quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Palavra de Deus é Viva




A Palavra de Deus é Viva

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". (Hb 4:12)

"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno". (Sl 139:23-24)

"A revelação das tuas palavras esclarece, e dá entendimento aos simples". (Sl 119:130)

"Mas todas as cousas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz". (Ef 5:13)

"Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva". (Gn 23:30)

"A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens". (Jo 1:4)

Como vamos saber que parte de nossos pensamentos ou decisões é de Deus e que parte é nossa? Algumas vezes há apenas uma diferença mínima e conseqüentemente descobrimos que não podemos diferenciá-las. Podemos nos perguntar: "Isso sou eu, ou é o Senhor, em mim? Isso procede do meu espírito ou da minha alma?" Tentamos dissecar nossos pensamentos, palavras e ações a fim de saber qual parte é natural e qual é espiritual. Esta é uma tarefa extremamente difícil, e ficamos desesperados quando tentamos fazer a discriminação.

Tentar fazer isso é fatal. Somente resulta em perplexidade e hesitação. Nada é exato ou firme; é como estar sempre num labirinto ou em um nevoeiro. Toda essa abordagem, porém, está errada. Deus nunca nos disse que podemos distinguir dentro de nós o que é alma e o que é espírito. Tal abordagem está errada e a pessoa que tenta fazê-la também estará errado. Deus nunca quis que fizéssemos isso, porque se olharmos para dentro de nós mesmo, só veremos trevas. Examinar-se a si mesmo a esse respeito nunca nos levará a achar luz. Pois tudo é escuridão dentro em nós. Seguir este caminho não nos levará a lugar algum. É um beco sem saída. Portanto precisamos parar com essa prática.

"A palavra de Deus é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". Quando dizemos ou sentimos que estamos certos ou errados, o ponto fundamental é: Como sabemos? De onde veio a luz - ou seja, o conhecimento de que isso ou aquilo está certo ou errado? De dentro de nós ou da palavra de Deus? Houve revelação? Tem que haver revelação ou luz baseada na Palavra de Deus para que possamos realmente ver. No momento em que o Espírito Santo envia luz sobre a Palavra de Deus, vemos e sabemos.

Devemos ter a luz que mata. Sob tal luz vemos que tudo o que é nosso está centralizado na alma. Portanto precisamos de revelação, porque ela mata e realiza a obra. Deus não opera de outra maneira à parte da revelação. Obter revelação é suficiente, pois a obra então é realizada. No momento em que a recebemos e nos vemos como Deus nos vê, somos enfraquecidos e nossa vida da alma morre. A luz que vem da revelação traz consigo o poder; ou melhor, ela mesma é o poder. Sendo assim, tudo depende de revelação. Depois que a recebemos nada mais resta para Deus fazer. Não há um segundo passo a tomar - a revelação é a chave de tudo.

Em Peniel, Jacó disse: "Vi a Deus face a face." Esse é o local de revelação. Não apenas uma experiência, é estar face a face com o próprio Deus. Não é meramente uma operação de Deus, é a própria Luz. A luz mata, mas melhor ainda, a luz purifica. A única razão para não termos luz é não termos lugar para ela. Fechamos a porta. Estamos fechados para a luz. Ore para que possamos estar abertos a ela. Não obteremos luz até que estejamos abertos para ela. E quando a luz vem, ela mata. Portanto, após recebermos a luz, não mais devemos olhar para dentro de nós e nos perguntar se estamos certos ou errados, se é da alma ou do espírito. Somente ore: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno."

Você deve aprender a se abrir. Não engane a si mesmo, nem seja soberbo. Seja humilde e aprenda a ser sincero. Muitas vezes não somos sinceros para com Deus e com Sua Palavra. Algumas vezes a luz vem devagar, pouco a pouco. Mas quando ela vier, renda-se a ela. Ande mansamente com temor e tremor. Lide com o eu até o limite máximo, ou melhor, deixe o Espírito Santo lidar com você sem restrições. A razão pela qual somos carentes de discernimento em relação às situações de outros é porque não permitimos que Deus nos dê luz com respeito a nós mesmos. Precisamos primeiro discernir nosso próprio eu. Então poderemos ajudar outros a ver.

Ser uma boa terra


Ser uma boa terra

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4:23).Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade (2 Co 4:2)

Zc 7:12; Mt 13:1-8, 18-23

O segundo tipo de solo é uma terra onde há muita pedra, mas pouca terra. A semente precisa de uma terra que consegue reter umidade, certa quantia de água. Quando temos um solo pedregoso, há pouca terra e, por conseguinte, pouca água. Assim, se a raiz não consegue absorver água da terra, a planta procura absorver a umidade que está no ar, na superfície.

As pedras no solo representam pecados ocultos e coisas naturais ocultas em nosso coração, que o deixam duro (Zc 7:12). São pessoas que recebem a Palavra com alegria, mas não tem raiz em si mesmas, e ao chegarem as angústias e perseguições por causa da Palavra, logo se escandalizam (Mt 13:20-21).A semente da vida de Deus, apesar de brotar, não consegue crescer e amadurecer. Que fazer? Deixar a “planta” morrer pelo “calor do sol”? Não. Podemos orar: “Ó Senhor Jesus! O meu coração está cheio de pedras, está duro demais. Tenho tantas opiniões e argumentos naturais. Tem misericórdia de mim. Remove as pedras do meu coração. Quero que Tua vida cresça em mim”.

Em nós mesmos, ocultas no “solo” do coração, há muitas pedras. Quando tiramos uma, surge outra. Quando tiramos essa outra, há ainda outra. Mas, se estamos na vida normal da igreja, podemos continuar tirando as pedras. O modo de fazer isso é negar a vida da alma. Rejeitemos tudo aquilo que está escondido em nosso ser natural: opiniões, conceitos e arrazoamentos, que são como “pedras” impedindo o crescimento da vida de Deus em nós. Procedendo assim, pouco a pouco, nosso coração se torna uma boa terra, no qual a semente cresce normalmente.

O terceiro tipo de solo na parábola do semeador em Mateus 13 é aquele em que crescem os espinhos: “Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram” (v. 7). O Senhor mesmo explicou que “o que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (v. 22). A planta precisa da luz do sol para crescer, pois só consegue frutificar quando tem abundância da luz solar. A maioria das plantas não floresce ou dá fruto em ambiente fechado, dentro de casa. Na vida espiritual, os “espinhos” são uma estratégia do inimigo para impedir que “a luz do sol chegue até a planta”.

Existem vários tipos de semente. Existe a semente precoce, com ciclo, por exemplo, de quarenta dias de incidência direta da luz do sol. Existe a de variedade tardia, que precisa de um ciclo mais longo de incidência direta da luz do sol. Isso é importante para administrar o momento da colheita.

Igualmente nós, para amadurecer na vida divina, precisamos da luz direta do “sol”. Somente assim vamos florescer e frutificar. Cristo é o nosso “sol nascente das alturas” (Lc 1:78). Na comunhão com Ele, podemos crescer até alcançar a maturidade.

Graças ao Senhor, um dia vamos ter todo o nosso coração amolecido e livre de qualquer dureza ou insensibilidade. Teremos removidas todas as pedras ocultas, isto é, todas as coisas naturais de nossa alma caída; poderemos reter a “água” que Ele envia do céu e ainda seremos livres dos espinhos, ou seja, da preocupação com os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas. Desse modo, nosso coração se tornará uma “terra boa”, e o crescimento será normal.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ouvir a palavra do reino


Ouvir a palavra do reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; [...]. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção (Sl 65:9-10). Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus (Hb 6:7)

Mt 13:1-8, 18-23; Hb 6:7-8

Em Mateus 13, o Senhor Jesus falou às multidões por meio de parábolas, começando com a do semeador (vs. 3-8), que mostra a intenção de Deus em plantar a semente de vida em nosso coração. Aqueles que usam apenas a mente para entender a Palavra não conseguem praticá-la. Para eles, essa parábola talvez não tenha muito significado. Se, porém, abrirmos o coração e o voltarmos para o Senhor, veremos que ela tem extrema importância (2 Co 3:16).

O versículo 3 diz: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear”. Há quatro tipos de solo em que a semente caiu. O versículo 4 prossegue: “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram”. O próprio Senhor interpreta a parábola nos versículos 18-23. No versículo 19 lemos: “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho”.

A beira do caminho é um lugar público, onde todos podem transitar; é como os atalhos que as pessoas fazem para encurtar o caminho. Quando se cria um atalho, nada cresce ali, porque devido ao trânsito constante, aquela parte da terra fica dura, compactada. Segundo a explicação do Senhor, o solo representa o nosso coração. Isso quer dizer que, se temos muitos planos neste mundo, teremos muitas preocupações “transitando” sobre o nosso coração. Esses planos e preocupações deixam o coração duro e seco, insensível para as coisas de Deus. Quanto mais tivermos envolvimento com o mundo, menos dispostos estaremos a receber a palavra do reino; cuja semente não conseguirá entrar em nós. Quando a semente está na superfície da terra, as aves vêm e a comem. Da mesma maneira, se a palavra do reino não penetrar em nosso coração, o poder que há na semente da vida não tem como operar em nós.

Se essa é nossa situação, se nosso coração está endurecido por causa desse “trânsito”, devemos orar assim: “Ó Senhor Jesus! Meu coração está duro e seco. Tenho deixado tantas coisas ocuparem meus pensamentos que Sua palavra não consegue penetrar nele. Que devo fazer Senhor? Vem trabalhar em meu coração e ‘afofar’ a terra”. Invocando o nome do Senhor, a “terra” de nosso coração será afofada, e Sua palavra poderá penetrar nele, produzir vida, germinar e brotar. Aleluia!

Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?


Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt 13:16-17)

Mt 13:9-17, 34-35

No capítulo 13 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus falou sete parábolas. Ao final da primeira, a do semeador, o Senhor disse: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v. 9). Para compreender os mistérios do reino dos céus, precisamos ter ouvidos para ouvir o que o Senhor tem a nos dizer, isto é, precisamos ter um coração aberto para receber Suas palavras.

Os versículos 10 e 11 prosseguem dizendo: “Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. O Senhor lhes falava por parábolas para que a condição do coração deles fosse exposta, visto que o coração do povo estava endurecido, insensível. Os discípulos, porém, tinham ouvidos para ouvir. Por isso, para eles, o Senhor falava de maneira muito especial. Os discípulos são nossos representantes. O Senhor quer nos dar a revelação dos mistérios do reino dos céus porque seremos os que governarão o mundo que há de vir. Para isto precisamos de um coração adequado.

Muitos hoje, apesar de salvos no espírito, isto é, regenerados, ainda vivem demais na esfera da alma, ou seja, em seu ser natural. Como os judeus que ouviram as palavras do Senhor e não as entenderam, segundo as profecias de Isaías, esses crentes hoje ouvem com os ouvidos e de nenhum modo entendem; veem com os olhos e de nenhum modo percebem. O Senhor disse que o coração do povo estava endurecido. A palavra grega original para “endurecido” é “gordo”. A gordura aqui torna o coração espesso, insensível, portanto duro. Por isso o Senhor diz no versículo 15: “De mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados”. Podemos assim dizer que ter o coração endurecido é resultado de não querer negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida da alma.

As sete parábolas de Mateus 13 podem ser divididas em duas categorias: as que se relacionam com a vida e as que se relacionam com a obra. Para que entremos na manifestação do reino e governemos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos destas duas coisas: vida e obra. Sobre a primeira temos clareza de que precisamos nascer de novo, nascer da vida divina, crescer e amadurecer nessa vida para entrar no reino dos céus (Jo 3:3, 5, 7). Por outro lado, o Senhor também nos aperfeiçoa na obra do ministério, tanto para que edifiquemos Seu Corpo hoje (Ef 4:11-12), como também para que possamos, um dia, administrar todos os Seus bens e reinar com Ele (Mt 24:47; Ap 20:6).

Ser útil ao Senhor em Seu reino

O Senhor precisa de nós!

Ser útil ao Senhor em Seu reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória(Cl 3:4)

Mt 21:1; At 10:22; 1 Co 9:16; Cl 1:13; 2 Tm 2:21

O sangue derramado por Cristo na cruz é poderoso para nos purificar os pecados. Com Ele, foi também crucificado o velho homem, ou seja, o problema da vida da alma foi resolvido. Por isso Satanás queria impedir o Senhor Jesus de ir à cruz. Se Ele não houvesse sido crucificado, nossos pecados não teriam perdão e o problema do velho homem não teria solução. Noutras palavras, ainda estaríamos debaixo do domínio do príncipe deste mundo, Satanás. Graças a Deus, porém, por Cristo Jesus! Em razão de Sua completa obediência, a vontade de Deus foi cumprida. Por meio da obra realizada na cruz e do derramamento de sangue, fomos perdoados e lavados de nossos pecados. Além disso, o Senhor crucificou a velha natureza corrompida e nos libertou do império das trevas (Cl 1:13). Hoje somos filhos da luz e temos paz com Deus, como resultado da obra reconciliadora de Cristo na cruz.

Atualmente, estamos no caminho de nos preparar para a vinda do Senhor em Seu reino. Por essa razão, nos dispomos a negar a vida da alma em qualquer situação, seja no ambiente familiar, na vida social, na vida profissional ou em nosso serviço à igreja. De fato, em todos os lugares, o Senhor providencia circunstâncias para negarmos a nós mesmos. Ele também nos cerca de pessoas para as quais devemos dar um bom testemunho, um testemunho do evangelho de Cristo (At 10:22). Essas pessoas são nossa família, nosso cônjuge, nossos vizinhos e colegas de trabalho. Quer trabalhemos em uma empresa privada, em um órgão público, ou até mesmo em casa, estamos rodeados de pessoas às quais devemos levar o evangelho da graça e do reino (1 Co 9:16). Além disso, foram-nos confiados irmãos e irmãs a quem servimos, os quais devemos apascentar e pastorear (Mt 24:45-47). Essa é a verdadeira vida da igreja.

Se desempenharmos adequadamente nossa função, expressando o amor de Deus nos lugares onde Ele nos colocou, seremos úteis ao Senhor Jesus em Seu reino. Em Mateus 21:1-11, vemos a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, que é uma representação, uma figura de Sua vinda por ocasião da manifestação do reino. Para entrar em Jerusalém, o Senhor veio montado em um jumentinho. Ali, as multidões O bendiziam, clamando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (v. 9). De modo semelhante, em Sua segunda vinda, o Senhor conta conosco para trazê-Lo em glória. Estejamos prontos a ser utilizados pelo Senhor, pois Ele precisa de nós (2 Tm 2:21).

Cristo nos gerou como filhos de Deus

A obra de Cristo gerou vida

Cristo nos gerou como filhos de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus(Hb 12:2)

Mt 16:21-23; Jo 19:34; 1 Jo 3:1

A obra que Cristo veio realizar, em Sua primeira vinda, era gerar muitas pessoas com a vida de Deus. Por essa razão, era necessário que Ele fosse para Jerusalém sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16:21). Quando Pedro ouviu o Senhor se referir a essas coisas, começou a reprová-Lo e dizer que tivesse compaixão de Si mesmo. Isso ocorreu porque Pedro amava o Senhor e não desejava que Ele sofresse. Em princípio, podemos pensar que a opinião de Pedro era boa, mas, na verdade, ela estava sendo utilizada por Satanás para tentar frustrar o propósito de Deus.

Nesse momento, o Senhor disse a Pedro: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23). A lição que Pedro aprendeu nessa ocasião também serve para nós. Devemos ter cuidado com aquilo que falamos acerca do mover de Deus hoje. Mesmo que estejamos bem-intencionados, nosso falar pode estar frustrando o avanço do propósito de Deus e o cumprimento de Sua vontade, de modo que, nesse ponto, deixamos de seguir o Senhor, para ser utilizados por Satanás. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Quando criticamos os irmãos ou as ferramentas que Deus tem utilizado para a propagação do evangelho do reino, nossa opinião está sendo utilizada pelo inimigo de Deus para causar dano e prejuízo aos irmãos e à igreja. Nesse contexto, não importa se estamos certos ou errados, pois a origem das nossas razões é Satanás, e o resultado disso é morte, e não vida.

O Senhor Jesus, porém, seguiu o caminho da cruz para gerar vida. Ao ser crucificado, do Seu lado fluiu sangue e água (Jo 19:34). A igreja foi gerada, e nós fomos feitos filhos de Deus (1 Jo 3:1). Graças a Deus porque o Senhor foi fiel até a morte, e morte de cruz. Hoje somos o resultado de obra redentora, levada a cabo por meio de Sua total obediência a Deus Pai.

O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus





Disposto a receber revelação
O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus

Escrito por Dong Yu Lan  
Alimento Diário
 
- O ministério que seguimos e praticamos

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21:25)

Mt 16:13-19; 1 Co 10:4

O Senhor chamou doze principais discípulos para acompanhá-Lo e os tornou apóstolos. Ele utilizava as circunstâncias que surgiam em seu dia a dia para ensiná-los. Dessa forma, o Senhor aproveitava cada situação que se lhes apresentava para ensinar lições e falar a Palavra de Deus aos que O seguiam.

O Senhor não utilizou um método acadêmico para alcançar os discípulos, mesmo porque a maioria deles era iletrada e inculta, incapaz de assimilar teorias. Ademais, o Senhor não tinha a intenção de criar uma escola. Ele tampouco lhes deu um treinamento militar, pois não pretendia formar um exército. Seu ensino era vivo, baseado nas situações práticas que eles enfrentavam em cada lugar por onde pregavam o evangelho. Durante os três anos e meio de Seu ministério terreno, o Senhor ensinou lições de fé, de humildade, de amar e servir a Deus acima de todas as coisas e de amar e servir ao próximo. Isso Ele ensinava ao lidar com os diversos tipos de pessoas que O procuravam e ao resolver várias espécies de problemas.

Dentre os doze apóstolos, Pedro se destacava. Ele tomava a dianteira dos demais para fazer observações e manifestar sua opinião. Em certa ocasião, o Senhor levou os doze apóstolos a um lugar chamado Cesareia de Filipe. Ali o ambiente não era influenciado pela esfera tradicional de religião que existia em Jerusalém. Deus precisava de uma atmosfera assim, límpida e livre da tradição religiosa, para conceder a importantíssima revelação com respeito a Seu Filho.

Nesse lugar, o Senhor perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13b). Os discípulos não ousavam ou não sabiam dizer, mesmo após terem convivido com o Senhor Jesus por quase três anos e meio. Mas Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16b). Ao que o Senhor afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (v. 17).

Sendo um simples pescador, Pedro, sozinho, não teria condições de responder àquela importante pergunta do Senhor. Mas, nessa situação, Ele recebeu diretamente de Deus Pai a revelação sobre quem era o Senhor Jesus. Quando Pedro reconheceu Jesus como Filho do Deus vivo, foi-lhe revelado que Ele é Aquele que tem a vida divina. Quando reconheceu Jesus como Cristo, foi-lhe revelado que Ele recebeu uma comissão, um ministério, para realizar a obra de Deus.

Após essa revelação, o Senhor lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (vs. 18-19). De acordo com a Palavra, a pedra, a rocha sobre a qual a igreja é edificada não é Pedro, mas o próprio Cristo (1 Co 10:4).

Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo


Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo
Amar o Senhor acima de todas as coisas

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa, achá-la-á (Mt 10:38-39)

Mt 6:33;10:7, 37-39; Mc 10:29-30; Lc 9:23

O Senhor percorreu várias cidades e povoados, curando e chamando pessoas em razão da necessidade do reino vindouro. Dentre tantos discípulos que O seguiam, o Senhor escolheu doze apóstolos. Os primeiros a serem chamados foram Pedro e André, Tiago e João. Depois, Ele convocou Mateus e os outros. O Senhor os orientou a pregar o evangelho do reino, anunciando que o reino dos céus estava próximo (Mt 10:7).

Ao final dessa orientação, o Senhor apresentou as dificuldades a serem enfrentadas por aqueles que O seguem. Leiamos Mateus 10:37-39: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.

O Senhor preparou Seus discípulos para sofrerem perdas por causa do reino, e hoje Ele também nos prepara para isso. A fim de fazermos a vontade de Deus, é exigido de nós que tomemos a cruz dia a dia, seguindo o Senhor (Lc 9:23). Na verdade, sabemos que nossa maior dificuldade é renunciar a vida da alma. Mas, se, por causa do reino, abrimos mão do ego e suas opiniões, ganhamos a verdadeira vida.

Além disso, quando decidimos seguir o Senhor, é normal enfrentarmos perseguições e sofrermos perdas. Diante da luz do Senhor, cada um de nós percebe aquilo de que precisa abrir mão para segui-Lo (Mc 10:29-30). Não devemos amar nossa família e nossos interesses mais do que o Senhor, e sim amá-Lo acima de todas as coisas e buscar em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Vamos seguir ao Senhor sem reservas, cientes de que, se formos fiéis a Ele, receberemos, ao final, a recompensa do reino.

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

O Senhor deseja reinar na terra

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens (Mt 9:6, 8)

Mt 6:9-10; 8:16

Como Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para segui-Lo.

O chamamento do Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos. Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.

Os registros que constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus. Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais evangelistas.

Por meio do Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos, expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa mesma autoridade aos discípulos que enviou.

Portanto devemos atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7 desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos, deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu reino.

Deus busca cooperadores

O Senhor espera nosso arrependimento

Deus busca cooperadores

Escrito por Dong Yu Lan |
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos (Rm 13:11)

Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7

O Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).

Naquela região, as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis, Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25). Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos. O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e 7.

Após a escolha dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.

Naquela época se pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As aflições do presente x A Glória do Futuro


As aflições do presente x A Glória do Futuro


"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)


Quem não passa por aflições? Quem nunca chorou pelas frustrações da vida???
Com certeza todos nós passamos por diversas aflições em nosso dia-dia, problemas de ordem familiar, financeira, saúde, no trabalho, etc... etc.
O versículo de hoje nos mostra que tudo aquilo que passamos neste tempo não se pode comparar com as bençãos prometidas por Deus na eternidade. Aqueles que têm uma aliança com Cristo desfrutará de todas estas promessas.
 

Conclusão:
Regozije-se no presente olhando para o futuro. Sim, olhar para o futuro nos trará esperança, ao passo que em certas situações, se olharmos para o presente nos trará angústias e tristezas. Continue vivendo com muita garra e dedicação, seja feliz!!!
Ah! E não se esqueça: "que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada".



Versículos relacionados:
"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós." (Mateus 5:11 e 12)
"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." (2 Coríntios 4:17 e 18)


Ao Deus desconhecido


Ao Deus desconhecido


"...porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio." (Atos 17:23

Este versículo relata o discurso do Apóstolo Paulo quando estava em Atenas. Ele começa o discurso falando sobre a religiosidade dos atenienses, pois naquela cidade era possível observar que existia vários Templos e altares que eram dedicados a vários "deuses". Vendo esta situação, Paulo ficou inquieto e começou a anunciar a salvação em Jesus Cristo.
O que me chama a atenção no versículo de hoje, é o fato do apóstolo Paulo usar uma situação que os atenienses já conheciam para que eles pudessem conhecer o Deus que Paulo pregava, o "Deus Verdadeiro".
Para entendermos o versículo é preciso entendermos um pouco da história... vou explicar: Muitos e muitos anos antes do apóstolo Paulo, a cidade de Atenas foi acometida por uma peste que estava matando milhares de pessoas, então nesta ocasião os líderes começaram a invocar os "deuses" e fazer-lhes oferendas e sacrifícios para que a peste parasse de fazer vítimas, pois milhares já haviam morrido. No entanto, após vários dias de sacrifícios aos "deuses", nada da peste acabar, pelo contrário, ela ia aumentando gradualmente. Quando todos já estavam dominados pelo pânico e pelo medo, alguém comenta que existia ainda um Deus que eles não haviam invocado e que talvez poderia aplacar a mortandade da peste. Então perguntaram como poderiam invocar este Deus? E foi dito que deveriam ir até Israel e lá deveriam trazer um sacerdote para que pudesse invocar o Deus daquele povo, e assim o fizeram... Quando o sacerdote chegou em Atenas, ofereceram-lhe um dos templos para que ele usasse o altar daqueles "deuses" para invocar o Deus de Israel, porém ele respondeu que não poderia fazer assim pois o seu Deus é santo. Então o sacerdote erigiu um altar de pedras e apresentou um sacrifício a Deus, e por misericórdia Deus fez com que mortandade, causada pela peste, parasse naquele mesmo momento, de forma que ninguém mais morreu pela peste. Assim os Atenienses ficaram espantados e glorificaram ao Deus que havia sido invocado naquele lugar, embora não o conhecessem. Após este episódio quiseram fazer um templo e um memorial ao Deus que havia livrado Atenas, e perguntaram ao sacerdote qual era a imagem de escultura que eles deveriam colocar sobre aquele altar para que eles pudessem lembrar sempre e adorar aquele Deus, porém o sacerdote respondeu que este era o Deus único e verdadeiro, criador do Céus e da terra, aquele que criou todas as coisas, e que não é representado por nenhuma imagem de escultura. Então, por não haver como representar o Deus verdadeiro através de uma imagem, colocaram uma placa no altar com o seguinte dizer: AO DEUS DESCONHECIDO.



Conclusão:
Paulo conhecia esta história e por isso ele faz menção deste altar, que havia sido erigido ao Deus 'desconhecido', mas que agora ele se revelou através de Jesus Cristo.
Talvez você também já ouviu falar deste Deus, já até viu milagres que Ele operou, mas o que o versículo de hoje nos desafia é conhecermos o Deus desconhecido para muitos. O Deus que se revela ao homem através de Jesus Cristo, Ele é o Senhor.
De desconhecido ele passa a ser amigo íntimo, criador, esposo, Pai.



 Versículos relacionados:
"O Deus que que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, que que necessitando de alguma coisa, porque ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração, e todas as coisas." (Atos 17:24 e 25)



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Estenda a mão para a vida

Estenda a mão para vida!

 Estenda a mão para a vida

"Um pequenino menino coreano estava sendo empurrado através de uma estrada repleta de bicicletas, carros de bois, pessoas a pé, todos querendo escapar das tropas invasoras. De repente, ele olhou para os que estavam ao seu redor. Seu pai e sua mãe não estavam lá! Ele estava perdido. Encontrando-se sozinho num apavorante mundo, o menino encheu-se de pânico.

Por vários dias andou errante, dormindo em buracos, no chão, comendo restos de comida, sempre chorando e chamando por seus pais. Então um dia, o pequenino sentiu a grande e afável mão do seu pai pegar a sua, magra e fria. E neste pegar, ele sentiu toda proteção e amor que precisava para enfrentar a vida sem temor".

Num mundo cheio de ódio, suspeitas, guerras e temor, nós todos, às vezes, temos a terrível sensação de medo e solidão. A destruição está acima de nós, e não encontramos lugar para um esconderijo. Parece que estamos sozinhos... Sentimo-nos sós na luta pela sobrevivência.

Sentimo-nos sós quando os laços matrimoniais se rompem e o amor se esfria.

Sentimo-nos sós quando uma terrível doença nos circunda para a qual não há mais cura.

Sentimo-nos sós quando chegamos face a face com a morte. Não há alguém que nos tome pela mão e ande conosco através da vida? Não há alguém maior, mais forte e mais sábio que nós, em que podemos confiar sob qualquer circunstância? A quem podemos recorrer para suster-nos? Você não precisa andar só. Há uma forte mão estendendo-se para pegar a sua - a mão de Deus.

Deus estará ao seu lado através da pobreza e riqueza, doença e saúde, tristeza e alegria, vida e morte. É este Deus que lhe desejamos apresentar. Ele é o Deus que tem a solução para os maiores problemas da vida, a resposta para todas as perguntas. Estas soluções, estas respostas, podem ser encontradas nas Escrituras Sagradas - a Palavra de Deus - e esperamos que você estenda a mão para a vida.

LIVRO MARAVILHOSO

Por sua grande variedade de temas, o sagrado Livro tem algo para interessar a cada indivíduo. A sua linguagem simples, a singela maneira como expõe os seus temas, tornam esses temas compreensíveis às mentes mais simples.

Mas há tal arte e tal beleza nessa simplicidade, tão profundo sentido nos ensinos do Livro, que até mesmo os maiores cérebros são por eles empolgados. Por exemplo, a narração cronológica do Gênesis contando também o emocionante encontro de José com seus irmãos e seu velho pai; a poesia lírica dos salmos, entre eles a suavidade do Salmo 23; o tesouro de sabedoria prática dos Provérbios; a sublimidade das profecias Messiânicas de Isaías; os nobres e belos ensinos do Sermão da Montanha; as estupendas revelações do amor de Deus, da Sua graça, do sacrifício de Jesus e de Suas promessas aos fiéis, tudo fez com que grandes homens se tornassem amigos das Escrituras

O TESTEMUNHO DE GRANDES HOMENS

D. Pedro II, nosso imperador: "Eu, amo a Bíblia. Leio-a todos os dias, e quanto mais a leio, tanto mais a amo."
Tobias Barreto: "A Bíblia é um modelo de tudo quanto é belo e bom".
Coelho Neto - o príncipe dos nossos prosadores: "Homem de fé, o Livro da minha alma, aqui o tenho: é a Bíblia. Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro a água para a minha sede de verdade, é dele que tiro o bálsamo para as dores das minha agonias".
Napoleão Bonaparte: "O Evangelho não é simplesmente um Livro, mas uma força viva - um Livro que sobrepuja a todos os outros".
Isaque Newton - grande filósofo, matemático e cientista: "Considero as Escrituras, porque é a fonte mais abundante da verdade, e que deve permanecer aberta a todas as pessoas, para que dela tirem a pureza da moralidade e da doutrina, para destruir inteiramente os erros que se espalham tão rapidamente nestes tempos corruptos".
Sir Fredric Kenyon, por algum tempo diretor do Museu Britânico e autoridade em manuscritos bíblicos, escreveu: "O cristão pode tomar nas mãos a Bíblia completa e dizer sem medo ou hesitação, que segura nelas a verdadeira Palavra de Deus, transmitida sem perda essencial de geração a geração através dos séculos".

SUA ORIGEM

A coleção de livros que constitui as Escrituras Sagradas é a mais antiga que existe.

Os primeiros cinco livros, chamados Pentateuco, foram escritos por Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo, e o último, o Apocalipse, foi escrito pelo apóstolo João, perto do ano 100 depois de Cristo, perfazendo assim um total de aproximadamente 1.600 anos, durante os quais a coleção foi escrita.

Colaboraram na sua produção cerca de 40 autores. Achamos entre eles reis e pescadores, legisladores, estadistas, filósofo, pastor, médico, coletor de impostos. Esses homens escreveram sobre praticamente toda espécie de assuntos: História, biografia, poesia, provérbios, profecia, parábolas, salmo e sermões.

Mas, a despeito dessa diversidade de autores e de assuntos, o Livro tem unidade. Um autor não contradiz outro. O segredo? O apóstolo S. Paulo escreveu:
"Toda Escritura é inspirada por Deus". II Timóteo 3:16. "Sabendo, primeiramente, isto que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo." II S.Pedro 1:20 e 21.

O Espírito Santo comunicou as mensagens de Deus a homens piedosos e moveu-os a transmitir essas mensagens pela palavra falada ou pela palavra escrita. Cerca de 1.300 vezes encontramos nas Escrituras as expressões: "Ouvi a palavra do Senhor", seguidas de mensagens ao homem.

Dividem-se as Escrituras em Velho e Novo testamento.

1) O Velho Testamento contém 39 livros, e foi escrito em hebraico;

2) O Novo Testamento, em grego, e tem 27 livros. Para facilitar sua leitura, os tradutores dividiram os livros em capítulos (são os números maiores) e estes em versículos (números menores).

PROVAS DA DIVINA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

A sua unidade.
Embora produzidas por muitos autores que viveram em diferentes e sob variadas influências, as Escrituras apresentam unidade de ensinamentos.

A sua harmonia com a Ciência
As Escrituras não são um tratado de ciência naturais, mas nos pontos em que os seus ensinos penetram a área da Ciência, elas estão em harmonia com os fatos.

Por exemplo: as Escrituras afirmam que houve um dilúvio universal. E quanto mais a Ciência acumula conhecimentos sobre a crosta da Terra tanto mais evidente se torna que houve um dilúvio. Elas afirmam que nalgum tempo do passado houve uma criação - que Deus criou o mundo e as coisas que nele há. E a despeito do tremendo avanço da Ciência no tempo atual, não há um só fato científico que contradiga esta afirmação do Livro. Com efeito, a verdadeira Ciência e as Escrituras devem sempre estar de acordo.

As suas profecias
Só Deus conhece o futuro. E nas profecias das Escrituras acha-se revelado o futuro de cidades e de povos. Também o futuro do mundo, como está exposto na lição seguinte.

O seu poder transformador
Onde quer que as Escrituras sejam lidas e sua mensagem recebida, elas operam transformação. Os maiores criminosos tornam-se cidadãos pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas são elevadas, enobrecidas. Tribos antropófagas se transformam em gente pacífica.

"Não posso argumentar com você", disse um simples e velho fazendeiro a seu amigo. "eu não posso apresentar fatos teológicos ou científicos; eu não posso explicar a filosofia da revelação; mas isto eu sei, que quando era um homem mau e perverso, a Bíblia tomou conta de mim e amansou o "tigre" que estava dentro de mim."

Um jovem, errante maltrapilho, ao rebuscar algumas coisas deixadas por sua moribunda mãe, deu com um exemplar das Sagradas Escrituras. Algo fez com que ele abrisse o mesmo e então com as palavras escritas por sua própria mãe: "Esse Livro o afastará do pecado; ou o pecado o afastará desse Livro".

A sua autoridade
Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: "A Tua Palavra é a verdade". (S. João 17:17). Jesus baseou os Seus ensinos nas Escrituras. Citava-as constantemente. Por vezes fazia a pergunta: "Que está escrito na lei?" (Lucas 10:26) , "Nunca lestes nas Escrituras?" (S. Mateus 21:42). "Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras?" (S.Marcos 12:24). Noutra ocasião Ele disse: "Errais não conhecendo as Escrituras" (S.Mateus 22:39). "A Escritura não pode falhar"  (S.João 10:35).

QUE ENSINAM AS ESCRITURAS?

Muitos temas são tratados nas Escrituras, mas, um a todos se sobrepõe: O da obra de Cristo em favor do homem.

O específico objetivo do Livro é anunciar o amor de Deus, a manifestação do Seu Filho e tudo o que Ele Se propõe fazer pelo pecador:
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". S.João 3:16.

Aquele que com espírito sincero e dócil estuda as Escrituras, procurando compreender as suas verdades, será levado em contato com seu Autor, pois Ele mesmo disse: "São elas que de Mim testificam". S.João 5:39 - e não andará nas trevas do erro:
"Lâmpada para os meus pés e a Tua Palavra e luz para os meus caminhos". Salmos 119:105.

Não há posição na vida, nem fase na experiência humana, para as quais as Escrituras não tenham valiosa instrução. O homem, criado para encontrar em Deus suas mais altas alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que satisfaz os anelos do coração e sacia a fome e sede da alma. Vivemos num mundo enfermo e do íntimo da alma clamamos: Cura-me, Senhor! A estes diz o compassivo Salvador:

"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.... e achareis descanso para as vossas almas". S.Mateus 11:28-30.

"Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós." I S.Pedro 5:7.

"Es que estou convosco todos os dias, até a consumação do século". S.Mateus 28:20.

As palavras das Escrituras são palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do santo Livro nós nos firmamos no Senhor. E desta maneira asseguramos o êxito presente e eterno de nossa vida, pois seremos levados ao contato com Cristo. Vamos juntos, prezado leitor, meditar e cavar bem fundo na mina celeste.

Estenda a mão para vida!

Como manter-se ligado a Deus?

Faça um teste rápido e avalie seu nível espiritual:

Como manter-se ligado a Deus?

Quando o dia amanhece, a maioria das pessoas não busca a Deus, somente os seus próprios interesses. Sabendo disso, Jesus fez uma proposta muito especial para conceder-nos o privilégio de fazer parte do Seu reino de eterna felicidade. Sim! O reino do discernimento, da lucidez, do conhecimento, da sabedoria e da paz. Como obter esse reino? Como Deus deseja que eu me relacione com Ele? Que resultados positivos posso esperar? São perguntas que o estudo pretende responder.

01.  Quais os benefícios de buscar o reino de Deus?
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
COMENTÁRIO – Se eu buscar o reino de Deus em primeiro lugar, tudo que for realmente importante para minha vida me será dado.

02.  Qual o caminho para chegar a Deus?
“Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?   Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:5 e 6).
COMENTÁRIO –  Jesus disse: “Eu sou o caminho”.

03.  O que devo pedir ao Senhor a cada manhã?
 “Faze-me ouvir da tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti elevo a minha alma.  Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos; porque em ti é que eu me refugio.  Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano” (Salmo 143:8-10).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
COMENTÁRIO – Perdão pelos meus pecados e que me ensine diariamente a fazer a Sua vontade.

04.  O que acontece quando oro a Deus?
“Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu;  e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo” (Lucas 3:21 e 22).
COMENTÁRIO – O céu se abre para as providências divinas em minha vida, o Espírito Santo desce para me batizar e Deus me faz uma declaração de amor:  “Filho, Eu amo você”

05.  Como devo orar?
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.  Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14:13-15).
“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 20,21).
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26).
COMENTÁRIO – Devo orar a Deus Pai, em nome de Jesus Cristo, disposto a ser obediente aos Seus mandamentos. Não devemos nos esquecer que o Espírito Santo é o nosso intercessor que opera junto ao nosso Salvador, Jesus Cristo. Assim, podemos orar também ao Espírito Santo.

06.  Qual o melhor momento para buscar o reino de Deus?
“Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a ti que oro.  Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a minha oração, e vigio”  (Salmo 5:2 e 3).
COMENTÁRIO – Pela manhã, antes de qualquer atividade, para oferecer a Ele o melhor do meu tempo. Esse é o caminho para a intimidade com Deus. Começando o dia com o Criador, minha alegria é recuperada e o meu ânimo fortalecido para encarar o dia. Contudo, existem pessoas que trabalham toda a noite e dormem pela manhã. O que fazer? Não imagine tal pessoa que Deus a rejeitará, saiba que Ele pode ouvir as pessoas em qualquer momento. Se o seu dia começa às 12h ou às 16h, não se preocupe, o importante é buscar a Deus no momento em que você começa o seu dia.

07.  Como Deus gosta de ser adorado?
“Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na assembléia dos santos!  Alegre-se Israel naquele que o fez; regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei.  Louvem-lhe o nome com danças, cantem-lhe louvores com adufe e harpa.  Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele adorna os mansos com a salvação.  Exultem de glória os santos, cantem de alegria nos seus leitos.  Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e na sua mão espada de dois gumes” (Salmo 149:1-6).
COMENTÁRIO – Por meio do louvor. Através dele posso expressar gratidão, alegria pelo perdão e fé. Invocando a presença de Deus diariamente por meio do louvor e da gratidão, eu O agradarei e sentirei a alegria de pertencer ao Criador do Universo. A música é um excelente meio para louvar (elogiar) a Deus.

08.  Como ouvir a voz de Deus?
“Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3).
“ Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”( João 17:17).
“Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17).      
COMENTÁRIO – O principal veículo para ouvir a voz de Deus é a Bíblia. Quando leio a Palavra, o Espírito Santo fala ao meu coração e revela-me a Sua vontade. Depois de orar e cantar, abro as Escrituras para receber a voz de Jesus.

09. O que Jesus deseja ensinar-me por meio da Bíblia?
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.  Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve” (Mateus 11:28-30).
“Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hebreus 10:38).
“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim” (Mateus 10:38).
“Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.  Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.  Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (João 15:7,10,17).
  COMENTÁRIO – Cristo deseja que eu aprenda a confiar inteiramente nEle, tornando-me manso e humilde. Ou seja, preciso encarar as grandes dificuldades da vida com coragem e perseverança, mantendo-me sempre no caminho certo.

10. Que nível alcanço quando busco o reino de Deus?
“Regozijai-vos sempre.  Orai sem cessar.  Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.  Não extingais o Espírito;   não desprezeis as profecias,  mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom;   Abstende-vos de toda espécie de mal” (1 Tessalonicenses 5:16-22).
COMENTÁRIO – Apesar das provas, posso ter alegria pela certeza de que Deus está comigo. Devo estar sempre aberto à atuação do Espírito Santo em minha vida, atento às advertências das Escrituras, evitando tudo que não é bom e vivendo feliz com Deus
.
11. Como Jesus apresenta-Se a cada novo dia?
“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã” (Apocalipse 22:16).
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12:3).
COMENTÁRIO – Como a Estrela da Manhã. Ele tem luz própria e brilha oferecendo-me luz e poder para que eu possa brilhar eternamente.

12. O que o Espírito Santo sente e faz por mim?
“Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tiago 4:5).
“E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5).
COMENTÁRIO – O Espírito Santo deseja ser o único em meu coração. Isso porque Ele me ama e pretende derramar todo o Seu amor em meu coração a cada dia. Ele não quer dividir o nosso amor com as coisas ruins do mundo (Tiago 4:4).

13. Como posso contribuir com o Seu reino?
“Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação” (Tiago 5:16).
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12:3).
COMENTÁRIO – O Senhor deseja que eu interceda por pessoas que precisam ser alcançadas pelo Evangelho e receber a cura divina.

14. Que promessa existe quando busco a Deus na primeira  hora de cada dia?
“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33:3).
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).
COMENTÁRIO – Ele me garante a vitória completa em todas as áreas da vida.

15. O que eu posso dizer para Deus agora?
“…Eis-me aqui para fazer, ó Deus,  a tua vontade…” (Hebreus 10:9)

O homem preparado para reinar

Hoje, Deus está trabalhando
 continuamente para encher todas as parte da nossa
alma com a vida  divina.

O homem preparado para reinar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste(Sl 8:4-5)

Gn 2:7; Mt 4:15-17; Jo 20:22; Ef 4:12; 1 Jo 5:19

Ao criar o homem, Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e ele passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A intenção de Deus é que o homem seja preenchido com a vida divina em todo o seu ser: espírito, alma e corpo (Jo 20:22); assim, estará preparado para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo.

A primeira criação era governada por anjos, seres que não possuíam a vida de Deus. O arcanjo Lúcifer, líder deles, se orgulhou e se corrompeu, rebelando-se contra Deus e dando causa à degradação do mundo criado. O mundo em que vivemos hoje está sob a influência maligna do inimigo de Deus (1 Jo 5:19). Diante disso, Deus, em Sua obra de trazer Seu reino à terra, não mais confiará o governo aos anjos, e sim ao homem. Mas para que este esteja apto a governar com Cristo, sua alma precisa ser ganha pela vida de Deus.

A alma humana tem grande importância para Deus, pois é um recipiente criado para conter Sua mente, emoção e vontade. Infelizmente, a alma humana perdeu sua função original ao adquirir vida própria quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir de então, ela se tornou autônoma e independente de Deus, e o ser humano passou a ser guiado pelo que chamamos de vida da alma. Graças a Deus, o Senhor Jesus indicou que o caminho para que a alma do homem retorne à sua condição normal é o arrependimento; sempre que nos arrependemos, estamos negando a nós mesmos e cedendo espaço para a vida divina nos governar.

Tendo isso em vista, o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, chamando as pessoas ao arrependimento. Ele, como Rei do reino dos céus, já estava entre os homens, por isso anunciou que o reino estava próximo. Nessa ocasião, o Senhor convocou vários discípulos para cooperar Consigo, aos quais transmitiu o encargo de trazer o reino dos céus à terra. O Senhor tinha grande esperança de que eles assumissem a função de cooperadores no reino e que também fossem fiéis em propagar o evangelho do reino. Essa mesma expectativa também está depositada em nós. Hoje, Deus está trabalhando continuamente para encher todas as partes da nossa alma com a vida divina. Por misericórdia, Ele ainda está aguardando que nos preparemos para o reino.

O ministério do Senhor Jesus começou na região da Galileia, onde Ele veio como uma grande luz para aqueles que jaziam em trevas (Mt 4:15-16). Ali o Senhor iluminou o maior número de pessoas possível, anunciando o reino dos céus e mostrando a necessidade de arrependimento. Anteriormente, João Batista já havia feito isso. O Senhor revelou que fomos salvos para entrar no reino e dele participar. Já temos o Espírito de Deus habitando nosso espírito humano, mas, para reinar, ainda precisamos que nossa alma seja preenchida com a vida divina e sejamos aperfeiçoados (Ef 4:12).

  * Encher a alma com a vida divina.

domingo, 25 de novembro de 2012

Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito

Guardar nosso coração puro em oração.



Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas (2 Tm 2:22-23)

Jr 17:8; Mt 25:14-15; Ef 4:16; Fp 2:12; 1 Pe 5:8

O Senhor também nos confiou esse ministério de invocar o nome do Senhor. Por essa razão, quando pregamos o evangelho, buscamos levar as pessoas para o Espírito, ensinando-as a invocar o nome do Senhor.

Ao sairmos para a evangelização, devemos ter um coração sensível às necessidades das pessoas, orando por suas vidas e pregando a Palavra do Senhor. Uma vez que elas sejam tocadas pelo Espírito, confessarão a Jesus como Senhor e Salvador. Ao fazê-lo, a vida de Deus entrará nelas, regenerando o espírito humano. Porém isso ainda não é tudo; será necessário ajudá-las a desenvolver essa salvação (Fp 2:12).

Desse modo, podemos sugerir a esses irmãos estudos bíblicos, leituras de livros espirituais e qualquer outra ferramenta que seja para seu crescimento. Podemos reunir-nos em suas casas e sugerir que chamem seus vizinhos para juntos buscarmos o alimento espiritual. Podemos também nos encontrar nos bookafés ou mesmo em lugares de oração. Ali podemos gastar tempo orando com esses irmãos, tendo comunhão na Palavra, a fim de que eles também sejam aperfeiçoados para a obra do ministério (Ef 4:16).

Todos precisamos crescer na vida de Deus e alimentar uns aos outros para que ninguém seja como criança, levado de um lado para o outro, por todo vento de doutrina. A Palavra nos diz que o diabo anda em derredor, como um leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5:8). Ele irá sempre buscar os que têm menos crescimento espiritual, ou que são anímicos.

Louvado seja o Senhor, temos um caminho por onde podemos andar. Vamos ajudar os irmãos a lançar “raízes” naquilo que é vida, como árvores plantadas junto das águas (Jr 17:8). Muitas vezes ouvimos más conversações, críticas e palavras negativas que nos levam para a mente, afastando-nos da comunhão. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para não nos deixarmos ser enredados por essas coisas. Sempre que alguém se achegar a nós para falar algo negativo, devemos invocar o nome do Senhor e guardar nosso coração puro em oração.

Essas verdades não devem ser apenas analisadas; o Senhor deseja que coloquemos em prática tudo o que Ele tem nos revelado. Dessa maneira, cresceremos em vida e estaremos aptos para reinar com Cristo na era vindoura!

   * Não ser como crianças, mas buscar o crescimento espiritual.



sábado, 24 de novembro de 2012

Oração Eficaz


Oração Eficaz


       De início quero citar o seguinte acontecimento, que ilustra muito bem a oração eficaz:
       Em um país do ex-bloco comunista o prefeito de uma pequena cidade lançava olhares invejosos em direção a um centro cristão de reabilitação. Ele espalhou calúnias para prejudicar os cristãos e para atrair medidas restritivas do Estado contra os cristãos. Ele teve sucesso? Sim, o trabalho e o raio de ação do centro de reabilitação foram reduzidos. Ele publicou resoluções que prejudicaram o centro. Ele tinha a esperança do centro ser fechado algum dia e esperava que nessa ocasião fosse receber toda a propriedade para fazer dela um asilo estatal. Será que com isso ele não iria conseguir muitos elogios da direção do Partido Comunista? Sem dúvida, mas tratava-se de um caso de evidente injustiça!
       O que um cristão deve fazer em uma situação dessas? Ele deve organizar uma manifestação? Deve enviar uma carta de protesto ao redator-chefe do jornal local criticando a injustiça cometida? Ou será que ele deve resistir ao cumprimento das restrições? Ou será que ele deve ocupar a prefeitura acompanhado de seus colaboradores e não sair dali até que tudo tenha sido resolvido a seu contento? Não se precisa de muita fantasia para imaginar onde esse comportamento teria conduzido os cristãos em um país comunista.
       Mas como foi que aqueles cristãos dominaram a situação? Eles aceitaram as restrições sem reclamar. E eles começaram a orar. O diretor do centro passou uma noite inteira em oração... e não tomou outra iniciativa qualquer, mas simplesmente confiou na proteção do Senhor.
       Mas eis que uma série de fatos incomuns começou a acontecer. Um farmacêutico comunista da cidade ficou irritado com o prefeito e fez queixa em instâncias superiores argumentando que as restrições impostas ao centro de reabilitarão eram infundadas. Operários da fábrica local se desentenderam com o prefeito e declararam inválida sua assinatura na resolução. Alguns dias depois, o prefeito apareceu no centro de reabilitação, pediu desculpas pelos transtornos e ao mesmo tempo suspendeu todas as restrições que havia imposto.
       Nesse acontecimento, a luta espiritual, a estratégia espiritual, as armas espirituais e a vitória espiritual tomaram forma concreta. ("In Bildern reden", Heinz Schäfer)
Todo verdadeiro filho de Deus anseia orar de maneira eficaz. Quais são as condições para isso? Em Tiago 5.16-17 somos conclamados:

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu."  Tiago 5.16.17

Justiça Isolada Não Basta
       "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo..." O pré-requisito para que Deus nos ouça é sermos justos, e temos essa justiça única e exclusivamente em Jesus Cristo.
       Justiça significa viver e agir exatamente da maneira que Deus aprova. Jesus Cristo foi a única pessoa sobre a terra que andou de modo tão perfeito nos caminhos do Senhor que Deus pôde lhe dar Sua plena aprovação. A justiça, assim como a Bíblia a entende, é concedida a todos os que crêem no Senhor Jesus:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" Romanos 10.4.

       A Bíblia fala de Abraão e diz que ele creu em Deus e que isso lhe foi imputado como justiça (Tg 2.23). Essa justiça de Abraão mostrou seus frutos na maneira de viver de Abraão. Ela trouxe resultados; não era estática, mas muito dinâmica. E nós sabemos que as orações de Abraão foram atendidas pelo Senhor.
       Igualmente a justiça que nós temos através de Jesus precisa ter conseqüências em nossa vida para que o Senhor possa ouvir as nossas orações. É uma justiça que se torna ativa. Se a justiça que Jesus nos proporciona não se refletir em nossa vida prática, nossas orações ficarão sem poder.
   "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos..." (A Bíblia Viva). Isso não significa nada mais do que a justiça que Jesus nos dá produzindo seus frutos e resultados maravilhosos na prática. A oração do justo tem conexão com fervor e seriedade; ela não é um ato isolado. E orar com fervor é uma das coisas que têm sua origem na justiça que recebemos através de Jesus!

Justiça Dinâmica – Oração que pode ser atendida
       "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos". Isso significa que, por um lado, a oração do justo tem que ser eficaz, mas também que existem orações que não têm efeito – e isso pode acontecer mesmo depois de já termos sido justificados por Jesus.

O que realmente faz parte da oração eficaz de um justo?
Disposição fraternal de perdoar

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16a).

       Essa afirmação está intimamente ligada com a frase: "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos." Uma oração só pode ser fervorosa quando também existe fervor e sinceridade nos relacionamentos entre os irmãos em Cristo. Talvez muitas orações não sejam atendidas pelo Senhor porque existe discórdia entre os irmãos, porque se guarda rancor no coração e porque não existe disposição de perdoar o próximo e de confessar os pecados uns aos outros.
       Quando a Bíblia nos exorta e diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros...", geralmente existe culpa em ambos os lados, por ambos terem se tornado culpados dentro de um relacionamento. E isso deve ser consertado por ambas as partes envolvidas, com as duas pessoas buscando o diálogo, confessando os pecados e voltando a orar uma pela outra.
       A Bíblia ensina:

"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas" (Mc 11.25-26).

       A justiça de Jesus não pode se tornar manifesta onde existem conflitos e onde não existe a disposição sincera de um perdoar ao outro.
       Há, por exemplo, brigas em uma família. Duas irmãs não se entendem. Talvez exista inveja entre elas. Ou é um casamento que não funciona direito, um cônjuge vive afastado do outro ao invés de viverem lado a lado e de viverem um para o outro. Ou pensemos na situação dentro da igreja: simplesmente não conseguimos nos relacionar com um certo irmão ou com uma certa irmã. Em certos assuntos temos opiniões diferentes. E então foram ditas palavras não muito amáveis. Agora, tudo o que o outro faz é questionado e posto em dúvida. E como é rápido pecar com os lábios falando mal do próximo para que a gente pareça melhor.
       Mas o pior de tudo é quando não se consegue de jeito nenhum iniciar uma conversa franca e aberta, não consegue se aproximar do outro para confessar o próprio comportamento errado e quando não conseguimos nos humilhar pelos nossos erros. Se a gente fizesse isso, o outro poderia se sentir vitorioso, não é? Ou já temos uma desculpa pronta de antemão: "Com ele não adianta mesmo falar". E é assim que o pecado continua existindo dentro da igreja. Talvez procuremos ignorar o fato, reprimindo a lembrança do mesmo quando vem à nossa mente ou argumentando que a coisa não é tão grave assim, mas o pecado continua sem ter sido perdoado. Mas onde não aconteceu perdão, o pecado continua a persistir, assim como a Bíblia o diz:

"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9.31).

       Queridos irmãos, nós todos desejamos que nossas orações sejam atendidas e que sejam eficazes! Por isso, batalhemos com ardor para que isso possa se concretizar. E o que precisamos fazer? Passar por cima dos nossos próprios sentimentos, fazendo um grande esforço e indo falar com quem temos problemas, confessando os pecados uns aos outros. Quem não faz isso, mas continua frio e distanciado em relação ao outro, está no caminho completamente errado. Provérbios 14.21a diz:

"O que despreza ao seu vizinho peca", e outra versão diz o seguinte: "O que despreza ao seu companheiro peca" (Ed. Rev. e Corr.).  Provérbios  14.21a

       Em Provérbios 6 são enumeradas seis coisas que aborrecem ao Senhor, mas a sétima é uma abominação para Ele: "... o que semeia contendas entre os irmãos" (v. 19). Por isso alguém certa vez transcreveu Tiago 5.16 assim: "A oração de uma pessoa que está em paz com Deus faz milagres." Mas eu só vivo em paz com Deus quando igualmente vivo em paz com meus irmãos em Cristo (1 Jo 2.9,11).

Fé inquebrantável e insistente
      Exatamente Elias é usado para exemplificar essa verdade:

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu" (Tg 5.17).

       Elias é um dos maiores profetas do Antigo Testamento, e, através do Senhor, ele foi capaz de fazer coisas grandiosas em uma época de apostasia quando as pessoas abandonavam ao Senhor. Mas exatamente Elias é classificado como o homem que "era semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos." Em sua vida, ele experimentou altos e baixos – mas orava com fervor e tinha uma fé inabalável. Elias não tinha sentimentos diferentes dos nossos. Ele era sujeito aos mesmos altos e baixos pelos quais nós passamos. Mas em sua fé ele era inabalável!
        Aqui a Bíblia quer nos ensinar que não devemos olhar para as aparências, nem para os nossos sentimentos e muito menos para as circunstâncias, e que não devemos condicionar nossa vida de oração a essas coisas. Mas somos exortados e animados a orarmos com uma fé que não vacila.
       Tenhamos nova coragem e novo ânimo para orarmos fervorosamente, com seriedade, e para assumirmos atitudes concretas, atitudes de justiça que são imprescindíveis para que nossas orações sejam respondidas. "Muito pode, pela sua eficácia, a súplica do justo."

Autor:  Norbert Lieth
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 1997.

O ministério do apóstolo Paulo


O ministério do apóstolo Paulo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus(Mt 10:32)

At 9:1-2, 13-14; 22:16; 26:9; 1 Co 12:3

No início de seu ministério, Paulo conduzia as pessoas ao espírito por meio do invocar o nome do Senhor. Vejamos o que aconteceu com ele que, de um perseguidor implacável dos que invocavam o nome do Senhor, se tornou um dos maiores propagadores desse nome.

Quando Paulo perseguia os cristãos, pediu autorização ao sumo sacerdote para prender aqueles que fossem do Caminho (At 9:1-2). Quando estava se aproximando da cidade de Damasco, uma grande luz do céu brilhou ao redor dele, fazendo-o cegar e cair por terra. O Senhor apareceu a ele e lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Então Saulo identificou que Aquele que lhe falava era o Senhor, embora não O reconhecesse.

Saulo acreditava que estava fazendo a vontade de Deus ao perseguir os que invocavam o nome de Jesus (26:9). Mas, quando o Senhor lhe respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (9:5), certamente Saulo ficou envergonhado de sua atitude. Ele não sabia que Jesus era o Senhor e o Cristo. Então ele se arrependeu, obedeceu ao falar do Senhor e permaneceu em Damasco jejuando e orando até que o Senhor enviou Ananias para batizá-lo.

Ananias temia encontrar-se com Saulo, por causa de sua fama de perseguidor (9:13-14). Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs.15-16). Assim que o encontrou, após transmitir-lhe as palavras do Senhor, Ananias o exortou a receber o batismo e lavar seus pecados, invocando o nome do Senhor (22:16).

Em Atos 26:16-18, o próprio Senhor fala a Paulo: “Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”.

Aleluia! Vemos que o Senhor chamou a Saulo e lhe transferiu o ministério de ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor; dessa maneira, aonde quer que fosse, ele pregava o evangelho, levando as pessoas ao Espírito, ajudando-as a confessar e invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:3). Mesmo em sua repreensão aos gálatas, vemos mais uma vez que sua preocupação era que os irmãos permanecessem no Espírito: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gl 3:3).

Começamos invocando e precisamos continuar invocando o nome do Senhor para permanecermos no Espírito!

    * Levar as pessoas ao Espírito, ensinando-as a Invocar o Senhor.  Ó SENHOR JESUS!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor


Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor

Escrito por Dong Yu Lan
  Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim (Sl 56:9)

Sl 51:12; 145:18; Mt 7:22-23; Mc 16:15; At 22:15; 1Tm 2:4; 2 Tm 2:22

O Senhor havia comissionado os apóstolos a sair por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Porém eles permaneceram em Jerusalém e não saíram. Levantou-se, então, uma grande perseguição contra a igreja após a morte de Estevão, e todos, exceto os apóstolos, saíram anunciando a Palavra por todo lugar. Além de não terem saído, os apóstolos perderam a ousadia que tinham antes quanto a invocar publicamente o nome do Senhor e anunciá-lo em Jerusalém.

O enfraquecimento  da prática de invocar o nome do Senhor por parte dos doze apóstolos é uma advertência para nós. Se pararmos de fazê-lo, o Senhor terá de chamar outro. E foi exatamente isso que aconteceu. A fim de avançar em Sua obra, o Senhor chamou o principal perseguidor da igreja: Saulo, posteriormente chamado Paulo. O Senhor apareceu-lhe no caminho de Damasco e o escolheu para ser um instrumento para levar o Seu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9:15). Aquele que antes respirava ameaças contra os cristãos, que perseguia e colocava em prisão os que invocavam o nome do Senhor, passaria a ser um promotor dessa prática e estaria disposto a sofrer pelo nome de Jesus (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 1 Tm 2:22). Isso é maravilhoso demais!

O ministério do Novo Testamento é do próprio Senhor Jesus. Ele é quem chama Seus ministros a fim de executá-lo. Quando, porém, algum deles morre ou para de cumprir com sua comissão, o Senhor transfere Seu ministério a outro. Isso aconteceu com o ministério confiado aos doze apóstolos. Porque pararam de levar as pessoas em Jerusalém a invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transferido a Paulo.

Com respeito a invocar o nome do Senhor, precisamos atentar para algumas coisas.  Mateus 7:21 nos adverte a invocar o nome do Senhor com realidade, no espírito, pois ali Ele revela que: “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus”. Invocar o nome do Senhor com realidade significa fazê-lo para estar no Espírito, a fim de sermos fortalecidos para cumprir a vontade do Pai. Não podemos invocar o nome do Senhor buscando apenas nossos próprios interesses. Precisamos invocá-Lo no espírito, com um coração puro.

Nosso Senhor conta com cada um de nós. Ele tem sido paciente e misericordioso conosco, aguardando nossa reação, de modo que sejamos fiéis em Seu ministério e ativos em Sua obra. No entanto Ele também tem pressa e deseja estabelecer Seu reino na terra. Não percamos a oportunidade que temos recebido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e jamais paremos de invocar Seu nome a fim de sermos sempre usados por Ele: Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!

    * Invocar o nome do Senhor Jesus com realidade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Identificados pelo invocar



Identificados pelo invocar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos(At 4:12)

Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21

O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas casas.

Nós também praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e, quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então, juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro. Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a vida cresce, e o evangelho é pregado.

Quando pregamos o evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo, levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.

Quanto mais o evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo, escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.

Passado algum tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém (At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo, certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).

Para os judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19), chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).

Diante dessa grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira, pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze apóstolos, começou a enfraquecer.


     *Não podemos parar de invocar o nome do Senhor.