sábado, 15 de março de 2014

A SEGUNDA VIAGEM ATÉ LUGAR DE ORAÇÃO NAS CASAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 2: SENSÍVEIS AO GUIAR DO ESPÍRITO
Leitura bíblica: At 16:15, At 16:16-34


Ler com oração: Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso. (At 16: 11-15)

A SEGUNDA VIAGEM ATÉ LUGAR DE ORAÇÃO NAS CASAS

A segunda viagem

Alguns dias depois, Paulo disse a Barnabé que queria visitar os irmãos por todas as cidades nas quais tinham anunciado a palavra do Senhor. Barnabé queria levar a João Marcos, mas Paulo não achava justo levarem aquele que se afastara deles desde a Panfília. Houve entre eles tal desavença que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre; Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor (At 15:36-40). Não queremos entrar no mérito de quem estava certo ou errado, visto que não devemos deixar de lado alguém só porque falhou conosco determinada vez; todos merecem ser aperfeiçoados, desde que se mostrem desejosos disso.
Tendo Paulo confirmado as igrejas pela Síria e Cilícia, chegou a Derbe e a Listra, de onde levou consigo a Timóteo, de quem os irmãos davam bom testemunho. O registro da viagem que descreveremos a seguir é um modelo para quem deseja fazer a obra de Deus à Sua maneira. Ao saírem da Galácia, entrando na região da Frígia, a Bíblia diz que foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, mais ao sul. Antes de chegarem a Mísia, tentavam ir para a Bitínia, ao norte, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E assim continuaram indo para o oeste, até chegarem a Trôade, uma cidade portuária (16:6-8).
A companhia de Silas deve ter tido grande influência nessa viagem. Ele queria aprender com Paulo como seguir o Espírito na obra do Senhor e viveram experiências maravilhosas de obediência a Ele. Em Trôade, defronte ao mar Egeu, não tinham para onde ir. Naquela noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual “um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho” (vs. 9-10).

Um lugar de oração em Filipos

De Trôade navegaram para Macedônia e foram a Filipos onde permaneceram alguns dias. Em Filipos, eles não procuraram alguma sinagoga para pregar a palavra como de costume, pois nesta viagem eles estavam extremamente sensíveis ao Espírito. Buscavam um lugar onde pudessem orar para que o Espírito lhes desse uma direção; e saíram da cidade para junto do rio, onde lhes pareceu haver um lugar de oração, e falaram às mulheres que ali estavam. Uma mulher chamada Lídia, vendedora de púrpura e temente a Deus, os escutava, quando o Senhor abriu-lhe o coração para atender ao que Paulo dizia (At 16:11-14).

A casa da Lídia

Depois de ser batizada, Lídia e toda a sua casa, rogou-lhes dizendo: “Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai”, constrangendo-os a isso (v. 15). Esse modelo deixado na Bíblia é para nos mostrar que a igreja não precisa necessariamente de um templo. Um lugar de oração junto do rio pode ser usado pela igreja. A casa da Lídia certamente se tornou um lugar onde a igreja se reunia.

O carcereiro

O livro de Atos registra que depois disso Paulo e Silas foram acusados de perturbar a cidade, visto que Paulo havia expulsado o espírito adivinhador de uma jovem possessa. Depois de lhes darem muitos açoites os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança (16:16-23). Este, os levou para o cárcere interior, e lhes prendeu os pés no tronco (v. 24).
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas, em lugar de se lamentarem da má sorte, oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!”. Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas (vs. 25-29).
Depois, trazendo-os para fora, disse: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?”. Responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. E lhe pregaram a palavra de Deus, e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus (vs. 30-34).Louvado seja o Senhor!

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