sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  Gn 49:8-9; Ap 5:1-5


Ler com oração:  Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5).

O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

Apocalipse 5 registra a visão que João teve de um livro selado com sete selos, o qual ninguém foi achado digno de abrir, nem mesmo de olhar para ele (v. 3). Por esse motivo, João chorava muito, tamanho o desespero em ver aquele livro fechado, sem que pudesse ser aberto (v. 4). Nesse momento, um dos vinte e quatro anciãos mencionados no capítulo 4 disse: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (5:5).
Quando vamos à Bíblia, podemos ver que esse Leão da tribo de Judá é parte da bênção profética de Jacó a seus filhos, contida em Gênesis 49. Nos versículos 9 e 10, lemos: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos”. Posteriormente, conforme os registros do Antigo Testamento, o rei Davi, e os demais reis que dele descenderam até o Senhor Jesus, eram da tribo de Judá, dando cumprimento a essas palavras.
A benção de Jacó a seu filho, Judá, em Gênesis 49, contudo, nos mostra mais do que uma profecia relacionada à realeza. Vemos ali que, para alcançarmos a condição de reis, primeiramente é necessário lidar com a nossa natureza caída, obstinada e teimosa, representada pelo jumentinho.
Eu pude observar, por experiência própria, quão forte, obstinado e teimoso é um jumento. Em certa ocasião, na Bolívia, visitando alguns irmãos em um lugar montanhoso, de difícil acesso para os automóveis, a solução encontrada foi utilizarmos jumentos para chegar àquelas famílias. No início, por sermos estranhos, eles não queriam cooperar. Foi necessário açoitar o animal para que ele caminhasse; mas, pouco a pouco, ele diminuía o ritmo da passada até parar. Quando açoitávamos outra vez, os jumentos aceleravam, mas logo tendiam a parar novamente. No meu caso, quando bati pela segunda vez, ele empacou, isto é, firmou teimosamente as patas, e não havia nada que o fizesse continuar.
Considerando o nosso caráter natural, todos nós podemos ser comparados a um jumento. Por vezes, podemos aparentar certa mansidão, mas, em determinado assunto, certamente vamos revelar opiniões obstinadas e rebeldes. O Senhor nos conhece e, para trabalhar em pessoas como nós, Ele achou uma saída: “Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente” (v. 11). Em outras palavras, Ele nos amarra a Si mesmo, a Videira mais excelente, e assim transforma “jumentos selvagens” em “leões e leõezinhos”, a fim de que estejam aptos a reinar com Cristo no mundo que há de vir. Que grande esperança temos nós!


Ponto-chave:  Nossa esperança é sermos transformados.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA AMAR A TODOS

ALIMENTO DIÁRIO -  SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  Jo 5:39-40; Rm 8:6, 10-11; 2 Co 3:6


Ler com oração:  Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes (Jr 33:3). Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros (1 Jo 4:11).

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA AMAR A TODOS

Ao escrever suas epístolas, Paulo deu muita importância à necessidade de os irmãos exercitarem o seu espírito a fim de conhecer a vontade de Deus por meio de Sua Palavra. Em 2 Coríntios 3:6, é como se ele dissesse: “Embora eu tenha escrito as epístolas em forma de letra, com base naquilo que eu recebi de Deus em visões e revelações, vocês são ministros da nova aliança que vivem no espírito e, por isso, podem compreender as minhas palavras e penetrar no encargo do que lhes escrevi”. Quando lemos a Palavra usando apenas nosso intelecto, corremos o grande risco de cairmos na esfera da letra, o que nos leva à morte espiritual. Portanto, como ministros da nova aliança, é essencial que, ao tomarmos contato com as Escrituras, nós nos voltemos ao espírito (Jo 5:39-40). Se cultivarmos a prática de invocar o nome do Senhor e orar os versículos que lemos, o resultado certamente será Espírito e vida.
Aqui na América do Sul temos cultivado esse saudável hábito de invocar o nome do Senhor. Essa é a forma mais prática de nos voltarmos ao nosso espírito, onde está o Espírito de Deus, que nos acrescenta mais da Sua vida (Rm 8:6, 10-11). E a vida divina, por sua vez, se manifesta pelo amor. Esse amor não alcança apenas os nossos amigos, mas também aqueles que não são tão amáveis para conosco.
Todos nós fomos habilitados a sermos ministros da nova aliança. Como tais, somos aqueles que invocam o nome do Senhor todo o tempo. Além disso, nossa incumbência é levar esse nome aos que convivem conosco, de forma que eles também possam provar a realidade da vida divina. Por esta razão, nas diversas unidades do BooKafé, localizadas em diferentes cidades, além de promovermos a literatura espiritual saudável, buscamos levar todos os frequentadores a experimentar essa prática de invocar o nome do Senhor. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Cultivar o hábito de invocar o nome do Senhor.

OS TRÊS ASPECTOS DO MINISTÉRIO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  At 13:1-2; 1 Co 14:1, 31; 16:15-18; 2 Co 8:1-4; 9:6-11

Ler com oração:  Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria (Rm 12:6-8).


OS TRÊS ASPECTOS DO MINISTÉRIO

Como ministros da nova aliança devidamente habilitados pelo Senhor, nós precisamos ser aqueles que exercitam os dons até que se tornem ministérios. Esses ministérios podem, então, ser utilizados por Deus nas operações (1 Co 12:4-6).
Em relação aos ministérios, a Bíblia nos mostra três categorias principais: o ministério da Palavra, o ministério dos serviços e o ministério das ofertas de riquezas materiais. Na vida da igreja, todos precisamos ser aperfeiçoados nesses três aspectos, a fim de desempenhar adequadamente a nossa função e serviço a Deus.
Em relação ao ministério da Palavra, Atos 7 nos mostra o discurso de Estêvão. Neste trecho das Escrituras podemos ver que, além de servir às mesas, ele conhecia a Palavra e tinha sido aperfeiçoado em seu falar. Mais do que isso, ele era cheio do Espírito e de sabedoria e, por esse motivo, naquele momento a sua palavra estava alinhada à vontade do Senhor. Hoje precisamos aproveitar os momentos que temos com os irmãos nas reuniões grandes e também nos grupos familiares para exercitarmos o dom de profetizar, isto é, falar pelo Senhor (1 Co 14:31). Com a prática, esse dom se torna em ministério, e podemos ser ainda mais usados pelo Senhor tanto na igreja como na pregação do evangelho (At 13:1-2).
No tocante aos serviços, temos muitas oportunidades no âmbito das igrejas em cada cidade. Apenas para mencionar alguns deles, temos os serviços de hospedagem, de música, de recepção, de crianças, do preparo das refeições, entre outros. Quando nos envolvemos com algum serviço, aprendemos a nos coordenar com outros irmãos, a negar a nós mesmos a favor dos santos e, assim, nossa vida espiritual cresce e nosso amor uns pelos outros aumenta (1 Co 16:15-18).
Por fim, o ministério das ofertas de riquezas materiais não deve ser visto como privilégio de alguns irmãos. Alguns podem pensar que apenas os que possuem mais dinheiro devem ofertar, mas esse pensamento é contrário ao que a Bíblia nos ensina. Em 2 Coríntios 8 podemos ver a experiência dos irmãos da Macedônia que, mesmo em situação de profunda pobreza, rogaram a Paulo que lhes permitisse participar das ofertas para a Judeia (vs. 3-4). Precisamos ter em mente que o Senhor não olha para o quanto nós ofertamos, mas Ele está atento ao nosso coração (9:7; Lc 21:4). Por meio do exercício desse aspecto do ministério, aprendemos a gerenciar os bens que o Senhor nos deu. Devemos ser também os que promovem as ofertas a favor das necessidades da obra de Deus. Tudo isso faz parte da preparação dos que irão governar com Cristo o mundo vindouro.
Louvamos o Senhor por nos haver colocado na vida da igreja, onde temos as oportunidades necessárias para sermos aperfeiçoados nesses três aspectos do ministério. Esse é o desejo do Senhor para cada um de nós.


Ponto-chave:  Desempenhar bem nosso serviço a Deus.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MINISTROS E DIÁCONOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  At 6:1-10; 7:55-60; 8:26-35, 40; Rm 12:6; Ef 4:7, 11-12


Ler com oração: Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações (Rm 1:9-10a). No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor (12:11).

MINISTROS E DIÁCONOS

Ontem vimos a importância dos escritos de Paulo no contexto do Novo Testamento. Em 2 Coríntios 3:6, ele nos mostra que fomos habilitados por Deus para ser ministros de uma nova aliança, que não é da letra, mas do Espírito.
Em grego, a palavra que designa a função dos ministros é diaconía, que se refere ao serviço dos diáconos na igreja. Quando Paulo nos diz que somos ministros da nova aliança, isso não é algo reservado para alguns apenas, mas significa que todos podemos exercer o diaconato, isto é, todos podemos servir, mas isso deve ser feito no espírito (Rm 1:9; 12:11).
Historicamente, os primeiros diáconos foram escolhidos em Jerusalém para auxiliar na execução dos serviços práticos, para que os apóstolos pudessem se dedicar exclusivamente à oração e ao ministério da Palavra (At 6:1-4). Os relatos do livro de Atos nos mostram que os diáconos eram pessoas cheias do Espírito e de sabedoria. Isso nos leva a crer que tinham os três principais aspectos do ministério. Além de cuidarem dos aspectos práticos, como servir às mesas, eles tinham também o ministério da Palavra e das ofertas de riquezas materiais, ou seja, todos tinham um viver normal da igreja. Bons exemplos disso podem ser vistos em Estêvão e Filipe, diáconos cheios do Espírito e de sabedoria, que também tinham o dom de ensinar e acabaram desempenhando importante função na pregação do evangelho (6:9-10; 7:55-60; 8:26-40).
Todos os ministros da nova aliança têm dons que lhes foram dados por Deus (Rm 12:6). O uso contínuo dos dons aumenta o suprimento da graça, e, assim, os dons se tornam ministérios (Ef 4:7). Esses ministérios são úteis nas operações de Deus (1 Co 12:4-6). Com o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seus ministérios, o Corpo de Cristo é edificado (Ef 4:11-12).
Quando falamos da edificação do Corpo de Cristo, a ênfase não está na posição que um irmão ocupa na igreja, se presbítero ou diácono, mas se seu serviço é feito no espírito e se ele desempenha bem sua função.


Ponto-chave:  Servir a Deus no espírito para ser ministro da nova aliança.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DOS ESCRITOS DE PAULO NO NOVO TESTAMENTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  Rm 7:6; 2 Co 3:6; 12:1-4; 2 Pe 3:15-16


Ler com oração:  Ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:25). O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63).

A IMPORTÂNCIA DOS ESCRITOS DE PAULO NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento é composto de vinte e sete livros, dos quais catorze foram escritos pelo apóstolo Paulo. Uma vez que não esteve com o Senhor Jesus em Seu ministério terreno, Deus precisou prepará-lo de maneira especial, dando-lhe visões e revelações sobre Seu plano eterno e sobre Sua economia neotestamentária, e o incumbiu de colocar por escrito o conteúdo dessas revelações (2 Co 12:1-4; Ef 3:3-4; Cl 1:25).
Felizmente, Paulo não apenas falou às igrejas as palavras inefáveis que tinha ouvido ao ser arrebatado até o terceiro céu e ao paraíso, mas também deixou tudo registrado em suas epístolas para nossa ajuda. Antes de ser aprisionado em Roma, Paulo escreveu seis cartas: Gálatas, Romanos, 1 e 2 Coríntios e 1 e 2 Tessalonicenses. Enquanto esteve preso, ele escreveu as oito epístolas que completam os seus escritos. Esse foi o principal objetivo de seu ministério.
As epístolas de Paulo contêm verdades profundas. Até mesmo o apóstolo Pedro, em sua segunda epístola, diz que as cartas de Paulo contêm certas coisas difíceis de entender, que acabam dando ensejo a comentários deturpados que não edificam os santos (3:15-16). Por essa razão, quando lemos as cartas de Paulo, bem como todas as Escrituras, precisamos fazê-lo exercitando o espírito, invocando o nome do Senhor, para não ficarmos na caducidade da letra, mas extrairmos vida do Espírito que há na Palavra de Deus (Jo 6:63; Rm 7:6; 2 Co 3:6). Esse tipo de leitura nos encoraja, nos renova e produz vida, não apenas para nós mesmos, mas também para aqueles que estão à nossa volta.


Ponto-chave:  Exercitar o espírito ao ler a Palavra de Deus.

domingo, 31 de agosto de 2014

DIA A DIA, NEGUE-SE A SI MESMO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  2 Co 3:6; Fp 1:27; 1 Jo 1:9


Ler com oração:  Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo (Fp 3:8).


DIA A DIA, NEGUE-SE A SI MESMO

À medida que negarmos nossa vida da alma, estaremos todos em um só espírito, como numa só alma (Fp 1:27). Dessa forma, não surgirão discórdias, principalmente quando estamos cooperando nos serviços da igreja. Se um ministro da nova aliança não estiver no espírito, tudo o que ele falar será na letra, e tudo o que ele fizer não agradará ao Senhor.
A vida da alma deve ser negada dia a dia. Os irmãos que já estão há cinquenta anos na vida da igreja ainda escutarão o Senhor falando: “Negue-se a si mesmo continuamente até negar-se por completo”. No momento em que acatarmos a vontade do Senhor e negarmos a nós mesmos, invocando o nome Dele, Ele será expresso em nosso viver. E a expressão de Deus é o amor. Se andarmos de modo digno de Deus, amaremos não somente os irmãos amáveis, como os que se opõem a nós.
A alma é composta de mente, vontade e emoção. Não queremos, aqui, que você aniquile sua alma. A sua mente, vontade e emoção são importantes! Se direcionadas pelo Senhor, tornam-se úteis. Você precisa negar a sua vida da alma, até que ela seja, em todos os seus aspectos, saturada pelo Senhor. Sua mente precisa ser uma com o Senhor, do mesmo modo sua vontade e sua emoção. Não queremos dizer que você não pode ter opinião na vida da igreja. Afinal, você é um ser integral, que usa a mente. A questão é se você renuncia ou não sua opinião em prol da vontade do Senhor.
Se você é daqueles que se agarram nas próprias razões, na justificativa de que “minha opinião é melhor”, certamente irá demonstrar que sua natureza humana caída ainda é muito forte. Se o seu ego grita constantemente no seu interior frases como “eu acho que é desta forma”, ou ainda, “eu penso daquela maneira”, é porque sua vida da alma está forte demais. Negue-se a si mesmo e siga o Senhor! Não siga seu ego, siga o Senhor! Sua vida da alma não servirá para governar o mundo que há de vir. Hoje ela deve ser negada, a ponto de você e o Senhor tornarem-se um! E essa união só se concretizará vivendo a vida da igreja!
Para reinar com o Senhor no mundo que há de vir há um preço a ser pago: negarmos a nós mesmos. Se não nos sujeitarmos à vontade divina hoje, como entraremos no mundo que há de vir para governá-lo? No dia do tribunal de Cristo o que estará em julgamento não é a remissão de pecados. Desde que confessemos nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1:9). A ênfase do julgamento será o quanto nós negamos nossa vida da alma. Por isso, invoquemos o Senhor Jesus. Neguemos a nós mesmos!


  Ponto-chave:O Senhor deseja salvar a minha alma.

sábado, 30 de agosto de 2014

CRESCER EM VIDA PARA REINAR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:19, 24; Jo 4:10-11; 6:50-51; Gl 4:1-5


Ler com oração:  Quem ama a sua vida perde-a mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna (Jo 12:25).

CRESCER EM VIDA PARA REINAR

Ao falarmos de igreja, não estamos nos referindo a uma organização, ou a um grupo. A vida da igreja é um viver! A igreja é um mesclar de Deus com o homem! Deus deseja que nós governemos o mundo que há de vir, mas para isso precisamos amadurecer. Conseguiremos governar o mundo que há de vir nas condições em que nos encontramos hoje? Certamente não! Por isso Ele nos colocou num ambiente em que precisaremos alimentar-nos de Cristo, comer Cristo e beber Cristo, a fim de que sejamos nutridos com Ele (Jo 4:10-11; 6:50-51). Quando estivermos cheios de Cristo, ministraremos algo Dele como comida para outros, em uma esfera que se chama vida da igreja.
A igreja é dinâmica, cheia de ação, ela é a “casa de Deus”; o lugar onde Deus mora, onde Ele habita e desenvolve Sua vida. E, se Ele habita em nós, resta-nos negar tudo aquilo que não for Dele. Assim, o próprio Cristo ganhará mais espaço para fazer morada em nós.
Por que há tantas discussões, brigas e opiniões na vida da igreja? Porque ainda existem irmãos que não vivem no espírito, mas em si mesmos. Para evitar que tantas dissensões aconteçam, podemos tomar a cruz, negar a nós mesmos e seguir o Senhor juntamente com os demais irmãos (Mt 16:24b).
Carecemos de preparação para reinar, assim como uma criança carece de capacitação para receber a herança dos pais. Seria negligência do pai entregar sua riqueza a uma criança despreparada e incapacitada para administrar bens. Ela, antes de tudo, precisa passar pela escola, adquirir conhecimento, tornar-se um bom cidadão, um ser humano adequado, atingir a maioridade e, então, terá seus direitos usufruídos.
De igual modo, nós, que fomos salvos, tivemos o problema dos pecados sanados pelo derramamento do sangue do Senhor e, agora, tendo nosso velho homem sido crucificado com Ele, precisamos crescer. Somente a obra redentora não nos habilitará a receber a herança de Deus e governar o mundo que há de vir. Logo, Deus nos colocou num lugar santo: a vida da igreja, para que possamos crescer em maturidade de vida. E, quando atingirmos a maioridade espiritual, saberemos como administrar nosso viver normal cristão (Gl 4:1-5).
Muitas vezes há desarmonia na vida da igreja porque insistimos em viver na vida da alma. Irmãos insatisfeitos com a liderança procuram outras pessoas que partilham da mesma opinião. Isso é um claro sinal de que a vida da alma é muito forte e ainda somos crianças.
Daí a importância do negar a vida da alma na vida da igreja. O Corpo de Cristo é edificado quando vamos à cruz, e, alimentados, nutrimos outros com Cristo. Negando nossas opiniões e demais pensamentos egoístas, o Senhor nos entregará a chave do reino (Mt 16:19).
O Senhor nos disse que a condição para segui-Lo é negarmos a nós mesmos e tomarmos a nossa cruz (v. 24). Esse caminho nos leva ao reino, a governar o mundo que há de vir. Jesus é o Senhor!


Ponto-chave: Crescer para reinar.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

HÁ UM ESPÍRITO NO HOMEM

ALIMENTO DIÁRIO  - SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Gn 2:7; Lc 24:39; Rm 8:16; 9:1; Ef 6:18

Ler com oração:  Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz sábio (Jó 32:8).


HÁ UM ESPÍRITO NO HOMEM

A criação do homem teve um elemento especial: o espírito humano. Ao contrário do homem, os anjos, que foram criados conforme sua natureza (Lc 24:39b), não possuem um espírito como o do homem. Contudo Jó 32:8 esclarece-nos que há um espírito no homem. Deus, ao formar o homem do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gn 2:7).
É exatamente esse sopro de Deus que nos torna diferentes dos anjos. Ao soprar nas narinas do homem, algo foi gerado no interior dele. Pelo sopro divino sobreveio o espírito humano. E para que serve o espírito humano? Para que possamos recorrer à comunhão com o Pai, recebê-Lo e adorá-Lo.
Há no espírito do homem três funções importantes: comunhão, consciência e intuição. Numa palavra simples, comunhão é a parte apta para comunicar-se com Deus. Na comunhão, Deus pode falar conosco e dar-nos Sua direção. Lucas 1:4 diz: “E o meu espírito se alegrou em Deus”. Isso significa que o espírito humano se mesclou com Deus. Efésios 6:18 nos ensina que orar é ter comunhão com Deus. Em 1 Coríntios 6:17 vemos que a verdadeira comunhão é tornarmo-nos um espírito com o Senhor.
A consciência, por sua vez, tem como função distinguir entre o certo e o errado. É ela que condena ou justifica (1 Co 5:3-5). Ao compararmos dois versículos do livro de Romanos, 9:1 com 8:16, vemos que o Espírito Santo testifica com o nosso espírito e que a nossa consciência testifica com o Espírito Santo. Concluímos, então, que a consciência tem de ser uma função de nosso espírito. Estejamos em alerta para não endurecermos a consciência, deixando-a cauterizada, comprometendo o sentimento de discernimento e tornando-nos insensíveis ao erro.
Por fim, temos a intuição. Uma pessoa no espírito que tem a comunhão e a consciência restauradas também terá uma intuição operante. No Evangelho de Marcos lemos: “Percebendo logo por seu espírito” (2:8); e ainda: “E, suspirando profundamente em seu espírito” (8:12). O Evangelho de João também relata: “Moveu-se muito em espírito” (11:33). Perceber, suspirar e mover-nos em nosso espírito vem de um conhecimento diretamente de Deus. Essa função é a que chamamos de intuição. Provamos disso quando cantamos um louvor ao Senhor no espírito e logo vem um sentimento em nosso interior, algo que não depende da razão ou das circunstâncias ao nosso redor. Esse sentimento o alcança, e você decide se entregar mais ao Senhor. Sua consagração é tamanha que surge uma vontade urgente de evangelizar e cuidar da igreja. Louvado seja o Senhor!
Como ministros da nova aliança, precisamos ser pessoas que vivem no espírito. Por meio de viver no espírito, podemos, na comunhão, receber a direção de Deus; na consciência, ter paz ou intranquilidade. Quando estivermos inquietos, podemos ir diante de Deus e pedir perdão. Na intuição percebemos a vontade de Deus e podemos segui-la!


Ponto-chave:  Exercitar o espírito.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

NEGAR-SE A SI MESMO PARA REINAR COM O SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Is 14:12; Rm 5:14; Gl 2:20; Hb 2:5-8; 1 Jo 5:19; Ap 12:4


Ler com oração:  Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23).

NEGAR-SE A SI MESMO PARA REINAR COM O SENHOR

Hebreus 2:5-8 diz que o mundo que há de vir não será entregue a anjos para ser governado, mas será entregue ao governo do homem, os filhos de Deus maduros.
Sabemos que o governo dos anjos, no passado, fracassou. No mundo de outrora, o governo deste lindo e belo universo criado por Deus foi entregue a um arcanjo, de nome Lúcifer, filho da alva (Is 14:12). Sucedeu que Lúcifer governou o seu reino com a sua alma, vindo a fracassar. Como consequência, ele rebelou-se contra Deus e foi lançado por terra, levando consigo um terço dos anjos (Ap 12:4).
Lúcifer, então, tornou-se Satanás, que significa adversário. De fato, ele é o adversário de Deus. Sua expressão pode ser provada no mundo atual, onde existem vários problemas entre as nações. É este adversário de Deus que incita à discórdia entre nações, uma vez que o mundo jaz no maligno (1 Jo 5:19).
Mas graças a Deus por Jesus Cristo, o Senhor! É Ele que, juntamente com os seres humanos regenerados e transformados, governará o mundo que há de vir! O mundo presente tem um príncipe, que é Satanás. Todavia o mundo que há de vir já tem um regente: Cristo e Seus crentes amadurecidos! Fomos criados para reinar!
Diante desse cenário, qual é a relação entre vida da igreja com o mundo que há de vir? A vida da igreja é um ambiente onde estamos sendo aperfeiçoados a viver no espírito e negar a nós mesmos a fim de amadurecermos, reunindo as condições de reinar com Cristo no mundo que há de vir.
Negar a vida da alma hoje é para que não tenhamos os mesmos problemas que os anjos tiveram e que os levaram a fracassar. Assim como a vida da alma, expressa pelo orgulho de Lúcifer levou seu governo a sucumbir, nós também corremos o mesmo risco. Nossa natureza também foi afetada pelo pecado que entrou no mundo por meio da desobediência de Adão, fazendo com que a vida da alma fosse desenvolvida (Rm 5:14). A alma, por sua vez, recebeu vida própria e independente de Deus. Negar essa vida da alma é o equivalente a abrir mão de viver por si mesmo para viver por Deus (Gl 2:20). Esse exercício contínuo de negar-nos a nós mesmos nos faz receber mais da vida de Deus, que nos capacita a amadurecer e atingir a estatura ideal de crescimento espiritual para governar, juntamente com Cristo, no mundo por vir.


Ponto-chave: Meu alvo é o reino!

A IGREJA É UM VIVER

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:12-18


Ler com oração:  Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus (Mt 16:6).


A IGREJA É UM VIVER

O capítulo 16 de Mateus nos dá uma grande revelação: a igreja. Contudo, quando lemos o versículo 12, Deus nos proporciona uma nova visão acerca dela: “Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus”. Esse versículo estabelece um princípio para vermos a realidade da vida da igreja – estarmos livres da influência do fermento, ou seja, dos ensinamentos dos fariseus e saduceus.
Quando o Pai se revela, nós temos o Filho, pois o mistério de Deus é Cristo; quando o Filho se revela nós temos a igreja, pois o mistério de Cristo é a igreja (vs. 16-18). A igreja é algo dinâmico e não estático. Se apenas a virmos como uma definição nesse capítulo 16 de Mateus, é muito provável que não tenhamos conseguido superar o “fermento” que precede sua revelação. A igreja, como apresentada nessa porção da Palavra, sugere, segundo sua tradução do grego – ekklesía, a assembleia dos chamados para fora – algo dinâmico. Assim, a igreja está relacionada a um viver, uma ação.
Dessa forma, se estivermos abertos ao Senhor para assimilar sob esse ângulo, certamente, nossa vida da igreja será mais útil para Deus e Seu propósito. Por isso precisamos sempre acautelar-nos e não ficar presos às tradições e ensinamentos passados, que podem nos levar a discutir e nos dividir dos demais filhos de Deus!


Ponto-chave:  Livres do fermento para receber revelação nova na Palavra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Êx 30:22-33; Rm 8:13; 1 Co 12:3


Ler com oração:  Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (1 Co 6:17).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

Em Mateus 16, a partir do versículo 24, é-nos mostrado que o dever de um discípulo é tomar sua própria cruz para seguir o Senhor, ou seja, negar a vida da alma.
Ainda que um irmão tenha vivido muitos anos de vida da igreja, ele ainda precisa negar a si mesmo. Se esse irmão insiste em fazer valer sua própria opinião ou seu próprio ponto de vista, podemos concluir que a vida da alma se expressa ali. Outrossim, quando invocamos o nome do Senhor, negamos a nós mesmos e a cruz opera em nosso ser. Por outro lado, ao deixarmos de invocar Seu rico nome, nossa vida da alma se torna muito ativa!
Quando, porém, estamos no espírito, podemos experimentar O Espírito, que é o Espírito todo inclusivo. Esse assunto foi bastante desenvolvido quando usamos a ilustração do óleo da unção (Êx 30:22-33). Assim, quando falamos de O Espírito, estamos tratando de algo mais rico e abundante do que o Espírito Santo, posto que nesse O Espírito temos a vida de Deus, a humanidade de Cristo, e toda Sua obra redentora. Portanto, ao invocar o nome do Senhor, estamos clamando por este Espírito, pela solução de nossos pecados e pela mortificação do nosso velho homem (Rm 8:13).
Agora temos mais clareza sobre a importância de invocarmos o nome do Senhor, pois ao fazê-lo, nos voltamos ao espírito (1 Co 12:3), experimentando O Espírito. Nesse Espírito recebemos a obra da salvação divina, uma obra envolvendo todo o Deus Triúno: um plano desenvolvido pelo Pai, executado pelo Filho na cruz e transmitido a nós pelo derramamento do Espírito. Aleluia!


Ponto-chave:  Invocar para o Espírito operar em nós.

domingo, 24 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:24; Jo 20:31; Rm 8:6, 10-11


Ler com oração:  Disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24).

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

O tema desta semana é “Negar a vida da alma”. Esse assunto, por ser essencial ao nosso crescimento de vida, tem sido revisto constantemente. Além dele, o tema “invocar o nome do Senhor” é palavra recorrente em nossas publicações. O resultado dessa atitude – de ouvir o que nos é necessário – é que temos experimentado gozo e alegria!
Além da América do Sul, alguns países da África também têm recebido ajuda desses temas. Um dos cooperadores que tem servido nesse continente tem ajudado inúmeros pastores, ministrando-lhes aperfeiçoamentos cujo foco é a busca pelo crescimento de vida por invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.
Esses dois itens devem andar juntos, pois, quando invocamos o nome do Senhor, recebemos Sua vida (Jo 20:31). Essa vida deseja tomar todo o nosso ser – nosso espírito (Rm 8:10), nossa alma (v. 6) e nosso corpo (v. 11). Mas, por causa da vida independente que nossa alma recebeu pela desobediência de Adão, isso não ocorre de maneira espontânea. Por isso, para que a vida divina não encontre resistência ou impedimento para tomar nosso ser, precisamos negar a vida da alma (Mt 16:24).
Essa, portanto, é a chave: depois de invocar o nome do Senhor, negar a vida da alma se torna imprescindível! O resultado de estar no espírito, por meio de invocar o nome do Senhor, é o negar-se a si mesmo! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Não permitir que a vida divina encontre resistência para tomar nosso ser.

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Fp 2:4-11


Ler com oração:  O firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. [...] Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2 Tm 2:19, 22).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

Em nossa experiência cristã, precisamos passar por determinados momentos em que haja uma verdadeira mudança de atitude de nossa parte para com as verdades; precisa haver uma reação interior na qual buscamos o crescimento da vida de Deus e realidade em nosso viver. Nesses momentos somos transferidos da esfera terrenal para a esfera celestial, da esfera da mente, ou da razão, para o espírito; deixamos para trás as experiências passadas e somos renovados. Quando experimentamos essa mudança, não apenas nós, mas toda a nossa casa, o grupo familiar com quem nos reunimos e toda a igreja também sofrem essa transferência.
Para que tenhamos essa experiência, o primeiro passo é nos esvaziar de nós mesmos. Certamente nos dez dias que precederam o dia de Pentecostes, nos quais os cento e vinte discípulos perseveraram unânimes em oração, eles se esvaziaram, se humilharam, invocando o nome do Senhor. Por fim, experimentaram um grande milagre: a unanimidade entre eles.
Invocar o nome do Senhor não é algo pequeno. Ao invocar Seu nome, estamos nos unindo Àquele que Se esvaziou e Se humilhou ao máximo para nos salvar. Porque Jesus foi aprovado por Deus, Este O ressuscitou dentre os mortos e Lhe deu o nome que está acima de todo nome. Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai (Fp 2:9-11). Todo aquele que O invocar será salvo e desfrutará de Suas riquezas (Rm 10:12-13).
Assim como Saulo foi um vaso escolhido para levar o nome do Senhor aos gentios, igualmente nós hoje somos vasos escolhidos para levar o nome do Senhor por onde quer que formos. Agora, nós invocamos o nome do Senhor e levamos outros a invocá-Lo também.
Os irmãos que estão sendo aperfeiçoados no CEAPE – Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho – estão experimentando isso: eles têm ajudado muitas famílias a invocar o nome do Senhor, e muitos estão sendo salvos. Os colportores também estão levando livros para muitos filhos de Deus, e sua meta é ensiná-los a invocar o nome do Senhor. Todos precisamos nos inflamar com essa respiração da vida e levar essa prática maravilhosa para muitos e muitos filhos de Deus. Esse é nosso ministério. Vamos ajudar muitos a invocar: “Ó Senhor Jesus!” para serem salvos, andarem no espírito, crescerem na vida divina e manifestarem o amor de Deus. Dessa maneira, podemos apressar a volta do Senhor e levar muitos filhos de Deus a reinar, juntamente com Cristo, no mundo que há de vir!


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor e ajudar outros a praticarem o mesmo.

sábado, 23 de agosto de 2014

O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:    Mc 10:37-40; At 1:14; 2:14; 7:60


Ler com oração:    O fruto do Espírito é: amor (Gl 5:22a). Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4:7).


O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

Quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais vivemos no espírito; quanto mais andamos e vivemos no espírito, mais ganhamos da vida divina, que é eterna e tem o poder da ressurreição; quanto mais crescemos nessa vida, mais nos tornamos parecidos com Deus. Deus é amor e Sua expressão também é amor. Por isso, quanto mais a vida divina cresce em nós, mais o amor de Deus é expresso por meio de nós: amamos mais a Deus e também as pessoas (1 Jo 4:7-8).
O que nos faz ter amor pelas pessoas é o fato de termos o amor de Deus em nós. É por causa desse amor que falamos de abrir nossa casa para receber as pessoas em pequenas reuniões a fim de alimentá-las espiritualmente. Abrir nossa casa não é só uma prática, mas é o resultado de nos encher do amor de Deus.
Certo jovem deu testemunho dizendo que tinha muita dificuldade em pregar o evangelho para um colega, pois este zombava de tudo o que ele falava sobre Deus. Ele orou ao Senhor para ter uma chance de falar do nome do Senhor para esse colega. Um dia o colega chegou até ele e falou que precisava de ajuda, pois não conseguira dormir na noite anterior e estava angustiado. Ele não sabia por que essa angústia tomara conta dele, enchendo-o de ansiedade. Esse jovem falou para o colega que o segredo era invocar o nome do Senhor Jesus. O colega saiu e, quando o encontrou novamente, disse-lhe: “Não é que funciona mesmo? Eu invoquei e dormi, tranquilamente, a noite inteira. A ansiedade e a angústia foram embora. Eu estou tão tranquilo que estou até querendo dormir mais”. Isso é o poder do nome do Senhor. Estêvão fez isso ao ser apedrejado: em vez de ter ódio daqueles que o agrediam, amou-os rogando por eles a Deus: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (At 7:60).
Invocar o nome do Senhor tira as barreiras. Quando pessoas de opiniões e pontos de vista diferentes invocam o nome do Senhor juntas, conseguem ter unanimidade, por estar em um só nome, o nome do Senhor. Se fizerem isso de coração, na mesma hora haverá reconciliação. As diferenças serão deixadas de lado, e as coisas negativas irão embora.
Suponhamos que certo irmão tenha barreira com outro irmão. Se ele invocar o nome do Senhor e se esvaziar por meio da oração, depois de certo tempo vai dizer: “Aquele irmão é amável!”. Isso ocorreu com os discípulos do Senhor: antes de Sua morte e ressurreição, Seus discípulos tinham barreiras e dificuldades entre si: Tiago e João queriam ser os primeiros (Mc 10:35-37); Pedro achava que ninguém amava mais ao Senhor do que ele (Mt 26:33; Mc 14:29; Jo 13:37). Entretanto, depois de dez dias orando juntos, essas barreiras desapareceram (At 1:14). Quando Pedro e os onze se levantaram no dia de Pentecostes, eles levaram toda aquela multidão a crer no Senhor, pois eles eram unânimes (2:14).
Ter unanimidade não é ver quem está certo, não é tentar convencer um ao outro. Não é apenas um abrir mão de sua opinião e aceitar a opinião de outro, mas é negar a si mesmo e ter a mente, o encargo e a meta de Cristo. No dia de Pentecostes, a palavra pregada teve tanto impacto porque Pedro e os onze se levantaram como um só homem. Uma vez que oraram por dez dias, esvaziaram-se e foram enchidos do Espírito interiormente e revestidos Dele, eles se levantaram como um só homem. Que seja essa nossa experiência!


Ponto-chave: Unanimidade no Espírito.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:   Rm 7:6; 2 Co 3:5-6; Ap 2:12-17

Ler com oração:  Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145:18).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

Após o período da igreja representado pela igreja em Esmirna, temos o período da história simbolizado pela igreja em Pérgamo. Esse foi o período em que a igreja deixou de ser perseguida, mas se misturou com o mundo. Houve uma grande mescla entre os que eram, de fato, salvos e regenerados e os que apenas tinham o nome de cristãos, isto é, tinham apenas a aparência exterior, sem, contudo, a realidade interior.
A perseguição do império romano durou cerca de trezentos anos, desde o final do século I, sob o governo de Nero, até o início do século IV, quando o imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e passou a oferecer vantagens aos que fizessem o mesmo. Desse modo, muitos se tornavam “cristãos” apenas por essas vantagens. Com o passar do tempo a prática de invocar o nome do Senhor também se perdeu, até ser resgatada de uma forma mais ampla na segunda parte do século XX.
Apesar de vivermos na vida da igreja, nos esquecemos facilmente das coisas. Numa reunião da igreja, invocamos fortemente o nome do Senhor, mas, quando voltamos para casa, esse ato de invocar vai se tornando menos frequente e, depois de um tempo, desaparece. Precisamos invocar o nome do Senhor até estarmos maduros na vida divina e prontos para reinar com Ele na próxima era.
Ao invocar o nome do Senhor, nós nos voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. No espírito somos ministros de uma nova aliança (2 Co 3:6). Não importa quantos anos de vida cristã tenhamos, o importante é exercitar nosso espírito para servirmos em novidade de espírito, e não na caducidade da letra (Rm 7:6). O caminho foi dado para sermos pessoas espirituais; a chave foi dada e está em nossas mãos.
Além disso, invocar o nome do Senhor é a base de nosso viver da igreja. Não devemos pensar que a vida da igreja é uma escola, empresa, exército ou coisas seculares parecidas. A igreja é a casa do Deus vivo. É o melhor lugar para produzir vencedores. A vida conjugal, a vida familiar, a vida de reuniões, a vida social, tudo isso faz parte do viver da igreja, e não apenas as reuniões. Todo esse viver deve ter como base invocar o nome do Senhor. Se acordamos e não O invocamos antes de ir para o trabalho, para escola ou até mesmo antes de fazer serviços espirituais da igreja ou da obra, não exercitamos o espírito, e o nosso viver será natural, terrenal, comum. Viveremos pelo homem natural, pela carne.
Devemos invocar o nome do Senhor Jesus a fim de nos voltar ao espírito e ser salvos a cada momento de nós mesmos. Quanto mais invocamos Seu nome, mais a vida divina transbordará para nossa alma, para nossa mente, emoção e vontade, e poderemos viver por essa vida e expressar o Senhor.


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor para ter realidade espiritual em nosso viver diário.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 2:21; Ap 2:8-11


Ler com oração:  Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.
 Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma (Sl 116:3-4).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

Por causa da perseguição dos judeus no início da vida da igreja em Jerusalém, muitos cristãos fugiram e foram dispersos por diferentes cidades. Essa dispersão, porém, foi útil na expansão do evangelho, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8:4) e o nome do Senhor (v. 12). Desse modo, juntamente com o evangelho, a prática de invocar o Senhor foi sendo transmitida e levada adiante.
Em Apocalipse 2–3 temos as sete cartas que o Senhor mandou João escrever para sete das igrejas da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. A situação dessas igrejas apresenta aspectos históricos e proféticos da igreja desde o final do primeiro século até a vinda do Senhor Jesus.
Éfeso simboliza a igreja na época dos apóstolos. Nessa época, a igreja ainda perseverou e, embora tenha sofrido provas por causa do nome do Senhor, não se deixou esmorecer (Ap 2:3). A igreja em Esmirna prefigura o período da igreja em que, após a morte dos apóstolos, o império romano perseguiu e matou milhares de cristãos. Esmirna quer dizer mirra, especiaria usada para embalsamar os mortos. Mesmo diante de perseguição e da ameaça de morte, os cristãos daquela época foram fiéis; por isso o Senhor lhes prometeu a coroa da vida (v. 10b) e ainda afirmou que o vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (v. 11b).
O Senhor disse à igreja em Esmirna: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza. [...] Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias” (vs. 9-10). O Senhor conhecia a tribulação e os sofrimentos que a igreja nesse período sofria. Durante o domínio do império romano, houve dez grandes perseguições aos cristãos. Contudo, mesmo debaixo de tanta perseguição, os santos naquela época não cederam à pressão; pelo contrário, ainda foram fiéis ao nome do Senhor.
Igualmente hoje o inimigo nos pressiona para abandonar o Senhor e não perseverar na prática de invocar Seu nome. Somente em alguns países essas pressões são físicas, como aconteceu naquela época, mas em outros lugares elas vêm a nós de outras maneiras para deixarmos de invocar o nome do Senhor. Nós, porém, sabemos que nossa salvação está em invocar o nome do Senhor (At 2:21).
Invocar o nome do Senhor não é uma doutrina ou mera pregação; sempre que o fazemos experimentamos salvação, por isso não devemos, jamais, deixar de fazê-lo! O nome Jesus quer dizer Jeová, a salvação. Em Seu nome experimentamos Sua maravilhosa salvação todo-inclusiva, que inclui não apenas a salvação inicial, quando fomos regenerados, mas também a salvação diária, do pecado, do mundo, do ego, da vida natural.


Ponto-chave:  Jamais deixar de invocar o nome do Senhor!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 3:1-3, 6, 12-16; 8:1-4, 12


Ler com oração:  Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós (At 3:16).


O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

No dia de Pentecostes, três mil se converteram e ficaram cheios de alegria. A partir daí eles se reuniam no templo e de casa em casa, tinham comunhão na Palavra do Senhor, no partir do pão e nas orações (At 2:41-42). Podemos inferir que em cada casa se invocava o nome do Senhor, pois essa fora a ênfase da pregação do apóstolo Pedro (v. 21).
Esses acontecimentos suscitaram inveja nos judeus, que começaram as perseguições. É claro que os sacerdotes, escribas e fariseus não queriam que as pessoas cressem no Senhor. Eles consideravam que os que invocavam o nome do Senhor não estavam de acordo com a lei de Moisés, não se dando conta de que a salvação prometida por Deus no Antigo Testamento já havia chegado em Jesus Cristo.
No dia de Pentecostes, quando Pedro e os onze se levantaram, eles tinham um encargo: ajudar os judeus a serem salvos. Por meio da pregação de Pedro e da ação do Espírito nas pessoas, muitos se converteram dando início à vida da igreja em Jerusalém. Houve de fato um ótimo início, o melhor início – invocar o nome do Senhor! Como resultado havia alegria e simplicidade nos irmãos, “enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v. 47b).
Logo depois, Pedro e João foram ao templo para orar, e um coxo lhes pediu esmola (3:1-3). Eles lhe disseram não ter prata ou ouro, mas tinham o nome de Jesus: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v. 6b). Foi nesse nome que aquele homem foi curado. Então os judeus se juntaram na porta do templo, admirados com o ocorrido, e queriam saber o que acontecera. Pedro aproveitou a situação e mais uma vez pregou o nome de Jesus (vs. 12-16). Logo em seguida, os opositores vieram e prenderam Pedro e João, mas, pela coragem que tiveram e porque não deixaram de falar sobre o nome do Senhor Jesus, muitos dos que ouviram sua pregação creram, subindo o número de homens salvos a quase cinco mil (4:1-4).
Com o avanço do evangelho e a consolidação do viver da igreja, as perseguições se intensificaram. Não apenas os anciãos levantavam oposição, mas alguns mais jovens também. Foi o caso de Saulo, um jovem fariseu que se sobressaía entre os de sua geração: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3:5-6). Além disso, ele havia estudado aos pés de Gamaliel, um dos mais conceituados mestres da lei de então (At 22:3).
Era fácil saber quem os opositores deveriam perseguir, pois os cristãos tinham uma característica: invocavam o nome do Senhor (9:14). Por causa dessa perseguição, muitos deixaram a cidade e foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria (8:1). Contudo essa estratégia do inimigo apenas serviu para propagar ainda mais o evangelho e o nome do Senhor, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (vs. 4, 12).
Hoje não sofremos mais perseguição física por invocar o nome do Senhor, mas o inimigo continua a nos afastar dessa prática com a mesma intensidade. Já que temos liberdade de falar a Palavra de Deus e invocar o nome do Senhor, ele levanta circunstâncias que nos conduzem ao comodismo e nos fazem pensar que já não precisamos invocar o Senhor tanto assim. Porém é preciso lembrar que essa prática traz salvação – não apenas aquela inicial, mas salvação diária e em cada situação. Que perseveremos nessa prática!


Ponto-chave:  Propagar o evangelho e o nome do Senhor em todo lugar!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica: At 1:3-4; 2:36-40; 4:12


Ler com oração:  Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. [...] Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte (Jr 29:12-14a).

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

Segundo a ordenança do Senhor aos filhos de Israel no Antigo Testamento, eles celebravam as três festas anuais em Jerusalém: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. O termo Pentecostes significa cinquenta, pois essa festa ocorria cinquenta dias depois da Festa da Páscoa. Após morrer e ressuscitar, o Senhor permaneceu com os discípulos por quarenta dias antes de ascender ao céu e, por fim, os instruiu a não deixar Jerusalém, mas aguardar ali pelo cumprimento da promessa do Pai de derramar sobre eles o Espírito Santo (At 1:3-4). Então, por dez dias eles, perseveraram unânimes em oração. Isso foi possível porque o Espírito Santo já estava no interior deles (Jo 20:22).
No dia de Pentecostes, o Espírito foi derramado sobre eles, revestindo-os de poder, para capacitá-los a pregar o evangelho com intrepidez aos moradores de Jerusalém. Estavam ali muitos judeus de várias regiões, de diferentes países, que falavam línguas diferentes. Quando o Espírito foi derramado sobre os discípulos, estes começaram a falar em línguas, cada um em seu idioma materno (At 2:6-8). Alguns dos que os ouviam ficaram maravilhados com esse fato; outros, porém, zombavam e diziam que eles estavam embriagados (vs. 12-13).
Foi nesse momento que se levantou Pedro com os onze e proclamou, com ousadia, o evangelho a todos esses que os ouviam. Ele declarou publicamente, em frente de milhares de judeus, que aqueles homens não estavam embriagados; antes, aquilo era o cumprimento da profecia de Joel, em que o Senhor dissera que nos últimos dias derramaria do Seu Espírito sobre toda carne (vs. 14-21; cf. Jl 2:28-29). Além disso, Pedro afirmou que aquele mesmo Jesus que fora crucificado pelo povo, Deus O tornara Senhor e Cristo, e as pessoas deveriam invocá-Lo, arrepender-se e ser batizadas, se quisessem ser salvas (At 2:21, 38).
Aqueles galileus incultos falaram em línguas estrangeiras que não tinham estudado e anunciaram o evangelho com intrepidez para os mesmos judeus que haviam clamado pela crucificação do Senhor Jesus cinquenta dias antes. Esse sinal miraculoso, porém, era apenas para testificar exteriormente o que o Senhor queria fazer interiormente nas pessoas: salvá-las por meio do nome do Senhor Jesus. Por isso, ao citar Joel, Pedro mencionou que todo aquele que invocasse o nome do Senhor seria salvo, pois não há salvação em nenhum outro, já que abaixo do céu não existe nenhum outro nome pelo qual podemos ser salvos (cf. At 4:12).


Ponto-chave:  Não há outro nome para nossa salvação.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Mc 15:6-15; Jo 1:46; At 1:3, 8; Rm 10:9-13


Ler com oração:  Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2:36).

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

Os ministros da nova aliança que assumem responsabilidades diante do Senhor têm uma característica importante: eles invocam o nome do Senhor para estar no espírito. Pelo fato de estarem no espírito por meio de invocar o nome do Senhor, eles conseguem andar juntos, atuar juntos e ser “um”, mesmo tendo pontos de vista diferentes.
Quando falamos de invocar o nome do Senhor, não nos referimos ao fato de apenas se repetir mecanicamente: “Ó Senhor Jesus! Amém! Aleluia!”. Ao invocá-Lo, devemos fazê-lo de coração, crendo que Ele é o Senhor (At 2:36; Rm 10:9-13).
O Senhor Jesus começou Seu ministério na região em que havia crescido. Embora tenha nascido em Belém da Judeia, mesma cidade em que nasceu o rei Davi, Ele cresceu em Nazaré da Galileia, um lugar desprezado (Jo 1:46). Foi ali, junto ao mar da Galileia, que Ele apareceu como uma grande luz para pescadores e os chamou para serem pescadores de homens. Ao ouvir o Seu chamado, Pedro, André, Tiago e João deixaram as redes e os barcos, ou seja, os instrumentos de sua subsistência, a fim de seguir o Senhor (Mt 4:18-22). Jesus não veio falar e pregar só para os galileus; com o passar do tempo, o número de discípulos foi crescendo até o momento em que havia uma multidão. Seu coração era amplo e incluía a todos.
Após Sua morte e ressurreição, Jesus apareceu para Seus discípulos durante 40 dias, falando-lhes das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3). Por fim, lhes afirmou que receberiam poder, ao descer o Espírito Santo sobre eles, para serem Suas testemunhas tanto em Jerusalém, como na Judeia, Samaria e até os confins da terra (v. 8).
No dia de Pentecostes, essa promessa se cumpriu; houve o derramamento do Espírito sobre os cento e vinte galileus, discípulos do Senhor, que estavam em Jerusalém. Naquele dia, judeus oriundos de vários lugares estavam ali. Muitos deles, cinquenta dias antes, na Páscoa, já estavam em Jerusalém e, incitados pelos principais sacerdotes e fariseus, gritando, clamavam a Pilatos que crucificasse o Senhor Jesus. O governador romano, querendo agradar a multidão, mandou açoitar a Jesus e O entregou para ser crucificado (Mc 15:6-15).
Embora tenha sido humilhado e desconsiderado pelos homens, por meio de Sua morte, Jesus Cristo agradou a Deus, oferecendo-Lhe um sacrifício aceitável. Por isso “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).


Ponto-chave:  Ter um coração amplo que inclui a todos.

domingo, 17 de agosto de 2014

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Sl 113:2-3; Rm 5:10; 1 Co 12:4-6


Ler com oração:  O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4:9). 

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

Vimos nessa semana como podemos nos tornar ministros da nova aliança. Os ministros não são apenas irmãos com muitos talentos, mas eles começam como diáconos. Ao servirem na igreja juntamente com outros irmãos, seus dons se transformam em ministérios, e os ministérios, em operações (1 Co 12:4-6).
Se queremos ser ministros, primeiramente precisamos invocar o nome do Senhor para permanecermos no espírito. Contudo não devemos invocar apenas nas reuniões, mas também quando estamos em nossa casa, no trânsito ou em nosso trabalho, ainda que não possamos fazê-lo em voz alta. No espírito somos enchidos com a vida de Deus e manifestamos, em nosso viver, o amor pelos irmãos e também pelas demais pessoas.
O segundo ponto importante é negar a vida da alma, que é o grande obstáculo para o crescimento da vida de Deus em nós. Temos sido encorajados a pouco a pouco renunciar à nossa vontade e, dessa forma, abrir espaço para a vida divina ser acrescentada a nós. Se perseverarmos nesse caminho, um dia teremos a nossa alma cheia do Espírito e poderemos receber do Senhor as chaves do reino a fim de reinar com Ele no mundo vindouro (Hb 2:5-8). Preocupado com nosso crescimento, o Senhor nos preparou a vida da igreja, onde irmãos mais maduros espiritualmente são nossos tutores e curadores e nos ajudam a ter experiências com o Senhor e a crescer em vida (Gl 4:1-2).
Se praticarmos assim, o resultado será um viver cheio da vida de Deus, que manifesta Seu amor e transmite Sua vida a todas as pessoas que convivem conosco.


Ponto-chave:  Perseverar nesse caminho, invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma.