segunda-feira, 7 de outubro de 2013

INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: Mt 28:19; At 1:8; 2:16-21, 38, 41; 4:4; 5:14; 8:1, 4

Ler com oração:  Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).

INVOCAR O NOME DO SENHOR

Na semana anterior, vimos que a maior das verdades é invocar o nome do Senhor. Nesse contexto, quando utilizamos o termo “verdades” não estamos nos referindo às verdades teológicas e doutrinárias (certamente há muitas verdades profundas que poderiam ser estudadas por um longo período). Isso porque o encargo do Senhor hoje não é nos fazer mergulhar nas doutrinas teológicas, mas nos conduzir à realidade, isto é, à prática. Em João 14:6, Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. Ao mencionar “verdade”, nesse versículo, Ele se referia não à doutrina, mas à realidade, a algo concreto e que podemos experimentar. Portanto, quando falamos que invocar o nome do Senhor é a maior das verdades, queremos dizer que esta é uma verdade que mudou e continua mudando as nossas vidas!
Nesta semana desenvolveremos um pouco do aspecto histórico do ministério do apóstolo Paulo. Em Atos 2, vimos que Pedro apresentou a profecia de Joel acerca das manifestações exteriores do Espírito Santo nos últimos dias (sonhos, visões e profecias). Todavia, a conclusão daquela profecia diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (vs. 16-21). Aleluia! Quando O invocamos, somos salvos não apenas da perdição eterna, como também salvos do pecado, do mundo, da vida da alma, das nossas preocupações e enfermidades.
Algum tempo depois, houve grande perseguição contra os irmãos em Jerusalém, e muitos foram dispersos para a Judeia e Samaria (8:1). Naquela época, os que invocavam o nome do Senhor tiveram duas alternativas: ou deixariam de invocar em público ou teriam de mudar para outra cidade se quisessem continuar invocando. Aqui temos uma importante lição: o início da vida da igreja em Jerusalém foi algo grandioso, e o número de irmãos se multiplicou rapidamente (2:41; 4:4).
Essa esfera de grandes reuniões pode ter produzido nos irmãos um sentimento de acomodação que os distanciou da comissão atribuída pelo Senhor aos discípulos, a qual foi: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Porque estavam “presos” em Jerusalém, o Senhor permitiu que circunstâncias surgissem para os levar a sair. A Bíblia registra, contudo, que os apóstolos permaneceram em Jerusalém. Não sabemos o motivo que os levou a permanecer ali, mas podemos deduzir que, para não serem presos, tenham deixado de invocar o nome do Senhor publicamente. Como os que invocavam o nome do Senhor haviam sido dispersos, o jovem Saulo se dirigiu a Damasco, para continuar a prender os que davam testemunho desse nome (At 9:21).
Aplicando isso a nós hoje, não podemos nos acomodar em nosso local de reuniões e nas cidades onde moramos. Precisamos atender ao “Ide” do Senhor, pois a necessidade é muito grande em todo o mundo. Além disso, jamais paremos de invocar o nome do Senhor, pois invocá-lo, nos mantêm vivos.


Ponto-chave: Jamais deixar de invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Que lição podemos extrair da perseguição sofrida pelos irmãos em Jerusalém?