo, menos dispostos estaremos a receber a palavra do reino; cuja semente não conseguirá entrar em nós. Quando a semente está na superfície da terra, as aves vêm e a comem. Da mesma maneira, se a palavra do reino não penetrar em nosso coração, o poder que há na semente da vida não tem como operar em nós.

Se essa é nossa situação, se nosso coração está endurecido por causa desse “trânsito”, devemos orar assim: “Ó Senhor Jesus! Meu coração está duro e seco. Tenho deixado tantas coisas ocuparem meus pensamentos que Sua palavra não consegue penetrar nele. Que devo fazer Senhor? Vem trabalhar em meu coração e ‘afofar’ a terra”. Invocando o nome do Senhor, a “terra” de nosso coração será afofada, e Sua palavra poderá penetrar nele, produzir vida, germinar e brotar. Aleluia!

Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?


Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt 13:16-17)

Mt 13:9-17, 34-35

No capítulo 13 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus falou sete parábolas. Ao final da primeira, a do semeador, o Senhor disse: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v. 9). Para compreender os mistérios do reino dos céus, precisamos ter ouvidos para ouvir o que o Senhor tem a nos dizer, isto é, precisamos ter um coração aberto para receber Suas palavras.

Os versículos 10 e 11 prosseguem dizendo: “Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. O Senhor lhes falava por parábolas para que a condição do coração deles fosse exposta, visto que o coração do povo estava endurecido, insensível. Os discípulos, porém, tinham ouvidos para ouvir. Por isso, para eles, o Senhor falava de maneira muito especial. Os discípulos são nossos representantes. O Senhor quer nos dar a revelação dos mistérios do reino dos céus porque seremos os que governarão o mundo que há de vir. Para isto precisamos de um coração adequado.

Muitos hoje, apesar de salvos no espírito, isto é, regenerados, ainda vivem demais na esfera da alma, ou seja, em seu ser natural. Como os judeus que ouviram as palavras do Senhor e não as entenderam, segundo as profecias de Isaías, esses crentes hoje ouvem com os ouvidos e de nenhum modo entendem; veem com os olhos e de nenhum modo percebem. O Senhor disse que o coração do povo estava endurecido. A palavra grega original para “endurecido” é “gordo”. A gordura aqui torna o coração espesso, insensível, portanto duro. Por isso o Senhor diz no versículo 15: “De mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados”. Podemos assim dizer que ter o coração endurecido é resultado de não querer negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida da alma.

As sete parábolas de Mateus 13 podem ser divididas em duas categorias: as que se relacionam com a vida e as que se relacionam com a obra. Para que entremos na manifestação do reino e governemos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos destas duas coisas: vida e obra. Sobre a primeira temos clareza de que precisamos nascer de novo, nascer da vida divina, crescer e amadurecer nessa vida para entrar no reino dos céus (Jo 3:3, 5, 7). Por outro lado, o Senhor também nos aperfeiçoa na obra do ministério, tanto para que edifiquemos Seu Corpo hoje (Ef 4:11-12), como também para que possamos, um dia, administrar todos os Seus bens e reinar com Ele (Mt 24:47; Ap 20:6).

Ser útil ao Senhor em Seu reino

O Senhor precisa de nós!

Ser útil ao Senhor em Seu reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória(Cl 3:4)

Mt 21:1; At 10:22; 1 Co 9:16; Cl 1:13; 2 Tm 2:21

O sangue derramado por Cristo na cruz é poderoso para nos purificar os pecados. Com Ele, foi também crucificado o velho homem, ou seja, o problema da vida da alma foi resolvido. Por isso Satanás queria impedir o Senhor Jesus de ir à cruz. Se Ele não houvesse sido crucificado, nossos pecados não teriam perdão e o problema do velho homem não teria solução. Noutras palavras, ainda estaríamos debaixo do domínio do príncipe deste mundo, Satanás. Graças a Deus, porém, por Cristo Jesus! Em razão de Sua completa obediência, a vontade de Deus foi cumprida. Por meio da obra realizada na cruz e do derramamento de sangue, fomos perdoados e lavados de nossos pecados. Além disso, o Senhor crucificou a velha natureza corrompida e nos libertou do império das trevas (Cl 1:13). Hoje somos filhos da luz e temos paz com Deus, como resultado da obra reconciliadora de Cristo na cruz.

Atualmente, estamos no caminho de nos preparar para a vinda do Senhor em Seu reino. Por essa razão, nos dispomos a negar a vida da alma em qualquer situação, seja no ambiente familiar, na vida social, na vida profissional ou em nosso serviço à igreja. De fato, em todos os lugares, o Senhor providencia circunstâncias para negarmos a nós mesmos. Ele também nos cerca de pessoas para as quais devemos dar um bom testemunho, um testemunho do evangelho de Cristo (At 10:22). Essas pessoas são nossa família, nosso cônjuge, nossos vizinhos e colegas de trabalho. Quer trabalhemos em uma empresa privada, em um órgão público, ou até mesmo em casa, estamos rodeados de pessoas às quais devemos levar o evangelho da graça e do reino (1 Co 9:16). Além disso, foram-nos confiados irmãos e irmãs a quem servimos, os quais devemos apascentar e pastorear (Mt 24:45-47). Essa é a verdadeira vida da igreja.

Se desempenharmos adequadamente nossa função, expressando o amor de Deus nos lugares onde Ele nos colocou, seremos úteis ao Senhor Jesus em Seu reino. Em Mateus 21:1-11, vemos a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, que é uma representação, uma figura de Sua vinda por ocasião da manifestação do reino. Para entrar em Jerusalém, o Senhor veio montado em um jumentinho. Ali, as multidões O bendiziam, clamando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (v. 9). De modo semelhante, em Sua segunda vinda, o Senhor conta conosco para trazê-Lo em glória. Estejamos prontos a ser utilizados pelo Senhor, pois Ele precisa de nós (2 Tm 2:21).

Cristo nos gerou como filhos de Deus

A obra de Cristo gerou vida

Cristo nos gerou como filhos de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus(Hb 12:2)

Mt 16:21-23; Jo 19:34; 1 Jo 3:1

A obra que Cristo veio realizar, em Sua primeira vinda, era gerar muitas pessoas com a vida de Deus. Por essa razão, era necessário que Ele fosse para Jerusalém sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16:21). Quando Pedro ouviu o Senhor se referir a essas coisas, começou a reprová-Lo e dizer que tivesse compaixão de Si mesmo. Isso ocorreu porque Pedro amava o Senhor e não desejava que Ele sofresse. Em princípio, podemos pensar que a opinião de Pedro era boa, mas, na verdade, ela estava sendo utilizada por Satanás para tentar frustrar o propósito de Deus.

Nesse momento, o Senhor disse a Pedro: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23). A lição que Pedro aprendeu nessa ocasião também serve para nós. Devemos ter cuidado com aquilo que falamos acerca do mover de Deus hoje. Mesmo que estejamos bem-intencionados, nosso falar pode estar frustrando o avanço do propósito de Deus e o cumprimento de Sua vontade, de modo que, nesse ponto, deixamos de seguir o Senhor, para ser utilizados por Satanás. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Quando criticamos os irmãos ou as ferramentas que Deus tem utilizado para a propagação do evangelho do reino, nossa opinião está sendo utilizada pelo inimigo de Deus para causar dano e prejuízo aos irmãos e à igreja. Nesse contexto, não importa se estamos certos ou errados, pois a origem das nossas razões é Satanás, e o resultado disso é morte, e não vida.

O Senhor Jesus, porém, seguiu o caminho da cruz para gerar vida. Ao ser crucificado, do Seu lado fluiu sangue e água (Jo 19:34). A igreja foi gerada, e nós fomos feitos filhos de Deus (1 Jo 3:1). Graças a Deus porque o Senhor foi fiel até a morte, e morte de cruz. Hoje somos o resultado de obra redentora, levada a cabo por meio de Sua total obediência a Deus Pai.

O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus





Disposto a receber revelação
O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus

Escrito por Dong Yu Lan  
Alimento Diário
 
- O ministério que seguimos e praticamos

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21:25)

Mt 16:13-19; 1 Co 10:4

O Senhor chamou doze principais discípulos para acompanhá-Lo e os tornou apóstolos. Ele utilizava as circunstâncias que surgiam em seu dia a dia para ensiná-los. Dessa forma, o Senhor aproveitava cada situação que se lhes apresentava para ensinar lições e falar a Palavra de Deus aos que O seguiam.

O Senhor não utilizou um método acadêmico para alcançar os discípulos, mesmo porque a maioria deles era iletrada e inculta, incapaz de assimilar teorias. Ademais, o Senhor não tinha a intenção de criar uma escola. Ele tampouco lhes deu um treinamento militar, pois não pretendia formar um exército. Seu ensino era vivo, baseado nas situações práticas que eles enfrentavam em cada lugar por onde pregavam o evangelho. Durante os três anos e meio de Seu ministério terreno, o Senhor ensinou lições de fé, de humildade, de amar e servir a Deus acima de todas as coisas e de amar e servir ao próximo. Isso Ele ensinava ao lidar com os diversos tipos de pessoas que O procuravam e ao resolver várias espécies de problemas.

Dentre os doze apóstolos, Pedro se destacava. Ele tomava a dianteira dos demais para fazer observações e manifestar sua opinião. Em certa ocasião, o Senhor levou os doze apóstolos a um lugar chamado Cesareia de Filipe. Ali o ambiente não era influenciado pela esfera tradicional de religião que existia em Jerusalém. Deus precisava de uma atmosfera assim, límpida e livre da tradição religiosa, para conceder a importantíssima revelação com respeito a Seu Filho.

Nesse lugar, o Senhor perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13b). Os discípulos não ousavam ou não sabiam dizer, mesmo após terem convivido com o Senhor Jesus por quase três anos e meio. Mas Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16b). Ao que o Senhor afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (v. 17).

Sendo um simples pescador, Pedro, sozinho, não teria condições de responder àquela importante pergunta do Senhor. Mas, nessa situação, Ele recebeu diretamente de Deus Pai a revelação sobre quem era o Senhor Jesus. Quando Pedro reconheceu Jesus como Filho do Deus vivo, foi-lhe revelado que Ele é Aquele que tem a vida divina. Quando reconheceu Jesus como Cristo, foi-lhe revelado que Ele recebeu uma comissão, um ministério, para realizar a obra de Deus.

Após essa revelação, o Senhor lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (vs. 18-19). De acordo com a Palavra, a pedra, a rocha sobre a qual a igreja é edificada não é Pedro, mas o próprio Cristo (1 Co 10:4).

Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo


Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo
Amar o Senhor acima de todas as coisas

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa, achá-la-á (Mt 10:38-39)

Mt 6:33;10:7, 37-39; Mc 10:29-30; Lc 9:23

O Senhor percorreu várias cidades e povoados, curando e chamando pessoas em razão da necessidade do reino vindouro. Dentre tantos discípulos que O seguiam, o Senhor escolheu doze apóstolos. Os primeiros a serem chamados foram Pedro e André, Tiago e João. Depois, Ele convocou Mateus e os outros. O Senhor os orientou a pregar o evangelho do reino, anunciando que o reino dos céus estava próximo (Mt 10:7).

Ao final dessa orientação, o Senhor apresentou as dificuldades a serem enfrentadas por aqueles que O seguem. Leiamos Mateus 10:37-39: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.

O Senhor preparou Seus discípulos para sofrerem perdas por causa do reino, e hoje Ele também nos prepara para isso. A fim de fazermos a vontade de Deus, é exigido de nós que tomemos a cruz dia a dia, seguindo o Senhor (Lc 9:23). Na verdade, sabemos que nossa maior dificuldade é renunciar a vida da alma. Mas, se, por causa do reino, abrimos mão do ego e suas opiniões, ganhamos a verdadeira vida.

Além disso, quando decidimos seguir o Senhor, é normal enfrentarmos perseguições e sofrermos perdas. Diante da luz do Senhor, cada um de nós percebe aquilo de que precisa abrir mão para segui-Lo (Mc 10:29-30). Não devemos amar nossa família e nossos interesses mais do que o Senhor, e sim amá-Lo acima de todas as coisas e buscar em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Vamos seguir ao Senhor sem reservas, cientes de que, se formos fiéis a Ele, receberemos, ao final, a recompensa do reino.

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

O Senhor deseja reinar na terra

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens (Mt 9:6, 8)

Mt 6:9-10; 8:16

Como Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para segui-Lo.

O chamamento do Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos. Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.

Os registros que constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus. Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais evangelistas.

Por meio do Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos, expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa mesma autoridade aos discípulos que enviou.

Portanto devemos atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7 desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos, deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu reino.

Deus busca cooperadores

O Senhor espera nosso arrependimento

Deus busca cooperadores

Escrito por Dong Yu Lan |
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos (Rm 13:11)

Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7

O Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).

Naquela região, as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis, Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25). Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos. O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e 7.

Após a escolha dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.

Naquela época se pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!