sexta-feira, 29 de agosto de 2014

HÁ UM ESPÍRITO NO HOMEM

ALIMENTO DIÁRIO  - SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Gn 2:7; Lc 24:39; Rm 8:16; 9:1; Ef 6:18

Ler com oração:  Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz sábio (Jó 32:8).


HÁ UM ESPÍRITO NO HOMEM

A criação do homem teve um elemento especial: o espírito humano. Ao contrário do homem, os anjos, que foram criados conforme sua natureza (Lc 24:39b), não possuem um espírito como o do homem. Contudo Jó 32:8 esclarece-nos que há um espírito no homem. Deus, ao formar o homem do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gn 2:7).
É exatamente esse sopro de Deus que nos torna diferentes dos anjos. Ao soprar nas narinas do homem, algo foi gerado no interior dele. Pelo sopro divino sobreveio o espírito humano. E para que serve o espírito humano? Para que possamos recorrer à comunhão com o Pai, recebê-Lo e adorá-Lo.
Há no espírito do homem três funções importantes: comunhão, consciência e intuição. Numa palavra simples, comunhão é a parte apta para comunicar-se com Deus. Na comunhão, Deus pode falar conosco e dar-nos Sua direção. Lucas 1:4 diz: “E o meu espírito se alegrou em Deus”. Isso significa que o espírito humano se mesclou com Deus. Efésios 6:18 nos ensina que orar é ter comunhão com Deus. Em 1 Coríntios 6:17 vemos que a verdadeira comunhão é tornarmo-nos um espírito com o Senhor.
A consciência, por sua vez, tem como função distinguir entre o certo e o errado. É ela que condena ou justifica (1 Co 5:3-5). Ao compararmos dois versículos do livro de Romanos, 9:1 com 8:16, vemos que o Espírito Santo testifica com o nosso espírito e que a nossa consciência testifica com o Espírito Santo. Concluímos, então, que a consciência tem de ser uma função de nosso espírito. Estejamos em alerta para não endurecermos a consciência, deixando-a cauterizada, comprometendo o sentimento de discernimento e tornando-nos insensíveis ao erro.
Por fim, temos a intuição. Uma pessoa no espírito que tem a comunhão e a consciência restauradas também terá uma intuição operante. No Evangelho de Marcos lemos: “Percebendo logo por seu espírito” (2:8); e ainda: “E, suspirando profundamente em seu espírito” (8:12). O Evangelho de João também relata: “Moveu-se muito em espírito” (11:33). Perceber, suspirar e mover-nos em nosso espírito vem de um conhecimento diretamente de Deus. Essa função é a que chamamos de intuição. Provamos disso quando cantamos um louvor ao Senhor no espírito e logo vem um sentimento em nosso interior, algo que não depende da razão ou das circunstâncias ao nosso redor. Esse sentimento o alcança, e você decide se entregar mais ao Senhor. Sua consagração é tamanha que surge uma vontade urgente de evangelizar e cuidar da igreja. Louvado seja o Senhor!
Como ministros da nova aliança, precisamos ser pessoas que vivem no espírito. Por meio de viver no espírito, podemos, na comunhão, receber a direção de Deus; na consciência, ter paz ou intranquilidade. Quando estivermos inquietos, podemos ir diante de Deus e pedir perdão. Na intuição percebemos a vontade de Deus e podemos segui-la!


Ponto-chave:  Exercitar o espírito.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

NEGAR-SE A SI MESMO PARA REINAR COM O SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Is 14:12; Rm 5:14; Gl 2:20; Hb 2:5-8; 1 Jo 5:19; Ap 12:4


Ler com oração:  Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23).

NEGAR-SE A SI MESMO PARA REINAR COM O SENHOR

Hebreus 2:5-8 diz que o mundo que há de vir não será entregue a anjos para ser governado, mas será entregue ao governo do homem, os filhos de Deus maduros.
Sabemos que o governo dos anjos, no passado, fracassou. No mundo de outrora, o governo deste lindo e belo universo criado por Deus foi entregue a um arcanjo, de nome Lúcifer, filho da alva (Is 14:12). Sucedeu que Lúcifer governou o seu reino com a sua alma, vindo a fracassar. Como consequência, ele rebelou-se contra Deus e foi lançado por terra, levando consigo um terço dos anjos (Ap 12:4).
Lúcifer, então, tornou-se Satanás, que significa adversário. De fato, ele é o adversário de Deus. Sua expressão pode ser provada no mundo atual, onde existem vários problemas entre as nações. É este adversário de Deus que incita à discórdia entre nações, uma vez que o mundo jaz no maligno (1 Jo 5:19).
Mas graças a Deus por Jesus Cristo, o Senhor! É Ele que, juntamente com os seres humanos regenerados e transformados, governará o mundo que há de vir! O mundo presente tem um príncipe, que é Satanás. Todavia o mundo que há de vir já tem um regente: Cristo e Seus crentes amadurecidos! Fomos criados para reinar!
Diante desse cenário, qual é a relação entre vida da igreja com o mundo que há de vir? A vida da igreja é um ambiente onde estamos sendo aperfeiçoados a viver no espírito e negar a nós mesmos a fim de amadurecermos, reunindo as condições de reinar com Cristo no mundo que há de vir.
Negar a vida da alma hoje é para que não tenhamos os mesmos problemas que os anjos tiveram e que os levaram a fracassar. Assim como a vida da alma, expressa pelo orgulho de Lúcifer levou seu governo a sucumbir, nós também corremos o mesmo risco. Nossa natureza também foi afetada pelo pecado que entrou no mundo por meio da desobediência de Adão, fazendo com que a vida da alma fosse desenvolvida (Rm 5:14). A alma, por sua vez, recebeu vida própria e independente de Deus. Negar essa vida da alma é o equivalente a abrir mão de viver por si mesmo para viver por Deus (Gl 2:20). Esse exercício contínuo de negar-nos a nós mesmos nos faz receber mais da vida de Deus, que nos capacita a amadurecer e atingir a estatura ideal de crescimento espiritual para governar, juntamente com Cristo, no mundo por vir.


Ponto-chave: Meu alvo é o reino!

A IGREJA É UM VIVER

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:12-18


Ler com oração:  Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus (Mt 16:6).


A IGREJA É UM VIVER

O capítulo 16 de Mateus nos dá uma grande revelação: a igreja. Contudo, quando lemos o versículo 12, Deus nos proporciona uma nova visão acerca dela: “Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus”. Esse versículo estabelece um princípio para vermos a realidade da vida da igreja – estarmos livres da influência do fermento, ou seja, dos ensinamentos dos fariseus e saduceus.
Quando o Pai se revela, nós temos o Filho, pois o mistério de Deus é Cristo; quando o Filho se revela nós temos a igreja, pois o mistério de Cristo é a igreja (vs. 16-18). A igreja é algo dinâmico e não estático. Se apenas a virmos como uma definição nesse capítulo 16 de Mateus, é muito provável que não tenhamos conseguido superar o “fermento” que precede sua revelação. A igreja, como apresentada nessa porção da Palavra, sugere, segundo sua tradução do grego – ekklesía, a assembleia dos chamados para fora – algo dinâmico. Assim, a igreja está relacionada a um viver, uma ação.
Dessa forma, se estivermos abertos ao Senhor para assimilar sob esse ângulo, certamente, nossa vida da igreja será mais útil para Deus e Seu propósito. Por isso precisamos sempre acautelar-nos e não ficar presos às tradições e ensinamentos passados, que podem nos levar a discutir e nos dividir dos demais filhos de Deus!


Ponto-chave:  Livres do fermento para receber revelação nova na Palavra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Êx 30:22-33; Rm 8:13; 1 Co 12:3


Ler com oração:  Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (1 Co 6:17).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

Em Mateus 16, a partir do versículo 24, é-nos mostrado que o dever de um discípulo é tomar sua própria cruz para seguir o Senhor, ou seja, negar a vida da alma.
Ainda que um irmão tenha vivido muitos anos de vida da igreja, ele ainda precisa negar a si mesmo. Se esse irmão insiste em fazer valer sua própria opinião ou seu próprio ponto de vista, podemos concluir que a vida da alma se expressa ali. Outrossim, quando invocamos o nome do Senhor, negamos a nós mesmos e a cruz opera em nosso ser. Por outro lado, ao deixarmos de invocar Seu rico nome, nossa vida da alma se torna muito ativa!
Quando, porém, estamos no espírito, podemos experimentar O Espírito, que é o Espírito todo inclusivo. Esse assunto foi bastante desenvolvido quando usamos a ilustração do óleo da unção (Êx 30:22-33). Assim, quando falamos de O Espírito, estamos tratando de algo mais rico e abundante do que o Espírito Santo, posto que nesse O Espírito temos a vida de Deus, a humanidade de Cristo, e toda Sua obra redentora. Portanto, ao invocar o nome do Senhor, estamos clamando por este Espírito, pela solução de nossos pecados e pela mortificação do nosso velho homem (Rm 8:13).
Agora temos mais clareza sobre a importância de invocarmos o nome do Senhor, pois ao fazê-lo, nos voltamos ao espírito (1 Co 12:3), experimentando O Espírito. Nesse Espírito recebemos a obra da salvação divina, uma obra envolvendo todo o Deus Triúno: um plano desenvolvido pelo Pai, executado pelo Filho na cruz e transmitido a nós pelo derramamento do Espírito. Aleluia!


Ponto-chave:  Invocar para o Espírito operar em nós.

domingo, 24 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:24; Jo 20:31; Rm 8:6, 10-11


Ler com oração:  Disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24).

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

O tema desta semana é “Negar a vida da alma”. Esse assunto, por ser essencial ao nosso crescimento de vida, tem sido revisto constantemente. Além dele, o tema “invocar o nome do Senhor” é palavra recorrente em nossas publicações. O resultado dessa atitude – de ouvir o que nos é necessário – é que temos experimentado gozo e alegria!
Além da América do Sul, alguns países da África também têm recebido ajuda desses temas. Um dos cooperadores que tem servido nesse continente tem ajudado inúmeros pastores, ministrando-lhes aperfeiçoamentos cujo foco é a busca pelo crescimento de vida por invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.
Esses dois itens devem andar juntos, pois, quando invocamos o nome do Senhor, recebemos Sua vida (Jo 20:31). Essa vida deseja tomar todo o nosso ser – nosso espírito (Rm 8:10), nossa alma (v. 6) e nosso corpo (v. 11). Mas, por causa da vida independente que nossa alma recebeu pela desobediência de Adão, isso não ocorre de maneira espontânea. Por isso, para que a vida divina não encontre resistência ou impedimento para tomar nosso ser, precisamos negar a vida da alma (Mt 16:24).
Essa, portanto, é a chave: depois de invocar o nome do Senhor, negar a vida da alma se torna imprescindível! O resultado de estar no espírito, por meio de invocar o nome do Senhor, é o negar-se a si mesmo! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Não permitir que a vida divina encontre resistência para tomar nosso ser.

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Fp 2:4-11


Ler com oração:  O firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. [...] Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2 Tm 2:19, 22).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

Em nossa experiência cristã, precisamos passar por determinados momentos em que haja uma verdadeira mudança de atitude de nossa parte para com as verdades; precisa haver uma reação interior na qual buscamos o crescimento da vida de Deus e realidade em nosso viver. Nesses momentos somos transferidos da esfera terrenal para a esfera celestial, da esfera da mente, ou da razão, para o espírito; deixamos para trás as experiências passadas e somos renovados. Quando experimentamos essa mudança, não apenas nós, mas toda a nossa casa, o grupo familiar com quem nos reunimos e toda a igreja também sofrem essa transferência.
Para que tenhamos essa experiência, o primeiro passo é nos esvaziar de nós mesmos. Certamente nos dez dias que precederam o dia de Pentecostes, nos quais os cento e vinte discípulos perseveraram unânimes em oração, eles se esvaziaram, se humilharam, invocando o nome do Senhor. Por fim, experimentaram um grande milagre: a unanimidade entre eles.
Invocar o nome do Senhor não é algo pequeno. Ao invocar Seu nome, estamos nos unindo Àquele que Se esvaziou e Se humilhou ao máximo para nos salvar. Porque Jesus foi aprovado por Deus, Este O ressuscitou dentre os mortos e Lhe deu o nome que está acima de todo nome. Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai (Fp 2:9-11). Todo aquele que O invocar será salvo e desfrutará de Suas riquezas (Rm 10:12-13).
Assim como Saulo foi um vaso escolhido para levar o nome do Senhor aos gentios, igualmente nós hoje somos vasos escolhidos para levar o nome do Senhor por onde quer que formos. Agora, nós invocamos o nome do Senhor e levamos outros a invocá-Lo também.
Os irmãos que estão sendo aperfeiçoados no CEAPE – Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho – estão experimentando isso: eles têm ajudado muitas famílias a invocar o nome do Senhor, e muitos estão sendo salvos. Os colportores também estão levando livros para muitos filhos de Deus, e sua meta é ensiná-los a invocar o nome do Senhor. Todos precisamos nos inflamar com essa respiração da vida e levar essa prática maravilhosa para muitos e muitos filhos de Deus. Esse é nosso ministério. Vamos ajudar muitos a invocar: “Ó Senhor Jesus!” para serem salvos, andarem no espírito, crescerem na vida divina e manifestarem o amor de Deus. Dessa maneira, podemos apressar a volta do Senhor e levar muitos filhos de Deus a reinar, juntamente com Cristo, no mundo que há de vir!


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor e ajudar outros a praticarem o mesmo.

sábado, 23 de agosto de 2014

O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:    Mc 10:37-40; At 1:14; 2:14; 7:60


Ler com oração:    O fruto do Espírito é: amor (Gl 5:22a). Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4:7).


O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

Quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais vivemos no espírito; quanto mais andamos e vivemos no espírito, mais ganhamos da vida divina, que é eterna e tem o poder da ressurreição; quanto mais crescemos nessa vida, mais nos tornamos parecidos com Deus. Deus é amor e Sua expressão também é amor. Por isso, quanto mais a vida divina cresce em nós, mais o amor de Deus é expresso por meio de nós: amamos mais a Deus e também as pessoas (1 Jo 4:7-8).
O que nos faz ter amor pelas pessoas é o fato de termos o amor de Deus em nós. É por causa desse amor que falamos de abrir nossa casa para receber as pessoas em pequenas reuniões a fim de alimentá-las espiritualmente. Abrir nossa casa não é só uma prática, mas é o resultado de nos encher do amor de Deus.
Certo jovem deu testemunho dizendo que tinha muita dificuldade em pregar o evangelho para um colega, pois este zombava de tudo o que ele falava sobre Deus. Ele orou ao Senhor para ter uma chance de falar do nome do Senhor para esse colega. Um dia o colega chegou até ele e falou que precisava de ajuda, pois não conseguira dormir na noite anterior e estava angustiado. Ele não sabia por que essa angústia tomara conta dele, enchendo-o de ansiedade. Esse jovem falou para o colega que o segredo era invocar o nome do Senhor Jesus. O colega saiu e, quando o encontrou novamente, disse-lhe: “Não é que funciona mesmo? Eu invoquei e dormi, tranquilamente, a noite inteira. A ansiedade e a angústia foram embora. Eu estou tão tranquilo que estou até querendo dormir mais”. Isso é o poder do nome do Senhor. Estêvão fez isso ao ser apedrejado: em vez de ter ódio daqueles que o agrediam, amou-os rogando por eles a Deus: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (At 7:60).
Invocar o nome do Senhor tira as barreiras. Quando pessoas de opiniões e pontos de vista diferentes invocam o nome do Senhor juntas, conseguem ter unanimidade, por estar em um só nome, o nome do Senhor. Se fizerem isso de coração, na mesma hora haverá reconciliação. As diferenças serão deixadas de lado, e as coisas negativas irão embora.
Suponhamos que certo irmão tenha barreira com outro irmão. Se ele invocar o nome do Senhor e se esvaziar por meio da oração, depois de certo tempo vai dizer: “Aquele irmão é amável!”. Isso ocorreu com os discípulos do Senhor: antes de Sua morte e ressurreição, Seus discípulos tinham barreiras e dificuldades entre si: Tiago e João queriam ser os primeiros (Mc 10:35-37); Pedro achava que ninguém amava mais ao Senhor do que ele (Mt 26:33; Mc 14:29; Jo 13:37). Entretanto, depois de dez dias orando juntos, essas barreiras desapareceram (At 1:14). Quando Pedro e os onze se levantaram no dia de Pentecostes, eles levaram toda aquela multidão a crer no Senhor, pois eles eram unânimes (2:14).
Ter unanimidade não é ver quem está certo, não é tentar convencer um ao outro. Não é apenas um abrir mão de sua opinião e aceitar a opinião de outro, mas é negar a si mesmo e ter a mente, o encargo e a meta de Cristo. No dia de Pentecostes, a palavra pregada teve tanto impacto porque Pedro e os onze se levantaram como um só homem. Uma vez que oraram por dez dias, esvaziaram-se e foram enchidos do Espírito interiormente e revestidos Dele, eles se levantaram como um só homem. Que seja essa nossa experiência!


Ponto-chave: Unanimidade no Espírito.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:   Rm 7:6; 2 Co 3:5-6; Ap 2:12-17

Ler com oração:  Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145:18).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

Após o período da igreja representado pela igreja em Esmirna, temos o período da história simbolizado pela igreja em Pérgamo. Esse foi o período em que a igreja deixou de ser perseguida, mas se misturou com o mundo. Houve uma grande mescla entre os que eram, de fato, salvos e regenerados e os que apenas tinham o nome de cristãos, isto é, tinham apenas a aparência exterior, sem, contudo, a realidade interior.
A perseguição do império romano durou cerca de trezentos anos, desde o final do século I, sob o governo de Nero, até o início do século IV, quando o imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e passou a oferecer vantagens aos que fizessem o mesmo. Desse modo, muitos se tornavam “cristãos” apenas por essas vantagens. Com o passar do tempo a prática de invocar o nome do Senhor também se perdeu, até ser resgatada de uma forma mais ampla na segunda parte do século XX.
Apesar de vivermos na vida da igreja, nos esquecemos facilmente das coisas. Numa reunião da igreja, invocamos fortemente o nome do Senhor, mas, quando voltamos para casa, esse ato de invocar vai se tornando menos frequente e, depois de um tempo, desaparece. Precisamos invocar o nome do Senhor até estarmos maduros na vida divina e prontos para reinar com Ele na próxima era.
Ao invocar o nome do Senhor, nós nos voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. No espírito somos ministros de uma nova aliança (2 Co 3:6). Não importa quantos anos de vida cristã tenhamos, o importante é exercitar nosso espírito para servirmos em novidade de espírito, e não na caducidade da letra (Rm 7:6). O caminho foi dado para sermos pessoas espirituais; a chave foi dada e está em nossas mãos.
Além disso, invocar o nome do Senhor é a base de nosso viver da igreja. Não devemos pensar que a vida da igreja é uma escola, empresa, exército ou coisas seculares parecidas. A igreja é a casa do Deus vivo. É o melhor lugar para produzir vencedores. A vida conjugal, a vida familiar, a vida de reuniões, a vida social, tudo isso faz parte do viver da igreja, e não apenas as reuniões. Todo esse viver deve ter como base invocar o nome do Senhor. Se acordamos e não O invocamos antes de ir para o trabalho, para escola ou até mesmo antes de fazer serviços espirituais da igreja ou da obra, não exercitamos o espírito, e o nosso viver será natural, terrenal, comum. Viveremos pelo homem natural, pela carne.
Devemos invocar o nome do Senhor Jesus a fim de nos voltar ao espírito e ser salvos a cada momento de nós mesmos. Quanto mais invocamos Seu nome, mais a vida divina transbordará para nossa alma, para nossa mente, emoção e vontade, e poderemos viver por essa vida e expressar o Senhor.


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor para ter realidade espiritual em nosso viver diário.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 2:21; Ap 2:8-11


Ler com oração:  Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.
 Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma (Sl 116:3-4).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

Por causa da perseguição dos judeus no início da vida da igreja em Jerusalém, muitos cristãos fugiram e foram dispersos por diferentes cidades. Essa dispersão, porém, foi útil na expansão do evangelho, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8:4) e o nome do Senhor (v. 12). Desse modo, juntamente com o evangelho, a prática de invocar o Senhor foi sendo transmitida e levada adiante.
Em Apocalipse 2–3 temos as sete cartas que o Senhor mandou João escrever para sete das igrejas da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. A situação dessas igrejas apresenta aspectos históricos e proféticos da igreja desde o final do primeiro século até a vinda do Senhor Jesus.
Éfeso simboliza a igreja na época dos apóstolos. Nessa época, a igreja ainda perseverou e, embora tenha sofrido provas por causa do nome do Senhor, não se deixou esmorecer (Ap 2:3). A igreja em Esmirna prefigura o período da igreja em que, após a morte dos apóstolos, o império romano perseguiu e matou milhares de cristãos. Esmirna quer dizer mirra, especiaria usada para embalsamar os mortos. Mesmo diante de perseguição e da ameaça de morte, os cristãos daquela época foram fiéis; por isso o Senhor lhes prometeu a coroa da vida (v. 10b) e ainda afirmou que o vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (v. 11b).
O Senhor disse à igreja em Esmirna: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza. [...] Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias” (vs. 9-10). O Senhor conhecia a tribulação e os sofrimentos que a igreja nesse período sofria. Durante o domínio do império romano, houve dez grandes perseguições aos cristãos. Contudo, mesmo debaixo de tanta perseguição, os santos naquela época não cederam à pressão; pelo contrário, ainda foram fiéis ao nome do Senhor.
Igualmente hoje o inimigo nos pressiona para abandonar o Senhor e não perseverar na prática de invocar Seu nome. Somente em alguns países essas pressões são físicas, como aconteceu naquela época, mas em outros lugares elas vêm a nós de outras maneiras para deixarmos de invocar o nome do Senhor. Nós, porém, sabemos que nossa salvação está em invocar o nome do Senhor (At 2:21).
Invocar o nome do Senhor não é uma doutrina ou mera pregação; sempre que o fazemos experimentamos salvação, por isso não devemos, jamais, deixar de fazê-lo! O nome Jesus quer dizer Jeová, a salvação. Em Seu nome experimentamos Sua maravilhosa salvação todo-inclusiva, que inclui não apenas a salvação inicial, quando fomos regenerados, mas também a salvação diária, do pecado, do mundo, do ego, da vida natural.


Ponto-chave:  Jamais deixar de invocar o nome do Senhor!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 3:1-3, 6, 12-16; 8:1-4, 12


Ler com oração:  Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós (At 3:16).


O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

No dia de Pentecostes, três mil se converteram e ficaram cheios de alegria. A partir daí eles se reuniam no templo e de casa em casa, tinham comunhão na Palavra do Senhor, no partir do pão e nas orações (At 2:41-42). Podemos inferir que em cada casa se invocava o nome do Senhor, pois essa fora a ênfase da pregação do apóstolo Pedro (v. 21).
Esses acontecimentos suscitaram inveja nos judeus, que começaram as perseguições. É claro que os sacerdotes, escribas e fariseus não queriam que as pessoas cressem no Senhor. Eles consideravam que os que invocavam o nome do Senhor não estavam de acordo com a lei de Moisés, não se dando conta de que a salvação prometida por Deus no Antigo Testamento já havia chegado em Jesus Cristo.
No dia de Pentecostes, quando Pedro e os onze se levantaram, eles tinham um encargo: ajudar os judeus a serem salvos. Por meio da pregação de Pedro e da ação do Espírito nas pessoas, muitos se converteram dando início à vida da igreja em Jerusalém. Houve de fato um ótimo início, o melhor início – invocar o nome do Senhor! Como resultado havia alegria e simplicidade nos irmãos, “enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v. 47b).
Logo depois, Pedro e João foram ao templo para orar, e um coxo lhes pediu esmola (3:1-3). Eles lhe disseram não ter prata ou ouro, mas tinham o nome de Jesus: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v. 6b). Foi nesse nome que aquele homem foi curado. Então os judeus se juntaram na porta do templo, admirados com o ocorrido, e queriam saber o que acontecera. Pedro aproveitou a situação e mais uma vez pregou o nome de Jesus (vs. 12-16). Logo em seguida, os opositores vieram e prenderam Pedro e João, mas, pela coragem que tiveram e porque não deixaram de falar sobre o nome do Senhor Jesus, muitos dos que ouviram sua pregação creram, subindo o número de homens salvos a quase cinco mil (4:1-4).
Com o avanço do evangelho e a consolidação do viver da igreja, as perseguições se intensificaram. Não apenas os anciãos levantavam oposição, mas alguns mais jovens também. Foi o caso de Saulo, um jovem fariseu que se sobressaía entre os de sua geração: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3:5-6). Além disso, ele havia estudado aos pés de Gamaliel, um dos mais conceituados mestres da lei de então (At 22:3).
Era fácil saber quem os opositores deveriam perseguir, pois os cristãos tinham uma característica: invocavam o nome do Senhor (9:14). Por causa dessa perseguição, muitos deixaram a cidade e foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria (8:1). Contudo essa estratégia do inimigo apenas serviu para propagar ainda mais o evangelho e o nome do Senhor, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (vs. 4, 12).
Hoje não sofremos mais perseguição física por invocar o nome do Senhor, mas o inimigo continua a nos afastar dessa prática com a mesma intensidade. Já que temos liberdade de falar a Palavra de Deus e invocar o nome do Senhor, ele levanta circunstâncias que nos conduzem ao comodismo e nos fazem pensar que já não precisamos invocar o Senhor tanto assim. Porém é preciso lembrar que essa prática traz salvação – não apenas aquela inicial, mas salvação diária e em cada situação. Que perseveremos nessa prática!


Ponto-chave:  Propagar o evangelho e o nome do Senhor em todo lugar!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica: At 1:3-4; 2:36-40; 4:12


Ler com oração:  Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. [...] Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte (Jr 29:12-14a).

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

Segundo a ordenança do Senhor aos filhos de Israel no Antigo Testamento, eles celebravam as três festas anuais em Jerusalém: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. O termo Pentecostes significa cinquenta, pois essa festa ocorria cinquenta dias depois da Festa da Páscoa. Após morrer e ressuscitar, o Senhor permaneceu com os discípulos por quarenta dias antes de ascender ao céu e, por fim, os instruiu a não deixar Jerusalém, mas aguardar ali pelo cumprimento da promessa do Pai de derramar sobre eles o Espírito Santo (At 1:3-4). Então, por dez dias eles, perseveraram unânimes em oração. Isso foi possível porque o Espírito Santo já estava no interior deles (Jo 20:22).
No dia de Pentecostes, o Espírito foi derramado sobre eles, revestindo-os de poder, para capacitá-los a pregar o evangelho com intrepidez aos moradores de Jerusalém. Estavam ali muitos judeus de várias regiões, de diferentes países, que falavam línguas diferentes. Quando o Espírito foi derramado sobre os discípulos, estes começaram a falar em línguas, cada um em seu idioma materno (At 2:6-8). Alguns dos que os ouviam ficaram maravilhados com esse fato; outros, porém, zombavam e diziam que eles estavam embriagados (vs. 12-13).
Foi nesse momento que se levantou Pedro com os onze e proclamou, com ousadia, o evangelho a todos esses que os ouviam. Ele declarou publicamente, em frente de milhares de judeus, que aqueles homens não estavam embriagados; antes, aquilo era o cumprimento da profecia de Joel, em que o Senhor dissera que nos últimos dias derramaria do Seu Espírito sobre toda carne (vs. 14-21; cf. Jl 2:28-29). Além disso, Pedro afirmou que aquele mesmo Jesus que fora crucificado pelo povo, Deus O tornara Senhor e Cristo, e as pessoas deveriam invocá-Lo, arrepender-se e ser batizadas, se quisessem ser salvas (At 2:21, 38).
Aqueles galileus incultos falaram em línguas estrangeiras que não tinham estudado e anunciaram o evangelho com intrepidez para os mesmos judeus que haviam clamado pela crucificação do Senhor Jesus cinquenta dias antes. Esse sinal miraculoso, porém, era apenas para testificar exteriormente o que o Senhor queria fazer interiormente nas pessoas: salvá-las por meio do nome do Senhor Jesus. Por isso, ao citar Joel, Pedro mencionou que todo aquele que invocasse o nome do Senhor seria salvo, pois não há salvação em nenhum outro, já que abaixo do céu não existe nenhum outro nome pelo qual podemos ser salvos (cf. At 4:12).


Ponto-chave:  Não há outro nome para nossa salvação.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Mc 15:6-15; Jo 1:46; At 1:3, 8; Rm 10:9-13


Ler com oração:  Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2:36).

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

Os ministros da nova aliança que assumem responsabilidades diante do Senhor têm uma característica importante: eles invocam o nome do Senhor para estar no espírito. Pelo fato de estarem no espírito por meio de invocar o nome do Senhor, eles conseguem andar juntos, atuar juntos e ser “um”, mesmo tendo pontos de vista diferentes.
Quando falamos de invocar o nome do Senhor, não nos referimos ao fato de apenas se repetir mecanicamente: “Ó Senhor Jesus! Amém! Aleluia!”. Ao invocá-Lo, devemos fazê-lo de coração, crendo que Ele é o Senhor (At 2:36; Rm 10:9-13).
O Senhor Jesus começou Seu ministério na região em que havia crescido. Embora tenha nascido em Belém da Judeia, mesma cidade em que nasceu o rei Davi, Ele cresceu em Nazaré da Galileia, um lugar desprezado (Jo 1:46). Foi ali, junto ao mar da Galileia, que Ele apareceu como uma grande luz para pescadores e os chamou para serem pescadores de homens. Ao ouvir o Seu chamado, Pedro, André, Tiago e João deixaram as redes e os barcos, ou seja, os instrumentos de sua subsistência, a fim de seguir o Senhor (Mt 4:18-22). Jesus não veio falar e pregar só para os galileus; com o passar do tempo, o número de discípulos foi crescendo até o momento em que havia uma multidão. Seu coração era amplo e incluía a todos.
Após Sua morte e ressurreição, Jesus apareceu para Seus discípulos durante 40 dias, falando-lhes das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3). Por fim, lhes afirmou que receberiam poder, ao descer o Espírito Santo sobre eles, para serem Suas testemunhas tanto em Jerusalém, como na Judeia, Samaria e até os confins da terra (v. 8).
No dia de Pentecostes, essa promessa se cumpriu; houve o derramamento do Espírito sobre os cento e vinte galileus, discípulos do Senhor, que estavam em Jerusalém. Naquele dia, judeus oriundos de vários lugares estavam ali. Muitos deles, cinquenta dias antes, na Páscoa, já estavam em Jerusalém e, incitados pelos principais sacerdotes e fariseus, gritando, clamavam a Pilatos que crucificasse o Senhor Jesus. O governador romano, querendo agradar a multidão, mandou açoitar a Jesus e O entregou para ser crucificado (Mc 15:6-15).
Embora tenha sido humilhado e desconsiderado pelos homens, por meio de Sua morte, Jesus Cristo agradou a Deus, oferecendo-Lhe um sacrifício aceitável. Por isso “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).


Ponto-chave:  Ter um coração amplo que inclui a todos.

domingo, 17 de agosto de 2014

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Sl 113:2-3; Rm 5:10; 1 Co 12:4-6


Ler com oração:  O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4:9). 

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

Vimos nessa semana como podemos nos tornar ministros da nova aliança. Os ministros não são apenas irmãos com muitos talentos, mas eles começam como diáconos. Ao servirem na igreja juntamente com outros irmãos, seus dons se transformam em ministérios, e os ministérios, em operações (1 Co 12:4-6).
Se queremos ser ministros, primeiramente precisamos invocar o nome do Senhor para permanecermos no espírito. Contudo não devemos invocar apenas nas reuniões, mas também quando estamos em nossa casa, no trânsito ou em nosso trabalho, ainda que não possamos fazê-lo em voz alta. No espírito somos enchidos com a vida de Deus e manifestamos, em nosso viver, o amor pelos irmãos e também pelas demais pessoas.
O segundo ponto importante é negar a vida da alma, que é o grande obstáculo para o crescimento da vida de Deus em nós. Temos sido encorajados a pouco a pouco renunciar à nossa vontade e, dessa forma, abrir espaço para a vida divina ser acrescentada a nós. Se perseverarmos nesse caminho, um dia teremos a nossa alma cheia do Espírito e poderemos receber do Senhor as chaves do reino a fim de reinar com Ele no mundo vindouro (Hb 2:5-8). Preocupado com nosso crescimento, o Senhor nos preparou a vida da igreja, onde irmãos mais maduros espiritualmente são nossos tutores e curadores e nos ajudam a ter experiências com o Senhor e a crescer em vida (Gl 4:1-2).
Se praticarmos assim, o resultado será um viver cheio da vida de Deus, que manifesta Seu amor e transmite Sua vida a todas as pessoas que convivem conosco.


Ponto-chave:  Perseverar nesse caminho, invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma.

sábado, 16 de agosto de 2014

MINISTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DA IGREJA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  At 6:1-7; 7:54-60; 8:1a; Gl 4:2; 1 Pe 4:10


Ler com oração:    Os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus (1 Tm 3:13). Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino (5:17).

MINISTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DA IGREJA

Quando falamos sobre todos sermos ministros da nova aliança, muitos consideram como algo muito elevado e inacessível na prática. No entanto não é assim que a Bíblia nos ensina quando fala dos diáconos ou presbíteros, pois ambos são ministros, isto é, os que servem. Os presbíteros devem se dedicar não apenas à administração da igreja, mas também à oração, ao ministério da Palavra e ao cuidado do rebanho de Deus (1 Tm 5:17; At 20:28); os diáconos, por sua vez, também devem fazê-lo, mas sua principal incumbência é cuidar dos assuntos práticos da igreja (6:2-6).
Naquela oportunidade, foram levantados sete diáconos, entre os quais Estêvão. Esses diáconos deveriam servir às mesas, para que os apóstolos se dedicassem integralmente à oração e ao ministério da Palavra (v. 4). No entanto vemos que o próprio Estêvão tinha o ministério da Palavra, de modo que os judeus, ao interrogá-lo, se sentiram expostos e incomodados com a sua defesa e decidiram apedrejá-lo (vs. 9-10, 57). Enquanto era apedrejado por seus perseguidores, ele invocava o nome do Senhor Jesus; naquele momento de crueldade, Estêvão também falou palavras muito profundas que demonstram o amor que ele tinha por eles (v. 60). Ele viu o Senhor em pé à destra de Deus (vs. 55-56). Tal fato nos mostra a grandeza de invocar o nome do Senhor e como Ele se apressa em nos socorrer quando O invocamos com realidade.
Essa história serve para ilustrar como deve ser um diácono, ou seja, um ministro da nova aliança. Este deve ser cheio do Espírito e de sabedoria, e deve estar envolvido nos serviços da igreja. No entanto não pode servir de qualquer maneira, mas precisa estar no espírito, sempre invocando o nome do Senhor.
Além de invocar o nome do Senhor, o viver normal da igreja implica negarmos continuamente nossa vida da alma, isto é, renunciar às nossas opiniões e afirmar nossa dependência Dele. De acordo com Mateus 16:24, essa é a grande condição para podermos seguir o Senhor.
Hoje, se somos herdeiros que ainda não atingiram a maioridade, precisamos do cuidado dos “tutores e curadores” para sermos aperfeiçoados em dois aspectos, quais sejam o conhecimento e o sustento (Gl 4:2). Então, quando alcançarmos a maturidade, poderemos enfim herdar o que o Pai tem preparado para nós (1 Pe 1:4). Não poderemos levar nosso ego para o mundo vindouro. Se queremos governar o mundo que há de vir, precisamos estar cheios da vida de Deus e, para alcançar esse estágio, devemos negar a vida da alma e abrir espaço para a vida divina crescer em nós.


Ponto-chave:  Servir no espírito.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  1 Co 11:7-12; Ef 4:3-6; 1 Tm 5:22


Ler com oração:  O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17).

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

Ontem vimos sobre a importância do viver normal da igreja para crescermos na vida divina e sermos aperfeiçoados, preparados, para governarmos com Cristo no mundo que há de vir. Quando, no início do século passado, na China, o Senhor revelou a unidade da igreja a um servo Seu ali, Ele lhe mostrou que a igreja não deve ter qualquer denominação. Ela deve ser conhecida apenas pelo nome da cidade onde os irmãos se reúnem, assim como está registrado no Novo Testamento: igreja em Jerusalém, igreja em Éfeso etc. (At 8:1; Ap 2:1). A partir de então, muitos filhos de Deus abandonaram as placas de diferentes denominacões e passaram a se reunir conforme a visão que aquele irmão recebera.
Posteriormente, no entanto, embora não tivessem nenhum outro “nome”, surgiram determinadas exigências que deveriam ser cumpridas para que irmãos e irmãs pudessem se reunir com eles. Naquela época começou-se a dar atenção a algumas doutrinas, entre elas podemos citar as seguintes: o batismo, o partir do pão, o uso do véu pelas irmãs e a imposição de mãos.
Em relação ao batismo, devemos aceitar todas as pessoas que verdadeiramente creram no Senhor Jesus e foram batizadas, porque têm consciência da realidade de seu batismo. Com respeito a partir o pão, devemos incluir a todos os filhos de Deus e ter a percepção de que todos os salvos, pessoas verdadeiramente convertidas fazem parte deste pão. A questão do uso do véu é apresentada no Novo Testamento apenas em 1 Coríntios 11, mas muitos colocaram a atenção no sinal exterior e não na realidade interior da submissão. Todavia isso jamais deveria ser usado para discriminar quem quer que seja, pois alguém pode usar o véu exteriormente, mas ser totalmente insubmisso interiormente. Quanto à imposição de mãos, embora apareça em algumas passagens da Bíblia (At 13:3; 19:6), o apóstolo Paulo advertiu a Timóteo: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro” (1 Tm 5:22).
O que queremos demonstrar é que, em relação às práticas da igreja, sempre haverá interpretações bíblicas em diversos sentidos, cada qual com seus próprios motivos. Todas as coisas que vimos, no entanto, não podem ser consideradas essenciais quando nos referimos à igreja tal como revelada pelo Senhor em Mateus 16. Não podemos valorizá-las a ponto de se tornarem regras e tradições que nos dividam e nos distraiam do nosso grande objetivo, que é buscar o crescimento de vida, atingir a maturidade espiritual e realizar a vontade de Deus. Para isso, devemos praticar as palavras do Senhor, buscando ter realidade do viver da igreja, incluindo todos aqueles a quem Deus acolheu (Rm 14:1, 3), não se apegando a dias nem comida, ou qualquer outras coisas, pois o reino de Deus não é comida ou bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Para isso, encorajamos todos a invocar o nome do Senhor e a negar sua vida da alma.


Ponto-chave:  Viver a realidade da igreja.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

HERDEIROS COROADOS DE GLÓRIA E DE HONRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Rm 8:29; Gl 4:1-2,6-7; 1 Jo 3:1-2


Ler com oração:  Não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos (Hb 2:5-7).

HERDEIROS COROADOS DE GLÓRIA E DE HONRA

No livro de Gálatas, o apóstolo Paulo nos diz que, porque somos filhos de Deus, fomos feitos herdeiros de Deus (4:6-7). No entanto sabemos que, enquanto os herdeiros ainda são imaturos, ou seja, não atingiram a maioridade, eles não podem gerir a herança que lhes foi destinada pelo pai. Por isso essas crianças são temporariamente colocadas sob os cuidados de tutores e curadores (vs. 1-2) até que atinjam a maioridade civil, o que, no Brasil, ocorre aos dezoito anos de idade.
Assim, por um lado, esses tutores e curadores cuidam da educação formal da criança e, por outro, ajudam no suprimento de suas necessidades físicas para que ela possa crescer de modo saudável. Aplicando essa figura à nossa experiência cristã, uma vez que recebemos a vida de Deus, essa vida precisa crescer a fim de nos tornarmos a cada dia mais parecidos com Ele (Rm 8:29; 1 Jo 3:1-2). Esse é o grande objetivo do nosso Pai celeste ao nos inserir no viver da igreja, onde somos ajudados por aqueles que são mais experientes e crescidos espiritualmente.
Conforme vimos nos volumes anteriores do Alimento Diário, o mundo que há de vir não será entregue aos anjos, mas será governado pelos homens. Conforme o autor de Hebreus, isso fora profetizado em Salmos: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (8:4-5 cf. Hb 2:5-7). Isso nos mostra que hoje, enquanto vivemos a vida normal da igreja, estamos crescendo e sendo preparados para um dia reinar com Cristo no mundo que há de vir, ou seja, seremos coroados de glória e de honra. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Crescer e ser preparado para reinar com Cristo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Mt 16:5-18, 24-27; Ef 4:14; 1 Tm 1:3-4


Ler com oração:  Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.[...] Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:6, 24)


ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO

Se quisermos estar na manifestação do reino dos céus, quando o Senhor vier na Sua segunda vinda, precisamos ser aqueles que negam a vida da alma hoje (Mt 16:24-27). Quando negamos a nós mesmos, abrimos espaço para que a vida de Deus cresça em nós e tome conta de nossa alma.
Quando estive na África para uma conferência realizada no Quênia, que contou com a presença de duzentos pastores daquele continente, alguns cooperadores do Brasil que estavam comigo compartilharam o desejo de realizar um aperfeiçoamento com aqueles líderes, a fim de lhes mostrar a maneira como vínhamos praticando as verdades na América do Sul.
A ideia inicial era de um treinamento que durasse três meses. No entanto eu disse aos cooperadores que era tempo demais e a duração precisaria ser reduzida. Depois de mais comunhão entre eles, me apresentaram uma proposta com duração de um mês. Ainda assim, eu insisti com eles que o tempo era longo e deveriam ser abordados apenas os pontos mais importantes. O resultado foi um treinamento bastante intensivo de uma semana em que enfatizamos os dois itens dos quais temos falado nas últimas semanas: invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.
O Senhor Jesus falou sobre a importância de negar a vida da alma pouco tempo depois de revelar a Seus discípulos sobre Sua igreja. Isso aconteceu aos pés do monte Hermon, nas regiões de Cesareia de Filipe, lugar que ficava afastado de Jerusalém (Mt 16:13-18). Antes disso, porém, Ele já havia feito um alerta a eles: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus”. Com isso, o Senhor se referia aos ensinamentos dessas duas seitas judaicas que se opunham às Suas palavras (vs. 5-12).
Atualmente, não lidamos diretamente com esse tipo de ensinamentos, mas com o que eles representam, isto é, com os ventos de doutrina, com a artimanha dos homens, com a astúcia com que induzem ao erro (cf. Ef 4:14), isto é, conceitos e tradições que tentam nos desviar da vontade de Deus, de Sua economia (cf. 1 Tm 1:3-4). Precisamos nos concentrar naquilo que é essencial, que nos ajuda a crescer na vida de Deus e nos prepara para reinar com Cristo no mundo que há de vir.
Muitos ensinamentos que recebemos, vêm de conceitos e tradições. Com respeito à igreja, por exemplo, quando o Senhor Jesus disse a Pedro: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, muitos interpretam que a igreja seria uma organização edificada sobre este apóstolo. Contudo, a palavra igreja – ekklesía, no original grego – significa chamados para fora ou chamados para sair. Assim, a igreja não é algo estático, como um prédio; tampouco é uma organização regida por conceitos e tradições humanas, mas algo que está em constante movimento. A igreja é dinâmica e orgânica, portanto, segundo o contexto desse versículo, a igreja é o viver daqueles que seguem o Senhor Jesus.


Ponto-chave:  Concentrar-nos no que é essencial.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR, NEGAR A SI MESMO E MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Mt 5:43-45; 16:24-28; Jo 3:16


Ler com oração:  Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele (1 Jo 4:16).

INVOCAR O NOME DO SENHOR, NEGAR A SI MESMO E MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

Os ministros da nova aliança são aqueles que estão sempre no espírito. Porque invocam o nome do Senhor, eles permanecem no espírito, e a vida divina que receberam, tem a oportunidade de se manifestar em seu viver por meio do amor de Deus. Esse amor é muito amplo (Jo 3:16), de forma que não apenas amam seus familiares e os irmãos em Cristo que lhes são mais próximos, mas até mesmo seus inimigos e aqueles que os perseguem (Mt 5:43-45). Devemos almejar ter esse amor!
Eventualmente, mesmo aqueles que um dia foram ajudados por nós, podem se levantar e tentar criticar a maneira como fazemos a obra que o Senhor confiou a nós. Independentemente do motivo pelo qual se opõem, devemos evitar entrar em contendas e discussões. Nossa atitude ainda deve ser de amá-los e interceder por eles diante do Senhor, para que sejam iluminados e tenham a chance de se arrepender.
Além de invocar o nome do Senhor, outra questão que temos buscado praticar é o negar a vida da alma. Em Mateus 16:24-27 o próprio Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”. De maneira prática, esses versículos nos mostram que, se queremos reinar com Cristo no mundo vindouro, não poderemos preservar nossa vida da alma. O Senhor entregará as nações aos nossos cuidados, e tal incumbência somente pode ser levada a cabo pela vida de Deus que há em nós.
É importante percebermos que invocar o nome do Senhor e negar a nós mesmos caminham juntos. Quando invocamos o nome do Senhor, estamos afirmando nossa dependência de Deus e nos unimos a Ele; desse modo, rejeitamos nossa velha maneira de fazermos as coisas de acordo com o nosso ego para fazê-las segundo Sua vontade. Por isso, quanto mais invocarmos o nome do Senhor durante todo o nosso dia, mais simples será negar a nós mesmos e amar as pessoas.


Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

MINISTROS QUE INVOCAM O NOME DO SENHOR


ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Rm 10:9-13; 2 Co 3:6; 1 Jo 4:7-11

Ler com oração:  Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver (Sl 116:2)


MINISTROS QUE INVOCAM O NOME DO SENHOR

Todos os filhos de Deus precisam ter o desejo de ser ministros da nova aliança; de ser os que promovem não o mero conhecimento das Escrituras, mas principalmente o Espírito que há nelas, porque “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6).
Na última semana, vimos a importância de cultivarmos um viver de invocar o nome do Senhor a fim de nos tornarmos esses ministros. Com o passar dos anos, é possível que alguns irmãos tenham deixado essa prática de lado, mas nós temos de lembrar a todo instante o quanto isso é essencial na nossa vida espiritual, pois nos leva a permanecer no espírito, na presença de Deus.
Quando cremos no Senhor e em Sua obra a nosso favor, ao invocá-Lo pela primeira vez, a vida de Deus entrou em nós (Rm 10:9-13; 1 Jo 5:12). Essa vida, no entanto, precisa crescer e tomar também a nossa alma. A Bíblia nos mostra que a expressão da vida divina é o amor (4:8). Assim, se continuamente invocarmos o nome do Senhor, a vida de Deus crescerá em nós, e o resultado espontâneo será manifestarmos o amor de Deus (v. 11).
Em meados da década de 60, quando o Senhor restaurou essa prática em nosso meio, muitos irmãos ficaram empolgados e invocavam diariamente e a todo instante. Entretanto, para alguns, a questão de invocar o nome do Senhor foi praticada como mais um movimento. A grande característica dos movimentos ocorridos no cristianismo é que, assim como uma onda, eles têm um início de grande crescimento mas, posteriormente, diminuem e desaparecem, caindo no esquecimento.
Louvamos ao Senhor porque, em nossa experiência, invocar o nome do Senhor Jesus não tem sido mais um movimento. Pelo contrário, ao longo de quarenta anos, temos a convicção de que invocá-Lo é nossa necessidade contínua e também a maneira mais prática de nos voltarmos ao Senhor e sermos um pouco mais enchidos com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
 

Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor é nossa necessidade a todo instante.

domingo, 10 de agosto de 2014

NO ESPÍRITO MANIFESTAMOS O AMOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  Jo 3:16; At 2:21; 1 Jo 4:8

Ler com oração:  O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5:22-23).


NO ESPÍRITO MANIFESTAMOS O AMOR

Como ministros da nova aliança, usamos o espírito para entender as epístolas de Paulo. Muitos cristãos que leem os livros de Paulo o respeitam muito, mas, por tomá-los apenas como letra, com o tempo as suas experiências entram em declínio. Isso se dá por não estarem na esfera do espírito, mas no âmbito intelectual.
Um ministro da nova aliança serve em O Espírito (Rm 1:9). A maneira mais simples de estarmos em O Espírito é por meio de invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3; 6:17); que pode ser feito audivelmente, em voz alta, conforme sugere o próprio verbo “invocar” (Rm 10:8-10).
Essa prática foi retomada novamente em Pentecostes, quando Pedro se levantou com os onze e afirmou que, para serem salvos, havia apenas uma maneira: invocar o nome do Senhor (At 2:21). Não sabemos se os novos convertidos em Jerusalém invocavam da mesma maneira que fazemos hoje, mas eles o faziam audivelmente, do contrário, como o jovem Saulo poderia prendê-los? (9:14, 21).
A experiência de invocar o nome do Senhor nos faz estar no Espírito, no qual há vida (1 Co 12:3; 2 Co 3:6). Essa vida é divina, é a vida de Deus (Jo 20:31). Por estarmos no Espírito, espontaneamente manifestamos o amor, que é a expressão e o fluir da vida de Deus (Gl 5:22; 1 Jo 4:8). Sendo assim, quando invocamos o nome do Senhor, somos inundados pelo amor de Deus e espontaneamente amamos as pessoas, porque esse amor flui de nós. Além disso, esse amor divino não se limita a amar somente os irmãos com os quais nos reunimos, mas também aqueles que não se reúnem conosco (Jo 3:16).
Um ministro da nova aliança é um ministro do Espírito. Embora, segundo o próprio Paulo, as suas catorze epístolas tenham sido escritas em forma de letra, ele nos encoraja a sermos ministros de uma nova aliança, usando nosso espírito para convertê-las em vida. Para isso, precisamos invocar o nome do Senhor e, como resultado, desenvolver nossos dons e ministérios para que Deus opere segundo Sua vontade (1 Co 12:1-6).


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor para encher-se de amor.