sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 23: O Leão de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica:  Gn 49:8-9; Ap 5:1-5


Ler com oração:  Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5).

O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

Apocalipse 5 registra a visão que João teve de um livro selado com sete selos, o qual ninguém foi achado digno de abrir, nem mesmo de olhar para ele (v. 3). Por esse motivo, João chorava muito, tamanho o desespero em ver aquele livro fechado, sem que pudesse ser aberto (v. 4). Nesse momento, um dos vinte e quatro anciãos mencionados no capítulo 4 disse: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (5:5).
Quando vamos à Bíblia, podemos ver que esse Leão da tribo de Judá é parte da bênção profética de Jacó a seus filhos, contida em Gênesis 49. Nos versículos 9 e 10, lemos: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos”. Posteriormente, conforme os registros do Antigo Testamento, o rei Davi, e os demais reis que dele descenderam até o Senhor Jesus, eram da tribo de Judá, dando cumprimento a essas palavras.
A benção de Jacó a seu filho, Judá, em Gênesis 49, contudo, nos mostra mais do que uma profecia relacionada à realeza. Vemos ali que, para alcançarmos a condição de reis, primeiramente é necessário lidar com a nossa natureza caída, obstinada e teimosa, representada pelo jumentinho.
Eu pude observar, por experiência própria, quão forte, obstinado e teimoso é um jumento. Em certa ocasião, na Bolívia, visitando alguns irmãos em um lugar montanhoso, de difícil acesso para os automóveis, a solução encontrada foi utilizarmos jumentos para chegar àquelas famílias. No início, por sermos estranhos, eles não queriam cooperar. Foi necessário açoitar o animal para que ele caminhasse; mas, pouco a pouco, ele diminuía o ritmo da passada até parar. Quando açoitávamos outra vez, os jumentos aceleravam, mas logo tendiam a parar novamente. No meu caso, quando bati pela segunda vez, ele empacou, isto é, firmou teimosamente as patas, e não havia nada que o fizesse continuar.
Considerando o nosso caráter natural, todos nós podemos ser comparados a um jumento. Por vezes, podemos aparentar certa mansidão, mas, em determinado assunto, certamente vamos revelar opiniões obstinadas e rebeldes. O Senhor nos conhece e, para trabalhar em pessoas como nós, Ele achou uma saída: “Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente” (v. 11). Em outras palavras, Ele nos amarra a Si mesmo, a Videira mais excelente, e assim transforma “jumentos selvagens” em “leões e leõezinhos”, a fim de que estejam aptos a reinar com Cristo no mundo que há de vir. Que grande esperança temos nós!


Ponto-chave:  Nossa esperança é sermos transformados.

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