E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
A História de Rute
O DIREITO DE SER FELIZ!
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças.
Marcos 12:30
Por acaso você conhece alguém que não deseja ser feliz? Essa é uma busca universal comum a todas as idades e países. Chegamos até a ouvir falar do ‘direito de ser feliz’. Nas conversas, em todo tipo de livros e obras de arte, a felicidade está ligada ao ato de amar e ser amado. Por isso, um novelista francês afirma por meio de um de seus personagens: ‘As boas histórias e os bons artigos são aqueles por meio dos quais se mostram um pouco de amor. Isso é o que faz funcionar os homens e os mundos’.
Por que temos tanta necessidade de sermos amados? Será que é a nostalgia de um mundo maravilhoso ou a esperança de ter uma felicidade futura? A Bíblia deixa de lado todas as hipóteses; ela revela que “Deus é amor” (1 João 4:8). E que o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Portanto, o amor de Deus está na origem de tudo e em cada um de nós subsiste essa necessidade de amor, ainda que o homem tenha se corrompido e se afastado de Deus.
Deus deseja a felicidade de Suas criaturas porque Ele as ama. Todavia, por que as pessoas recusam Seu amor? Porque o amor de Deus mostra aos homens seus pecados. “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10). Não pode haver felicidade sem que os nossos pecados sejam apagados. A todo aquele que os reconhece diante de Deus, Ele declara: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (Salmo 32:1).
domingo, 13 de setembro de 2020
A AUTORIDADE DO SENHOR JESUS
[Cristo]... humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho.
Filipenses 2:8-10
A autoridade nunca tem sido bem aceita, e menos ainda em nossos dias. Porém, o apóstolo Paulo diz que “não há autoridade que não venha de Deus” (Romanos 13:1). É possível que essa desaprovação provenha do fato de que aqueles que possuem autoridade, geralmente, têm abusado da mesma.
Que contraste com a autoridade do Senhor Jesus. Ele sempre a exerceu para o bem e não se serviu da mesma para impor seu poder aos homens. Geralmente, os grandes deste mundo tratam de dominar, mas o Senhor Jesus esteve entre os Seus como o que serve (Lucas 22:27). Ele é o Mestre e Senhor (João 13:13), mas veio “para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).
A autoridade do Senhor Jesus é irrefutável. Os que O ouviam ficavam maravilhados ao escutá-Lo (Mateus 7:28-29). O Senhor Jesus tinha o poder para perdoar pecados (Mateus 9:6); Ele era senhor do dia de descanso (Marcos 2:28); Ele tinha poder sobre as enfermidades (Mateus 8:7, 13), sobre o vento, e o mar (Marcos 4:41), sobre os demônios (Mateus 12:28) e sobre a morte (João 11:43). Sua autoridade procede de Sua filiação divina (João 17:2). O poder Lhe foi dado por Deus, Seu Pai. Ainda assim, o Senhor Jesus foi obediente até a morte. Ele aceitou entregar Sua vida. Ele, o Deus eterno a quem os anjos adoram, se fez homem para ensinar a obediência, e desse modo revelar o amor divino.
Para nós, os que cremos no Senhor Jesus, Ele tem autoridade sobre nossas vidas?
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
O MEIO PREPARADO POR DEUS PARA CHEGARMOS AO DESTINO DE NOSSA VIDA CRISTÃ
SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 19: Abençoados com toda sorte de bênção espiritual – (Ef 1:1-3, 3:1; 4:1)
Leitura bíblica:
Gl 4:1-7; Fp 3:20-21; Hb 6:11-14
Ler com oração:
Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:13-14).
O MEIO PREPARADO POR DEUS PARA CHEGARMOS AO DESTINO DE NOSSA VIDA CRISTÃ
Na mensagem desta semana abordaremos os livros mais elevados do Novo Testamento: Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses, bem como o livro de Filemom. Esses livros são considerados o “coração” da Bíblia. Foram escritos pelo apóstolo Paulo e apresentam a revelação da economia neotestamentária de Deus. Para entender melhor a importância desses livros, podemos usar a ilustração de um avião.
Em um avião temos, principalmente, a cabine de passageiros e as asas. A cabine é repleta de assentos para acomodar todos os passageiros que anseiam chegar a um destino. As asas (nas quais também se encontram as turbinas) são responsáveis por fazer o avião decolar, além de manter o avião no ar em equilíbrio. Sem dúvida, para sair do chão, o avião também precisa de um plano de voo e de uma pista de decolagem.
Podemos dizer que o livro de Gálatas é a cabine de passageiros. O foco desse livro é o crescimento de vida com vistas à filiação. Deus quer ter muitos filhos, e estes precisam crescer. Quando uma família decide ter um bebê, os pais se preparam para conduzir a criança nas diversas fases da vida a fim de que o filho alcance a maturidade e se torne apto para receber responsabilidades. Não é normal que vários anos se passem e os irmãos ainda se encontrem no estágio infantil na igreja, quando, na verdade, deveriam estar aptos para assumir responsabilidades e cuidar de outros irmãos (Hb 6:11-14).
Precisamos crescer na vida divina e buscar capacitação para levar adiante nosso ministério, o que Deus determinou para cada um de nós. Se o Senhor lhe confiou uma missão, cumpre a você ir diante de Deus em oração e jejum e perguntar-Lhe o que Ele espera de você. Seja útil para Deus e procure ser capacitado. Todos nós precisamos de capacitação, mas você precisa ter o encargo de ser capacitado. Deus quer aperfeiçoá-lo, mas você precisa partilhar o mesmo desejo do Senhor, precisa desejar ser aperfeiçoado.
Deus já nos colocou na igreja. É na vida da igreja, na cabine de passageiros do avião, que encontramos oportunidades para crescer espiritualmente. A vida da igreja não é apenas para sentar-se e aguardar chegar ao destino; antes, é para crescermos e sermos aperfeiçoados, capacitados para servir ao Senhor e executar nosso ministério a fim de, na volta do Senhor, estarmos prontos para reinar com o Ele no mundo que há de vir.
O livro de Filipenses pode ser comparado ao plano de voo. Esse livro nos fala da meta, de nosso destino. Em Filipenses, Cristo está nos chamando lá do alto; devemos nos esquecer das coisas que para trás ficam e avançar para as que adiante de nós estão. Não fiquem parados no mesmo lugar: precisamos avançar, alcançar a meta, nosso destino, e chegar à nossa verdadeira pátria! (Fp 3:20-21).
sábado, 13 de fevereiro de 2016
IMPORTÂNCIA DE BARNABÉ PARA A OBRA DO SENHOR NO NOVO TESTAMENTO
SEMANA 2 - SÁBADO
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)
Leitura bíblica:
At 12:12; 13:13; 15:36-38
Ler com oração:
Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o) (Cl 4:10).
A IMPORTÂNCIA DE BARNABÉ PARA A OBRA DO SENHOR NO NOVO TESTAMENTO
A primeira viagem de Paulo e Barnabé foi repleta de dificuldades. Eles, no entanto, não estavam sozinhos. Barnabé havia levado consigo o jovem João Marcos, que não suportou as dificuldades e voltou a Jerusalém (At 13:13).
João Marcos era filho de Maria, uma irmã de Jerusalém que havia aberto sua casa para oração quando Pedro estava preso (At 12:12). Com a perseguição aos cristãos em Jerusalém, as reuniões eram realizadas de casa em casa. Maria teve o desejo de que seu filho aprendesse a servir ao Senhor e certamente o encorajou quando ele abandonou precocemente a viagem que fazia com Paulo e Barnabé. Da mesma forma, os pais hoje devem encorajar seus filhos a participar das atividades promovidas pelos irmãos da igreja, de forma que eles ganhem novas experiências com o Senhor.
Quando, porém, decidiram fazer a segunda viagem para visitar as igrejas que haviam sido levantadas, Paulo não quis levar João Marcos com eles (At 15:36-38). Ele e Barnabé discutiram e vieram a se separar (v. 39). Barnabé e João Marcos navegaram para Chipre; Paulo e Silas, para a Síria e Cilícia.
Esse é o último registro sobre Barnabé no Novo Testamento. Durante muito tempo fomos ensinados que, pelo fato de Barnabé ter cometido um erro grave, deixou de ser mencionado no restante da Bíblia, mas isso não está plenamente correto. Sim, a Bíblia não menciona mais o nome de Barnabé, mas isso não significa que ele tenha errado ao insistir em levar João Marcos consigo.
Na obra do Senhor nós também devemos ser como Barnabé. Devemos sempre procurar ajudar os outros, independentemente de haver ou não reconhecimento ou de nosso nome ser “mencionado”. O mais importante é que o Senhor tenha êxito. Se o Senhor nos tem abençoado muito no tempo atual é porque temos muitos “Barnabés” em nosso meio, cuidando de maneira oculta.
Apesar de o nome de Barnabé não aparecer depois de Atos 15, Marcos estava ao lado de Pedro no final de seu ministério. Vemos, assim, que o trabalho de Barnabé teve um bom fruto. Ele trabalhou em oculto, e Marcos pôde auxiliar Paulo e Pedro posteriormente. Embora tenha sido preterido por Paulo no início de sua segunda viagem, em Colossenses 4:10 Paulo reconhece Marcos como seu cooperador. Precisamos reconhecer a participação de Barnabé nesse fato.
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 3:1-17)
(Salmo 24:7-8).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 3:1-17)
As Crônicas apresentam a construção do templo sob um aspecto diferente do apresentado pelo livro de Reis. Este último descreve-o sobretudo como o lugar de habitação do Senhor em meio ao Seu povo. Já em Crônicas, o templo é retratado como lugar de acesso onde o adorador é admitido para se encontrar com Deus. A fundação do edifício está sobre o monte Moriá, onde a graça de Deus adiou o julgamento e consumiu o holocausto.
No que tange à Igreja, sabemos sobre qual rocha ela está edificada a partir da declaração de Pedro e da resposta do Senhor Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16-18).
Salomão construiu o pórtico (ou alpendre), o Lugar Santo e o Santo dos Santos. Depois fez duas grandes esculturas de querubins, o véu, os dois pilares: Jaquim e Boaz. A extraordinária altura do pórtico é mencionada apenas aqui: 120 côvados (cerca de nove metros), quatro vezes a altura da casa. Isso não é uma figura do Salmo 24:7 e 9, que por duas vezes repete: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória”?
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
O PADRÃO DE DEUS
(Jeremias 2:35).
O PADRÃO DE DEUS
A suposição de que se viver uma vida justa vai obter o favor de Deus, de forma que Ele não vai condenar uma pessoa, é ainda uma crença comum hoje em dia, 2.500 anos depois do profeta Jeremias registrar o versículo acima. É na verdade uma falácia fatal. Isso não tinha nenhuma influência nos dias de Jeremias. Deus se opunha a isso ao declarar a razão do por que Ele iria julgar quem quer que alegue ser inocente. Desde que o veredicto de Deus sobre a humanidade é “todos pecaram” (Romanos 3:23), quem pode ousar afirmar que é uma exceção?
Não subestime o padrão de justiça de Deus. Nada menos do que a perfeição vai satisfazê-Lo. Ele não fechará os olhos para as nossas falhas. Nem abaixará Seu padrão para um nível que nos satisfaça. Nosso Deus onisciente tem um conhecimento profundo de toda a nossa vida com todas as nossas falhas. Quem assume que Deus não pode imputar pecado contra ele está se dirigindo para o julgamento. A prova do erro de cada pecador então lhe será óbvia; ele vai receber uma justa sentença: a condenação eterna no inferno.
O nosso Deus é, no entanto, gracioso. Ele quer que todos sejam salvos. É por isso que Ele enviou Seu Filho para ser o Salvador do mundo (1 Timóteo 2:4; 1 João 4:14). Jesus Cristo levou o justo juízo de Deus sobre o pecado, morrendo por pecadores perdidos na cruz. Mas todos devem reconhecer a sua culpa diante de Deus e confiar na obra de Cristo, pessoalmente, para a salvação. Isto é exatamente o que Paulo pregou: “A conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21).
A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM
SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)
Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-11
Ler com oração:
Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2).
A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM
A Bíblia registra que os profetas e mestres de Antioquia permaneciam servindo ao Senhor, orando e jejuando (At 13:1-2). Como resultado desse espírito de oração, o Senhor separou Barnabé e Paulo para a obra para a qual eles estavam sendo chamados.
A região que eles visitariam era montanhosa, por isso eles seguiram pelo mar Mediterrâneo, onde havia muitas tempestades. Nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé foram conduzidos pelo Espírito, e diversas igrejas foram levantadas, entre elas algumas igrejas na região da Galácia.
Sabemos que, posteriormente, os irmãos de Jerusalém tentaram introduzir a circuncisão entre os gálatas, que era uma prática do Antigo Testamento. Essas igrejas eram novas e ficaram confusas com aquela palavra. Como não sabiam o que fazer, eles consultaram Paulo, e foi por isso que ele escreveu a Epístola aos Gálatas.
Por causa dessa intervenção dos irmãos de Jerusalém, Paulo e Barnabé sentiram que precisavam ir a Jerusalém para tratar diretamente com os irmãos (At 15:1-2), pois havia liberdade para que os irmãos manifestassem as suas opiniões (vs. 6-7). Na vida da igreja não há lugar para ditadura ou democracia; o que deve prevalecer é a direção do Espírito. Essa foi a direção seguida por Paulo e Barnabé em sua primeira viagem, e por Paulo e Silas na segunda.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
UM SERMÃO AGUÇADO
O SERVIÇO DE BARNABÉ EM JERUSALÉM E SUA IDA PARA ANTIOQUIA
SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)
Leitura bíblica:
At 4:36-37; 9:26-30; 11:19-26
Ler com oração:
Tendo ele [Barnabé] chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11:23-24a).
O SERVIÇO DE BARNABÉ EM JERUSALÉM E SUA IDA PARA ANTIOQUIA
Após fugir de Damasco, Paulo foi para Jerusalém. Tendo lá chegado, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo. Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus (At 9:26-27). Entretanto Paulo continuava a discutir com as pessoas que encontrava e, por esse motivo, os judeus planejavam matá-lo (v. 29). Os irmãos decidiram, então, enviá-lo para Tarso (v. 30), onde Paulo permaneceu até que Barnabé fosse buscá-lo (11:25-26).
Barnabé era um diácono na igreja em Jerusalém que se converteu logo no início da vida da igreja naquela cidade. Em Atos 4 vemos o registro de uma oferta feita por ele (vs. 36-37), o que mostra que tinha o desejo de colaborar com os recursos materiais que o Senhor lhe havia dado. Em outra passagem, a Bíblia registra que Barnabé era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (11:24).
Quando a palavra do Senhor chegou a Antioquia, alguns de Jerusalém decidiram enviar Barnabé para lá (At 11:22). Vendo a graça de Deus, ele alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor (v. 23). Nesse momento o serviço de Barnabé se manifestou mais uma vez, pois se lembrou de Paulo e foi até Tarso a fim de trazê-lo para Antioquia (v. 25).
Através desses fatos, podemos ver claramente que o serviço de Barnabé tinha como característica ajudar outros irmãos a desempenharem sua função; não vemos no registro bíblico o desejo de Barnabé ter uma obra particular. Ele introduziu Paulo na comunhão com os apóstolos em Jerusalém e depois foi até Tarso em busca de Paulo a fim de levá-lo para Antioquia, para juntos viverem a vida da igreja de maneira normal, em um ambiente espiritual positivo e de muita oração. Graças ao Senhor por isso!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
NO CAMINHO ERRADO OU NO CERTO?
(Números 22:32).
NO CAMINHO ERRADO OU NO CERTO?
Um motorista tomou o caminho errado num cruzamento sem perceber. E então ele continuou na direção errada bem despreocupado. Ele era um motorista cuidadoso e correto. Ele parou em todos os sinais de “Pare”, nunca excedeu o limite de velocidade. Tudo estava em ordem, exceto que ele estava indo na direção errada.
É exatamente assim na nossa vida. Se não estamos no caminho de Deus, estamos caminhando para um desastre.
Por natureza, todos estão num caminho indo ladeira abaixo. Não são apenas os pecadores flagrantes que se perdem, como às vezes dizemos, mas todos!
Se Deus tenta nos impedir em nosso caminho errado, então Ele nos mostra o caminho certo. E esse passa pela cruz do Calvário.
“Calvário?” você diz. “Esse é o lugar onde alguém esteve há quase 2.000 anos: Jesus Cristo”. E você está certo. Mas se você não entender que o Senhor Jesus tinha que ir lá e Se submeter ao julgamento de Deus por cada um de nós pessoalmente, pelos nossos maus pensamentos, palavras e ações, então ainda está indo pelo caminho errado. Nós pensamos muito em nossa justiça própria. Agora, se você se considera virtuoso e justo, nunca entrará na glória de Deus.
No céu só haverá pessoas que, outrora pecadores, sofreram uma mudança radical: eles mudaram de direção, se arrependeram sinceramente e acreditaram na obra redentora realizada no Calvário. “O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio” (Provérbios 12:15).
JOÃO BATISTA E SEUS DISCÍPULOS – O PERIGO DA EXALTAÇÃO
SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)
Leitura bíblica:
Mt 3:1-11; 11:2-19; 14:3-12; Mc 2:18
Ler com oração:
Convém que ele cresça e que eu diminua (Jo 3:30).
JOÃO BATISTA E SEUS DISCÍPULOS – O PERIGO DA EXALTAÇÃO
Ainda sobre a questão de discipulado, queremos considerar um pouco a situação de João Batista. Em Mateus 3:11, vemos João Batista iniciando sua obra, preparando o caminho do Senhor. Isso inicialmente foi feito de maneira muito humilde, reconhecendo que não era digno de desatar as sandálias de Jesus. Pouco a pouco, porém, ele também teve seus admiradores que começaram a segui-lo, tornando-se seus discípulos.
A função de João Batista era levar as pessoas a Cristo e batizá-las, como sinal de arrependimento, para O seguirem, mas ele criou seu próprio discipulado. A partir daí, surgiu um conflito entre os discípulos de Jesus e os de João Batista. Esses até se uniram aos fariseus para questionar o Senhor Jesus e os seus discípulos a respeito do jejum (Mc 2:18).
Posteriormente João Batista foi preso (Mt 14:3-4). Ele certamente esperava que o Senhor o libertasse da prisão, mas ele havia formado um discipulado paralelo. A incumbência e a comissão dadas por Deus a ele não foram essa, e sim aplainar o caminho do Senhor. Por fim, por ocasião de uma festa promovida pelo rei Herodes, João Batista foi decapitado a pedido da filha de Herodias (vs. 6-12).
A morte de João Batista nos mostra que ninguém deve ter discípulos, exceto o próprio Senhor Jesus. Infelizmente a natureza humana caída gosta de ser exaltada e conquistar admiradores. No entanto esse não é o caminho do Senhor. Por essa mesma razão, Ele permitiu que Paulo fosse embora de Damasco, a fim de desfazer o discipulado que havia se formado ali. Em Jerusalém, Tarso e Antioquia, ele aprendeu a servir com outros e pôde ser ainda mais útil ao Senhor.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
A CONVERSÃO DE SAULO
SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3
Leitura bíblica:
At 8:1-8; 9:1-25; 22:3-4; Gl 1:14
Ler com oração:
Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (Jo 13:16-17).
A CONVERSÃO DE SAULO
Em Filipenses 3, Paulo dá testemunho de sua vida antes de se converter, quando ainda era chamado de Saulo. Ele pertencia à tribo de Benjamim, era hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu (v. 5); quanto à conduta, irrepreensível perante a lei (v. 6). Além disso, Ele foi instruído aos pés de um grande mestre entre os fariseus, Gamaliel (At 22:3), e se destacava entre os da sua idade (Gl 1:14). Por ser extremamente zeloso das tradições dos judeus, Saulo perseguia os que invocavam o nome do Senhor e os lançava na prisão (At 22:4). Ele também esteve pessoalmente junto àqueles que apedrejaram Estêvão (8:1).
Por causa da grande perseguição que se levantou contra a igreja em Jerusalém após a morte de Estêvão, provavelmente muitos deixaram de invocar o nome do Senhor publicamente. Os que ainda invocavam, o faziam de maneira oculta. Muitos se dispersaram para outras regiões da Judeia e Samaria, anunciando a palavra de Cristo e levando salvação e grande alegria (At 8:2, 4-8).
Quando se dirigia a Damasco a fim de prender os cristãos que viviam naquela cidade, Paulo teve um encontro com o Senhor (At 9:1-9). Após ser batizado e voltar a enxergar, ele andava por toda parte discutindo com os judeus (vs. 20-22). Provavelmente ele conseguia vencer os debates, mas isso despertou a ira dos judeus que ali viviam (v. 23).
Nesse ínterim, Paulo ganhou alguns admiradores que se tornaram seus discípulos e o ajudaram a fugir da emboscada preparada pelos judeus (At 9:25). Aparentemente foi uma fuga, mas, na verdade, foi Deus quem o guardou, pois, provavelmente, o discipulado de Paulo não agradava ao Senhor. Esse fato serve de lição para nós. Ao exercermos as funções de curadores e tutores, muito facilmente podemos cair na tentação de gerar discípulos para nós. Devemos atentar para o fato de que todos aqueles de quem cuidamos são seguidores do Senhor Jesus.
VOCÊ QUER ENTRETENIMENTO OU ALEGRIA?
(Jó 20:4-5).
VOCÊ QUER ENTRETENIMENTO OU ALEGRIA?
O homem foi criado para desfrutar de alegria e tem um desejo inato por ela. Então onde a alegria, ou a ideia de alegria, é oferecida, as pessoas se ajuntam. O entretenimento é um modo de muitos obterem uma alegria momentânea mas intensa.
Uma coisa é certa: a genuína, imperturbável alegria não pode ser encontrada no entretenimento. Até o filósofo ateu Nietzsche declarou: “A mãe do excesso não é a alegria, é a falta dela”. De fato, a busca de prazeres desse tipo são expressões de um vazio interior. Ao longo dos anos, eles apenas endurecem a consciência.
Será que estamos tão longe de Deus que tais coisas ainda nos parecem encantadoras?
A verdadeira e duradoura alegria não pode ser encontrada em uma vida exuberante e dissoluta. Nosso coração clama por algo melhor. Mas como reconhecer a verdadeira alegria e como encontrá-la?
“o reino de Deus… é… alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). Se o Reino de Deus dominar em nosso coração, essa alegria divina transbordará nosso ser, e descobriremos uma satisfação e senso de realização que nada humano pode igualar. Por isso, o Senhor Jesus nos ensinou a pedir: “Venha o teu reino” (Mateus 6:10)!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
“RECONCILIAI-VOS COM DEUS”
(Jeremias 29:19).
“RECONCILIAI-VOS COM DEUS”
Alguns anos atrás, um cargueiro desapareceu misteriosamente no Oceano Índico. O tempo estava bom, e o navio tinha comunicado devidamente pelo rádio a sua localização para as autoridades. Semanas depois dois tripulantes foram encontrados em um pequeno barco. Eles estavam a ponto de morrer de sede. Uma explosão inexplicável tinha partido sua embarcação ao meio. Ela afundou em minutos. A companhia de navegação tentou repetidamente fazer contato, mas sem sucesso.
No mundo de hoje a comunicação é de extrema importância. Ela existe entre países, empresas, famílias e indivíduos. Por meio de telefone, internet, televisão e os correios, podemos trocar informações hoje mais do que nunca. A vida no mundo moderno seria inconcebível sem as comunicações. Portanto, se muitas pessoas nos dias de hoje reclamam de solidão, não pode ser por indisponibilidade de mídia.
Será que a perturbação da nossa comunicação com Deus está relacionada com isso? Deus criou o homem à Sua imagem, como uma criatura que depende do contato com Ele. É muito grave quando no fim da vida de uma pessoa o veredicto de “perdido” for registrado. É por isso que Deus procura contato com as pessoas. Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, “para que todo aquele que nele crê não pereça” (João 3:16). Hoje Ele apela a todos: “Reconciliai-vos com Deus” (2 Coríntios 5:20).
A VIDA DA IGREJA VISA AO CRESCIMENTO DE VIDA
SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)
Leitura bíblica:
Mt 24:14; Gl 4:1-2; Ef 1:22-23; 4:7; Cl 2:2, 9; Hb 2:5-6; 1 Pe 1:4
Ler com oração:
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11-12).
A VIDA DA IGREJA VISA AO CRESCIMENTO DE VIDA
Ao lado de Colossenses, os livros de Efésios, Filipenses e Gálatas formam o coração dos escritos de Paulo e nos dão uma visão completa da economia de Deus no Novo Testamento.
O livro de Colossenses fala do mistério de Deus, que é Cristo (2:2). Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade (v. 9), o que significa que Cristo expressa o próprio Deus Triúno. Em Efésios, por sua vez, vemos que a igreja é o Corpo de Cristo e a plenitude do Filho de Deus (1:22-23). Por isso podemos dizer que o mistério de Cristo é a igreja.
Nas semanas anteriores, usamos a ilustração de um avião para representar essas epístolas. Gálatas, onde encontramos uma visão panorâmica da economia de Deus, é comparado à cabine de passageiros. Essa cabine pode representar também a vida da igreja. Todos nós que recebemos o Senhor em nosso Espírito somos como filhos recém-nascidos. Assim, precisamos crescer na vida de Deus (Gl 4:1), apropriando-nos da realidade da filiação que diz respeito a filhos maduros capazes de administrar a herança que nos está reservada nos céus (1 Pe 1:4). Daí vemos a importância de permanecermos na igreja até chegarmos ao destino final.
A fim de nos ajudar nesse processo, o Senhor nos preparou a vida da igreja, onde temos os tutores e curadores que ensinam e cuidam do nosso sustento espiritual (Gl 4:2). Em Efésios vemos a figura dos pastores e mestres, cuja função é de transmitir a palavra de Deus. Sob esse cuidado constante, vamos crescendo gradativamente até a maturidade e exercitando nossos dons até que se tornem ministérios (Ef 4:7). Esses irmãos são como mordomos na casa de Deus, providenciando comida para suprimento de todos e também educação.
Além de participarmos ativamente das reuniões e cuidarmos de nossos irmãos, fazendo-os crescer em vida, precisamos atentar para a obra de pregação do evangelho do reino (Mt 24:14). Nessa obra podemos proclamar a todos os filhos de Deus que precisam buscar a maturidade a fim de reinar com Cristo no mundo vindouro (Hb 2:5-6). Esse encargo faz parte da determinação de Deus para nós hoje.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO
E, despindo-o, o cobriram com uma capa escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça
(Mateus 27:28-29).
O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO
O Senhor Jesus passou uma noite atribulada. Um de Seus discípulos O traiu, outro O negou. Mais de uma vez os sacerdotes O interrogaram perante o Sinédrio (conselho dos judeus) e, finalmente pronunciaram Sua sentença de morte. Em seguida, veio o amanhecer.
No propósito de cumprir o plano de matar Jesus Cristo, os líderes judeus O levaram a Pilatos, pois a sentença não poderia ser executada sem o consentimento do governador romano. Ele teria de passar por um julgamento. Embora convencido da inocência do acusado, Pilatos cedeu à exigência dos judeus e decidiu que Jesus Cristo deveria ser crucificado.
Assim, a rejeição do verdadeiro Rei de Israel foi selada. Que trágico! Ele era o Enviado de Deus, o Messias, que havia confirmado Sua origem divina diante dos homens com muitos sinais e milagres. Mas ao invés de insígnias reais, Ele recebeu uma coroa de espinhos, que os soldados romanos pressionaram sobre Sua cabeça. Tudo isso aconteceu em meio a maus-tratos e abusos extremamente brutais.
Já depois da queda através do pecado, Deus amaldiçoou a terra com as palavras: "Espinhos e cardos também te produzirá” (Gênesis 3:18). A coroa de espinhos foi, portanto, um sinal da maldição com que Aquele que era santo e puro foi desonrado. Como ficamos comovidos pelo lamento do Senhor: "Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários" (Salmo 69:19).
O fato de que Jesus Cristo suportou a maldição na cruz em nosso lugar para libertar aqueles que desejam se livrar da maldição do pecado aconteceu conforme o conselho de Deus. Vamos adorá-Lo por tal humilhação!
O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS
SEMANA 1 - DOMINGO
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)
Leitura bíblica:
Mt 5:44; 1 Jo 4:7-20
Ler com oração:
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. [...] Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão (1 Jo 4:12, 21).
O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS
Graças ao Senhor, temos ressaltado entre nós a necessidade de invocar Seu nome a fim de entrar e permanecer na esfera do Espírito. Em 1 Coríntios 12:3 é-nos dito “que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”. Se não estivermos no espírito, não conseguimos dizer: “Ó Senhor Jesus!”. Invocar o nome do Senhor é uma evidência de que estamos no Espírito. O Espírito é o que gera a vida.
Quando estamos no Espírito, Ele nos dá vida e nós crescemos em vida. Não é da vida humana que estamos falando, mas da vida divina, eterna, incriada, vencedora, indestrutível e de ressurreição. Então, quando invocamos o nome do Senhor, ganhamos mais dessa vida maravilhosa e nela somos fortalecidos.
A vida divina se expressa por meio do amor, que é um atributo divino. Deus é vida e Deus é amor. Quando Deus Se expressou por meio de Seu Filho, Ele manifestou Seu amor e nos deu vida.
Na vida da igreja, o que praticamos hoje é o amor. Segundo nosso ser natural, apenas amamos os que são amáveis, os que cooperam conosco e têm afinidades conosco, mas, se há um irmão diferente de nós, que consideramos estranho, temos ressalvas. Esse é o amor natural, e não o amor que resulta da vida divina. Por isso o apóstolo João afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8), e ainda: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (vs. 20-21).
Devemos amar mesmo os que se opõem a nós, os que tentam nos causar dano. Nós amamos os amáveis e amamos os que não são tão amáveis. Mesmo os que são nossos inimigos e nos perseguem, devemos amar (Mt 5:44). Isso é o resultado daquele que verdadeiramente invoca o nome do Senhor: vive mais no Espírito, ganha mais da vida de Deus e por fim tem a manifestação dessa vida em forma de amor. Esse deve ser o viver normal da igreja.
Que o Senhor nos preserve nesse caminho!
sábado, 6 de fevereiro de 2016
MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER
A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO
SEMANA 1 - SÁBADO
SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja
MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)
Leitura bíblica:
Rm 12:1-2; Ef 4:7-16
Ler com oração:
Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16).
A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO
Uma vez eu disse para um irmão líder que em tudo o que fazemos, seja na ciência, na tecnologia, no meio empresarial, nós precisamos inovar. Não podemos cair na tradição. Para isso, nós mesmos precisamos ser renovados (Rm 12:2).
Olhem a inovação que há na informática. Olhem a luz elétrica de hoje. Thomas Edison inventou as lâmpadas incandescentes, mas olhem como são as lâmpadas hoje. Tudo avança e tem inovação. Nós também precisamos inovar sempre. Não caiamos na tradição.
Pela misericórdia do Senhor, temos procurado seguir a orientação do Espírito. Mas com o passar do tempo, é comum cair na tradição. Aqui no Brasil, na década de 1970, enfatizávamos a unidade do Corpo de Cristo, a igreja como a expressão deste Corpo na localidade. O nosso problema foi a falta de comunhão e abertura com os grupos cristãos. Sim, o Senhor não se apraz que Seu Corpo seja dividido, mas, se a visão da unidade da igreja nos faz ter barreiras com os santos que não se reúnem conosco, estamos nos dividindo da mesma forma e praticando o que condenamos. Ainda que nossa visão e nosso objetivo não tenham mudado –, pois ainda somos pela edificação da igreja segundo é revelado na Palavra do Senhor –, todavia nossa atitude mudou, pois vimos que não podemos ter barreiras com nossos irmãos na fé nem dar-lhes a impressão de que somos exclusivistas.
Devemos nos esforçar para manter a unidade do Espírito no vínculo da paz. Além disso, o Espírito deve nos conduzir a viver a vida da igreja de modo pleno, sem doutrinas humanas, tradições e regulamentos exteriores. Se todos tivermos essa visão, o Senhor terá caminho no meio do Seu povo e o Corpo de Cristo será edificado.