sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  1 Co 11:7-12; Ef 4:3-6; 1 Tm 5:22


Ler com oração:  O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17).

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

Ontem vimos sobre a importância do viver normal da igreja para crescermos na vida divina e sermos aperfeiçoados, preparados, para governarmos com Cristo no mundo que há de vir. Quando, no início do século passado, na China, o Senhor revelou a unidade da igreja a um servo Seu ali, Ele lhe mostrou que a igreja não deve ter qualquer denominação. Ela deve ser conhecida apenas pelo nome da cidade onde os irmãos se reúnem, assim como está registrado no Novo Testamento: igreja em Jerusalém, igreja em Éfeso etc. (At 8:1; Ap 2:1). A partir de então, muitos filhos de Deus abandonaram as placas de diferentes denominacões e passaram a se reunir conforme a visão que aquele irmão recebera.
Posteriormente, no entanto, embora não tivessem nenhum outro “nome”, surgiram determinadas exigências que deveriam ser cumpridas para que irmãos e irmãs pudessem se reunir com eles. Naquela época começou-se a dar atenção a algumas doutrinas, entre elas podemos citar as seguintes: o batismo, o partir do pão, o uso do véu pelas irmãs e a imposição de mãos.
Em relação ao batismo, devemos aceitar todas as pessoas que verdadeiramente creram no Senhor Jesus e foram batizadas, porque têm consciência da realidade de seu batismo. Com respeito a partir o pão, devemos incluir a todos os filhos de Deus e ter a percepção de que todos os salvos, pessoas verdadeiramente convertidas fazem parte deste pão. A questão do uso do véu é apresentada no Novo Testamento apenas em 1 Coríntios 11, mas muitos colocaram a atenção no sinal exterior e não na realidade interior da submissão. Todavia isso jamais deveria ser usado para discriminar quem quer que seja, pois alguém pode usar o véu exteriormente, mas ser totalmente insubmisso interiormente. Quanto à imposição de mãos, embora apareça em algumas passagens da Bíblia (At 13:3; 19:6), o apóstolo Paulo advertiu a Timóteo: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro” (1 Tm 5:22).
O que queremos demonstrar é que, em relação às práticas da igreja, sempre haverá interpretações bíblicas em diversos sentidos, cada qual com seus próprios motivos. Todas as coisas que vimos, no entanto, não podem ser consideradas essenciais quando nos referimos à igreja tal como revelada pelo Senhor em Mateus 16. Não podemos valorizá-las a ponto de se tornarem regras e tradições que nos dividam e nos distraiam do nosso grande objetivo, que é buscar o crescimento de vida, atingir a maturidade espiritual e realizar a vontade de Deus. Para isso, devemos praticar as palavras do Senhor, buscando ter realidade do viver da igreja, incluindo todos aqueles a quem Deus acolheu (Rm 14:1, 3), não se apegando a dias nem comida, ou qualquer outras coisas, pois o reino de Deus não é comida ou bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Para isso, encorajamos todos a invocar o nome do Senhor e a negar sua vida da alma.


Ponto-chave:  Viver a realidade da igreja.