sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)

Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-11

Ler com oração:
Servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2).

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E BARNABÉ E A CONFERÊNCIA EM JERUSALÉM

A Bíblia registra que os profetas e mestres de Antioquia permaneciam servindo ao Senhor, orando e jejuando (At 13:1-2). Como resultado desse espírito de oração, o Senhor separou Barnabé e Paulo para a obra para a qual eles estavam sendo chamados.
A região que eles visitariam era montanhosa, por isso eles seguiram pelo mar Mediterrâneo, onde havia muitas tempestades. Nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé foram conduzidos pelo Espírito, e diversas igrejas foram levantadas, entre elas algumas igrejas na região da Galácia.
Sabemos que, posteriormente, os irmãos de Jerusalém tentaram introduzir a circuncisão entre os gálatas, que era uma prática do Antigo Testamento. Essas igrejas eram novas e ficaram confusas com aquela palavra. Como não sabiam o que fazer, eles consultaram Paulo, e foi por isso que ele escreveu a Epístola aos Gálatas.
Por causa dessa intervenção dos irmãos de Jerusalém, Paulo e Barnabé sentiram que precisavam ir a Jerusalém para tratar diretamente com os irmãos (At 15:1-2), pois havia liberdade para que os irmãos manifestassem as suas opiniões (vs. 6-7). Na vida da igreja não há lugar para ditadura ou democracia; o que deve prevalecer é a direção do Espírito. Essa foi a direção seguida por Paulo e Barnabé em sua primeira viagem, e por Paulo e Silas na segunda.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

UM SERMÃO AGUÇADO

Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo
(Romanos 2:1).

UM SERMÃO AGUÇADO

"Eu gostei de seu sermão de ontem", disse um fazendeiro, quando o pregador o visitou, "só precisou apenas uma coisa: Você deveria ter pregado ainda mais incisivamente. Mas, por favor, não se ofenda!" – "De maneira nenhuma! Acredito que o sermão poderia ter sido mais penetrante". – "Sim, especialmente quando você falou sobre a conversão e a avareza. Você não tem ideia de quão mesquinhas são as pessoas desta freguesia. A Bíblia diz: ‘Buscai primeiro o reino de Deus’. Você deveria ter ressaltado esse ponto mais".

Quando chegou a hora de o pregador ir embora, o fazendeiro o acompanhou até a porta. Na sala ao lado, onde a porta estava aberta, havia presuntos e outras carnes penduradas em tal quantidade que eram uma alegria para os olhos. O pregador parou e disse: "Antes de eu vir aqui, visitei a viúva, a Sra. X. Você sabe, ela tem seis filhos e precisa de ajuda; as coisas são muito difíceis para ela. Você tem alguns excelentes presuntos aqui. Você me daria um para a Sra. X?" – "O que? Um presunto inteiro. É muito! Um pedaço dou!" – "Não, não, ela precisa de uma peça inteira. Afinal, você é um homem rico e pode facilmente doar um presunto inteiro, não pode?" – "Tudo bem, não tenho outra saída".

Quando o fazendeiro lhe entregou o presunto, o pregador perguntou: "Bem, isso foi penetrante o suficiente?" - "Sim, um pouco demais!", respondeu o fazendeiro.
 

O SERVIÇO DE BARNABÉ EM JERUSALÉM E SUA IDA PARA ANTIOQUIA

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)

Leitura bíblica:
At 4:36-37; 9:26-30; 11:19-26

Ler com oração:

Tendo ele [Barnabé] chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11:23-24a).

O SERVIÇO DE BARNABÉ EM JERUSALÉM E SUA IDA PARA ANTIOQUIA

Após fugir de Damasco, Paulo foi para Jerusalém. Tendo lá chegado, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo. Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus (At 9:26-27). Entretanto Paulo continuava a discutir com as pessoas que encontrava e, por esse motivo, os judeus planejavam matá-lo (v. 29). Os irmãos decidiram, então, enviá-lo para Tarso (v. 30), onde Paulo permaneceu até que Barnabé fosse buscá-lo (11:25-26).
Barnabé era um diácono na igreja em Jerusalém que se converteu logo no início da vida da igreja naquela cidade. Em Atos 4 vemos o registro de uma oferta feita por ele (vs. 36-37), o que mostra que tinha o desejo de colaborar com os recursos materiais que o Senhor lhe havia dado. Em outra passagem, a Bíblia registra que Barnabé era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (11:24).
Quando a palavra do Senhor chegou a Antioquia, alguns de Jerusalém decidiram enviar Barnabé para lá (At 11:22). Vendo a graça de Deus, ele alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor (v. 23). Nesse momento o serviço de Barnabé se manifestou mais uma vez, pois se lembrou de Paulo e foi até Tarso a fim de trazê-lo para Antioquia (v. 25).
Através desses fatos, podemos ver claramente que o serviço de Barnabé tinha como característica ajudar outros irmãos a desempenharem sua função; não vemos no registro bíblico o desejo de Barnabé ter uma obra particular. Ele introduziu Paulo na comunhão com os apóstolos em Jerusalém e depois foi até Tarso em busca de Paulo a fim de levá-lo para Antioquia, para juntos viverem a vida da igreja de maneira normal, em um ambiente espiritual positivo e de muita oração. Graças ao Senhor por isso!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

NO CAMINHO ERRADO OU NO CERTO?

Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim
(Números 22:32).

NO CAMINHO ERRADO OU NO CERTO?

Um motorista tomou o caminho errado num cruzamento sem perceber. E então ele continuou na direção errada bem despreocupado. Ele era um motorista cuidadoso e correto. Ele parou em todos os sinais de “Pare”, nunca excedeu o limite de velocidade. Tudo estava em ordem, exceto que ele estava indo na direção errada.

É exatamente assim na nossa vida. Se não estamos no caminho de Deus, estamos caminhando para um desastre.

Por natureza, todos estão num caminho indo ladeira abaixo. Não são apenas os pecadores flagrantes que se perdem, como às vezes dizemos, mas todos!

Se Deus tenta nos impedir em nosso caminho errado, então Ele nos mostra o caminho certo. E esse passa pela cruz do Calvário.

“Calvário?” você diz. “Esse é o lugar onde alguém esteve há quase 2.000 anos: Jesus Cristo”. E você está certo. Mas se você não entender que o Senhor Jesus tinha que ir lá e Se submeter ao julgamento de Deus por cada um de nós pessoalmente, pelos nossos maus pensamentos, palavras e ações, então ainda está indo pelo caminho errado. Nós pensamos muito em nossa justiça própria. Agora, se você se considera virtuoso e justo, nunca entrará na glória de Deus.

No céu só haverá pessoas que, outrora pecadores, sofreram uma mudança radical: eles mudaram de direção, se arrependeram sinceramente e acreditaram na obra redentora realizada no Calvário. “O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio” (Provérbios 12:15).

JOÃO BATISTA E SEUS DISCÍPULOS – O PERIGO DA EXALTAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 3:1-11; 11:2-19; 14:3-12; Mc 2:18

Ler com oração:
Convém que ele cresça e que eu diminua (Jo 3:30).

JOÃO BATISTA E SEUS DISCÍPULOS – O PERIGO DA EXALTAÇÃO

Ainda sobre a questão de discipulado, queremos considerar um pouco a situação de João Batista. Em Mateus 3:11, vemos João Batista iniciando sua obra, preparando o caminho do Senhor. Isso inicialmente foi feito de maneira muito humilde, reconhecendo que não era digno de desatar as sandálias de Jesus. Pouco a pouco, porém, ele também teve seus admiradores que começaram a segui-lo, tornando-se seus discípulos.
A função de João Batista era levar as pessoas a Cristo e batizá-las, como sinal de arrependimento, para O seguirem, mas ele criou seu próprio discipulado. A partir daí, surgiu um conflito entre os discípulos de Jesus e os de João Batista. Esses até se uniram aos fariseus para questionar o Senhor Jesus e os seus discípulos a respeito do jejum (Mc 2:18).
Posteriormente João Batista foi preso (Mt 14:3-4). Ele certamente esperava que o Senhor o libertasse da prisão, mas ele havia formado um discipulado paralelo. A incumbência e a comissão dadas por Deus a ele não foram essa, e sim aplainar o caminho do Senhor. Por fim, por ocasião de uma festa promovida pelo rei Herodes, João Batista foi decapitado a pedido da filha de Herodias (vs. 6-12).
A morte de João Batista nos mostra que ninguém deve ter discípulos, exceto o próprio Senhor Jesus. Infelizmente a natureza humana caída gosta de ser exaltada e conquistar admiradores. No entanto esse não é o caminho do Senhor. Por essa mesma razão, Ele permitiu que Paulo fosse embora de Damasco, a fim de desfazer o discipulado que havia se formado ali. Em Jerusalém, Tarso e Antioquia, ele aprendeu a servir com outros e pôde ser ainda mais útil ao Senhor.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A CONVERSÃO DE SAULO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3

Leitura bíblica:
At 8:1-8; 9:1-25; 22:3-4; Gl 1:14

Ler com oração:
Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (Jo 13:16-17).

A CONVERSÃO DE SAULO

Em Filipenses 3, Paulo dá testemunho de sua vida antes de se converter, quando ainda era chamado de Saulo. Ele pertencia à tribo de Benjamim, era hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu (v. 5); quanto à conduta, irrepreensível perante a lei (v. 6). Além disso, Ele foi instruído aos pés de um grande mestre entre os fariseus, Gamaliel (At 22:3), e se destacava entre os da sua idade (Gl 1:14). Por ser extremamente zeloso das tradições dos judeus, Saulo perseguia os que invocavam o nome do Senhor e os lançava na prisão (At 22:4). Ele também esteve pessoalmente junto àqueles que apedrejaram Estêvão (8:1).
Por causa da grande perseguição que se levantou contra a igreja em Jerusalém após a morte de Estêvão, provavelmente muitos deixaram de invocar o nome do Senhor publicamente. Os que ainda invocavam, o faziam de maneira oculta. Muitos se dispersaram para outras regiões da Judeia e Samaria, anunciando a palavra de Cristo e levando salvação e grande alegria (At 8:2, 4-8).
Quando se dirigia a Damasco a fim de prender os cristãos que viviam naquela cidade, Paulo teve um encontro com o Senhor (At 9:1-9). Após ser batizado e voltar a enxergar, ele andava por toda parte discutindo com os judeus (vs. 20-22). Provavelmente ele conseguia vencer os debates, mas isso despertou a ira dos judeus que ali viviam (v. 23).
Nesse ínterim, Paulo ganhou alguns admiradores que se tornaram seus discípulos e o ajudaram a fugir da emboscada preparada pelos judeus (At 9:25). Aparentemente foi uma fuga, mas, na verdade, foi Deus quem o guardou, pois, provavelmente, o discipulado de Paulo não agradava ao Senhor. Esse fato serve de lição para nós. Ao exercermos as funções de curadores e tutores, muito facilmente podemos cair na tentação de gerar discípulos para nós. Devemos atentar para o fato de que todos aqueles de quem cuidamos são seguidores do Senhor Jesus.


VOCÊ QUER ENTRETENIMENTO OU ALEGRIA?

Porventura não sabes tu que desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a terra, o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas momentânea?
(Jó 20:4-5).

VOCÊ QUER ENTRETENIMENTO OU ALEGRIA?

O homem foi criado para desfrutar de alegria e tem um desejo inato por ela. Então onde a alegria, ou a ideia de alegria, é oferecida, as pessoas se ajuntam. O entretenimento é um modo de muitos obterem uma alegria momentânea mas intensa.

Uma coisa é certa: a genuína, imperturbável alegria não pode ser encontrada no entretenimento. Até o filósofo ateu Nietzsche declarou: “A mãe do excesso não é a alegria, é a falta dela”. De fato, a busca de prazeres desse tipo são expressões de um vazio interior. Ao longo dos anos, eles apenas endurecem a consciência.

Será que estamos tão longe de Deus que tais coisas ainda nos parecem encantadoras?

A verdadeira e duradoura alegria não pode ser encontrada em uma vida exuberante e dissoluta. Nosso coração clama por algo melhor. Mas como reconhecer a verdadeira alegria e como encontrá-la?

“o reino de Deus… é… alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). Se o Reino de Deus dominar em nosso coração, essa alegria divina transbordará nosso ser, e descobriremos uma satisfação e senso de realização que nada humano pode igualar. Por isso, o Senhor Jesus nos ensinou a pedir: “Venha o teu reino” (Mateus 6:10)!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

“RECONCILIAI-VOS COM DEUS”

Porquanto não deram ouvidos às minhas palavras, diz o SENHOR, enviando-lhes eu os meus servos, os profetas, madrugando e enviando; mas vós não escutastes, diz o SENHOR
(Jeremias 29:19).

“RECONCILIAI-VOS COM DEUS”

Alguns anos atrás, um cargueiro desapareceu misteriosamente no Oceano Índico. O tempo estava bom, e o navio tinha comunicado devidamente pelo rádio a sua localização para as autoridades. Semanas depois dois tripulantes foram encontrados em um pequeno barco. Eles estavam a ponto de morrer de sede. Uma explosão inexplicável tinha partido sua embarcação ao meio. Ela afundou em minutos. A companhia de navegação tentou repetidamente fazer contato, mas sem sucesso.

No mundo de hoje a comunicação é de extrema importância. Ela existe entre países, empresas, famílias e indivíduos. Por meio de telefone, internet, televisão e os correios, podemos trocar informações hoje mais do que nunca. A vida no mundo moderno seria inconcebível sem as comunicações. Portanto, se muitas pessoas nos dias de hoje reclamam de solidão, não pode ser por indisponibilidade de mídia.

Será que a perturbação da nossa comunicação com Deus está relacionada com isso? Deus criou o homem à Sua imagem, como uma criatura que depende do contato com Ele. É muito grave quando no fim da vida de uma pessoa o veredicto de “perdido” for registrado. É por isso que Deus procura contato com as pessoas. Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, “para que todo aquele que nele crê não pereça” (João 3:16). Hoje Ele apela a todos: “Reconciliai-vos com Deus” (2 Coríntios 5:20).

A VIDA DA IGREJA VISA AO CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 18: Separados pelo Espírito Santo para a obra para a qual Ele chama – (At 13:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 24:14; Gl 4:1-2; Ef 1:22-23; 4:7; Cl 2:2, 9; Hb 2:5-6; 1 Pe 1:4

Ler com oração:
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11-12).

A VIDA DA IGREJA VISA AO CRESCIMENTO DE VIDA

Ao lado de Colossenses, os livros de Efésios, Filipenses e Gálatas formam o coração dos escritos de Paulo e nos dão uma visão completa da economia de Deus no Novo Testamento.
O livro de Colossenses fala do mistério de Deus, que é Cristo (2:2). Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade (v. 9), o que significa que Cristo expressa o próprio Deus Triúno. Em Efésios, por sua vez, vemos que a igreja é o Corpo de Cristo e a plenitude do Filho de Deus (1:22-23). Por isso podemos dizer que o mistério de Cristo é a igreja.
Nas semanas anteriores, usamos a ilustração de um avião para representar essas epístolas. Gálatas, onde encontramos uma visão panorâmica da economia de Deus, é comparado à cabine de passageiros. Essa cabine pode representar também a vida da igreja. Todos nós que recebemos o Senhor em nosso Espírito somos como filhos recém-nascidos. Assim, precisamos crescer na vida de Deus (Gl 4:1), apropriando-nos da realidade da filiação que diz respeito a filhos maduros capazes de administrar a herança que nos está reservada nos céus (1 Pe 1:4). Daí vemos a importância de permanecermos na igreja até chegarmos ao destino final.
A fim de nos ajudar nesse processo, o Senhor nos preparou a vida da igreja, onde temos os tutores e curadores que ensinam e cuidam do nosso sustento espiritual (Gl 4:2). Em Efésios vemos a figura dos pastores e mestres, cuja função é de transmitir a palavra de Deus. Sob esse cuidado constante, vamos crescendo gradativamente até a maturidade e exercitando nossos dons até que se tornem ministérios (Ef 4:7). Esses irmãos são como mordomos na casa de Deus, providenciando comida para suprimento de todos e também educação.
Além de participarmos ativamente das reuniões e cuidarmos de nossos irmãos, fazendo-os crescer em vida, precisamos atentar para a obra de pregação do evangelho do reino (Mt 24:14). Nessa obra podemos proclamar a todos os filhos de Deus que precisam buscar a maturidade a fim de reinar com Cristo no mundo vindouro (Hb 2:5-6). Esse encargo faz parte da determinação de Deus para nós hoje.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO


E, despindo-o, o cobriram com uma capa escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça
(Mateus 27:28-29).

O PROCESSO DE JESUS: ESPINHOS: UM SINAL DA MALDIÇÃO

O Senhor Jesus passou uma noite atribulada. Um de Seus discípulos O traiu, outro O negou. Mais de uma vez os sacerdotes O interrogaram perante o Sinédrio (conselho dos judeus) e, finalmente pronunciaram Sua sentença de morte. Em seguida, veio o amanhecer.

No propósito de cumprir o plano de matar Jesus Cristo, os líderes judeus O levaram a Pilatos, pois a sentença não poderia ser executada sem o consentimento do governador romano. Ele teria de passar por um julgamento. Embora convencido da inocência do acusado, Pilatos cedeu à exigência dos judeus e decidiu que Jesus Cristo deveria ser crucificado.

Assim, a rejeição do verdadeiro Rei de Israel foi selada. Que trágico! Ele era o Enviado de Deus, o Messias, que havia confirmado Sua origem divina diante dos homens com muitos sinais e milagres. Mas ao invés de insígnias reais, Ele recebeu uma coroa de espinhos, que os soldados romanos pressionaram sobre Sua cabeça. Tudo isso aconteceu em meio a maus-tratos e abusos extremamente brutais.

Já depois da queda através do pecado, Deus amaldiçoou a terra com as palavras: "Espinhos e cardos também te produzirá” (Gênesis 3:18). A coroa de espinhos foi, portanto, um sinal da maldição com que Aquele que era santo e puro foi desonrado. Como ficamos comovidos pelo lamento do Senhor: "Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários" (Salmo 69:19).

O fato de que Jesus Cristo suportou a maldição na cruz em nosso lugar para libertar aqueles que desejam se livrar da maldição do pecado aconteceu conforme o conselho de Deus. Vamos adorá-Lo por tal humilhação!

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - DOMINGO

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 5:44; 1 Jo 4:7-20

Ler com oração:
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. [...] Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão (1 Jo 4:12, 21).

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

Graças ao Senhor, temos ressaltado entre nós a necessidade de invocar Seu nome a fim de entrar e permanecer na esfera do Espírito. Em 1 Coríntios 12:3 é-nos dito “que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”. Se não estivermos no espírito, não conseguimos dizer: “Ó Senhor Jesus!”. Invocar o nome do Senhor é uma evidência de que estamos no Espírito. O Espírito é o que gera a vida.
Quando estamos no Espírito, Ele nos dá vida e nós crescemos em vida. Não é da vida humana que estamos falando, mas da vida divina, eterna, incriada, vencedora, indestrutível e de ressurreição. Então, quando invocamos o nome do Senhor, ganhamos mais dessa vida maravilhosa e nela somos fortalecidos.
A vida divina se expressa por meio do amor, que é um atributo divino. Deus é vida e Deus é amor. Quando Deus Se expressou por meio de Seu Filho, Ele manifestou Seu amor e nos deu vida.
Na vida da igreja, o que praticamos hoje é o amor. Segundo nosso ser natural, apenas amamos os que são amáveis, os que cooperam conosco e têm afinidades conosco, mas, se há um irmão diferente de nós, que consideramos estranho, temos ressalvas. Esse é o amor natural, e não o amor que resulta da vida divina. Por isso o apóstolo João afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8), e ainda: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (vs. 20-21).
Devemos amar mesmo os que se opõem a nós, os que tentam nos causar dano. Nós amamos os amáveis e amamos os que não são tão amáveis. Mesmo os que são nossos inimigos e nos perseguem, devemos amar (Mt 5:44). Isso é o resultado daquele que verdadeiramente invoca o nome do Senhor: vive mais no Espírito, ganha mais da vida de Deus e por fim tem a manifestação dessa vida em forma de amor. Esse deve ser o viver normal da igreja.
Que o Senhor nos preserve nesse caminho!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Admoesta-os a que… nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens
(Tito 3:1-2).

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Como é importante que os cristãos sejam mansos, pois a mansidão é uma preciosa virtude, um traço de caráter de quem realmente conhece o Senhor Jesus.

ele foi o perfeito exemplo de mansidão. Não importava as pressões das circunstancias, das pessoas, dos inimigos, o Senhor Jesus permanecia calmo e controlado. Mesmo quando tinha de ser severo e se opor aos seus inimigos, ele jamais defendeu seus próprios direitos; ao contrario, o que Lhe interessava era a honra de seu Pai e o bem até daqueles que o rejeitavam.

Nós cristãos somos uma carta de Cristo ao mundo, chamados como luz de Deus para um mundo mergulhado em trevas, como estandartes da verdade em meio a uma geração corrupta e perversa (Filipenses 2:15). Se um cristão pretende cumprir seu chamado no mundo, então terá de entender e aprender a mansidão. Os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mateus 5:5). Salomão afirmou: “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo [ou manso] apaziguará a luta” (Provérbios 15:18).

Portanto, é bom quando os discípulos revelam a mansidão do Senhor Jesus para as pessoas. Dessa maneira o Senhor é glorificado e eles se tornam “ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito 2:10).

“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29)!
 

A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - SÁBADO

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Rm 12:1-2; Ef 4:7-16

Ler com oração:
Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16).

A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO

Uma vez eu disse para um irmão líder que em tudo o que fazemos, seja na ciência, na tecnologia, no meio empresarial, nós precisamos inovar. Não podemos cair na tradição. Para isso, nós mesmos precisamos ser renovados (Rm 12:2).
Olhem a inovação que há na informática. Olhem a luz elétrica de hoje. Thomas Edison inventou as lâmpadas incandescentes, mas olhem como são as lâmpadas hoje. Tudo avança e tem inovação. Nós também precisamos inovar sempre. Não caiamos na tradição.
Pela misericórdia do Senhor, temos procurado seguir a orientação do Espírito. Mas com o passar do tempo, é comum cair na tradição. Aqui no Brasil, na década de 1970, enfatizávamos a unidade do Corpo de Cristo, a igreja como a expressão deste Corpo na localidade. O nosso problema foi a falta de comunhão e abertura com os grupos cristãos. Sim, o Senhor não se apraz que Seu Corpo seja dividido, mas, se a visão da unidade da igreja nos faz ter barreiras com os santos que não se reúnem conosco, estamos nos dividindo da mesma forma e praticando o que condenamos. Ainda que nossa visão e nosso objetivo não tenham mudado –, pois ainda somos pela edificação da igreja segundo é revelado na Palavra do Senhor –, todavia nossa atitude mudou, pois vimos que não podemos ter barreiras com nossos irmãos na fé nem dar-lhes a impressão de que somos exclusivistas.
Devemos nos esforçar para manter a unidade do Espírito no vínculo da paz. Além disso, o Espírito deve nos conduzir a viver a vida da igreja de modo pleno, sem doutrinas humanas, tradições e regulamentos exteriores. Se todos tivermos essa visão, o Senhor terá caminho no meio do Seu povo e o Corpo de Cristo será edificado.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CONFESSAR OS PECADOS

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
... Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado

(Salmos 32:3, 5)

CONFESSAR OS PECADOS

O norte-americano suspeito do assassinato de 16 pessoas se manteve em um silêncio sepulcral. Ele foi acusado de atirar em crianças, mulheres e homens, essencialmente membros de sua própria família. Diante do juiz ele afirmou que sabia do seu direito de não ter que prestar depoimento. A polícia informou que ele ficava a maior parte do tempo deitado em sua cama na sua cela, com o rosto para a parede, sem dizer nada. O que se passava dentro dele ninguém sabia.
Até mesmo Davi, o rei de Israel, teve experiências com pecados graves, os quais ele preferia não revelar. As conseqüências foram catastróficas. Quanto mais ele se recusava a endireitar as coisas, mais sua alma sofria de desequilíbrio emocional. Finalmente o corpo dele também foi afetado, até que ele acabou confessando seus pecados diante de Deus. E Deus perdoou-lhe a sua culpa.
Seja qual for a sua nacionalidade, se cidadão comum ou rei, o princípio é válido para todos, de que nós temos que confessar os nossos fracassos com franqueza diante de Deus e de outras pessoas, se também estiverem envolvidas.
Ninguém é inocente diante de Deus, já que Seus padrões são naturalmente muito mais rigorosos do que idéias humanas sobre a moral ou a lei penal. Apenas lembre-se de todos os pecados cometidos por pensamentos, palavras ou por omissão durante a vida. É muito importante confessar seus pecados para buscar e obter o perdão de Deus.

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS


SEMANA 1 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 28:19; At 13:1-3; Gl 3:27; 1 Tm 5:22

Ler com oração:
Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito (1 Co 12:13).

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS

Após ressuscitar e antes de ascender ao céu, o Senhor ordenou aos discípulos que pregassem o evangelho e batizassem as pessoas para que fossem salvas. Em Mateus 28:19, lemos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, e em Marcos 16:15-16: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Ao pregar o evangelho, devemos conduzir os recém-salvos a ser batizados, pois o batismo é um testemunho exterior da realidade espiritual interior. Uma vez que cremos no coração e confessamos com a boca, damos um testemunho de que deixamos o mundo e agora pertencemos ao Senhor.
Pelo batismo somos unidos com Cristo na semelhança de Sua morte, como também na semelhança da Sua ressurreição a fim de andarmos em novidade de vida (Rm 6:4-5). Pelo batismo somos transferidos de Adão para Cristo e nos revestimos de Cristo (Gl 3:27).
Embora esse item seja muitíssimo importante, por vezes torna-se objeto de debate entre certos grupos cristãos: alguns consideram que apenas o batismo feito por eles é genuíno; outros usam essa prática para que alguém se torne membro de seu grupo. Porém, pelo batismo, somos introduzidos no Corpo orgânico de Cristo. Por isso, em 1 Coríntios 12:13, Paulo afirma que “em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”. Não podemos fazer desse item um motivo de contenda e divisão entre nós.
Quanto à prática da imposição de mãos devemos saber que simboliza identificação. No Antigo Testamento, quando um israelita fazia uma oferta ao Senhor, devia tomar um animal sem defeito, levá-lo à porta da tenda da congregação e impor-lhe a mão sobre a cabeça, para que o sacrifício fosse aceito a favor dele, para sua expiação (Lv 1:3-4). Em Atos 13:2-3, depois que o Espírito Santo disse aos líderes de Antioquia que separassem Barnabé e Paulo para a obra, eles impuseram as mãos sobre os dois, indicando que eram um com eles nessa tarefa. Porém Paulo adverte seu jovem cooperador, Timóteo, que a ninguém impusesse precipitadamente as mãos para não se tornar cúmplice de pecados de outros (1 Tm 5:22).
 Embora sejam práticas bíblicas, não devemos fazer delas uma tradição em nosso meio nem impor essas práticas como algo essencial para nos relacionar com outros cristãos.
Queremos, sim, encorajar todos a ter um viver da igreja cheio de realidade e vida, a fim de cumprir o plano de Deus de ter um Corpo edificado que O expresse e represente na terra hoje.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A PERFEITA OBRA REDENTORA


Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão

(Filipenses 3:20; Apocalipse 3:3).

A PERFEITA OBRA REDENTORA

O Senhor Jesus Cristo virá do céu primeiro de forma invisível para receber todos os verdadeiros crentes e levá-los para o céu; então mais tarde, em glória visível, para exercer juízo e estabelecer Seu reino de paz na terra.

Isso tudo acontecerá de acordo com o plano de Deus. Os redimidos desta época, são a noiva de Cristo, por quem Ele Se sacrificou e que estarão unidos a Ele por toda a eternidade de acordo com a vontade de Deus. Mas o Senhor também recebeu "poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem" (João 5:27). Ele reinará sobre a mesma terra que uma vez O rejeitou. Da parte de Deus tudo segue conforme o planejado.

Do lado do homem, no entanto, há uma diferença decisiva. Há aqueles que esperam por Ele como Salvador, enquanto para outros a Sua vinda será "como um ladrão", inesperada e indesejada. "Como um ladrão" significa “como se fosse”, pois Ele não é um ladrão. Ele vem com o consentimento de Deus. O diabo é um ladrão que rouba, mata e destrói (veja João 10:10). Muitos vão considerar o Senhor como um ladrão, porque eles não O querem: Seu aparecimento significa juízo para eles.

Felizes são aqueles que conhecem o Salvador pela fé e esperam por Ele! Ele redimirá os seus corpos mortais e os transformará para serem conforme o Seu corpo glorioso (Filipenses 3:21). A salvação dos cristãos, através da obra de redenção do Senhor Jesus, se estende a seus corpos que então estará concluída.

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA


SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
1 Co 11:2-16

Ler com oração:
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Fp 2:3).

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA

Em 1 Coríntios 11:2-16, Paulo aborda a questão de a mulher cobrir a cabeça. Na determinação divina, Deus é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do homem, e o homem é a cabeça da mulher (v. 3). O propósito de Deus ao criar o homem é a base dessa prática. No versículo 10, ele afirma: “Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade” e, no versículo 13, questiona: “É próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?”. A cobertura da cabeça por parte da mulher é um testemunho aos anjos caídos de que ela está sujeita a autoridade. O que ocorreu com Satanás é que ele se ensoberbeceu, deixou sua posição de submissão e rebelou-se contra Deus. Hoje, na vida da igreja, devemos ter um ambiente em que damos testemunho de que não incorremos no pecado do diabo. Nossas reuniões devem demonstrar que, ao falar e ao orar, estamos sob a autoridade divina e o encabeçamento de Cristo, e a cobertura da cabeça por parte das irmãs é sinal dessa submissão.
A cobertura da cabeça por parte das irmãs era bastante enfatizada entre os Irmãos Unidos, da Inglaterra, e hoje vários grupos cristãos mais tradicionais também difundem essa prática. Em certos grupos vários regulamentos bastante rígidos acerca disso foram estabelecidos. Alguns determinam que as irmãs usem um véu que cubra toda a cabeça, enquanto em outros elas usam uma cobertura mais discreta. De qualquer forma, a questão é ter a cabeça coberta com um lenço ou mantilha em sinal de submissão.
Bem no começo de minha vida da igreja em Taipé, também havia esse regulamento – cada irmã tinha de se colocar na posição do véu, da cobertura da cabeça, ou seja, a mulher não podia despontar nem ocupar uma posição de destaque. Se tivesse algum sentimento e quisesse expressá-lo, tinha de falar com o marido. Havia certa imposição de autoridade.
O uso do véu, porém, não é um dos itens essenciais da fé. Portanto não sinto que devemos impor essa prática às irmãs. Isso deve ser segundo a consciência de cada uma. Não pode ser apenas uma prática vazia, mas um testemunho da realidade interior. Por isso, Paulo conclui o trecho acerca desse assunto dizendo: “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Co 11:16).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

“EU ESPERO”

Estas coisas vos escrevi, ... para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus
(1 João 5:13).

“EU ESPERO”

Um homem idoso que possuía uma riqueza considerável estava elaborando o texto de seu testamento. Ele o fez com grande cuidado, pesando cada palavra, não deixando nenhuma brecha para qualquer dúvida ou superficialidade. Depois de detalhar suas posses e ordenar tudo referente à sua herança, ele terminou o documento com as seguintes palavras: "Tenho a certeza de que morro confiando nos méritos de meu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, e eu espero ser salvo por Sua graça”.
Aquele homem verdadeiramente era cristão, mas ao falar da salvação pessoal, não se atreveu a ir além da mera expectativa. Ele deve ter considerado como presunção afirmar sem qualquer sombra de dúvida que seria salvo.
Deus não quer nos deixar na dúvida, na incerteza, ou na vaga esperança de algo indefinido. Ele nos ama demais para isso. Ele nos dá a garantia e a certeza por meio das palavras do Senhor Jesus, como esta: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).
Quem desistiu da ideia de poder estar diante de Deus pela sua própria justiça e colocou a sua confiança plena em Jesus Cristo e em Sua obra de expiação pode entender, aceitar e receber a promessa de Deus.
No entanto, um cristão que olha para si mesmo não terá essa segurança. Ele sempre encontrará falhas que o farão se sentir desconfortável. Mas se conscientemente crer na promessa de Deus, o seu coração ficará em paz.

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-2, 19-20; Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7

Ler com oração:

Tendo ele [Barnabé] chegado [a Antioquia] e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. [...] Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At 11:23, 26c).

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

Uma vez que a carta de Paulo aos gálatas foi sua reação às interferências dos judaizantes, que tentavam levar os crentes da Galácia de volta às doutrinas e práticas da religião judaica, no livro de Gálatas o apóstolo Paulo procurou trazê-los de volta para o evangelho de Cristo e mostrar-lhes o caminho para continuarem sua jornada cristã na graça de Deus até a plena filiação (Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7).
Atos 15 mostra a reunião de Paulo e Barnabé com os presbíteros de Jerusalém a fim de resolver a questão de que alguns daquela cidade estavam indo até as igrejas dos gentios e ensinando que estes deveriam circuncidar-se e observar a lei de Moisés a fim de ser salvos (vs. 1-2). Vemos ali um ambiente “democrático”, onde aparecem as opiniões dos da seita dos fariseus, de Pedro, Barnabé e Paulo, e por fim de Tiago. Também fica evidenciada ali a presença de debates, mas, infelizmente, não vemos em nenhum momento que eles pararam para orar por aquele assunto tão sério (vs. 4-13). Como resultado dessa reunião, foi escrita uma carta para as igrejas gentias dizendo-lhes que não precisariam circuncidar-se nem guardar a lei de Moisés, mas “que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (v. 20). Essa decisão os deixou muito contentes.
Notamos grande diferença entre a igreja em Jerusalém e a igreja em Antioquia, o que comprova que as igrejas possuem características peculiares em cada cidade ou região. Barnabé inicialmente servia em Jerusalém, mas, depois que a igreja em Antioquia foi levantada, foi enviado para dar assistência ali. Quando chegou, viu a graça de Deus, alegrou-se e exortou a todos a que permanecessem no Senhor com firmeza de coração. Depois disso, Barnabé foi em busca de Saulo e o levou para Antioquia, para aquele ambiente maravilhoso, cheio da graça de Deus. Por todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muitas pessoas. Foi em Antioquia que os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez (At 11:20-26).
O capítulo 13 de Atos mostra que os profetas e mestres ali serviam ao Senhor e jejuavam quando o Espírito Santo lhes disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (vs. 2-3).
Foi nessa esfera espiritual de oração que o Espírito teve liberdade de enviar esses dois apóstolos para alcançar as terras gentias a fim de pregar o evangelho e levantar igrejas. Que em cada igreja haja essa atmosfera espiritual, e os que servem sejam sensíveis ao Espírito a fim de cooperar com Ele e cumprir Sua vontade.
 

sábado, 30 de janeiro de 2016

O PODER DE DEUS PARA COM OS QUE CREEM

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - SÁBADO

SÉRIE: Colossenses - O Mistério de Deus: Cristo

MENSAGEM 16: O mistério de Cristo – a igreja – (Cl 2:2; Ef 1:17, 22-23; 3:3-4, 10)

Leitura bíblica:
Ef 1:18-20

Ler com oração:
Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais (Ef 1:17-20).

O PODER DE DEUS PARA COM OS QUE CREEM

Continuando ainda a ver sobre o nosso coração, também é necessário cuidar da mente, da emoção e da vontade. Nossa mente tem de estar fixada no Espírito mediante a Palavra de Deus e ser renovada para entender a vontade de Deus (Rm 12:1; Cl 3:1-2). Devemos sempre estar pensando e criando novas maneiras de pregar o evangelho e ganhar as pessoas. Com uma mente sóbria, nossa emoção será adequada. Deus criou-nos com emoção para que pudéssemos amá-Lo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”. E a vontade não foi feita para ser dura e teimosa, mas sim para submeter-se à vontade de Deus.
Cuidando bem da consciência, mente, emoção e vontade, os olhos do coração serão iluminados “para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Ef 1:18). No dia em que recebemos o Senhor, Deus se tornou nossa herança. Ele já nos deu o penhor do Espírito, uma garantia de que receberemos a plenitude de Deus. O Pai investe em nós porque deseja que nos tornemos Sua herança. Por isso Ele quer ter muitos filhos, e estes herdarão tudo o que é do Pai.
No versículo seguinte de Efésios, Paulo continua: “E qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder” (v. 19). A suprema grandeza do poder de Deus não é para outros, e sim para nós, os que cremos. Mesmo sendo cristãos há anos, muitas vezes não cremos na Palavra e na oração.
Quando você ora, você crê? Se não crermos, não haverá poder algum. A expressão “para com” indica uma direção, um movimento de transmissão. Deus transmite esse poder para nós, os que cremos, e esse poder tem a eficácia da força da suprema grandeza do Seu poder.
Esse é o poder que o Pai exerceu “em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais” (Ef 1:20). Esse poder que levantou Jesus dentre os mortos é para você. O poder da morte tentou reter Jesus no Hades (At 2:24). Satanás proclamava vitória, mas, ao terceiro dia, mediante o poder de Deus, os grilhões da morte se romperam e Jesus saiu da parte mais profunda do Hades.
Aleluia! Caso você ache que não há mais saída ou se sente acorrentado a alguma enfermidade, depressão, preocupação ou ansiedade, saiba que esse poder é para libertar você; as cadeias se romperão e você será transportado para os lugares celestiais.