quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A FÉ OBJETIVA E A FÉ SUBJETIVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES - A Fé (1 Tm 1:3-4)

Leitura bíblica: Ef 3:1-4; Cl 1:25-29; 1 Tm 3:9

Ler com oração: Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé (1 Tm 1:19).

A FÉ OBJETIVA E A FÉ SUBJETIVA

Chegamos agora ao tema desta semana: “A Fé”. O termo “fé”, na Bíblia, tem dois significados, ou duas aplicações: precedido do artigo “a” (a Fé), refere-se a tudo aquilo em que cremos. Geralmente o grafamos com inicial maiúscula. Podemos dizer que é tudo o que o Senhor nos transmite na Palavra, as verdades objetivas reveladas na Bíblia, ou seja, o conteúdo da economia neotestamentária de Deus que chamamos de “a Fé”. Toda a visão que Paulo recebeu não era para ele apenas, mas para transmitir a nós (Ef 3:1-4; Cl 1:25-29).
No nome BooKafé (Book-a-fé), o termo fé refere-se às verdades, não como doutrina ou mero conhecimento, mas às verdades que mudam vidas, que se tornam nossa experiência. O segredo não é quanto ouvimos ou sabemos, e sim quanto elas são eficazes em nosso viver, quanto nossa vida mudou por meio delas. Nossa vida pessoal, familiar, social, profissional, precisa receber a influência da Fé. É isso que Paulo chama de “dispensar” ou “economia”.
Já o termo fé (geralmente sem o artigo e que grafamos com inicial minúscula) refere-se a nosso ato de crer nas verdades objetivas, é nossa atitude ou reação. O alvo de Deus é colocar a Fé objetiva em nossa fé subjetiva, ou seja, em nosso espírito (objetiva quer dizer fora de nós e subjetiva quer dizer dentro de nós, e que podemos experimentar, vivenciar). Uma ilustração disso é a comida: fora de nós ela é objetiva, mas, quando a comemos, ela entra em nosso estômago, é assimilada pelo organismo e nos fortalece.
Por exemplo, há um prato chinês famoso, o pato de Pequim. Podemos pesquisar esse prato na internet ou em livros culinários e saber muito a respeito dele, mas, se nunca o comemos, não o experimentamos nem sabemos como é. Se, porém, formos a um restaurante chinês, pedirmos esse prato e o comermos, teremos a experiência subjetiva dessa comida e não apenas pesquisado ou obtido conhecimento objetivo dela. Igualmente o enfoque de Deus ao nos dispensar as verdades é que elas se tornem nossa experiência. Por vezes ouvimos uma mensagem e pensamos: “Ah, entendi”. Entender na mente não é assimilar no espírito – não necessariamente se tornou nossa vida.
A assimilação da Fé objetiva na fé subjetiva requer uma parte importante de nosso espírito: a consciência. Tomemos o exemplo de uma câmera fotográfica (vide diagrama na pág. 82). Quando tiramos uma foto, apertamos um botão e a cena que estava fora da câmera é gravada, registrada, nela. A cada clique, mais uma imagem objetiva entra na câmera. Nossa reação às verdades é como apertar o botão dessa máquina fotográfica. Mas, se a lente está suja, a imagem não é registrada correta ou nitidamente. Podemos comparar nossa consciência à lente da câmera: ela precisa estar limpa (1 Tm 3:9). Não podemos ter nenhum “véu” que turve a visão ou “tampa” que bloqueie a imagem.
A fé subjetiva está sempre ligada à uma boa consciência (At 23:1; 1 Tm 1:19; Hb 13:18; 1 Pe 3:16, 21). Por isso, encorajamos os irmãos a exercitar o espírito no viver da igreja, esvaziando-se e orando: “Ó Senhor Jesus, tira de mim tudo o que me impede de ter visão. Quero ter um espírito sensível, uma consciência limpa”. Quando temos uma boa consciência, ao ouvirmos a Palavra de Deus, reagimos. Porém, se nossa consciência estiver “suja”, teremos uma atitude crítica quanto ao que ouvimos e, por conseguinte, não veremos o que o Senhor quer nos mostrar. Portanto, nossa reação depende do estado da nossa consciência.
Que todos estejamos aptos a ver o que o Senhor nos quer mostrar e tenhamos pronta reação!


Ponto-chave: Consciência limpa, reação rápida e positiva à Palavra do Senhor.

Pergunta: Como está sua consciência?

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