sábado, 9 de novembro de 2013

CUIDAR DA RETAGUARDA – NOSSA INTIMIDADE COM O SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 / SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES / Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)

Leitura bíblica: Mt 7:21-23; At 16:6-7

Ler com oração: A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança (Sl 25:14). Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença (27:8).

CUIDAR DA RETAGUARDA – NOSSA INTIMIDADE COM O SENHOR

Ontem, vimos a importância de guardarmos bem a retaguarda para evitar que o inimigo alcance vantagem sobre nós e comprometa as frentes de batalha, atacando nossa vida familiar.
Quando as famílias estão saudáveis, o número de unidades do BooKafé e de colportores pode aumentar. Hoje, o número de BooKafé existente está bom, mas não é o suficiente para saturar a terra com o evangelho do reino. O Senhor precisa de mais obreiros, de colportores, para levar a palavra do reino às pessoas. Além de recursos humanos, a obra do Senhor também precisa de suprimento financeiro. As nossas ofertas devem acompanhar esse crescimento da obra. Quanto mais famílias saudáveis tivermos comprometidas com a edificação do Corpo de Cristo, mais condições o Senhor terá de voltar e estabelecer Seu reino.
Enquanto estamos realizando a obra de Deus, devemos ter equilíbrio entre o crescimento de vida e o serviço ao Senhor. Quanto ao crescimento em vida, precisamos negar a nós mesmos, nossa vida da alma, tendo íntima comunhão com o Senhor; precisamos continuamente exercitar o espírito por meio de invocar o nome do Senhor e ler-orar a Palavra. E, quanto ao serviço, precisamos ter o máximo de experiência possível em servir as pessoas, pois no mundo que há de vir, iremos governar sobre pessoas, nações.
Ao praticar a Palavra na esfera coletiva, não podemos esquecer-nos da esfera individual. Em Mateus 7:21 lemos: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Essa palavra não foi dada a incrédulos, mas aos que invocavam o nome do Senhor. Contudo, faltava-lhes realidade. Nosso andar na verdade, ou na realidade, não pode ser sem conteúdo.
Por um lado não basta apenas dizer: “Eu tenho a visão da vontade de Deus”; é preciso praticá-la. Por outro lado, fazer coisas para Deus jamais deve substituir nossa intimidade com Ele. Em Mateus 7:22-23 lemos: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Para as pessoas desse versículo faltou-lhes andar na verdade no aspecto individual, de ter intimidade com o Senhor.
Todos nós que servimos ao Senhor precisamos de intimidade com Ele. Vimos isso no exemplo de Paulo e Silas em sua segunda viagem para pregar o evangelho. A intimidade de Paulo com o Senhor foi importantíssima nessa experiência, pois sem essa retaguarda de intimidade com o Senhor, certamente ele não teria feito a vontade Dele (At 16:6-7).
Dar uma “paradinha” para ter comunhão com o Senhor, lendo a Bíblia ou os livros espirituais é como parar para “afiar o machado”. Ao findar o dia, aquele que parar para afiá-lo, cortará mais árvores do que o que se esforçou o dia inteiro, sem parar; mas não teve a mesma eficácia que o primeiro, pois por um bom tempo, realizou seu trabalho, com o machado cego.
Nós, igualmente, precisamos também “afiar o nosso machado”. Isso significa ir diante do Senhor e perguntar-lhe: “Senhor, como estou servindo? Essa maneira Te agrada? Está de acordo com a Tua vontade?” O Senhor precisa nos conhecer, tudo o que fazemos, seja na esfera da igreja, ou da obra, seja com os irmãos, devemos fazê-lo em comunhão com o Senhor.
Precisamos desse equilíbrio. Andar na verdade no aspecto coletivo, praticando o que o Senhor está falando hoje e, no aspecto individual, ter uma retaguarda forte diante do Senhor. Desta forma seremos conhecidos Dele, e em nossa obra o número de irmãos vai aumentar, mais irmãos estarão dispostos a ser aperfeiçoados no CEAPE, assim teremos mais colportores, mais ofertas e mais frentes de batalha para propagar o evangelho do reino.


Ponto-chave: Fazer a vontade do Senhor e ser conhecido Dele.

Pergunta: Que significa “afiar o machado” em seu serviço ao Senhor?

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CUIDAR DA RETAGUARDA – NOSSAS FAMÍLIAS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 / SEXTA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

 Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)
Leitura bíblica: Ne 4:6-7, 13, 17; Mt 24:43-44; Ef 4:21-24

Ler com oração: E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12).

CUIDAR DA RETAGUARDA – NOSSAS FAMÍLIAS

Além do aspecto coletivo de nosso andar, também há o aspecto individual, pessoal. Não somente devemos praticar a Palavra no aspecto coletivo, mas também no individual. Em Efésios 4:21-22 lemos: “Se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano”. Esses versículos mostram que devemos nos despojar do velho homem. Isso diz respeito à nossa velha maneira de viver em nossa casa e nos demais aspectos do nosso dia a dia.
No versículo 23 lemos: “Vos renoveis no espírito do vosso entendimento”. Hoje, estamos passando por uma transição em nossa vida da igreja com o fim de introduzirmos a próxima fase que é o reino. Para isso, nossa mente precisa ser renovada com o Espírito. Em seguida, Paulo prossegue: “E vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (v. 24). Esse é o andar na verdade aplicado ao aspecto individual.
No Novo Testamento, é possível encontrar, no grego, duas palavras distintas para andar. A primeira é peripateo e a segunda é stoicheo. A primeira indicando o andar individual e a segunda um andar coletivo, como de um exército quando marcha. A vida da igreja e a obra, comparados a esse exército, requer que estejamos coordenados e andando numa só direção. Na obra, por exemplo, temos várias frentes, tais como: a pregação do evangelho, por meio do BooKafé e da colportagem, nos continentes americano, africano, europeu e asiático.
Para que essas frentes estejam saudáveis, é necessário cuidar da retaguarda. Isto diz respeito à vida da igreja onde moramos. Um soldado bem alimentado e treinado, com uma retaguarda para mantê-lo, consegue ir à guerra e permanecer na frente de batalha. Do contrário, o que se pode esperar? Na segunda guerra mundial, por exemplo, a Alemanha tinha uma frente de batalha fortíssima. Mas, depois de alguns anos, por descuidar da retaguarda, não conseguiram sustentar a guerra e a perderam.
Dentre os quatro aspectos de nossa retaguarda, um em especial, merece nossa atenção – a família. Em nosso meio há fortes testemunhos de famílias inteiras consagradas à pregação do evangelho do reino, dispondo suas casas como lugar de oração, a fim de que as pessoas sejam alcançadas. Sem contar que hoje, já temos mais de quinhentas unidades do BooKafé espalhadas pelo mundo. Diante desse panorama tão positivo, não podemos achar que o inimigo de Deus irá ficar de braços cruzados.
Portanto, não podemos relaxar nossa guarda. Em Mateus 24:43-44 o Senhor disse: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”. Embora o contexto desses versículos se refira à segunda vinda de Cristo, quando os aplicamos ao cuidado que um pai deve ter com sua família, podemos dizer que se um pai não cuida, o ladrão vem e arromba a sua casa, destruindo seu casamento, filhos e serviço a Deus.
Hoje, por causa dessa falta de cuidado, o inimigo tem investido o máximo para danificar as famílias. Infelizmente, não são poucos os divórcios e jovens envolvidos com fornicação. Afora isso, há constantes quedas nas ofertas para suprir as necessidades nas diversas frentes da batalha espiritual. Por isso, precisamos redobrar nossos cuidados.
Quando Neemias empreendeu a reconstrução dos muros de Jerusalém, algumas brechas precisavam ser reparadas (4:6-7). Para tal, ele usava as famílias, que fechavam essas brechas (v. 13). O grande benefício dessa obra era não deixar o inimigo entrar por alguma brecha existente na cidade. Assim as famílias, com uma das mãos, faziam a obra de reparação e, com a outra, seguravam uma arma (v. 17). Essas famílias servem de modelo para nós: de um lado, precisamos reunir a família para orar, ler a Bíblia e os livros espirituais; de outro devemos envolvê-la com a pregação do evangelho e cuidado de outros. Se tivermos uma vida familiar forte e equilibrada, não só asseguraremos nossa própria saúde espiritual, como seremos uma referência para ajudar outras famílias.
Essas palavras são para nos estimular a vigiar, cuidando da retaguarda, e a avançar de maneira saudável e forte na batalha a favor do reino.


Ponto-chave: Não deixar que a casa seja arrombada pelo inimigo.

Pergunta: Que significa a expressão: com uma das mãos, faziam a obra de reparação e, com a outra, seguravam uma arma?

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ANDAR NA VERDADE VERSUS ANDAR NA VAIDADE DOS PENSAMENTOS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 / QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)

Leitura bíblica: Ef 4:18-21; 2 Pe 1:12

Ler com oração: Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos (Ef 4:17).

ANDAR NA VERDADE VERSUS ANDAR NA VAIDADE DOS PENSAMENTOS

Até ontem vimos sobre o andar na graça e sua relação com o nosso aperfeiçoamento. À medida que exercitamos nosso dom, recebemos graça, para que ele se torne ministério. O CEAPE é uma importante ferramenta para que o dom se torne ministério. No CEAPE somos aperfeiçoados na Palavra e também nas questões práticas. No Brasil e no Exterior existem vários CEAPEs. Ainda que já tenhamos participado de algum deles, é interessante regressar periodicamente para fazer uma reciclagem, ser atualizado e renovado. Essa é uma maneira de andar na graça para ser aperfeiçoado e servir ao Senhor de maneira adequada.
O segundo tipo de andar é na verdade. Leiamos Efésios 4:17: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos”. Vaidade quer dizer oco, ou sem conteúdo. Isso está relacionado com o nosso testemunho. Paulo estava preocupado com o viver dos efésios, da maneira como eles estavam andando. Como filhos de Deus não podemos ser como os gentios, que vivem imoralmente: praticam o sexo antes do casamento, casam e se separam por qualquer motivo; eles não têm nenhum temor, pois não conhecem a Deus. O viver dos gentios é de mera aparência, sem conteúdo e totalmente desaprovado por Deus.
Em certa ocasião, após uma reunião da igreja, uma irmã procurou um cooperador e lhe disse: “Peça aos irmãos responsáveis que permitam eu vir morar com meu marido no local de reuniões da igreja”. O irmão surpreso perguntou-lhe: “Não estou entendendo! Você mora em uma excelente casa, com piscina, cozinha grande, sala espaçosa! Por que gostaria de morar no local de reuniões?”. Para seu espanto ela respondeu: “É porque no local de reuniões meu marido é amoroso, humilde e paciente. No local de reuniões, ele nunca grita comigo”. Essa história descreve o que é viver na vaidade dos próprios pensamentos, ou seja, uma vida de aparência (vs. 18-19). Quem vive assim, está enganando a si mesmo. O Senhor não está preocupado com nossa “embalagem”, isto é, nossa aparência no local de reuniões. Antes, preocupa-se com nosso conteúdo, com o que está dentro de nós. Ele deseja que vivamos em realidade.
Prosseguindo nos versículos 20 e 21 lemos: “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus”. Juntando esses versículos com o 17, temos o andar na verdade. A palavra verdade pode ser traduzida para realidade. Isso reforça a vontade do Senhor para nós, o qual não quer que vivamos de aparência, mas na realidade. Essa é a realidade que o Espírito quer nos proporcionar, Ele é o Espírito da realidade, trazendo a realidade de Deus a nós (Jo 14:17).
Quanto ao nosso viver, andar na verdade tem duas aplicações. A primeira é no sentido coletivo, e a segunda, individual. O andar no sentido coletivo, diz respeito a praticarmos a Palavra, à pregação do evangelho do reino. Esse aspecto, porém, não se limita a ficarmos falando do evangelho do reino dentro de um local de reuniões, mas se estende a sair para cuidar de pessoas novas, cuidar dos irmãos que se reúnem conosco e de todos os filhos de Deus. Neste sentido é que vemos a importância do BooKafé, da colportagem e do aperfeiçoamento no CEAPE.
Com respeito à leitura de livros em grupos, também precisamos nos atualizar. Comparando isso ao mercado financeiro, vemos que os especialistas investem tempo em sua formação a fim de fundamentar os princípios que norteiam suas áreas de conhecimento. Entretanto, quando esses profissionais precisam tomar decisões, buscam os jornais atualizados para saber como está o mercado financeiro.
Em nossa experiência, não é muito diferente, precisamos das verdades essenciais e clássicas, como por exemplo, o exercitar do espírito, a Fé, as três partes do homem, invocar o nome do Senhor e a economia de Deus. Estas se tornaram nosso fundamento. Contudo, para a direção atual, precisamos ler o Alimento Diário, que sempre nos traz o alimento fresco, a palavra atual, a verdade presente (2 Pe 1:12). Por meio desse devocional não apenas temos acesso às riquezas da Palavra de Deus, como também ganhamos uma direção prática para o nosso viver e obra a fim de nos preparar para reinar com Cristo.
Agora, é o momento de colocarmos tudo em prática para apressarmos a volta do Senhor, pregando o evangelho do reino, usando as ferramentas atuais.


Ponto-chave: Viver de realidade e não de aparência.

Pergunta: Como podemos andar na verdade no sentido coletivo?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

OS HOMENS-DONS E O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)

Leitura bíblica:  Sl 135:13; 146:10; 1 Co 14:3-4; Ef 4:13-16; 2 Tm 4:5

Ler com oração: Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11-12).

OS HOMENS-DONS E O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS

Ontem vimos a graça relacionada ao ministério e seus três aspectos; hoje, veremos a graça relacionada ao aperfeiçoamento dos santos. O mesmo que nos concede graça para vivermos a vida da igreja, também nos concede apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, para nos aperfeiçoar, a fim de desempenharmos o nosso serviço, isto é, realizarmos a obra do ministério, que é a edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:11-12).
Esses cinco homens-dons que foram dados ao Corpo de Cristo, estão dotados do ministério da Palavra. Os apóstolos são aqueles que são enviados. Alguns destes são enviados para longe – América do Norte, América Central, Europa e África –; outros para bem perto – aos seus vizinhos, a um bairro próximo etc. Como enviados, precisam falar a Palavra do Senhor, como fazem os colportores que são enviados para apresentar os livros às pessoas para que, assim como as palavras neles contidas mudaram sua vida, podem mudar a vida de outros também.
Os profetas são aqueles que falam pelo Senhor (1 Co 14:3-4). Há aqueles que ministram a Palavra e, há também, aqueles que depois da mensagem, compartilham em pequenos grupos o que aprenderam. Essa prática de falar se estende aos grupos familiares nas casas, no BooKafé caseiro e nos grupos de leitura no BooKafé.
Os evangelistas são aqueles que pregam o evangelho e levam as pessoas a invocar o nome do Senhor (2 Tm 4:5). Já os pastores e mestres são aqueles que apascentam os irmãos e lhes ensinam a praticar as verdades contidas na Bíblia; diferentemente dos apóstolos, profetas e evangelistas, que saem de suas cidades para abrir novas frentes, atuando numa esfera menor, numa cidade.
Especialmente os profetas, precisam se entregar ao ministério da Palavra, para encorajar os santos. Eles não só recebem a Palavra e sua comissão, como praticam o que receberam. Eles devem dedicar um bom tempo à oração, à leitura da Bíblia e à visitação, para que, quando forem ministrar a Palavra, saibam suprir as diversas necessidades da igreja. Uma igreja encorajada e feliz, também serve, oferta e pratica a Palavra.
Prosseguindo, Paulo diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4:13-14). Como pessoas que estão sendo preparadas para reinar, precisamos tomar cuidado com os “ventos” desencorajadores. Se, de alguma forma, esses ventos se aproximarem de nós, precisamos estar firmes e convictos da visão e comissão que recebemos do Senhor. Se ainda não estamos fundamentados na Palavra e na visão que recebemos, devemos além de orar, talvez até jejuar e pedir ao Senhor que nos dê clareza de Sua vontade.
Nos versículos 15 e 16 lemos: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”. Cada parte precisa dar sua contribuição. Os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres não foram dados para substituir os santos, mas para aperfeiçoá-los.
Geração após geração, o Senhor tem aperfeiçoado Seus filhos. Como numa corrida de revezamento, Ele levanta os mais jovens para prosseguir com a comissão que tem confiado ao Seu povo (Sl 135:13; 146:10). Aleluia!



Ponto-chave: Dedicar tempo à oração, à leitura da Palavra e à visitação.

Pergunta: Em que você tem contribuído para que o Corpo de Cristo seja edificado?

A GRAÇA E O EXERCÍCIO DOS DONS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 / TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)

Leitura bíblica:  Jo 1:17; Rm 12:6; 1 Co 12:1-6; Ef 4:1-2; Fp 4:15-17
Ler com oração: A graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo (Ef 4:7).

A GRAÇA E O EXERCÍCIO DOS DONS

Para vivermos a vida da igreja, precisamos de humildade, mansidão, longanimidade e suportar uns aos outros em amor. Essas virtudes, entretanto, não são encontradas em nossa vida da alma. Pelo contrário, somos orgulhosos, arrogantes, críticos e impacientes. Do lado bom de nossa vida da alma, usamos essas virtudes apenas para nosso próprio proveito e defesa; para com os outros, somos intolerantes.
Em Efésios 4:1 Paulo diz: “Andeis de modo digno da vocação”; e no versículo 7 acrescenta: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo”. Quando juntamos o versículo 1 com o 7 temos o equivalente a andar na graça. Em outras palavras, depois de termos a visão da economia de Deus, precisamos de graça para praticar as verdades e expressá-las no viver da igreja.
O que é graça? Para responder a essa pergunta, leiamos Isaías 55: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v. 1). Sendo assim, graça é Deus nos dando gratuitamente Seu Filho; não precisamos pagar absolutamente nada. O Evangelho de João reforça: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (1:17). O Filho de Deus trouxe Consigo a graça e a verdade. Essa graça é para praticarmos a vida da igreja.
A graça também está ligada ao dom, pois ela é concedida segundo a proporção do dom de Cristo. O primeiro dom que recebemos foi o de invocar o nome do Senhor; concedido a nós por causa dessa graça. Em seguida, recebemos também o dom de servir e de falar a Palavra. Por essa razão, quando nos convertemos ao Senhor, espontaneamente surge em nós o desejo de falar Dele para as pessoas.
Enquanto Romanos 12:6 diz que o dom vem da graça que recebemos ao crer no Senhor Jesus, o livro de Efésios diz que recebemos graça na proporção que exercitamos o dom. Isso indica que à medida que usamos o dom, mais graça nos é concedida. Um bom exemplo disso é a prática de exercícios físicos. Até antes dos quarenta anos de idade, a prática da caminhada tem sua função e benefício. Mas, depois dessa idade, além dos exercícios aeróbicos, é necessário exercitar também os músculos, visto que é comum eles se atrofiarem. Ao exercitá-los, o sangue que, dificilmente irrigaria aquela parte do corpo, é estimulado a ir até lá. Quanto mais musculação praticarmos, maior suprimento de sangue é fornecido àquele músculo e, consequentemente, mais desenvolvido ele se tornará. Da mesma forma, à medida que exercitamos o dom, mais graça nos é suprida.
Em 1 Coríntios 12 temos o desenvolvimento do dom até chegar ao ministério. Invocar o nome do Senhor é um dom básico, pois “ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (v. 3b). Em seguida temos: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (vs. 4-6). Os dons estão ligados ao Espírito; os serviços, ou ministérios, estão ligados ao Senhor; e, as realizações, ou operações, estão ligadas a Deus. Dessa forma, os dons concedidos pelo Espírito devem se tornar ministérios, a fim de que o Senhor nos use conforme Sua necessidade. Deus, assim, tem como realizar suas operações em toda a terra por meio do nosso ministério.
O ministério tem três aspectos importantes – Palavra, serviços e ofertas de riquezas materiais. Precisamos concentrar nossos esforços e dedicação para que o ministério seja desenvolvido em seus três aspectos.
O primeiro aspecto é o da Palavra. Para isso precisamos ler a Bíblia e os livros que a explicam; livros que nos dão visão e interpretação corretas da Bíblia. Além disso, devem ser livros que não somente nos apresentem as riquezas da Palavra de Deus, mas também a direção para fazermos a vontade de Deus, preparando-nos para entrar no reino.
Hoje, inúmeros pastores desejam prosseguir conosco. Nesse contexto, os colportores ocupam uma função de destaque no ministério da Palavra. Na América Central, antes da consolidação da obra ali, os colportores, ainda muito jovens, surpreenderam os pastores. Num primeiro momento foram subestimados, mas, após apresentarem a literatura, e ministrarem o conteúdo dos livros, os pastores deram testemunho a favor deles. De suas palavras saíram conteúdo, substância, visão e comissão. Aliado a um bom caráter e bom testemunho, esses colportores tiveram inúmeras congregações abertas ao evangelho do reino e inúmeros livros foram distribuídos.
O segundo aspecto é o ministério dos serviços. Um bom lugar para servirmos é no BooKafé. Ali, há muitas atividades que estão voltadas para assistir as pessoas, ajudando-as a buscar mais o Senhor. Se em sua cidade não há um BooKafé, você pode abrir sua casa para realização de uma reunião semanal, na qual poderá alcançar os vizinhos, colegas e familiares e servi-los com oração e a Palavra de Deus.
No terceiro aspecto, o ministério das ofertas de riquezas materiais, exercitamos nosso dom, contribuindo financeiramente para as diversas necessidades que há na igreja e na obra.Além disso, podemos ser os que buscam outros irmãos para cooperar no avanço da obra do Senhor. O importante não é o quanto você oferta, mas o tanto que você participa daquilo que o Senhor está fazendo por meio do evangelho. Embora o apóstolo Paulo, não tivesse recursos, ele sabia articular irmãos para que prestassem assistência às necessidades da obra. Segundo ele, aqueles que contribuíam financeiramente para a obra de expansão do evangelho estavam aumentando seu crédito diante de Deus (Fp 4:15-17). Esse é um investimento seguro!


Ponto-chave: Exercitar os dons e os ministérios para que Deus faça Sua obra.

Pergunta: Quais são os três aspectos do ministério que precisamos desenvolver?

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O EQUILÍBRIO ENTRE A VISÃO E A PRÁTICA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 7 / SEGUNDA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 Andar na graça e na verdade (Ef 4:1, 7, 17, 21)

Leitura bíblica: Ef 4:1; 5:18-33; 6:1-20; 2 Jo 4; 3 Jo 4

Ler com oração: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados (Ef 4:1). Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós [...] a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus (Cl 1:9a, 10).

O EQUILÍBRIO ENTRE A VISÃO E A PRÁTICA

O tema desta semana é “Andar na graça e na verdade”. O Senhor tem-nos mostrado que precisamos chegar ao equilíbrio entre a visão e a prática, pois quando isso ocorre a Palavra tem poder para mudar nossas vidas. Se a visão que recebemos não é acompanhada de prática, envelhecemos espiritualmente. Por outro lado, se nossa prática é carente de visão, não conseguiremos perseverar. Não podemos, portanto, ser extremistas, mas equilibrados; a visão que recebemos deve tornar-se a nossa prática.
Um bom exemplo de equilíbrio entre visão e prática são as provas para obtenção da carteira de motorista. De um lado há a prova teórica, onde o aprendiz precisa conhecer os sinais de trânsito e suas regras, de outro, há a prova prática, o teste com o veículo na rua. Em certa ocasião, acompanhei o teste de uma pessoa que, pelo visto, jamais havia dirigido um veículo. Na prova teórica, ela se saiu muito bem, contudo, no teste prático, assim que deu partida no carro e saiu, bateu o veículo. O supervisor que a acompanhava bateu a cabeça no para-brisa e se feriu. Esse exemplo nos mostra que teoria sem prática não gera prudência. Esta, por sua vez, só é adquirida com a experiência.
A Epístola de Paulo aos Efésios é um livro equilibrado, pois nos três primeiros capítulos apresenta uma visão macroscópica da economia de Deus, algo celestial e elevado. A partir do capítulo 4 ele começa a desenvolver a parte prática da visão. Paulo inicia falando sobre andarmos de modo digno da vocação a que fomos chamados (v. 1). Nesse versículo, andar significa praticar, isto é, diz respeito ao nosso viver diário. Quando o apóstolo João escreveu suas epístolas, ele disse que não tinha maior alegria do que saber que seus filhos andam na verdade (2 Jo 4; 3 Jo 4). Assim deve ser nosso viver: andar conforme o chamamento que recebemos. Esse andar não consiste somente na vida de reuniões (Ef 5:18-21), mas inclui a vida familiar (v. 22–6:4), o viver social (vs. 5-9) e a luta espiritual (vs. 10-20). Em outras palavras, nossa vida da igreja deve ser vivida durante todo o nosso dia.
Esses quatro aspectos da vida da igreja nos ajudam a não sermos cristãos apenas nas reuniões. Pelo contrário, eles nos ajudam a ter um viver de realidade. Andar de modo digno é ter um viver que expressa o Senhor. Paulo prossegue em Efésios 4: “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (v. 2). Essas quatro virtudes mostram como devemos andar na vida da igreja. Agradecemos ao Senhor, o quanto Ele, e os servos que Ele colocou à nossa frente, têm sido pacientes e longânimos para conosco, pois às vezes, o Senhor traz algo novo para praticarmos, mas resistimos como Pedro, em aceitar a ordem dada pelo próprio Deus (At 10:13-16).
Por outro lado, em nosso relacionamento com os irmãos, também precisamos usar dessa mesma longanimidade que o Senhor tem tido conosco. Ser longânimo é ter um longo ânimo, é ser muito paciente. Assim, na prática das verdades, precisamos que essas virtudes se tornem realidade para nós.


Ponto-chave: Firmes pela visão e renovados pela prática.

Pergunta: Por que precisamos ter equilíbrio entre a visão e a prática?

sábado, 2 de novembro de 2013

A MANEIRA ATUAL DE PRATICAR AS VERDADES (2)

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 6 / DOMINGO


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)

Leitura bíblica: 2 Tm 4:1-2; Ap 1:3

Ler com oração: Nós também temos confiança em vós no Senhor, de que não só estais praticando as coisas que vos ordenamos, como também continuareis a fazê-las (2 Ts 3:4).

A MANEIRA ATUAL DE PRATICAR AS VERDADES (2)

O aperfeiçoamento para a obra do ministério abrange três aspectos principais: Palavra, serviços e ofertas de riquezas materiais. Quando somos aperfeiçoados nesses ministérios, estamos na verdade aprendendo a administrar os recursos que o Senhor deu a nós, especialmente cuidar das pessoas.
Recentemente, os irmãos da região norte do Brasil estão sendo encorajados a abrir o que temos chamado de BooKafé caseiro. Após serem aperfeiçoados no CEAPE que fica em Manaus, os ceapistas foram incumbidos de cuidar do eixo entre as cidades de Manaus-AM e Porto Velho-RO, onde há muitas comunidades ribeirinhas e o acesso é possível apenas por meio de barco. As pessoas contatadas serão encorajadas a abrir suas casas para ser um lugar de oração, utilizando faixas simples do BooKafé e principalmente vários livros, especialmente o Alimento Diário para nutri-las espiritualmente. Em pouco tempo, dezenas de novos convertidos estarão se reunindo nessas casas e praticando o cuidado mútuo.
O BooKafé caseiro é uma nova forma que o Senhor tem nos dado para ajudar as pessoas. Podemos começar orando com nossa família pelas pessoas próximas a nós – amigos, vizinhos, familiares e colegas de trabalho – e depois convidá-los para se reunir em nossa casa para lermos um livro espiritual com elas. Mesmo que tenhamos certa dificuldade no início, o Senhor irá falar por meio daquelas palavras.
Outra forma de renovar nossa maneira de viver a vida da igreja está no CEAPE. Muitos irmãos têm separado um tempo para estar no CEAPE e ali serem aperfeiçoados e tomar encargo pela pregação do evangelho e pela colportagem. Nesse ambiente, podemos ser encorajados e “contagiados” pelo espírito da colportagem, que é o de levar vida para todas as pessoas por meio da literatura saudável.
Se ganharmos o encargo de ler os livros espirituais, teremos um impacto maior ao contatar as pessoas com as ferramentas que o Senhor nos tem dado para propagar o evangelho do reino, como o BooKafé e a colportagem. A fim de cultivar esse hábito saudável entre nós, temos encorajado as igrejas a formarem pequenos grupos de leitura, com encontros semanais, onde podemos ler os livros coletivamente a fim de ganhar mais da vida de Deus e suprir outros com alimento espiritual. Ler com os outros é muito melhor do que quando lemos sozinhos.
Os testemunhos acima citados nos mostram diferentes formas de praticar a verdade atual e, dessa forma, ser aperfeiçoados para a obra do ministério. O BooKafé, a colportagem e o CEAPE são todos instrumentos para nos auxiliar no cuidado com as pessoas, e essa é a incumbência do Senhor para nós hoje.


Ponto-chave: Praticar as verdades está ao alcance de todos!

Pergunta: O que você tem feito para praticar as verdades contidas na Palavra?

A MANEIRA ATUAL DE PRATICAR AS VERDADES (1)

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 6 / SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)

Leitura bíblica:  At 16:13; 1 Co 9:16, 23; 1 Tm 2:3-4

Ler com oração: Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele (1 Co 9:23).

A MANEIRA ATUAL DE PRATICAR AS VERDADES (1)

Em relação às verdades, precisamos ter três atitudes: primeiramente, conhecer, depois transmitir e, principalmente, praticar. Mas como podemos praticar as verdades em nosso dia a dia?
Em primeiro lugar, o Senhor nos deu a vida da igreja. Não se trata de um templo ou um culto semanal aos domingos, mas é o Corpo de Cristo, formado por membros que precisam ser apascentados por nós. Há também muitas outras oportunidades de serviço. Recentemente, o Senhor nos mostrou o encargo do BooKafé, um ambiente agradável para levar o evangelho às pessoas por meio da literatura saudável. A ênfase do BooKafé não está no café ou nos lanches, mas na propagação do evangelho do reino por meio dos livros. No início, alguns não entenderam a importância dessa ferramenta, mas quando tomamos a iniciativa de aplicá-la, mesmo sem nunca termos tido contato com o ramo alimentício, em pouco tempo pudemos ver os frutos. Hoje temos mais de quinhentas unidades de BooKafé no mundo todo, e os testemunhos que ouvimos são muito encorajadores. Graças ao Senhor!
Podemos dizer que, de uma maneira geral, praticar as verdades é cuidar daquilo que o Senhor nos deu e estar envolvido com o encargo atual do Senhor. A partir do momento em que assumimos a responsabilidade de cuidar das coisas de Deus, Ele nos dará lições de como administrá-las. Hoje, na terra, as coisas de Deus não envolvem apenas bênçãos espirituais, mas principalmente as pessoas e também os bens materiais. Muitos irmãos têm sido ajudados nesses dois pontos por meio de se envolverem com o encargo do BooKafé. O mais importante é nos dispormos para ser aperfeiçoados e então poderemos ver o Senhor abrindo as portas, pois Ele é o principal interessado em alcançar todas as pessoas. Por essa razão, quando falamos do BooKafé, o fundamental é que a palavra do reino chegue às pessoas.


Ponto-chave:Assumir a responsabilidade de cuidar das coisas de Deus.

Pergunta: Qual o grande objetivo do BooKafé e por que ele tem sido um instrumento útil na pregação do evangelho do reino?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O EXERCÍCIO CONTÍNUO DOS DONS PRODUZ MINISTÉRIOS

Alimento diário - Semana 6 - sexta-feira


 


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES


O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)
 

Leitura bíblica: At 6:4; 1 Co 14:31; 16:15; 2 Co 9:7; Fp 1:3-5; 4:15-17

 

Ler com oração: Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora (Fp 1:3-5).
 


O EXERCÍCIO CONTÍNUO DOS DONS PRODUZ MINISTÉRIOS
Vimos ontem que todos nós precisamos ser aperfeiçoados. Muitos entre nós talvez tenham dificuldade na pregação do evangelho e na colportagem por causa de sua timidez. Quando isso acontece, o melhor que fazemos é sair com os irmãos, mesmo que não falemos nada, apenas para estar com eles. Na parábola de Mateus 25, o Senhor falou ao que recebeu um talento que, em vez de escondê-lo, deveria tê-lo confiado aos banqueiros. Então, o primeiro passo é estar junto com aqueles que sabem negociar seus talentos. Fazendo assim, com o passar do tempo, iremos aprender a usar o nosso talento, do mesmo modo como uma criança aprende a andar.
Ao exercitarmos continuamente nossos dons, eles se tornam ministérios. Por exemplo, de tanto invocar o nome do Senhor, isso se torna um ministério para nós. Um bebê não nasce andando, mas tem o dom de andar; pouco a pouco, ele engatinha, dá os primeiros passos e desenvolve esse "ministério" por meio de exercícios e tentativas, até alcançar seu objetivo que é andar com desenvoltura. Depois desse estágio, caminhar será automático. Portanto, na vida da igreja, precisamos exercitar os nossos dons, e logo eles se tornarão ministérios, isto é, farão parte de nós.
Podemos classificar os ministérios em três categorias: da Palavra; dos serviços e das ofertas de riquezas materiais. Por meio do ministério da Palavra, podemos falar por Deus e pregar o evangelho, levando as pessoas a invocar o nome do Senhor. Tudo o que desfrutamos ao ler a Bíblia e os livros espirituais precisa ser transformado em palavras para alimentar os próprios irmãos e até mesmo aqueles que ainda não creem no Senhor. O Senhor necessita de muitos ministros que tenham o ministério da Palavra, porque, por meio dela, a verdade alcança as pessoas e a Fé pode ser infundida nelas. Os apóstolos, profetas e evangelistas têm o ministério da Palavra (At 6:4), e nos aperfeiçoam para que tenhamos não apenas o dom, mas o ministério de falar por Deus.
Em segundo lugar, temos o ministério dos serviços, que é uma maneira de praticar a verdade. Podemos servir, por exemplo, no BooKafé ou abrindo nossas casas para oração. Talvez estivéssemos acostumados a ser servidos, mas agora, como mordomos que levam a Fé às pessoas, precisamos aprender a servi-las (Mc 10:45; 1 Co 16:15).
O objetivo do ministério de ofertas de riquezas materiais é levar adiante a obra de Deus, que é a pregação do evangelho do reino, uma vez que para isso precisamos de recursos financeiros. Essa provisão, contudo, não vem de doações, de uma forma comum, mas por exercitarmos o dom de ofertar, sempre que surge uma necessidade especial na obra de expansão; além de nosso dízimo (2 Co 9:7; Fp 1:3-5; 4:15-17). De tanto ofertar com liberalidade, desenvolvemos o ministério de riquezas materiais, e abrimos caminho para que Deus opere abundantemente.

 



Ponto-chave: O exercício dos dons abre caminho para as operações de Deus.


 
Pergunta: De acordo com o texto, como podemos classificar os diferentes ministérios?


NEGOCIAR OS DONS QUE RECEBEMOS ATÉ A VOLTA DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 6 / QUINTA-FEIRA


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
 O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)
Leitura bíblica: Mt 25:14-30; 1 Co 12:1-6; Ef 4:7

Ler com oração: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte (Lc 19:12-13).

NEGOCIAR OS DONS QUE RECEBEMOS ATÉ A VOLTA DO SENHOR

Em 1 Coríntios 12, ao relatar a respeito dos dons espirituais, Paulo começa falando sobre invocar o nome do Senhor Jesus. No dia em que fomos salvos e recebemos a vida de Deus, nós também recebemos dons espirituais. Os dons são inerentes a cada espécie de vida. Por exemplo, não precisamos ensinar as aves a voar nem os patos a nadar. Assim, também, a vida de Deus trouxe consigo os Seus dons quando a recebemos em nosso espírito. O primeiro dom que recebemos foi invocar o nome do Senhor: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (v. 3). Em outras palavras, todas as vezes que invocamos o nome do Senhor, estamos falando pelo Espírito Santo. Por ser esse o primeiro dom, é também a maior das verdades. Nós nascemos de novo quando invocamos: Ó Senhor Jesus! Continuamente invocamos esse nome, pois é ele que nos mantém vivos espiritualmente.
Além dos dons, Paulo nos apresenta os ministérios e as operações (vs. 4-6). Os dons nos são dados pelo Espírito, e são diversos, mas o Espírito é o mesmo. Também há diversidade nos ministérios (serviços), mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações (operações), mas é o mesmo Deus quem opera tudo em todos. Como Deus consegue fazer com que os membros do Corpo de Cristo, sejam aperfeiçoados? É por meio de exercitar esses dons que o Espírito nos concedeu.
Após morrer e ressuscitar, o Senhor Jesus gerou a igreja e distribuiu dons, que precisam ser negociados por cada um de seus filhos. O Evangelho de Mateus (25:14-30) nos mostra que cada um recebeu os talentos conforme a sua capacidade: um recebeu cinco, outro dois, e outro, um. O que recebeu cinco talentos negociou-os e ganhou outros cinco, e aquele que recebeu dois talentos ganhou outros dois (vs. 20-23). Mas o que ganhou um talento, ao invés de negociá-lo, o enterrou. É como se ele dissesse: “Senhor, eu não sei fazer muitas coisas, então não me chame para pregar o evangelho ou para orar com as pessoas. Eu não quero servir e também não sei explicar a Bíblia. Prefiro só ir para as reuniões da igreja e ficar sentado quieto, sem exercitar meu espírito”. Quando o Senhor daquele servo voltou, disse a ele: “Servo mau e negligente. Sabias que ceifo onde não semeei, e ajunto onde não espalhei. Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu” (vs. 26-27).
Precisamos investir, ser empreendedores do reino, exercitar o dom que recebemos inicialmente a fim de ganhar outros. De maneira prática, entregar nossos talentos aos banqueiros significa estar junto daqueles que podem nos ajudar a negociar os talentos que temos. Ainda que tenhamos dificuldade em pregar o evangelho e cuidar das pessoas, podemos sempre estar próximos daqueles que foram mais aperfeiçoados para aprender com eles a exercitar os nossos dons. Dessa maneira, quando o Senhor voltar, teremos algo para Lhe apresentar.


Ponto-chave: Negociar os talentos que Deus nos confiou.

Pergunta: Se hoje temos dificuldade em negociar nosso talento, de que maneira podemos entregá-lo aos “banqueiros”?

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

OS DOIS ASPECTOS DO APERFEIÇOAMENTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

 O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)

Leitura bíblica: Mt 16:25-26; 24:3-14; 28:19; Ef 4:11-13

Ler com oração: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21).

OS DOIS ASPECTOS DO APERFEIÇOAMENTO

Vimos ontem que o Senhor deseja que todos os membros do Corpo sejam aperfeiçoados. Por um lado, temos a questão do crescimento da vida divina em nós, o que somente poderá ocorrer se negarmos a nossa vida da alma, liberando espaço para a vida de Deus. Nossa alma é como um copo com água: se ele estiver cheio, não há como colocar mais água no seu interior. Quando cremos no Senhor Jesus e invocamos o Seu nome, o nosso espírito foi salvo e a vida de Deus entrou em nós. Todavia, a nossa alma ainda permaneceu como estava anteriormente à salvação, totalmente preenchida com o ego, com uma vida independente de Deus. Por meio de Sua vida em nosso espírito, Deus deseja dispensar mais da vida divina à nossa alma, mas o “copo” ainda está “cheio”. A solução é esvaziá-lo, e fazemos isso quando negamos a nós mesmos, não apenas rejeitando o lado mau de nossa vida da alma, mas também seu lado bom. Para receber a herança do Pai, precisamos alcançar a maturidade por meio desse processo contínuo de perder a vida da alma e ganhar a vida de Deus (Mt 16:25-26; Rm 8:17).
Por outro lado, precisamos cuidar do aspecto da obra. Todos nós fomos criados em Cristo para boas obras (Ef 2:10). Aqui não se trata de fazer a própria obra e buscar a própria glória, mas de fazer a obra de Deus. Conforme a vida de Deus cresce em nós, Ele nos confiará certas obras. Um bebê, por exemplo, não precisa se preocupar em ajudar seus pais nas tarefas da casa. Antes, tudo o que ele precisa fazer é se alimentar adequadamente. No entanto, quando cresce e atinge determinada idade, precisa assumir responsabilidades a fim de ser útil à sociedade. Da mesma forma, o crescimento normal da vida de Deus em nós é que nos torna úteis para a Sua obra, que consiste em realizar a Sua vontade.
Em Mateus 24:14 lemos: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. Essa é a comissão de Deus para nós. Atualmente podemos ver muitos sinais do fim dos tempos, como, por exemplo, terremotos na China, conflitos no Egito e na Síria etc. No entanto, ainda não é o fim. Ainda falta completar a obra de pregação do evangelho do reino, iniciada pelo próprio Senhor Jesus quando esteve na terra.
Para realizarmos essa obra, Efésios 4:11-12 fala do aperfeiçoamento dos santos para a edificação do Corpo de Cristo. Esse Corpo não é formado por um pequeno grupo de pessoas, mas por todos aqueles que foram redimidos pelo sangue de Cristo e regenerados com a vida de Deus. Logo, nosso encargo não é de edificar apenas o grupo com o qual nos reunimos, mas, sim, todos os filhos de Deus. De maneira prática, os livros espirituais nos ajudam a levar o evangelho do reino a muitos lugares onde não podemos estar fisicamente.
Portanto, não podemos viver a vida da igreja visando apenas a nosso próprio crescimento de vida. Há uma comissão importante que foi dada a cada um de nós: de pregar o evangelho do reino e promover a edificação do Corpo de Cristo.


Ponto-chave: Completar a obra de pregação do evangelho do reino.

Pergunta: Quanto você cresceu na vida divina nos últimos meses?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS PARA A OBRA DO MINISTÉRIO

ALIMENTO DIÁRIO -SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)

Leitura bíblica: Ef 1:3-14; 2:1-10; 3:2, 17; 4:7-12 

Ler com oração: Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11-12).

O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS PARA A OBRA DO MINISTÉRIO

Efésios 1 nos traz um resumo da economia neotestamentária de Deus. A essência do Seu plano é resgatar o homem, por meio do perdão dos pecados, e infundir-lhe Sua vida, de modo a transformar pessoas outrora inúteis em úteis para governar com Ele no mundo que há de vir.
No capítulo 2, vemos os elementos constituintes da igreja e o modo como a misericórdia de Deus nos alcançou (vs. 1-10). O capítulo 3, por sua vez, fala dos mordomos, que cooperam com Deus no cuidado com os membros do Corpo de Cristo. São os oikônomos, verdadeiros “garçons” espirituais, que alimentam as pessoas com o evangelho completo, especialmente com o evangelho do reino, por meio dos livros espirituais. Ao falar do mordomado, Paulo ora para que estejamos arraigados e alicerçados no amor que vem do Senhor (v. 17).
Nos capítulos 4 a 6, Paulo nos mostra os cinco tipos de andar cristão: andar na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito. Nossa ênfase nesta semana, contudo, será no aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério.
Em Efésios 4, lemos que “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (v. 11). Aqui vemos alguns mordomos que foram especialmente preparados pelo Senhor para o aperfeiçoamento dos santos. Portanto, esses homens que Deus deu à igreja não são para substituir o funcionamento normal dos membros do Corpo de Cristo. O avião, que representa a economia neotestamentária de Deus, não irá decolar se a asa correspondente à igreja tiver apenas um pequeno grupo que funcione e a grande maioria dos membros permanecer inativa. O objetivo do aperfeiçoamento é fazer com que todos desempenhem o seu serviço, ou seja, funcionem dando sua justa cooperação, para a edificação do Corpo de Cristo (v. 12). Assim, essa “asa” poderá funcionar e o “avião, levantar voo” e cumprir toda a economia neotestamentária de Deus.


Ponto-chave: Todos precisamos ser aperfeiçoados.
Pergunta: Qual a função dos homens-dons que Deus concedeu ao Corpo de Cristo?

EXERCITAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
O aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério (1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12)

Leitura bíblica: Jo 5:39; 6:63; 14:6; 2 Tm 2:2; 3 Jo 4

Ler com oração: O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4:9).

EXERCITAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

Nas últimas semanas, temos visto a importância de ler a Bíblia de uma maneira nova, usando nosso espírito para extrair vida da Palavra. O que o Senhor espera de nós é que saibamos aplicar as verdades que temos ouvido, ajudando os demais irmãos por meio de nossas experiências, tal como fizeram os apóstolos Pedro e João na sua maturidade, quando escreveram suas epístolas.
Todas as verdades que temos ouvido fazem parte da Fé, que é o conteúdo da economia neotestamentária de Deus. Essa Fé é também o próprio Filho de Deus, conforme lemos em Gálatas 2:20. Antes disso, em João 14:6, o próprio Senhor Jesus disse que Ele é a verdade. Em outras palavras, a verdade é uma pessoa viva.
Olhando novamente para a figura do avião (vide ilustração na pág. 93), que representa a economia de Deus no Novo Testamento, vemos que uma das suas asas prefigura o livro de Colossenses, onde nos é revelado Cristo como a Cabeça do Corpo, da igreja (Cl 1:18). Sem Ele, tudo é vazio; sem Ele, não temos nada. A outra asa representa o livro de Efésios, que mostra a igreja como o Corpo de Cristo (Ef 1:22-23), onde todos os membros ganharam vida e funcionam. Para que a economia de Deus “alce voo” e a vontade Dele seja cumprida, o conteúdo da Fé, que é o próprio Cristo, precisa ser transferido para a fé subjetiva dos membros de Seu Corpo, e isso acontece, pouco a pouco, sempre que exercitamos nosso espírito e praticamos a Palavra.
Transmitir as verdades é algo muito importante e faz parte de nossa função na igreja (2 Tm 2:2) mas, depois disso, precisamos ajudar os irmãos a praticá-las.


Ponto-chave: Exercitar o espírito nos leva a praticar as verdades.

Pergunta: Qual o enfoque atual do Senhor em relação às verdades contidas na Palavra?

domingo, 27 de outubro de 2013

O CONTEÚDO DA FÉ EM 2 PEDRO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 5 / DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES / A Fé (1 Tm 1:3-4) / Leitura bíblica: 2 Pe 1:1-15

Ler com oração: Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados (2 Pe 1:12).

O CONTEÚDO DA FÉ EM 2 PEDRO

Vejamos um pouco sobre o conteúdo da Fé em 2 Pedro 1. O versículo inicial diz: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo”. No original grego o verbo obter tem o sentido de aquinhoar, designar ou obter por quinhão. Deus dividiu a terra de Canaã em lotes, e cada tribo e família recebeu uma porção, um lote. Cada um de nós, que cremos no Senhor, recebeu um quinhão da fé.
Pedro prossegue: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (vs. 2-3a). Quando o Senhor voltar, não poderemos alegar que nos faltou algo para sermos vencedores, uma vez que Ele já nos deu todas as coisas. Certa vez o Senhor disse que “àquele a quem muito é dado, muito será exigido” (Lc 12:48). E Pedro conclui o versículo dizendo: “Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Esse é o chamado do Senhor para reinarmos com Ele!
Nos versículos 5-7, vemos os passos pelos quais passamos. Primeiro, temos de ser diligentes; não podemos ser preguiçosos. Deus insiste em nos fazer reinar, mas nós precisamos insistir também. Se não cooperarmos com Ele, mesmo que Ele insista, não chegaremos lá. A seguir, Pedro enumera vários itens que devemos associar à nossa fé subjetiva, isto é, para ser desenvolvida, recebendo o conteúdo da Fé objetiva. Depois da fé, temos a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, o amor fraternal e o amor. Este é o amor ágape, o amor divino, o qual deve ser a essência de tudo o que estamos praticando hoje: alcançar as pessoas por meio do evangelho, das reuniões de casa, do BooKafé, da colportagem etc. Na vida da igreja, a essência tem de ser o amor: amar a Deus e amar as pessoas. Pedro aqui nos mostra essa escada, essa evolução desde a virtude até o amor ágape.
Em sua segunda epístola, Pedro afirma que se esforçava para fazer com que os santos se lembrassem do que já fora falado (1:12-15). A Fé não é um assunto novo, e sim já falado muitas vezes. Mas, para nossa segurança, é bom repetir, porque sempre precisamos ouvir outra vez (Fp 3:1). No Antigo Testamento, em Êxodo, Levítico e Números, o Senhor falou tantas palavras para o povo de Israel, mas em Deuteronômio Ele as repetiu. A palavra deuteronômio significa falar de novo. Deúteros é dois; nómos é lei; portanto, é lei falada pela segunda vez. Nunca devemos ficar cansados do falar do Senhor a nós. É como nossa alimentação de cada dia: “nosso arroz e feijão”, isso é o que nos fortalece e é o que nos vai fazer entrar no reino. Não precisamos procurar novidades, coisas inéditas ou curiosas na Palavra. O que precisamos é ouvir de novo e praticar, experimentar, viver cada vez mais, até que possamos amadurecer e entrar no reino.


Ponto-chave: O Senhor já nos deu todas as coisas que conduzem à vida e à piedade.

Pergunta: Quais os passos que precisam ser desenvolvidos em nossa experiência cristã de acordo com 2 Pedro 1?

sábado, 26 de outubro de 2013

DO “LIXÃO” PARA O REINO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 5 / SÁBADO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES / A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura bíblica: Gl 2:16; 3:2-3; 5:2-3, 11; Ef 1:14; 3:21; Cl 1:15-19; 2:2, 9; 3:11

Ler com oração: Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:13-14).

DO “LIXÃO” PARA O REINO

Deus quer dispensar a Fé objetiva à nossa fé subjetiva, e o melhor lugar para isso é o viver da igreja. Além de nos dispensar a Fé, Deus quer nos usar como mordomos para dispensá-la a outros também. Invocar o nome do Senhor é um modo de consertar a “máquina fotográfica”, isto é, o espírito humano nos crentes, para que também possam “tirar fotos”, ou seja, permitir que a Fé objetiva se torne sua fé subjetiva. Graças ao Senhor, centenas de pessoas têm tido essa experiência no mundo todo.
Em Efésios 2, Paulo muda o enfoque e passa a falar do tipo de pessoa que Deus utiliza para realizar Seu propósito. Nós estávamos num “lixão” para ser queimados; éramos imprestáveis, mortos em delitos e pecados. Mas Deus, por causa do Seu grande amor por nós, teve muita misericórdia e nos deu vida juntamente com Cristo a fim de fazer de nós Sua obra-prima. Considerando nossa situação sem Cristo, podemos dizer como o salmista: “Que é o homem, que dele te lembres?” (Hb 2:6). O Senhor, porém, parece ter dito: “Gostei desse pedaço de sucata”, e nos pegou e colocou na vida da igreja. Hoje Ele está trabalhando Sua vida e natureza em nós, a fim de que um dia sejamos semelhantes a Ele (1 Jo 3:1-2). Que misericórdia!
No capítulo 3 de Efésios, vemos sobre a importância dos mordomos na economia de Deus, a oração de Paulo para que Cristo faça morada em nossos corações, pela fé, a fim de conhecermos o imensurável amor de Cristo. Então, nos capítulos 4 a 6, que serão desenvolvidos nas próximas semanas, vemos o viver prático, o andar digno do chamamento do Senhor, os cinco tipos de andar.
Dentre os escritos de Paulo, há cinco livros muito importantes nos quais temos a essência da economia divina revelada a Paulo e escrita por ele a nós: Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Em Gálatas, Paulo mostra a transferência da economia do Antigo para a do Novo Testamento: das obras da lei para a fé em Cristo (2:16); da carne para o Espírito (3:2-3). Colossenses nos mostra Cristo como o mistério de Deus e centro de todas as coisas (Cl 1:15-19; 2:2, 9; 3:11). Não vamos nos distrair com outras coisas, mas nos ater apenas a Cristo. Em Efésios, é-nos mostrada a igreja como a plenitude de Cristo (Ef 1:22-23).
A Epístola de Paulo aos Filipenses nos mostra a meta: esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante (3:13). Damos graças ao Senhor por todas as experiências passadas, mas não podemos ficar presos nelas; antes, avançar para a meta. O avião da economia de Deus tem por destino o reino. A vida da igreja é o “avião” que nos leva ao reino. Hoje temos de cuidar bem dela, nosso “avião”, para que seja cheia do Espírito, de serviços, de crescimento em vida, de cuidado mútuo, de amor. Sem o avião, ninguém chega ao destino; ambos são igualmente importantes.
Por fim temos Filemom, que fala do amor, a base, a pista de decolagem, para alcançarmos nossa meta. Enquanto estamos correndo para o alvo, não estamos sós, mas estamos correndo juntos. Se um cair, o irmão do lado vai ajudá-lo a se levantar; se a perna de um doer, outro poderá carregá-lo em amor e seguir junto com ele, ajudando-o a perseverar e a ser aperfeiçoado. Dessa maneira, seremos como os Demétrios e Onésimos, que outrora eram inúteis, mas agora são úteis à economia de Deus.
Graças ao Senhor pelo “avião” da economia de Deus, de Seu dispensar, cujo destino é a manifestação do reino na era vindoura. É nele que estamos.


Ponto-chave: Até que todos cheguemos ao reino.

Pergunta: Você consegue descrever o “avião”, “o plano de voo” e o destino que Deus preparou para os crentes?

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O DISPENSAR DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 5 / SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES / A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura Bíblica:Ef 1:1-14

Ler com oração: Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Ef 1:17).

O DISPENSAR DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO

A economia de Deus é apresentada de maneira muito clara no capítulo 1 do livro de Efésios. Paulo diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (v. 3). Hoje muitos cristãos, por meio do evangelho da prosperidade, buscam a Deus para obter bênçãos materiais. Mas, na economia de Deus, o enfoque são as bênçãos espirituais – essa é a incumbência que recebemos de Deus: levar a todas as pessoas as bênçãos espirituais, isto é, a obra que o Deus Triúno deseja fazer em nós. Esse é “o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (3:8).
Em Efésios 1, Paulo apresenta primeiro as bênçãos espirituais de Deus Pai: a escolha e predestinação para a filiação (vs. 4-5a – lit.). A expressão “adoção de filhos” encontrada em muitas versões é melhor traduzida por “filiação”. Não somos filhos adotivos de Deus, e sim legítimos, pois nascemos Dele ao crer (Jo 1:13), fomos regenerados e ganhamos a vida de Deus (1 Pe 1:3). Essa é a exigência para entrar no reino de Deus (Jo 3:3, 5).
Em Sua economia, o Deus Triúno quer Se dispensar ao homem tripartido. A porção do Pai nessa economia é a escolha em Cristo antes da fundação do mundo e a predestinação para a filiação, ou seja, para sermos filhos maduros, não infantis, aptos para reinar com Cristo no milênio. Para que esse crescimento ocorra, e nos tornemos filhos maduros, o Senhor nos coloca na vida da igreja. Como já falamos inúmeras vezes, o crescimento espiritual, na vida de Deus, ocorre quando negamos a vida da alma. Se não a negamos, somos como um vaso totalmente cheio, sem espaço para receber mais nada. Mas, se a negamos e nos esvaziamos, abrimos espaço para Deus nos dispensar mais da vida divina. Quando crescemos em Sua vida, temos o desejo de servir os outros, pregando o evangelho, cuidando de pessoas e abrindo nossas casas. Isso é o que se entende por filiação.
Após o dispensar do Pai, temos a obra do Filho: a redenção (vs. 6-7). Deus nos escolheu como Seus filhos e nos predestinou para reinar. Mas havia um problema: éramos pecadores. Por isso Deus teve de vir como Filho do Homem, tomar nosso lugar na cruz e resolver o problema dos pecados. E, como Filho de Deus, Ele nos dispensa Sua vida para que possamos crescer e um dia reinar juntamente com Ele. O versículo 10 diz que Deus quer “fazer convergir nele [em Cristo], na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra”. A expressão “da dispensação da plenitude dos tempos” refere-se à manifestação do reino na era vindoura. Nessa ocasião, Deus fará convergir em Cristo todas as coisas e fará de Cristo o Cabeça de tudo (v. 22). Esse é o encabeçamento do Senhor. Tudo isso faz parte da Fé, da economia de Deus, que devemos experimentar e dispensar às pessoas.
Por fim temos o dispensar do Espírito: o selar e o penhor (vs. 13-14). Quando alguém toma dinheiro emprestado numa loja de penhores, precisa dar algo de valor como garantia que irá devolver o dinheiro: isso é um penhor. Quando o dinheiro é devolvido à loja, pode-se resgatar o que se penhorou. Deus colocou Seu Espírito em nós como penhor, garantia de que vai nos resgatar. O selar do Espírito é a aprovação de nosso procedimento, nossos atos de justiça. Sempre que fazemos algo pela vida e natureza divina que condiz com a justiça de Deus, o Espírito nos sela, ou confirma. Quando o Senhor voltar, esperamos que nossa conduta esteja toda carimbada do Espírito.
Uma coisa é entender a economia de Deus na teoria, outra é praticá-la e permitir que ela mude nossa vida! Ao receber a Palavra, invocando o nome do Senhor, orando e exercitando o espírito, a Fé objetiva se torna subjetiva. O dispensar que obtemos, dispensamos aos demais.


Ponto-chave: Bênçãos espirituais que mudam nossa vida.

Pergunta: Que experiências você tem tido com o selar do Espírito em seus atos?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A FÉ OBJETIVA E A FÉ SUBJETIVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES - A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura bíblica: Ef 3:1-4; Cl 1:25-29; 1 Tm 3:9

Ler com oração: Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé (1 Tm 1:19).

A FÉ OBJETIVA E A FÉ SUBJETIVA

Chegamos agora ao tema desta semana: “A Fé”. O termo “fé”, na Bíblia, tem dois significados, ou duas aplicações: precedido do artigo “a” (a Fé), refere-se a tudo aquilo em que cremos. Geralmente o grafamos com inicial maiúscula. Podemos dizer que é tudo o que o Senhor nos transmite na Palavra, as verdades objetivas reveladas na Bíblia, ou seja, o conteúdo da economia neotestamentária de Deus que chamamos de “a Fé”. Toda a visão que Paulo recebeu não era para ele apenas, mas para transmitir a nós (Ef 3:1-4; Cl 1:25-29).
No nome BooKafé (Book-a-fé), o termo fé refere-se às verdades, não como doutrina ou mero conhecimento, mas às verdades que mudam vidas, que se tornam nossa experiência. O segredo não é quanto ouvimos ou sabemos, e sim quanto elas são eficazes em nosso viver, quanto nossa vida mudou por meio delas. Nossa vida pessoal, familiar, social, profissional, precisa receber a influência da Fé. É isso que Paulo chama de “dispensar” ou “economia”.
Já o termo fé (geralmente sem o artigo e que grafamos com inicial minúscula) refere-se a nosso ato de crer nas verdades objetivas, é nossa atitude ou reação. O alvo de Deus é colocar a Fé objetiva em nossa fé subjetiva, ou seja, em nosso espírito (objetiva quer dizer fora de nós e subjetiva quer dizer dentro de nós, e que podemos experimentar, vivenciar). Uma ilustração disso é a comida: fora de nós ela é objetiva, mas, quando a comemos, ela entra em nosso estômago, é assimilada pelo organismo e nos fortalece.
Por exemplo, há um prato chinês famoso, o pato de Pequim. Podemos pesquisar esse prato na internet ou em livros culinários e saber muito a respeito dele, mas, se nunca o comemos, não o experimentamos nem sabemos como é. Se, porém, formos a um restaurante chinês, pedirmos esse prato e o comermos, teremos a experiência subjetiva dessa comida e não apenas pesquisado ou obtido conhecimento objetivo dela. Igualmente o enfoque de Deus ao nos dispensar as verdades é que elas se tornem nossa experiência. Por vezes ouvimos uma mensagem e pensamos: “Ah, entendi”. Entender na mente não é assimilar no espírito – não necessariamente se tornou nossa vida.
A assimilação da Fé objetiva na fé subjetiva requer uma parte importante de nosso espírito: a consciência. Tomemos o exemplo de uma câmera fotográfica (vide diagrama na pág. 82). Quando tiramos uma foto, apertamos um botão e a cena que estava fora da câmera é gravada, registrada, nela. A cada clique, mais uma imagem objetiva entra na câmera. Nossa reação às verdades é como apertar o botão dessa máquina fotográfica. Mas, se a lente está suja, a imagem não é registrada correta ou nitidamente. Podemos comparar nossa consciência à lente da câmera: ela precisa estar limpa (1 Tm 3:9). Não podemos ter nenhum “véu” que turve a visão ou “tampa” que bloqueie a imagem.
A fé subjetiva está sempre ligada à uma boa consciência (At 23:1; 1 Tm 1:19; Hb 13:18; 1 Pe 3:16, 21). Por isso, encorajamos os irmãos a exercitar o espírito no viver da igreja, esvaziando-se e orando: “Ó Senhor Jesus, tira de mim tudo o que me impede de ter visão. Quero ter um espírito sensível, uma consciência limpa”. Quando temos uma boa consciência, ao ouvirmos a Palavra de Deus, reagimos. Porém, se nossa consciência estiver “suja”, teremos uma atitude crítica quanto ao que ouvimos e, por conseguinte, não veremos o que o Senhor quer nos mostrar. Portanto, nossa reação depende do estado da nossa consciência.
Que todos estejamos aptos a ver o que o Senhor nos quer mostrar e tenhamos pronta reação!


Ponto-chave: Consciência limpa, reação rápida e positiva à Palavra do Senhor.

Pergunta: Como está sua consciência?

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MORDOMOS

ALIMENTO DIÁRIO -SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES - A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura bíblica: Lc 12:42-48

Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? (Lc 12:42).

MORDOMOS

Nos tempos antigos, as famílias eram muito grandes e moravam juntas num grande complexo. Como o pai de família não podia cuidar de tudo sozinho, ele contratava um mordomo, que no grego é oikonómos, um despenseiro, que cuidava da despensa e supria as necessidades de todos que moravam na casa. Sua responsabilidade era assegurar-se de que todos os membros da família estavam supridos em suas necessidades e não havia falta de nada.
Podemos dizer que a economia de Deus pode ser exemplificada por um enorme restaurante com a cozinha cheia de comida por todos os cantos, enquanto muitas pessoas estão assentadas às mesas, famintas, esperando ser atendidas pelos garçons que, mesa a mesa, servirão a comida.
O “restaurante” divino está repleto de comida celestial, porém faltam “garçons” que distribuam o alimento. Esses “garçons” são o que a Bíblia chama de ministros, despenseiros, mordomos. Deus nos confiou Suas riquezas, portanto, precisamos arregaçar as mangas, sair das quatro paredes da “cozinha” e servir as pessoas que estão com fome. Esse serviço, ou administração das riquezas espirituais de Cristo, é feito por meio da pregação do evangelho, nas unidades de BooKafé, cujo objetivo é levar, por meio dos livros, a economia de Deus, que é o conteúdo da Fé, para a fé das pessoas. Também podemos sair aos domingos de manhã ou à tarde ou ainda no sábado para evangelizar, visitar e cuidar de pessoas. Enquanto fazemos isso, podemos apresentar-lhes os livros que estamos lendo e desfrutando. Isso é ser mordomos fiéis que alimentam os conservos (Mt 25:45-47).
O Senhor precisa desses mordomos em toda parte: em casa, no trabalho, no ônibus, em qualquer lugar. É disso que Deus nos encarregou hoje; é um grande privilégio ter as riquezas de Cristo confiadas a nós. O “restaurante” de Deus já está aberto, muitos tipos de “pratos” estão prontos, cheios de comida, e milhares e milhares de pessoas estão com fome. Deus ainda precisa de muitos “garçons” que conheçam o conteúdo da Fé e se disponham a servi-las.
O Senhor insiste em nos fazer reinar, mas de nossa parte, precisamos cooperar com Ele. Que esse fogo da fé arda em cada um de nós. Isso não é tão confortável, pois teremos de ler-orar a Palavra, exercitar o espírito, ler os livros. Como apresentar às pessoas livros que não conhecemos? Temos de ter certa disciplina hoje para reinar no futuro. Devemos fazer um investimento, uma programação de leitura, quer em grupos, quer individualmente, pois isso vai render “dividendos” espirituais em médio e longo prazos. Essa programação de leitura deve incluir o marido, a esposa, os filhos, enfim, toda a família. Isso pode ser feito no BooKafé, no local de reuniões, ou até nos grupos familiares de cuidado mútuo. Ficaremos surpresos em ver, depois de um ano, quantos livros conseguimos ler e o quanto nos alimentamos do Senhor. Isso revolucionará nossa vida espiritual. Vai ser muito bom para nós, para nossa família, para a vida da igreja, para as pessoas ao nosso redor e para os irmãos que contatarmos. Que o Senhor nos dê graça para desenvolver nosso mordomado!


Ponto-chave: Mordomos fiéis e prudentes.

Pergunta: Quantos livros espirituais você leu nos últimos doze meses?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ALIMENTAR OS FILHOS DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES:  MENSAGEM 05: A Fé (1 Tm 1:3-4)

 Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer (Mc 6:35-37a).

ALIMENTAR OS FILHOS DE DEUS

A economia divina é a administração doméstica, ou arranjo familiar, que visa dispensar, distribuir o mantimento provido pelo Pai a todos os membros de Sua família segundo a necessidade de cada um. Temos de ampliar nossa visão, pois a família de Deus não são apenas os irmãos que se reúnem conosco entre as quatro paredes de nossos locais de reuniões. A família de Deus é formada por todos os crentes regenerados, nascidos de Deus (Jo 1:12-13). Por isso, nossa responsabilidade é dispensar as riquezas de Cristo como alimento a todos os filhos de Deus.
Por anos e anos temos procurado penetrar nas riquezas de Cristo que há na Palavra e alimentar-nos das verdades, por isso temos tantas conferências ministradas e tantos livros publicados. Porém devemos perceber que essas riquezas não são apenas para nosso desfrute mas para serem compartilhadas com nossos queridos irmãos, com todos os filhos de Deus. Paulo disse aos efésios que ele recebera o dispensar da graça de Deus não para ele, mas para os crentes (Ef 3:2-3); e o mesmo também falou aos colossenses (Cl 1:25). Quanto mais compartilharmos, mais o Senhor nos dará de Suas riquezas.
Esse é o objetivo do BooKafé, dos colportores e do CEAPE. As riquezas que desfrutamos não podem ficar paradas em nossas “estantes”; antes, devemos usá-las para suprir todos os filhos de Deus. É por isso que Ele nos deu tanta abundância espiritual. Há irmãos em vários lugares, como África, América Central e outros continentes aguardando por esse suprimento, como passarinhos com a boca aberta, esperando que a mamãe pássaro os alimente.
Todo país tem um plano para administrar suas riquezas e prosperar. Seu desenvolvimento depende de sua economia, isto é, todos os recursos naturais, financeiros e econômicos precisam ser administrados adequadamente para que a riqueza dele seja distribuída de maneira equilibrada entre todos os seus habitantes. Quando isso ocorre, não existe disparidade entre as classes sociais, ou seja, não existem os muito ricos nem os muito pobres.
O que existe no meio cristão hoje é que alguns retêm as riquezas de Cristo; e, como os irmãos em sua maioria são leigos, não participam dessas riquezas, e por isso não crescem espiritualmente. Precisamos reverter esse quadro e distribuir as riquezas insondáveis de Cristo, que foram colocadas em nossas mãos, a todos os filhos de Deus para que desfrutem o Senhor, cresçam na vida divina, amadureçam, desenvolvam seus dons em ministérios e sejam aperfeiçoados para um dia também reinar no mundo que há de vir.


Ponto-chave: Ministrar as riquezas de Cristo para o crescimento e amadurecimento dos filhos de Deus.
Pergunta: Que precisamos fazer para que as riquezas de Cristo alcancem os filhos de Deus?

domingo, 20 de outubro de 2013

PROMOVER O DISPENSAR DE DEUS NA FÉ

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES -  A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura bíblica:  Mt 4:19; 11:28; 28:19; At 1:8

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas (Ef 3:8-9).

PROMOVER O DISPENSAR DE DEUS NA FÉ

Entre seu primeiro e segundo aprisionamentos, Paulo voltou a visitar as igrejas e novamente foi a Éfeso quando seguia para a Macedônia. Ao constatar que alguns dos irmãos se envolviam com coisas que nada tinham a ver com a economia de Deus, Paulo escreveu a Timóteo rogando que permanecesse ainda em Éfeso para admoestar a certas pessoas, a fim de que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promoviam discussões do que o serviço de Deus, na fé (1 Tm 1:3-4).
A palavra serviço no grego é oikonomía, ou seja, economia. Ensinar outra doutrina, ou ensinos diferentes que não produzem a economia de Deus, refere-se a buscar novidades e curiosidades que nos desviam do centro do plano de Deus para o homem, revelados na Bíblia. Era como se Paulo falasse a Timóteo: “Fala para essas pessoas que não ensinem outras coisas, mas permaneçam no que ouviram, nos itens centrais do propósito de Deus. O que eles estão falando são fábulas e genealogias sem fim, que só promovem discussões, mas não promove, em nada, a economia de Deus na fé”.
A palavra grega oikonomía é composta de dois radicais: oikós, que quer dizer casa, e nómos, que significa lei; ou seja, é uma lei da casa, ou, em termos de hoje, uma administração doméstica. Todas as donas de casa têm uma administração familiar: sabem que toda semana têm de abastecer a despensa, anotam o que foi consumido na casa e quanto precisam comprar; administram os recursos financeiros planejando o que devem ou não comprar.
Igualmente em Sua casa, que é a igreja, Deus tem uma economia: Ele sabe o que Seus filhos precisam e o quanto precisam. Desse modo Ele usa os irmãos líderes para ir até a “despensa” obter alimento espiritual para Seus filhos. Essa é a economia divina, Seu dispensar, que temos provado por tanto tempo.
Que possamos nos preocupar mais em alimentar os filhos de Deus com Suas riquezas para que cresçam de maneira saudável. Graças ao Senhor por Seu cuidado conosco!


Ponto-chave: Promover a economia de Deus na fé
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Pergunta: Que significa promover a economia de Deus na fé?