sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A PRÁTICA DA VERDADE NA EXPERIÊNCIA DE PEDRO

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 5 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)
Leitura bíblica: Mt 13:11; Jo 21:18; 1 Pe 1:6-9, 22; 4:12


Ler com oração: Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1 Pe 1:22-23).



A PRÁTICA DA VERDADE NA EXPERIÊNCIA DE PEDRO

Graças ao Senhor pelo ministério do apóstolo João, que, em sua maturidade, nos ajudou a perceber que não basta sermos bons conhecedores das verdades, pois necessitamos andar na verdade. Isso significa que, em nosso viver diário, nossas ações e nossa conduta devem expressar a verdade que recebemos; não devemos tomá-la somente como nosso discurso.
Também as epístolas de Pedro nos auxiliaram a perceber isso. Ele comparou a necessidade de eliminarmos nossas impurezas com a necessidade do ouro passar pelo fogo, sendo purificado por ele. Em outras palavras, a maneira de eliminarmos nosso ego e salvarmos nossa alma é por meio do fogo do Espírito Santo.
Todos nós possuímos uma vida da alma que busca ser independente de Deus. Em algumas pessoas ela se apresenta de maneira mais forte do que em outras. Podemos dizer que Pedro é um representante ideal da força que possui nossa vida da alma, nosso ego. Ao considerarmos seu histórico, suas experiências, bem como a transformação que o Espírito operou em sua vida, podemos aprender muitas lições.
Pedro possuía uma vida da alma muito forte e, por certo tempo, pensou que as tribulações e sofrimentos pelos quais passava, seriam capazes de eliminá-la. De fato, quando passamos por tribulações e sofrimentos e nos voltamos ao Senhor, nossa vida da alma é amortecida por algum tempo, porém logo torna a se manifestar. Embora os sofrimentos possam auxiliar a nos voltarmos para o Senhor, eles não são suficientes para transformar nossa alma.
Graças ao Senhor, mediante o ministério de Pedro em sua maturidade, compreendemos o que o Espírito quis dizer em Mateus 3:11, onde nos é revelado que o Senhor Jesus nos batizaria com Espírito Santo e com fogo. Ao lermos as palavras escritas por Pedro em suas epístolas, percebemos que por meio do fogo que há no Espírito nossa alma pode ser purificada e salva (1 Pe 1:6-9; 22). Aleluia!
Nesse sentido, a experiência de Pedro é um excelente modelo para nós. Não devemos estranhar quando somos provados por esse fogo (4:12). Pelo contrário, cada vez que a vida da alma se manifestar, devemos nos voltar ao Espírito, para que o fogo santificador que há Nele nos purifique.
Esse processo de amadurecimento por que Pedro passou, foi profetizado pelo próprio Senhor Jesus em João 21:18. Nessa ocasião o Senhor fez menção à imaturidade de Pedro, quando disse que, enquanto Pedro era “moço”, andava por onde queria. Na sequência, Ele afirmou que, quando Pedro se tornasse “velho”, isto é, amadurecesse, ele estenderia suas mãos e seria restringido e levado por outros para onde não queria. Isso mostra que, à medida que avançasse em seguir o Senhor, Pedro iria eliminar sua vida da alma por meio do fogo do Espírito. Dessa maneira ele foi transformado e sua alma purificada, tornando-se maduro na vida divina.


Ponto-chave: Eliminar o ego e salvar a alma por meio do fogo do Espírito.
Pergunta: De que modo o ministério de Pedro nos auxilia a compreender a vontade de Deus?

CONHECER A VERDADE E PRATICÁ-LA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)
Leitura bíblica: At 21:23-31; 2 Tm 4:7-8; 2 Jo 3-4; 3 Jo 4


Ler com oração: O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4:9). Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 4).

CONHECER A VERDADE E PRATICÁ-LA

No final de sua terceira viagem, Paulo insistiu em ir para Jerusalém. Ali, subjugado pelo ambiente religioso, acabou aceitando fazer um voto para provar que ainda guardava a lei de Moisés. Então, Paulo, juntamente com quatro homens que haviam aceitado o voto, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles (At 21:23-26). Quando já estavam por findar os sete dias, ele foi reconhecido pelos judeus da Ásia, que, ao vê-lo, queriam matá-lo (vs. 27-31). Entretanto Paulo acabou sendo preso, ficando impedido de prosseguir com seu ministério de edificar as igrejas.

O Senhor preservou sua vida e não permitiu que ele fosse morto nas mãos dos judeus, pois ainda precisava usá-lo, uma vez que Paulo ainda não havia registrado muitas coisas relacionadas às visões e revelações que recebera. Enquanto aguardava seu julgamento, em prisão domiciliar em Roma, Paulo pôde concluir seu ministério, transmitindo por meio de suas epístolas todo conteúdo da economia neotestamentária que Deus havia lhe mostrado nas regiões da Arábia.
Ao final de sua vida, após ter complementado a revelação de Deus em suas cartas, ele deu testemunho de si mesmo, dizendo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Tm 4:7-8).

Como já dissemos anteriormente, o Novo Testamento possui duas principais linhas ministeriais. Uma foi apresentada por Paulo e a outra pelos doze apóstolos, especialmente Pedro e João. Ao nos depararmos com essas verdades precisamos ter uma atitude equilibrada entre essas duas linhas ministeriais. Alguns estudiosos destacam apenas o ministério do apóstolo Paulo, pelo fato de ser ele o escritor da maioria dos livros do Novo Testamento (catorze no total). Embora tais verdades sejam essenciais, não basta apenas conhecê-las plenamente e transmiti-las.
Por meio da revelação que temos recebido, hoje nosso enfoque é praticar as verdades. Por um lado, de fato, precisamos conhecer e transmiti-las, porém ainda é necessário laborar nelas no espírito a fim de praticá-las.

 Essa é a linha ministerial que damos mais atenção, pois isso é o que alegra o coração do nosso Senhor, conforme vemos em 2 João 4: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai”. E, ainda, em 3 João 3-4: “Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.

Louvado seja o Senhor! Esse é o encargo apresentado por João: a prática da verdade, e, mediante a misericórdia e a graça que o Senhor tem nos dado, esse também é o nosso enfoque. Aleluia!


Ponto-chave: Buscar o equilíbrio entre conhecer e praticar as verdades.
Pergunta: Por que razão conhecer e transmitir as verdades não são suficientes para cumprir a vontade de Deus?