terça-feira, 20 de novembro de 2012

Duas árvores e dois fundamentos


Duas árvores e dois fundamentos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21). Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46)

Gn 2:16-17; Mt 7:14; 16:24; 2 Co 3:6

O Senhor deseja que todos os Seus filhos sejam conduzidos pelo caminho da vida. No entanto, assim como foi na queda do homem em Gênesis 3, ainda nos deixamos ser seduzidos pelo conhecimento. Como vimos ontem, tomar a Palavra como mero conhecimento não produz vida; antes, ensoberbece e produz morte (1 Co 8:1b; 2 Co 3:6).

O caminho que conduz para a vida é apertado (Mt 7:14). Podemos dizer que esse caminho nos restringe, limitando nossas ações. Essa restrição está relacionada à palavra dita pelo Senhor aos discípulos em Mateus 16: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Por essa razão, podemos afirmar que o mais importante hoje no viver da igreja é a nossa necessidade de negarmos a vida da alma, isto é, negarmos o ego para seguir o Senhor. Esse é o caminho para a vida e também é o caminho que nos fará entrar no reino dos céus.

Na sequência de Mateus 7, o Senhor usa o exemplo das árvores e seus frutos para nos instruir: “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (vs. 16-20).

Em Gênesis vemos que Adão foi colocado diante da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus o autorizou a comer de todas as árvores do jardim, mas o advertiu a não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois o resultado seria a morte (Gn 2:16-17).Precisamos ter um espírito de discernimento, para não sermos confundidos, distraídos ou enredados pelo inimigo, como aconteceu com Adão e Eva. Que possamos sempre escolher do fruto da árvore da vida. Aquilo que escolhemos hoje para nos alimentar determinará se iremos reinar com Cristo ou se seremos deixados do lado de fora.

No final de Mateus 7, o Senhor mostra a importância de praticar Seus ensinamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (vs. 24- 27).Não podemos nos iludir, mas devemos refletir sobre como temos edificado nossa vida espiritual. Se for sobre o mero conhecimento de doutrinas, quando vierem as provas, ruirá. Mas, se edificarmos sobre a prática de Suas palavras, permaneceremos firmes.

Façamos escolhas que sempre nos conduzam a seguir o Senhor, negando a vida da alma, a nos alimentar da árvore da vida e a praticar Seus ensinamentos. Assim, toda obra que realizarmos estará firme, pois foi edificada sobre a rocha.

   * Atender as palavras do Senhor nos conduz ao reino.